Inicialmente eu faria outra reflexão nessa manhã e até me afastaria do óbvio, fazer uma reflexão exatamente em cima da data comemorativa que é o dia em homenagem aos pais.
Não é exatamente uma coisa tão fácil, que fuja do lugar comum e que teça com a devida profundidade o tema.
O Deus dos cristãos é o único ao qual se reporta como Pai. O mesmo Deus do judaísmo e do Islã ( o único criador, sustentador e absoluto ) é o deus sem ímpar, sem rival, sem igual, por isso essas três religiões com diferenças importantes teologicamente, são as três religiões que reconhecem o Deus de Abraão e assim chamadas religiões abrâmicas.
Portanto guardadas as devidas proporções, trata-se do mesmo Deus, da mesma pessoa com compreensões limitadas e ligeiramente diversas. Entretanto o cristianismo como cumprimento do judaísmo e não oposto a ele, trouxe uma compreensão além do que Abraão teve em sua vida, embora Abraão na prática tenha experimentado algo que poucos judeus, islamitas e cristãos jamais experimentaram: um proximidade e intimidade muito real com o criador.
O Senhor Jesus nos ensinou a orar ( não rezar, mas apropriarmos de um princípio bíblico neotestamentário ) dizendo: Pai... Ele mesmo se referia ao Senhor ( pelo ponto de vista de seus interlocutores, já que Ele mesmo asseverara que Ele Jesus, e o Pai eram um, quem visse a Ele, Jesus Cristo, veria igualmente o Pai ) . Portanto o Deus de todas as coisas deveria ser visto e reconhecido com os atributos de pai, como "Pai" portanto, afirmação feita por Jesus por diversas vezes.
Em comparação com os pais humanos, disse certa vez: "...se vós que sois maus sabei dar boas coisas aos seus filhos..." Apreende-se a partir dessas declarações o caráter altamente positivo da paternidade, ou seja, a bondade inerente entre pais e filhos, dos pais em relação a seus filhos. Filhos para pais saudáveis de mente e de coração, mesmo que sejam pais iníquios e injustos nas demais coisas tem a sua distinção.
Em comparação com os pais humanos, disse certa vez: "...se vós que sois maus sabei dar boas coisas aos seus filhos..." Apreende-se a partir dessas declarações o caráter altamente positivo da paternidade, ou seja, a bondade inerente entre pais e filhos, dos pais em relação a seus filhos. Filhos para pais saudáveis de mente e de coração, mesmo que sejam pais iníquios e injustos nas demais coisas tem a sua distinção.
A comparação deixa claro que Deus como Pai não é de forma nenhuma menor que um pai terreno, humano, e Sua bondade menos efetiva e clara, do que a bondade imperfeita de cada um de nós, como pais humanos. Tal fato representa, sem nenhuma dúvida, a certeza e a segurança de que Deus o Pai, é infalível como Pai, acessível como um Pai, bondoso como um Pai celeste, misericordioso como um Pai perfeito que é, pronto a a se aproximar de nós, embora tenhamos algum delito ou falha. Igualmente capaz de corrigir alguma falha para nosso bem, de permitir que aprendamos ainda a duras penas, paciente com algum erro cometido, rigoroso como deve ser um pai responsável e sábio, mas que finalmente é pura misericórdia. Um caráter além que um pai humano tenha e que o pai de todos nós o tem em perfeição é certamente a alegria com os nossos acertos e em ver o nosso bom desempenho.
Muito mais pode ser falado, mas espero completar essa reflexão, com mais calma e propriedade. Por ora pense nessas coisas nesse dia que de fato apenas nos faz para r para pensar nas questões e relações entre pais, filhos, mães e o papel de cada um na família e as relações prazeirosas advindas dessa dádiva divina que é certamente, a família. Os planos do Senhor são perfeitos e certamente ao hipoteticamente repassá-los , "Deus viu que eram bons". Ser pai terreno é uma boa, excelente coisa aos olhos de Deus, certamente.
Por Helvécio S. Pereira
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