Nem todas as pessoas, infelizmente ou felizmente (??) tem a mesma capacidade de apreensão ou de intuição referentes a assuntos complexos e mais subjetivos. A fé, a pessoa de Deus e seus atributos constituem parte desses assuntos. Portanto seria inútil exigir-se de todas as pessoas o mesmo desempenho, as mesmas inquietações e a satisfação em ter o memso nível de resposta referentes a esses temas.
A alguns basta simplesmente saber-se, que Deus exista, por exemplo. A outros como essa existência se processa e quais saão as características dessa existência. Outros terão ainda um ademanda maiores de questões, não de dúvidas exatamente, mas o desejo de conhecer para entender mais um número indefinido de promenores. Algo pertinente e legítimo.
A genuina fé cristã chegou a nós, sem qjue reiventássemos novamente a roda a cada dia. A preservação dos textos das Escrituras, a seleção e análise de promenores dos mesmos, tradução e enfim a Bíblia completa em nossas mãos, sem que tivéssemos de mover uma palha para tê-la íntegra e sermos abençoados por Sua verdade. Afora tudo isso os ínúmeros e infindáveis consílhos ao longo da história da igreja cristã, com todas as afirmações e reafirmações, e com todas as dúvidas e oposições surgidas. Não há "descoberta" escriturística nova, sã ou herética,que seja original, nessa altura da história. Do mesmo não há uma heresia pausível, que não tenha sido imagnada e delineada loucamente por alguém no passado próximo ou mais distante.
Assim posto algumas questões são dogmáticas como por exemplo o caráter de Jesus Cristo. Para o cristão, para o crente, culto, simples, de que povo for, nação, economia no mundo, Jesus Cristo é Filho de Deus e Deus e ponto final. Embora essa constataçãopossa ser feita "do zero", herdãmo-la a parir de algum ensino cristão ( pregação, livro religioso, ensino religioso, da própria Escritura ). Resolve-se então aceitá-lo ( o dogma ) como verdade declarada e justificada por uma doutrina cristã específica que o clarea e explicita, sendo o próprio dogma uma doutrina, um pensar, um imaginar-se a respeito de algo ou alguém, no caso o nosso Salvador e Senhor.
É facil dizer-se sim ou não a uma declaração dogmática, a maioria das pessoas podem fazê-lo sincera ou apressadamente. As vezes no respeita a experiẽncia pessoal o dogma nem é tão importante mas a prática religiosa e o prazer aferido de forma prática, soa muitas vezes como a autẽntica declaração de fé, ainda que nenhuma relação hja entre uma coisa e outra. Um devoto de Maria pode sentir-se bem após fazer a sua devoção em função de um dogma católico romano e sentir-se grato e feliz por mais um dia dado pelo próprio Deus, uma "fé" sem relação nenhuma, pelo menos razoável, entre o dogma e o Deus criador.
Logo alguém pode ter preferência por certos dogmas e doutrinas por que se sente bem em cultivá-los como se fossem manifestações reais de uma fé relacional com um Deus vivo e históricamete real. A fé pessoal, contudo é um caminho de duas vias: eu creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus e Deus. Está correto, mas contudo é insuficiente, no que concerne ser apenas um conhecimento, uma informação distante e tão inóquoa como saber que a cidade de Londres existe. Na perspectiva Bíblica autêntica, essa e qualquer informação, deve deixar de ser apenas um conhecimento "só de ouvir" mas de "olhos que agora o vêem". O Senhor Jesus
deixou claro: " as minhas ovelhas ouvem a minha voz", "eu as conheço e delas sou conhecido" .
Mais do que uma perspectiva doutrinária ( algo que alguns adoram direcionar contemporãneamente ) e prática, quando o Senhor Jesus afirmara que muitos embora tivesem curado e expulsado demônios em Seu nome, seriam apartados dEle para o fogo eterno, pois Ele, o Senhor Jesus jamais os conhecera, não se trata de pentecostais e neopentecostais em favor de tradicionais. Curar e expulsar demônios, todos deveríamos fazer incluindo reformados e tradicionais. Basta ser crente,mas não crente teórico e dogmático apenas, mas crentes que confessam uma crença no que o Senhor Jesus é, mas que tem um relacionamento pessoal com o Seu Senhor.
O catecismo, a escola dominical, os cinco pontos do calvinismo, a escola sabatista, as doutrinas da igreja "x" ou "y", podem e muitas vezes são o ponto de partida, mas não constituem a sua fé pessoal. e você deve tê-la. Outro exemplo pode ser facilmente entendido com o fato: a minha igreja crê na "cura divina" e eu não consigo ser curado... em última instância a sua fé é a sua e não do seu grupo. Deveria ser óbvio para as pessoas e parece não sê-lo. Por outro lado uma fé dogmática não bíblica pode comprometer a sua fé pessoal como dogmas católicos romanos, mórmons, das testemunhas de Jeová e outras que destoam do concensual, tirado históricamente como definitivo entre todos os cristãos.
Para o católco apostólco romano Jesus Cristo não é o único mediador ( há Maria, os milhares de santos, etc. ).Para os Mórmons Jesus não é Deus e igualmente para as Testemunhas de Jeová, para quem Jesus não é incriado, teve começo e é apenas um "deus" com "d" minúsculo.
Para um calvinista, embora a um nível mais baixo do que o dógma, situado ao nível da doutrina ( embora um dógma seja um doutrina em um ponto mais alto e determinante ), Jesus não morreupor todos os homens, mas só pelos que previamente seriam salvos, os eleitos. Embora uma diferença sutil e por isso mesmo pouco combatida, sugere a nível concreto que muitas passagens bíblicas não sejam bem como pareçam, incluindo João 3:16 que claramente diz:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. ( João 3:16)
Depreende-se que movido por alguma circustância ( cair-se em si como o filho pródigo, subir em árvore como Zaqueu, consciência de si da pessoa do Senhor, como o centurião romano, como o soldado que creu após a morte de Jesus, de um dos ladrões, enfim tantas possibilidades...) a possibilidade de salvação é concretamente aberta a qualquer um que ouvir a boa nova da salvação através de Cristo. Mas um calvinista dirá que não por simples alinhamento com a doutrina aprendida em sua igreja ( presbiteriana, batista, etc.) Não muda nada em relação a si mesmo mas tem certamente uma visão distorcida da situação de salvação ou perdição de um familiar, parente, amigo, enfim das demais pessoas.
continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O QUE ACHOU DESSE ASSUNTO?