Muitos de nós após a experiência de conversão, não só necessária mas a única que restabelece a comunhão de qualquer ser humano com o único Deus, O Criador de todas as coisas ( Ele é Deus, o único Deus, não porque simplesmente nós gostamos de nomeá-lo assim, ou porque é o Deus de nossa religião somente ) através de Jesus Cristo , quem tem o Filho tem a vida quem não tem o Filho não tem a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele ( o homem ), não havendo nenhum outro caminho, nenhum outro esquema teológico, racional, filosófico, ideológico, nada...a salvação, ou antes a aceitação do homem, qualquer que seja, em qualquer tempo, sociedade, condição social e individual, gostando nós ou outro, gostando ou não passa pelos critérios de Deus em reconciliar a humanidade consigo mesmo. Quem não concorda já está fora...religião não salva, nem mesmo uma religião, uma igreja e uma teologia cristã...a contragosto de muitos...
Pois bem depois de tudo isso achamos que ir a igreja aos domingos ( qualquer delas ) e cantar alguns cânticos, ouvir alguma coisa, até mesmo se envolver em alguma ocupação legitimamente cristã, dar dinheiro, ter cargos, ou ser um profissional da sua religião nos faz amigos de Deus, estamos muito, muito enganados!!!
Tudo isso é bom e legítimo muitas vezes e até nos abençoa e abençoa outras pessoas, mas a vida cristã não é gravar CDs, DVds, pregar, cantar, tocar, e dizer que pertence a tal e tal igreja e que confessa tal e tal teologia...nada disso é essencial.
Todo o Antigo Testamento, mostra algumas pessoas tendo contado com o Deus de todas as coisas são os privilegiados, ouvem Deus falando com eles e eles falam com Deus, uma realidade inimaginável para homens e mulheres modernos, religiosos de carteirinha. Do Gênesis em diante essa é a realidade, primeiro com Adão e Eva, depois com Caim, e os registros prosseguem, um tal de Enoque andou com Deus e Deus para si o tomou...esse excedeu a todos os demais de forma contundente e clara.
Não eram todos aprováveis por Deus, por exemplo Caim teve um diálogo com deus após um crime hediondo, o primeiro assassinato, mas Deus falara com ele ( Caim ) e Caim falara, argumentara com Deus. Não há vida com Deus sem caminhar com Deus...e o Antigo Testamento é que dá para nós crentes hoje a perspectiva do que significa andar com Deus.
Alguns asseveram: eles viveram sob a lei e nós sob a graça. Errados não na lembrança mas no foco: muitos viveram antes da instituição da lei Mosaica, incluindo o pŕoprio Moisés, mas isso é um assunto específico para outro momento. O fato é que a relação que as pessoas que se relacionaram diretamente com Deus trás indubitavelmente peciosas lições para nós hoje, estabelecendo princípios que não mudaram e não podem de modo algum serem ignorados, pois o Deus bíblico não mudou e a forma como fala e nos ouve e olha para nossas vidas também não.
Espera-se naturalmente que mostremos no decorrer da vida cristã a qualidade daqueles e menos de seus erros resistência a verdadeira vontade de Deus. Como exemplos e para a nossa edificação os registros Antigo-testamentários chegam até nós hoje atraves das Sagradas Escrituras. Um aprendizado pessoal e solitário, da forma que deveremos responder a Deus e no que Ele espera de nós, diante de cada decisão, desafio, dificuldade e prova. Mais uma vez não é teologia esposa que se coloca em xeque, mas a pŕopria vida vivida diante de Deus, trata-se de fazer o correto como o Bom Samaritano, de quem teologicamente se esperava menos a únic aatitude correta.
Espera-se naturalmente que mostremos no decorrer da vida cristã a qualidade daqueles e menos de seus erros resistência a verdadeira vontade de Deus. Como exemplos e para a nossa edificação os registros Antigo-testamentários chegam até nós hoje atraves das Sagradas Escrituras. Um aprendizado pessoal e solitário, da forma que deveremos responder a Deus e no que Ele espera de nós, diante de cada decisão, desafio, dificuldade e prova. Mais uma vez não é teologia esposa que se coloca em xeque, mas a pŕopria vida vivida diante de Deus, trata-se de fazer o correto como o Bom Samaritano, de quem teologicamente se esperava menos a únic aatitude correta.
O que de fato temos é que, nos exemplos para nossa lição, pessoas, homens e mulheres se relacionaram com Deus, e no interior desses relacionamentos foram aprovados e ou rejeitados, e hoje pessoas são rejeitadas do mesmo modo, não a ponto de perderem a salvação, que é outra coisa, mas de não experimetearem toda a plenitude da comunhão com Deus ( claro que eu mesmo me incluo nesse rol de pessoas, como querendo avaliar a mim mesmo e aprender a mais desejável lição ).
O que muda dos homens e mulheres antigo testamentarios para nós pós era cristã, é que eles não poderiam se reconciliar com Deus, Jesus não havia vindo e cumprido a sua missão. Afastados de Deus nasceram e morreram pois não podiam arrombar a porta dos céus e exigir de Deus que lhes desse acesso aos céus. Hoje crendo em Cristo, podemos cada um individualmente, ir diretamente a Deus em oração, onde estivermos, como estivermos e através do nome dEle sermos aceitos. Eles não poderiam por si mesmo fazer isso, a não ser parcialmente, após Israel ter sido organizado como nação e serem estipulados os princípios de culto e sacerdócio no templo.
Princípios que não devem ser abandonados ( não somente esses, mas muitos outros podem ser a cada dia descobertos nas Sagradas Escrituras, realcionados e apreendidos ),os abaixo relacionados, são em princípio um exercício inicial apenas, nem por isso menos importantes :
1) Amor desinteressado e que coloca Deus em primeiro lugar absoluto;
Quantas vezes, na vida cristã, embora haja um envolvimento legítimo com as coisas de Deus e da igreja, Deus nunca é de fato o primeiro na vida do crente. Talvez até pareça, mas nunca é feito por ele uma avaliação sincera dessa sua relação com as demais coisas e com o próprio Deus. E isso não é uma particularidade de uma denominação, teologia, ou igreja. Deus conhece o coração de cada um de nós, o quanto palavras e ações, refletem o que parecemos dizer ou mostrar superficialmente.
Um crente que tem um carro arranhado no estacionamento da igreja e tira satisfações com um irmão de denominação (algo materialmente legítimo ) e esquece toda a boa pregação que acabara de ouvir e que deveria colocar em prática, tem em certa medida o seu carro, que envelhecerá, perderá o valor, e que inexoravelmente não será mais o que significa socialmente hoje, não tem Deus em primeiro lugar. Onde está o seu terouro alí se encontra o seu coração. E esse é apenas um exemplo simplório mas real em nossos dias.
Um crente que tem um carro arranhado no estacionamento da igreja e tira satisfações com um irmão de denominação (algo materialmente legítimo ) e esquece toda a boa pregação que acabara de ouvir e que deveria colocar em prática, tem em certa medida o seu carro, que envelhecerá, perderá o valor, e que inexoravelmente não será mais o que significa socialmente hoje, não tem Deus em primeiro lugar. Onde está o seu terouro alí se encontra o seu coração. E esse é apenas um exemplo simplório mas real em nossos dias.
2) Deus como seu mestre, guia em todos os assuntos.
Normalmente pensamos em Deus como um bom legislador em alguns assuntos: casamento, adultério, roupas ( costumes ), posições teológicas, etc. Nunca dizemos isso claramente, mas agimos e nossas ações o dizem todos os dias: Deus não entende de automóveis, de comércio, de entretenimento ( você pergunta a Deus sobre um filme, determinada moda, sobre política, economia, sexo? ) Para a maioria das pessoas (mesmo crentes ) na prática Deus parece ser uma pessoa desatualizada ou ausente, acima de todos os nossos negócios. Não foi assim em Babel, não foi assim no tempo pré diluviano e não será assim atá a volta abrupta do Senhor. Deus se interessa,sabe dos caminhos da humanidade, e Ele é o único a poder sabiamente nos dar instruções e a nos guiar nesse intricado e caótico mundo dos homens. Não o deixe de fora. Submeta-se a Ele, muitos confiam em carros e cavalos, nós confiamos no nome do Senhor. Ninguém é sábio como o Senhor e só Ele pode dar a sabedoria verdadeira que não temos.
Muitos crentes não só não lêem a Bíblia suficientemente, como não a entendem, ( pior ) como não a buscam como fonte primária de aprendizado sobre todas as coisas. Buscam livros de um novo autor e de um proeminente teólogo e esquecem que o Espírito do Senhor nos guiaria me todas as coisas.
3) Não têm encontros reais com Deus.
Não somos o centro de todas as atenções do universo, isso é tolice, mas podemos despertar o interesse de Deus na medida exata em que nos interessamos por Suas coisas, e embora Deus não seja o nosso serviçal diário, nessa medida, como no AT, se somos compromissados com as coisas de Deus, de como ele vê os homens, a humanidade, os fatos, Deus se revela a nós na história pessoal e no anonimato. Tomamos conhecimento da serva do General Naamã, de Raabe a meretiz ou do homem a quem Saulo foi ordenado a se encontrar para ser curado da cegueira. A diferença importante não é se tal crente se diz calvinista ou não calvinista, mas se ambos, tem experiências concretas com Deus em suas vidas. Não se um tem reuniões contidas em suas igrejas e outros barulhentas, se um se recusa a aceitar milagres e manifestadões de dons nos dias de hoje ou outro os valoriza. Em que medida uns e outros têm experiências concretas, reais, com Deus, tendo ao contrário uma experiência ditocômica entre coisas de Deus e coisas seculares, um Deus que só se manifesta aparentemente em coisas, digamos religiosas...
4) Intervenções de Deus em sua vida que não podem ser atribuídas a sorte e coincidências.
No Antigo Testamento pessoas em várias ocasiões levaram seus problemas e demandas reais ( sociais, afetivas, econômicas, de sobrevivência ) a Deus e por isso, só por isso tiveram a sua história pessoal mudada, deixando de ser anônimas para serem incluídas no grande propósito e destino de toda a humanidade. Uma escrava anônima de um estrangeiro, uma prostituta em um reino pagão, uma concubina escolhida segundo costume de sua época: Hagar a egípcia que junto com a família de Abraão conseguiu conhecer o Deus verdadeiro, um ladrão na hora da morte, entre tantos e numeráveis exemplos bíblicos.
Mas a grande lição a ser apreendida é que mesmo indo as muitas igrejas e denominações e tendo uma vida legitimamente e visivelmente religiosa, podemos incorrer nos mesmos erros de personagens bíblicos do AT, deixando a Deus, seguindo a distância somente, sendo auto convencidos de uma qualidade própria que não se tem, tendo fama de vivo sendo morto, cumprindo-se finalmente o que afirma a sempre viva e eterna Palavra de Deus, que o vento espalha sempre a plangana ( salmo 1). Pode ate ser que determinada teologia como a calvinista ou mesmo a batista arminiana diga que por ser escolhido ou uma vez salvo, salvo para sempre, incite a idéia de que a vida cristã possa ser vivida sem exame, sem autocrítica , que nenhum perigo correremos se formos desavisados, descuidados, zombadores, covardes e mentirosos. NÃO É O QUE A BÍBLIA DIZ!
A segurança que temos nEle é unicamente em amá-LO sobre todas as coisas, em todas as circunstâncias e mantermos a comunhão que nos é oferecida graciosamente através de Jesus Cristo. A graça nos dada, ofertada, mostrada, mas temos que estender as nossas mãos... se o amor do mundo está em nós, se nos dividimos entre Ele e a forma como nós mesmos vemos todas as coisas, incluídas as religiosas, cristãs, culturalmente e tradicionalmente evangélicas, somos, ou nos fazemos ocasionalmente tolos!
Não é a igreja que nos faz melhores...não é a mais correta teológica e liturgicamente das igrejas genuinamente evangélicas, mas após ouvir de Deus o que fazemos com Ele. Não é algo fácil e nem rápido, automático, trata-se de uma caminhada, por caminho que é nada menos que o próprio Senhor. Ele mesmo é O caminho, A verdade e A vida... que Ele nos ajude a não negligenciarmos essa tão grande salvação que começa no encontro real com Ele e prossegue até a eternidade nos céus. Amém.
Por Helvécio S. Pereira