Geralmente ateus zombam, para ser curto e direto, de deístas. Deítas igualmente desprezam ateus, sendo que em muitos casos religiosidade, presuposta fé, esconde uma moral altamente reprovável e detestável. alcançando ou ultrapassando até os pressupostos limites da sanidade, alcançando a loucura. Recentemente um religioso afirmou que terromotos são causados pelo comportamento sexual das mulheres. Veja-se por exemplo o caso de religiosos pedófilos. Nesse embate as justificativas apresentadas por ambas as partes são geralmente as mesmas e igualmente inaceitáveis por ambos os lados que não se deixam demover por uma ou outra razão. Ou seja religiosos, as vezes não avançam no seu objetivo de "provar a existência de seu Deus" e ateus continuam repetindo as mesmas afirmações e tentando, de uma forma ou de outra, fazer os crentes religiosos cairem em alguma contradição.
Entre os cristãos, os que creem na Bíblia, levam mais seriamente a sua fé. Nesse caso ateus tentam desmoralizar e descaracterizarem o livro máximo da fé deísta: a Bíblia. O mais engraçado é que ateus só debatem com cristãos, mais abertos a discussão, até por que se dividem dentro do próprio cristianismo em teologias distintas com pontos comuns e divergentes. com relação aos muçulmanos ateus nem se atrevem a dizer qualquer coisa, pois os islâmicos não admitem nem sequer uma menção que não seja honrosa e respeitosa ao Alcorão, seu livro sagrado. Esquecem contudo os ateus de plantão que o Deus Bíblico é o Deus de Abraão, em essência o mesmo Deus criador do Judaismo e do Cristianismo, o único e absoluto Deus.
Bem voltando ao tema da postagem. Não é tão difícil destruir a lógica do ateismo. Em primeiro lugar Deus não é, não pode ser, objeto de comprovação. Segundo a idéia que a Bíblia nos revela ( e é a que sinceramente cremos ) Deus é externo a Sua criação. Não pode ser dectado, encontrado, em nenhuma parte do universo, supondo que Ele, Deus, exista. Não se pode provar nem a Sua existência nem tão pouco a sua não existência. Para tal teríamos que sair daquilo que se supõe racionalmente ser o universo ou toda a matéria. Dessa forma não há argumentos para "provar " a Sua eventual existência e nem tão pouco, note bem ou para negá-lo. A sempre possível possibilidade de se crer ou não na Sua existência, e em ambos os casos, encontramos um caso de fé, de crença em última e absoluta análise. Temos então o segundo ponto, crentes e incrédulos na existência de um Deus, o fazem por fé única e absolutamente, não por comprovação científica ou filosófica
Dessa forma temos de um lado os crentes ( os que creem na Sua existência sejam esses judeus, cristãos ou mulçumanos ) e do outro um grupo que não crê, "crendo" na não existência de um Deus criador. Admitir a existência ou não de Deus não tem nada de absolutamente "científico" mas de fé.
Você escolhe crer em uma crença ou crer na "não crença". Dai religiosidade ou não religiosidade não é questão de inteligência, informação ou cultura, mas de fé. Se você decidiu não crer na existência de um Deus criador não tenho que provar a você a Sua eventual existência. O ateu não pode exigir que o crente tenha a obrigação moral, intelectual de dar tal prova, mesmo porque ela é em tese impossível. Parece que o ateismo depende da fé religiosa para se manter sustentando-se e as suas eventuais incongruências. Ou seja o ateísmo só existe porque há um deismo na sociedade. Se alimenta do oposto as suas convicções para sustentar as suas, já que não possui base inteirametne sustentável para a sua posição.
Você escolhe crer em uma crença ou crer na "não crença". Dai religiosidade ou não religiosidade não é questão de inteligência, informação ou cultura, mas de fé. Se você decidiu não crer na existência de um Deus criador não tenho que provar a você a Sua eventual existência. O ateu não pode exigir que o crente tenha a obrigação moral, intelectual de dar tal prova, mesmo porque ela é em tese impossível. Parece que o ateismo depende da fé religiosa para se manter sustentando-se e as suas eventuais incongruências. Ou seja o ateísmo só existe porque há um deismo na sociedade. Se alimenta do oposto as suas convicções para sustentar as suas, já que não possui base inteirametne sustentável para a sua posição.
Uma pequena pulga está sobre a pele de um elefante. Se pudéssemos perguntar a pulga se o elefante existe, tal resposta seria impossível do ponto de vista da pulga. Por mais que vagasse pela pele do paquiderme não veria outra paisagem a não ser aquela que já faria parte da sua experiência de pulga. O ateu não vai achar Deus, ou prova de Sua existência, além do que é sucetível a todo o ser humano, o próprio mundo. Então com que base poderia exigir mais alguma prova?
Porém se a pulga desse um enorme salto e se afastasse do elefante, saisse da sua pele grossa e enrugada, certamente não poderia reconhecê-lo. A sua visão, os seus sentidos de pulga não poderia detectá-lo por dezenas de metros ( necessários para se ver o elefante por inteiro ), ou como nós humanos podemos fazê-lo através do ar atmosférico, por centenas de metros. Fora dessa vida, se há alguma possibilidade de vê-Lo, a Deus, o ateu talvez pudesse ter a prova que lhe falta ou não. Morto não há possibilidade de vÊ-lo, aliás o ateu nem crê em uma vida além da que tem,ou seja após a sua morte ou após a morte de qualquer ser humano, de simples pulga sobre a pele do elefante.
Há ainda mais um detalhe: há ateus que se dizem ateus por serem avessos e descrentes com a religião ou com alguma determina da religião, como um trauma. São duas coisas diferentes: religião e crença na existência de um Deus criador. Não confunda as coisas. Motivos antireligiosos não faltam nem mesmo aos que creem na existência de um Deus criador, mas isso não é desculpa em absoluto, para se negar a todo o custo a possibilidade da existência de um Deus criador. Abraão inaugurou e legou-nos a experiência possível de uma comunhão entre um reles ser humano e o seu criador, e criador de todas as coisas, sem a intermediação religiosa institucional. Jesus Cristo também, embora seja um assunto para tratar-se em outra postagem. Jesus disse de si mesmo: "Eu Sou o caminho, A Verdade e Vida, ninguém Vem ao Pai a não ser por Mim."
Voltando a pulga, para saber ou não da existência do elefante, necessitaria ela, a pulga, que uma outra pulga que já conhecesse o elefante, e não só ele, as pradarias Africanas, toda a selva, o continente e a própria terra, lhe falasse em linguagem de pulga, para que a mesma pudesse entender tudo aquilo que é improvável sob a sua ótica limitada de simples pulga, e revelasse as coisas que ela, como simples pulga não poderia por si só alcançar compreensão. Um ateu é, de fato tão crente quanto qualquer religioso. A determinação exercida nesse tipo de, diríamos, anti-fé, chega a ter ares de religiosa. Só que um crente sem nenhuma esperança.
A sua vida é a vida de alguém que apenas cumpre um papel em uma peça sem conhecer o roteiro, o autor, e a quem se destina o espetáculo. Nésciamente aguarda o fim da sua participação, nem o fim do espetáculo. Um dia, de repente a sua fala e a sua participação se estinguirá, sem lógica alguma, sem nenhuma razão. Não quer isso dizer que todos os religiosos e crentes estejam totalmente certos e que sejam todos melhores que você, mas certamente você escolheu estar bem mais no escuro que eles, exercitando digamos, um mesmo tipo de fé ao contrário, sem perguntas, sem questionamentos, presunsosamente autosuficiente, sem nenhuma esperança ou sentido.
A sua vida é a vida de alguém que apenas cumpre um papel em uma peça sem conhecer o roteiro, o autor, e a quem se destina o espetáculo. Nésciamente aguarda o fim da sua participação, nem o fim do espetáculo. Um dia, de repente a sua fala e a sua participação se estinguirá, sem lógica alguma, sem nenhuma razão. Não quer isso dizer que todos os religiosos e crentes estejam totalmente certos e que sejam todos melhores que você, mas certamente você escolheu estar bem mais no escuro que eles, exercitando digamos, um mesmo tipo de fé ao contrário, sem perguntas, sem questionamentos, presunsosamente autosuficiente, sem nenhuma esperança ou sentido.
Não digo isso para vencê-lo em um embate sobre a existência ou não de Deus. Contrariamente não quero demovê-lo, mesmo por que não posso, assim como você não pode provar a sua posição. Essa postagem é apenas para situar a questão em outro patamar. Deus não é objeto de uma disputa em torno de sua existência ou não existência. Se existe é uma pessoa, um ser e como tal que certamente tem uma opinião sobre eu e você mais do que qualquer um de nós tenhamos dEle. Pense nisso. Boa sorte.
Por Helvecio S. Pereira
Por Helvecio S. Pereira
Helvécio,
ResponderExcluirExcelente texto. Realmente a lógica ateísta, a qual eles asseguram ser infalível, em nada difere da fé teísta (quando digo "em nada difere", falo na fé como essência, pois os ateístas têm-na firmada na mentira e no engano), apenas ela é canalizada para a não-crença em Deus, como você tão bem apontou. No "frigir dos ovos" os ateístas são tão religiosos como aqueles que eles combatem. A questão se resume apenas em: ou se tem fé em Deus (o que representa crer nEle), ou se tem outro tipo de fé em Deus (o que representa não crer nEle). A questão é sempre de fé, para uma ou outra coisa.
Deus se revela de duas formas: através da criação, onde fica claramente demonstrado o Seu poder e diversidade, e através da revelação especial, a Escritura sagrada. Acontece que a revelação natural não nos permite conhecê-lo como é (temos um fragmento, uma compreensão parcial de quem é Deus), o que é possível apenas e tão-somente na revelação especial, a Bíblia.
Quer queiram ou não, os ateístas são crentes no não-Deus; até mais do que isso, pois creem no acaso, na ciência, em si mesmos, na matéria autocriada, etc, os quais, em maior ou menor grau são seus deuses.
Grande abraço, meu irmão e amigo!
Cristo o abençoe imensamente!