A teologia é boa ou ruim? O dinheiro é bom ou ruim? As armas são boas ou ruins? Essas perguntas fazem parte de um conjunto maior de questões feitas, usualmente pelas pessoas no dia a dia. Certamente quanto ao dinheiro e as armas muitas vezes já vimos essas questões serem levantadas no serviço, em um restaurante, em uma festa ou encontro familiar. Contrariamente ao que possa parecer cada uma dessas perguntas tem uma resposta concreta. Nenhuma delas tem um aresposta que seja meio termo entre uma coisa e outra. Semelhantemente a teologia é boa mas o uso corrente dela, pode ser funesto e terrivelmente maldoso.
O teólogo de qualquer religião, é aquele que se debruça sobre evidências religiosas e as organiza para que se tenha finalmente um conjunto interrelacionado e satisfatoriamente coêso e lógico. Não há nada de errado nisso e os teólogos profissionais prestam um serviço importatne e perfeitamente útil as divedrsas religiões e igrejas. O trabalho final de cada teólogo torna a confissão de fé de cada religião ou igreja confiável e permite o confronto de identidade e de discussão entre os diversos credos, algo que faz parte do crecimento de cada uma desas e do fortalecimento de sua identidade perante assemelhados ou contrários.
Vistos sobre essa ótica, não há como desprezar-se pura e simplesmente o trabalho desses profissionais.O trabalho dos teólogos ajuda a definir as prioridades de cada confissão religiosa, o que poderá ou não ser feito na praxis religiosa. Aí estabelece-se um ponto importante: qualquer religião só faz ou deixa de fazer o que a sua teologia, ou seu time de teólogos, define. Nem mais, nem menos. As consequências são definitivas. Na vida e na morte. É a teologia, mesmo desconhecida, na maioria dos casos pelos crentes de cada religião, que define como vivem esses crentes, como morrem e qual a esperança futura de cada um. O voluntariado, as ofertas em dinheiro, o lugar na sociedade, a forma como veem e como fazem sexo,a moral e a ética, nada escapa a teologia.
A teologia é aparentemente só um discurso que pode ocilar entre opressor e libertador. A teologia exige na prática, que o teólogo tenha profunda informação sobre a sua crença e também sobre a dos outros que se oporão aele, dentro e fora de sua confissão religiosa. Aliás, as suas próprias convicções e descobertas no interior de seu credo são alimentadas prioritariamente pelas convicções contrárias as suas cridas pelos outros crentes e teólogos de suas respectivas religiões e credos. Podemos , até, afirmar, sem perigo de erro, que a teologia quase sempre é uma reação a uma teologia que a precede ( teologia da reforma protestante, teologia da contra-reforma católica, teologia da libertação, teologia da prosperidade, etc.)
Tudo o que foi resumidamente colocado nas linhas acima é razoável e plenamente observável. Trata-se de um esquema simples que registra, e coloca com suficiente clareza, o lugar da teologia na sociedade humana, vista religiosamente ou não, ou seja do ponto de vista de religiosos ou não religiosos. É um modelo científico.
Curiosamente teólogos podem e o fazem, defendem teologicamente as suas crenças de modo apaixonado e tratam, muitas vezes os modelos teologicamente divergentes com profunda aspereza e dureza, chegando ao escárnio como arma final do triunfo de suas idéias. Curiosamente também os teólogos possem seguidores. Leigos ou ministros religiosos que se alinham com suas declarações a partir de suas análises teológicas particulares. Note-se que cada teólgo pode ter uma convicção pessoal a partir das suas análises e estudos da fé abordada, mas só é espalhada entre os crentes,não por teólogos, mas por m batalhão mais ou menos anônimo de ministros religiosos que convencem mulrtidões de crentes liderados por eles, em seus respectivos credos.
O teólogo não converte qualquer um fora do seu credo. Ele alicia pessoas já convertidas ao credo para uma linha de crença particular. Daí concluimos que a relação com a divindade de sua crença, do alinhado com determinada teologia, não é com a divindade da teologia, diretamente, mas por intermédio do pensamento do teólogo, ou seja com que o teólogo acredita.
A teologia pode refletir a verdade, já que essa verdade deva existir de alguma forma? Sim claro, o que interfere no trabalho do teólogo, que é um cientista religioso, é a sua convicção pessoal. Assim como o cientista de uma outra ciência ele de antemão possui convicções e é uma personagem que responde aos fatos, acontecimentos e idéias a sua volta. Muitas vezes não é a verdade que constata, mas usa da "verdade" para combate de um injustiça percebida no mundo. A sua teologia é arma e não constatação de uma "verdade".
O teólogo não converte qualquer um fora do seu credo. Ele alicia pessoas já convertidas ao credo para uma linha de crença particular. Daí concluimos que a relação com a divindade de sua crença, do alinhado com determinada teologia, não é com a divindade da teologia, diretamente, mas por intermédio do pensamento do teólogo, ou seja com que o teólogo acredita.
A teologia pode refletir a verdade, já que essa verdade deva existir de alguma forma? Sim claro, o que interfere no trabalho do teólogo, que é um cientista religioso, é a sua convicção pessoal. Assim como o cientista de uma outra ciência ele de antemão possui convicções e é uma personagem que responde aos fatos, acontecimentos e idéias a sua volta. Muitas vezes não é a verdade que constata, mas usa da "verdade" para combate de um injustiça percebida no mundo. A sua teologia é arma e não constatação de uma "verdade".
Tal modelo pode ser aplicado analizando-se qualquer credo ou religião. Ao mesmo tempo que a teologia é útil a consolidação e explicação de um credo, constitui-se, ela um fator altamente desagregador e limitador da praxis rteligiosa que pode vir a se chocar visivelmente com a realidade, com a leitura mais razoável, que qualquer um de qualquer credo pode fazer da vida. Sob esse aspecto, ao mesmo tempo e paralelamente, aofato de que a teologia seja um elemento importante para a religião a denigre profundametne quando reafirma uma praxis completamente incoerente.
Vamos a alguns exemplos práticos ( são declarações soltas, recortes factuais de diversas religiões, as quais não serão citadas nominalmente no momento, são quase caricatas mas que reflete declarações teológicas mais ou menos complexas ):
"O cabelo é o véu da mulher, que não deve andar de cabeça descoberta.A mulher deve, portanto deixar o seus cabelos crescidos e nunca cortá-los."
Contradição: Há grupos éticos em que os cabelos das mulheres não crescem como das mulhrees de etinia branca, indiana, indígena, etc.
"Quem trabalhar aos sábados, portanto não guardá-lo, não será salvo".
Contradição: A sociedade moderna, mais que outras sociedades, não pode parar em suas diversas esferas. os salvos então deveriam a sua segurança, saúde, bem-estar inteiramente as custas dos "perdidos".
"Um homem não pode ver e nem uma mulher deixar-se ser vista nua."
Contradição: Uma mulher pode morrer, de parto, de acidente, ferida por arma , nãopoder eceber nenhum atendimento a não ser por pessoas do mesmo sexo, ou sejam, mulheres. Deixá-la morrer é mais justo e plenamente recomendável, aceitável, do que expor, ver a sua nudez. (!!!)
"Deus já elegeu os salvos e também os perdidos. Aos perdidos não adianta nem ao menos desejarem ser salvos. Aos salvos façam o que façam serão forçosamente salvos finalmente. E só Deus sabe quem é salvo e quem é perdido." Isso é verdade, só Deus sabe todas as coisas. Mas participar de um grande teatro onde não se possa dar certeza a ninguém, de absolutamente nada. É uma volta a teologia e praxis católica, que aponta o céu e o inferno sem dar nenhuma certeza para o seu crente.
Contradição: Todos os defensores dessa teologia se veem como salvos e aos opositores cabe uma dúvida: talvez sejam salvos. Dizem que nas igrejas há salvos e não salvos. Os não salvos estão lá enganados nas mesma igreja e estarão perdidos, nas mesma igreja, na mesma fé, crendo nas mesmas coisas. Não se trata de exemplares cidadãos e pessoas depravadas pois aí não se necessitaria de teologia nenhuma para explicar tal diferença. Os não salvos e perdidos , no caso, possuem a mesma fé. Imagine os que deles discordam. Essa teologia surgiu de uma simples pergunta: Por que algumas pessoas aceitam o evangelho e outras não? A resposta foi, simplificadamente a seguinte: Deus faz com que uns aceitem e impede que outros o façam da mesma maneira. E finalmente Jesus não morreu por todos, só por um grupo seleto de pessoas. E por que só essas pessoas, segundo essa mesma leitura e interpretação, todos pecaram, e portanto esses eleitos também pecaram? Vemos então não poucas contradições.
Óbviamente simplifiquei de modo quase inadequado os exemplos por economia de espaço. mas é mais ou menos assim mesmo. O mau uso da teologia divide, inlude, cria ódios, se contradiz grosseiramente a realidade, desqualifica a religiãoe o religioso e se interpõe entre o crente e objeto de sua fé.
O cristianismo verdadeiro se caracteriza por umarelaçaõ pessoal com Deus. A Bíblia Sagrada, reconhecida como a única e infalível Palavra de Deus é Deus falando guiando esse crente em todos os seus caminhos. A teologia e a palavra final de um teólogo se interpõe entre os dois: o crente e o seu Deus. A cada ato esse crente busca a teologia e não a Palavra de Deus. É a explicação da mensagem de Deus via teólogo que ele, o crente busca, e não a mensagem direta do texto. O crente não é mais crítico e pergunta a Deus mas repete a resposta pronta muitas vezes, cultural, reacionária, e incrédula do teólogo que busca uma saída mais lógica para si.
Como Jesus via os teólogos de sua época? Basta acuradamente revisitar a sua própria Bíblia e ler os textos.
Vale notar que nem todos eram incrédulos a mensagem de Jesu. A Bíbli aregistra
Vale notar que nem todos eram incrédulos a mensagem de Jesu. A Bíbli aregistra
Os judeus e portanto o judaismo, desenvolveram uma teologia complexa, a sua manutenção e transmissão eram levados profundamente a sério. O conhecimento dentro da cultura judáica eram e são até hoje o elemento cultural mais importante.
Abaixo os vercículos em destaque são links ao texto inteiro da Bíblia que se abrirá em outra página automaticamente para estudo e análise do contexto do quais foram extraídos. Vale resaltar que um número expressivo de fariseus creram em Jesus, embora a maioria se opôes ferrenhamente a Sua mensagem.
Mateus 12:24
Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.
Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.
Mateus 12:38
Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.
Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.
Mateus 22:15
Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam nalguma palavra;
Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam nalguma palavra;
E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior.
O presente espaço e curto e não convém a exposições demasiadamentes longas. Espero que você após ler as reflexões aqui expostas faça sua própria análise.
Deus o abençoe.
por Helvecio S. Pereira
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