Tenho em mente nessa manhã, de fato uma desde ontem em minhas meditações durante todo um dia, e uma ocorrida exatamente agora, nas primeiras horas desse domingo, mas de inúmeras revisitações anteriores. Uma é mais importante embora uma delas seja mais urgente. Essa é a menos urgente mas atemporalmente importante.
Tenho um grande irmão em Cristo, o Jorge F. Isah, participante e testemunha de uma das fases mais decisivas de minha vida inclída aí a vida cristã, tutor do blog Kálamos, nascido de novo, apaixonado pelo Senhor, o qual diverge de mim e eu dele em coisas absolutamente secundárias, mas que juntos defendemos a inerrância das Escrituras, a sua infabilidade e a sua pela atualidade. Esses três pontos defendidos objetivamente tanto nos seus blog como nos meus é, de fato, a nossa bandeira máxima e da qual não arredamos o pé.
A nossa divergência, primeira é que é ele como calvinista é determinista bíblico e eu não, mas esse é outro assunto, explorado vez ou outra, tanto aqui como lá, por razões, considero intuítivas, simpáticas e por último de informação, pois todos bebemos em fontes alheias e essa é a nossa grande limitação. Porém tanto ele como eu defendemos a supremacia e a total suficiência reveladora da Bíblia sobre todo livro, autor, teologia, etc. Tanto ele como eu estamos a qualquer momento dispostos a ficar somente com as Escrituras em detrimento de qual fonte ou influência secundária for.
Isto posto, lembro que se uma única porção da Escritura for falsa, errática, dúbia, falaciosa, acidental, toda a Escritura estará fatalmente comprometida. O problema não é então, não o que está lá e como está registrado, mas a nossa atual comprensão do que nela está registrada. Há vários textos que são atacados contínuamente pelos inimigos da religião cristã, da Bíblia judáico-cristã, e portanto do Deus bíblico, escriturístico ( embora estranhamnte aceitem um "Deus" bíblico diferente segundo seus interesses e conveniêncas pessoais e de grupo ). A bem da verdade, certos textos parecem ser o calcanhar de Aquiles das Escrituras, aparentemente mais passíveis de serem colocados em dúvida e até em certa conta desmentidos, como os episódios realtivos à criação de Adão e Eva, a tentação da Serpente, as duas árvores do jardim e de seus frutos, Jonas e o grande peixe, os frutos gigantes de Canaã ( algo já comprovado pela multidão de frutas gigantes ocorridas em várias partes do mundo, incluídas várias regiões do Brasil ).
O texto da vez é exatamente o que descreve os seis dias da criação de encontrados no livro de Gênesis. A polêmica, ou até o dilema consiste no seguinte:
1) cada dia do Gênesis era de fato um dia de 24 horas como mendimos hoje - embora amedida de uma dia não dependa exatamente da unidade usada, mas do periodo de sol e preenchido pela noite- ou não.
2) a incompatibilidade entre os assombrosos números apresentados pela ciência moderna, sempre emtorno de milhões, bilhões, trilhões, quaquilhões, etc.
3) os fósseis, embora tenha havido e haja certa manipulação de informação e até provas falsas promovidas pelo mundo científico, quando não explicam representam novos problemas e novas questões sem respostas definitivas.
4) a idéia de que em todo o tempo o universo imaginado se comporte, ou tenha se comportado exatamente como vemos as suas leis físicas prevalecerem hoje.
Do ponto de vista da suposição de quem Deus seja ( Todo poderoso ) não seria nenhum problema, pois Aquele que criou e sutenta todas as coisas inclúidas as chamadas leis naturais estaria completamente livre para não se sujeitar a elas mesmas ( sob esse aspecto se vê o milagre hoje biblicamente - porque para Deus todas as coisas são possíveis ). Mas Deus não'é um louco varrido, um incoerente, irrazoável, inlógico. Ou seja embora possa TUDO, não fará jamais TUDO sem uma alto grau de coerêcia e razoabilidade. O louvor a Ele devido é exatamente o reconhecimento da excelência de sua perfeita obra. Se fosse diferente o louvor seria algo decididamente inapropriado.
Posto isso, ao lado do que conhecemos parciamente detalhes do mundo e do universo, com o nosso conhecimento científico atual, podemos afirmar que a Bíblia não erra em seu relato ecônomico acerca da Criação dos céus e da terra. O problema é o tempo gasto para tal criação. Sabemos, por experiência, que um bolo de determinado tamanho em um forno a tantos graus demora tantos minutos para assar. Pelas condições gerais de clima, pressão atmosférica, etc, etc, nãohá comoser muito diferente. Se alguém dissesse que um bolo de mesmo tamanho possa estar totalmente assado e saborodo em trinta segundos ou menos será alvo de riso e desafiado a provar tal feito. No caso da criação do mundo não há como repetir-se a experiência por se tratar de fato único e de nós, comoseres humanos estarmos incluídos como elementos do referido objeto de experimentação. Simplificadamente, para entendimento de todos, é exatamente isso que a ciência faz. Conhece-se detalhes do cozimento geral de um bolo, logo o tal bolo em trinta segundos é inconcebível.
Outro ponto é a utilidade. Para que alguém eterno como Deus é e com todo o tempo do mundo ( O tempo foi por Ele criado como grandeza junto como espaço ) precisaria se apressar e criar o mundo apressadamente, repito, quase a "toque de caixa"?
Penso que o problema seja outro: não o de dar uma cronologia, ou uma medida de tempo em que a obra da criação foi feita ( quanto tempo durou ) mas a ordem inteligente da criação ( que cá entre nós, coincide exatamente com a ordem "descoberta" e suposta pelo mundo científico atual. As palavras manhã, tarde e noite seriam subdivisões do período maior "dia".
"Dia", mais do que o período iluminado pela luz solar, significa "perído de atividade " enquanto "noite" período de repouso. Logo a atividade feita no "dia" frutificaria a "noite" e no"dia" seguinte uma nova sequência de atividades seria iniciada, curiosamene nova e só passível da compretude da primeira.
Há de se notar que não poderia ser "um dia" de vinte e quatro horas, pois a criação da Luz, das estrêlas, da terra, são anteriores ao emprego da palavra "dia". Ou seja o dia terráqueo ainda não existia com temos hoje e portanto não passível de referência. Leia em sua Bílbia, qualquer versão e língua ou ouça a excelente narração de Cid Moreira em um vídeo maravihoso no início desse mesmo blog.
O sétimo dia, foi um período de tempo em que nenhuma nova atividade aconteceu, descansou Deus de toda a sua obra que tinha feito. Notemos também que não há registro e nem inferência de "oitavo dia", "nono dia" ou mesmo um início de uma nova semana, o que seria natural e esperado. O que se depreende muito possivelmente que o sétimo dia seja exatamente o "dia" em que vivemos hoje, em que toda a história humana e todos os seus eventos ocorrem. O próximo dia portanto será " O dia do Senhor", claro isso é uma simples inferência e,por favor, ninguém transforme isso em uma bandeira ou algo a ser defendido com maior destaque. Trata-se apenas de uma compreensão pessoal e momentâneamente legítima, e que não afeta a desejavel e muito mais importante compreensão objetiva da Escritura e a que ela de fato se propõe.
Dessa forma o ataque às declarações e registros do Gênesis com objetivo de conseguir uma libertação moral de tudo o mais que as Escrituras, como a Palavra de Deus, nos trazem é inutilizada. Logo, os dias da criação não são dias de vinte e quatro horas ( embora Deus pudesse fazê-lo exatamente assim ) mesmo porque essa medida de tempo não constitui, pelo relato escriturístico, a informação mais relevante do texto, de fato é bastante secundária, e como tal não acrescenta algo objetivamente relevante. Relevante é a ordem dos fatos, intrínsicos e encadeados entre si e expressivamente lógicos.
Obviamente essa postagem não é pretensiosamente uma palavra final, no máximo uma opinião pessoal, um exercício meditativo legítimo acerca dessa importante porção das Escrituras e uma confissão de uma fé irrestrita no que ela revela acerca do único e eterno Deus, acima de todas as ficcioneiras construções pseudo-divinas bem limitadamente humanas, em toda a sua história.
Gênesis nos revela não só uma força inigualável e portanto originadora de todas as coisas, mas de um Deus ( um ser supremo ) pessoal, inteligente, relacional e objetivo naquilo que se propõe a fazer. Não existimos soltos de uma lógica e plenamente livres de um padrão a ser alcançado. Não existimos por nada e para nada e não podemos conceber a nossa existência, algo palpável e factual por simplesmente existirmos, a partir de nossos próprios critérios e apontamentos. Sob esse aspecto a nossa rebeldia é impossível e completamente ilógica, de fato um grande delírio.
Por Helvécio S. Pereira
Gênesis
Chave: Princípio
Gênesis; Do grego genesis, origem.
Comentário:
Gênesis pode ser descrito com exatidão como o livro dos inícios. Pode ser dividido em duas porções principais. A primeira parte diz respeito à história da humanidade primitiva (caps. 1-11). A segunda parte trata da história do povo específico que Deus escolheu como o Seu próprio (caps.12-50), para si. O autor apresenta o material de forma extremamente simples. Oferece dez "histórias que podem ser prontamente percebidas segundo o esboço do livro. Algumas dessas histórias são breves e muito condensadas, mas, não obstante, ajudam a completar o conteúdo. É bem possível que o autor do livro tenha empregado fontes informativas, orais e escritas, pois seus relatos remontam à história mais primitiva da raça humana. Embora muito se tenha escrito sobre o assunto das possíveis fontes literárias do livro de Gênesis, há muitas objeções válidas que nos impedem de aceitar os resultados da análise destas "fontes".
O livro de Gênesis salienta, por todas as suas páginas, a desmerecida graça de Deus. Por ocasião da criação do munto, a graça se exibe na maravilhosa provisão preparada por Deus para as Suas Criaturas. Na criação do homem, a graça de Deus se manifesta no fato que ao homem foi concedida até mesmo a semelhança com Deus. A Graça de Deus se evidencia até mesmo no dilúvio. Abraão foi escolhido, não por merecimento, mas antes, devido ao fato de Deus ser cheio de graça. Em todos os seus contatos com os patriarcas. Deus exibe grande misericórdia: sempre recebem muito mais favor do que qualquer deles poderia ter merecido.
Há uma outra importante característica do livro de Gênesis que não se pode esquecer, a saber, o modo eminentemente satisfatório pelo qual responde nossas perguntas sobre as origens. O homem sempre haverá de querer saber como o mundo veio à existência. Além disso, sente bem dolorosamente o fato de que alguma grande desosordem caiu sobre o mundo, e gostaria de saber qual a sua natureza; em suma, preocupa-se em saber como o pecado e todas as suas tremendas consequências sobrevieram. E, finalmente, o homem precisa saber se existe alguma esperança básica e certa de redenção para este mundo e seus habitantes de que consiste essa esperança, e como veio a ser posse do homem.
Autor:
Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que sabe quem escreveu o livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o alicerce necessário para os escritos de Êxodo a Deuteronômio, e visto que a evidência disponível indica que Moisés escreveu esses quatro livros, é provável que Moisés tenha sido o autor do próprio livro de Gênesis. A evidência apresentada pelo Novo Testamento contribui para essa posição (cfe. especialmente João 5:46-47); Lucas 16:31; 24:44). Na tradição da Igreja, o livro de Gênesis tem sido comumente designado como Primeiro Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário tem sido capaz de invalidar essa tradição.
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Traduzido por João Bentes, da Holman Study Bible, publicada pela A. J. Holman Co. de Philadelphia, Pa (EUA), cfe. A Bíblia Vida Nova, S.R. Edições Vida Nova, São Paulo, Brasil, 1980.
NOTA: TEXTO SUJEITO A REVISÃO, QUASE SEMPRE ESCREVO DE UMA MANEIRA MAIS DIRETA POIS USO EDITOR DE POSTAGENS DO PRÓPRIO BLOGGER E ALGUMAS VEZES PERDI O TEXTO PRODUZIDO. DESSE MODO O SALVO ( PUBLICO ) E DEPOIS FAÇO CORREÇÕES E REVISÕES. PODE SER DESAGRADÁVEL PARA OS PRIMEIROS LEITORES MAS TRATA-SE APENAS DE UM DETALHE. SE VOCÊ RECEBEU POR E-MAIL, POR FAVOR VISITE ASSMIM MESMO A PÁGINA O BLOGSPOT E LEIA A ÚLTIMA PUBLICAÇÃO. OBRIGADO.
Gênesis
Chave: Princípio
Gênesis; Do grego genesis, origem.
Comentário:
Gênesis pode ser descrito com exatidão como o livro dos inícios. Pode ser dividido em duas porções principais. A primeira parte diz respeito à história da humanidade primitiva (caps. 1-11). A segunda parte trata da história do povo específico que Deus escolheu como o Seu próprio (caps.12-50), para si. O autor apresenta o material de forma extremamente simples. Oferece dez "histórias que podem ser prontamente percebidas segundo o esboço do livro. Algumas dessas histórias são breves e muito condensadas, mas, não obstante, ajudam a completar o conteúdo. É bem possível que o autor do livro tenha empregado fontes informativas, orais e escritas, pois seus relatos remontam à história mais primitiva da raça humana. Embora muito se tenha escrito sobre o assunto das possíveis fontes literárias do livro de Gênesis, há muitas objeções válidas que nos impedem de aceitar os resultados da análise destas "fontes".
O livro de Gênesis salienta, por todas as suas páginas, a desmerecida graça de Deus. Por ocasião da criação do munto, a graça se exibe na maravilhosa provisão preparada por Deus para as Suas Criaturas. Na criação do homem, a graça de Deus se manifesta no fato que ao homem foi concedida até mesmo a semelhança com Deus. A Graça de Deus se evidencia até mesmo no dilúvio. Abraão foi escolhido, não por merecimento, mas antes, devido ao fato de Deus ser cheio de graça. Em todos os seus contatos com os patriarcas. Deus exibe grande misericórdia: sempre recebem muito mais favor do que qualquer deles poderia ter merecido.
Há uma outra importante característica do livro de Gênesis que não se pode esquecer, a saber, o modo eminentemente satisfatório pelo qual responde nossas perguntas sobre as origens. O homem sempre haverá de querer saber como o mundo veio à existência. Além disso, sente bem dolorosamente o fato de que alguma grande desosordem caiu sobre o mundo, e gostaria de saber qual a sua natureza; em suma, preocupa-se em saber como o pecado e todas as suas tremendas consequências sobrevieram. E, finalmente, o homem precisa saber se existe alguma esperança básica e certa de redenção para este mundo e seus habitantes de que consiste essa esperança, e como veio a ser posse do homem.
Autor:
Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que sabe quem escreveu o livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o alicerce necessário para os escritos de Êxodo a Deuteronômio, e visto que a evidência disponível indica que Moisés escreveu esses quatro livros, é provável que Moisés tenha sido o autor do próprio livro de Gênesis. A evidência apresentada pelo Novo Testamento contribui para essa posição (cfe. especialmente João 5:46-47); Lucas 16:31; 24:44). Na tradição da Igreja, o livro de Gênesis tem sido comumente designado como Primeiro Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário tem sido capaz de invalidar essa tradição.
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Traduzido por João Bentes, da Holman Study Bible, publicada pela A. J. Holman Co. de Philadelphia, Pa (EUA), cfe. A Bíblia Vida Nova, S.R. Edições Vida Nova, São Paulo, Brasil, 1980.
NOTA: TEXTO SUJEITO A REVISÃO, QUASE SEMPRE ESCREVO DE UMA MANEIRA MAIS DIRETA POIS USO EDITOR DE POSTAGENS DO PRÓPRIO BLOGGER E ALGUMAS VEZES PERDI O TEXTO PRODUZIDO. DESSE MODO O SALVO ( PUBLICO ) E DEPOIS FAÇO CORREÇÕES E REVISÕES. PODE SER DESAGRADÁVEL PARA OS PRIMEIROS LEITORES MAS TRATA-SE APENAS DE UM DETALHE. SE VOCÊ RECEBEU POR E-MAIL, POR FAVOR VISITE ASSMIM MESMO A PÁGINA O BLOGSPOT E LEIA A ÚLTIMA PUBLICAÇÃO. OBRIGADO.
Paz do Senhor!
ResponderExcluirExelente artigo, conseguiu trazer a essência do Gênesis! Se quiser ver, também fiz uma dissertação desse assunto no site http://genesisum.blogspot.com
Aliás, aproveito para convidá-lo para uma exposição que de certa forma tem relação com esse artigo, mostrando através da própria criação que Deus é o autor dela. Será gratuita, no dia 13 de Agosto no C.E O Brasil Para Cristo de São Bernardo. Confira os detalhes do evento:
http://genesisum.blogspot.com/2011/06/exposicao-maravilhas-da-criacao-2011.html
Paz do Senhor!