Como crentes nas Escrituras, e conhecedores da verdade da Palavra de Deus, temos todos nós um padrão que determina o que é Bíblico e o que não é Bíblico. Mais ou menos assim: o que repete o que está lá é Bíblico, o que funciona como uma novidade alheia ao que é encontrado lá, não é Bíblico. Ainda o que contradiz o que lá está registrado também não é Bíblico. Esse é um parâmetro simples e aparentemete eficiente para determinar o que é consonante ao que lá está registradop ou é declarado. Quando grupos de crentes discorda sobre algum ponto recorre a esse método que, em princípio, deveria dirrimir todas as contendas.
Bem, isso é seria absolutamente válido para nós crentes do século XXI, mas não para aos milhões que viveram em épocas e em circunstâncias limitadoras, sem acesso a toda a Escritura. Para eles valeriam, em tese, o que conheciam, a parte da Escritura a que tinha acesso. Para eles e para nós ,mais que porções de textos, cruzamentos de versículos, uma divisão mais ou menos artificial, posterior históricamente, porém útil e eficiente, deveria valer a mensagem de cada livro, a revelação de cada texto, trazendo a luz tudo aquilo que , do ponto de vista e interesse de Deus, para o nosso bem devemos conhecer e por em prática.
Ou seja conhecer as Escrituras é o princípio da benção mas a coisa não termina aí. Pô-la em prática e obedecê-la é o fim último. Muitas pessoas não a tinham concretamente em suas mãos como a temos hoje, mas de algum modo a revelação acerca do Senhor, da Sua grandeza e divindade ficaram de tal forma marcadas em seus corações que produziram grandes atos de fé. A serva do grande general Naamã é um dos muitos exemplos, Rute e Raabe, Ester, e tantos e tantos exemplos em toda a Escritura, no Velho e no Novo Testamentos.
Há grupos hoje que a exemplo dos fariseus e saduceus ( sem exatamente ter a atitude hipócrita e descrente daqueles, claramente copntrária à vontade de Deus ) demonstram uma atitude de determinada de defesa das Escrituras e do que consideram legítimamente como o que a Bíblia dá a entender aos que nEla creem. Mas nem tudo feito, aliás, tudo o que Jesus fez era novo e sem atencedentes. Apenas o profeta Elias ressucitara um ser humano antes de Jesus e poucas curas ocorreram mediadas por profetas no Velho testamento. Nessa linha de pensamento quase tudo o que Jesus fez e declarou não tinham em certa medida "antecedentes bíblicos" principal parâmetro o que seria , a época bíblico ou não. De forma geral o que é Bíblico é passado, no que se refere a prática cristã. Em relação ao futuro, o escatológico, é especulação de como o que as Escrituras declaram que acontecerão, e de fato acontecerão, de como seriam esses acontecimentos. Ademais Jesus revelou-nos que em relação às Suas obras, Seus futuros discípulos fariam, com relação ao seu tempo na terra, obras maiores que as realizadas por Ele próprio.
Dessa forma, fatos acontecidos não constituem exatamente, e só eles, um único parâmetro de que outros iguais seriam Bíblicos. Há inclusive fatos não repetidos e impossíveis de serem duplicados pela sua própria natureza como Simeão que declarou ao tomar Jesus infante em seus braços: "Agora despede em paz o teu servo, pois os meus olhos já viram a Sua Salvação". Temos aí um outro elemento que distingue a ação e o fato. da parte de Deus, do Seu ponto de vista: a comunhão com Ele.A lgo Bíblico tem a confirmação pessoal do próprio Senhor, intima e pessoalmente. Você diz, como sabê-lo? "As minhas ovelhas conhecem e ouvem a minha voz" disse o Senhor Jesus.
Essa reflexão é útil apenas para lembrar que uma defesa puramente teológica ( agora sim pejorativamente ) do que a Bíblia declara não constitui verdadeiramente, por si só, um parâmetro para a experiência cristã. Trata-se de fato muito mais que acentimento e concordância acerca de uma idéia ou conjunto delas. Normalmente e humanamente nos fixamos naquilo que nos agrada e dá prazer. Podemos igualmente pender tanto a favor de alguma declaração compreedida por nós ou outra a qual resistimos. A vida cristã não pode ser só teórica e passional. Temos que ter a correspondência do Senhor, precisamos ouvir a Sua voz em nossa intimidade e privacidade do coração. Sem essa voz estamos absolutamente sozinhos e a nossa fé é absolutamente inoperante, pelo menos no que concerne ao grande embate entre a Luz e as trevas, entre a manifestação da vontade de Deus e o espacamento e exposição dessas mesmas trevas, entre a constituição de Seu Reino na terra e o desestruturação do reino de satanás e dispersão de seus demônios.
Não há Escritura sem o Senhor da Escritura. Não há Palavra de Deus sem o Deus da Palavra. O Senhor tenha misericórdia de nós para não nos enganarmos sendo presunçosos, e trocando a janela pela paisagem e a luz do sol no meio do céu lá fora, no belo horizonte revelado através dela, a janela. Finalmente o que é Bíblico se cumpre, e se cumpre hoje em cada um que crê no Senhor da Escritura, no Deus da Bíblia e se chega a Ele pelo único caminho, o Filho, Jesus Cristo. Portanto é Bíblico o que, revelado através dela se cumpre hoje, conforme palavra do Senhor da Igreja, o próprio Senhor Jesus. Cura é Bíblica quando em nome do Senhor Jesus. Prosperidade é Bíblica em nome do Senhor Jesus. Reconstrução de toda uma vida e a constiuição de novos propósitos em nome do Senhor Jesus. Libertação em nome do Senhor Jesus e tudo o mais em nome e para a glória dEle, o nosso Senhor, e plenamente suficiente Salvador.
por Helvécio S. Pereira
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