A expressão "Sodoma e Gomorra" se aplica, por extensão, às cinco cidades-estado do Vale de Sidim, no Mar Salgado ou Mar Morto. Eram elas: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela (também é chamada de Zoar).
O Vale de Sidim ("Vale dos Campos") era descrito como um lugar paradisíaco. Ocupava uma área aproximadamente circular no vale inferior do Mar Salgado, actualmente submerso pelas suas águas salgadas. A região é chamada em hebraico de Kikkár que significa "bacia". A pequena península na margem oriental do Mar Salgado, é chamada em árabe de El-Lisan que significa "a língua". Desde a península de El-Lisan ao extremo sul, se estenderia o Vale de Sidim. O seu fundo registra uma profundidade de 15 a 20 metros, enquanto para norte da península, o fundo desce rapidamente para uma profundidade de 400 metros.
Há de se lembrar que Sodoma e seus reis, como o fato de Ló habitar em Sodoma pode ser estudo desde o capítulo 15 de Gênesis, destaque para toda a revelação acerca da história do povo Israel no Egito e sua volta para essa mesma região.
Havia em Sodoma por longo período um "crente", que oportunisticamente, escolheu e decidiu morar nela, por simples e clara questão de lógica, ignorando a depravação e não sendo uma testemunha efetiva e um anunciador da verdade! Ló lá viveu por que lhe era secularmente conveniente e consegui durante tanto tempo viver dentro de uma contingência contrária desde que isso lhe fosse benéfico materialmente.
Os habitantes de Sodoma não conheciam a verdade por estarem sem conhecimento dela por não terem acesso a ela, mas isso não os eximia de culpa como também não lhes impediriam de serem alvos de misericórdia. Faltou a eles testemunho por parte de Ló e desistência na interseção por parte de Abraão.
MATEUS 11
1 Tendo acabado Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades da região.
2 Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras do Cristo, mandou pelos seus discípulos perguntar-lhe:
3 És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?
4 Respondeu-lhes Jesus: Ide contar a João as coisas que ouvis e vedes:
5 os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
6 E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim.
7 Ao partirem eles, começou Jesus a dizer às multidões a respeito de João: que saístes a ver no deserto? um caniço agitado pelo vento?
8 Mas que saístes a ver? um homem trajado de vestes luxuosas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nas casas dos reis.
9 Mas por que saístes? para ver um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do que profeta.
10 Este é aquele de quem está escrito: Eis aí envio eu ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho.
11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.
12 E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto.
13 Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.
14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
15 Quem tem ouvidos, ouça.
16 Mas, a quem compararei esta geração? É semelhante aos meninos que, sentados nas praças, clamam aos seus companheiros:
17 Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e não pranteastes.
18 Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio.
19 Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Entretanto a sabedoria é justificada pelas suas obras.
20 Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operara a maior parte dos seus milagres, o não se haverem arrependido, dizendo:
21 Ai de ti, Corazin! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se operaram, há muito elas se teriam arrependido em cilício e em cinza.
22 Contudo, eu vos digo que para Tiro e Sidom haverá menos rigor, no dia do juízo, do que para vós.
23 E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu? até o inferno descerás; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.
24 Contudo, eu vos digo que no dia do juízo haverá menos rigor para a terra de Sodoma do que para ti.
25 Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
26 Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.
27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
28 Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.
30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.
A grande observação a ser feita, é exatamente que o Senhor Jesus Cristo, argumenta com gente que é religiosa, que entende teologicamente das cosias de Deus. Tando a resposta a João e aos discípulos de João foram respostas dadas a pessoas que tinham expectativas teológicas fundamentadas em informações e as palavras duras feitas ao não arrependimento das pessoas, se baseavam nas muitas provas e sinais feitos diante de seus próprios olhos.
CORAZIM PORTANTO REPRESENTA O HOMEM CRENTE, QUE CONHECE A REVELAÇÃO ESCRITURÍSTICA, MAS QUE SE RECUSA A SE SUBMETER AO QUE RESULTARIA LOGICAMENTE DESSA EXPERIÊNCIA.
Leiamos de novo as declarações do Senhor a respeito:
Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operara a maior parte dos seus milagres, o não se haverem arrependido, dizendo:
21 Ai de ti, Corazin! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se operaram, há muito elas se teriam arrependido em cilício e em cinza.
22 Contudo, eu vos digo que para Tiro e Sidom haverá menos rigor, no dia do juízo, do que para vós.
23 E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu? até o inferno descerás; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.
24 Contudo, eu vos digo que no dia do juízo haverá menos rigor para a terra de Sodoma do que para ti.
A terceira cidade é Jerusalém, como exemplo de falta de
percepção do importante e decisivo momento em sua história
Jerusalém (em hebraico moderno: ירושלים, transl. Yerushaláyim; em hebraico clássico: ירושלם; em árabe: القدس, transl. al-Quds: em gregoΙεροσόλυμα, transl. Ierossólyma), é a capital declarada (mas não reconhecida pela comunidade internacional) de Israel e sua maior cidade tanto em população quanto área, com 732 100 residentes em uma área de 125,1 km² ou 49 milhas quadradas (incluindo a área disputada de Jerusalém Oriental). Localizada nas Montanhas Judeias, entre o mar mediterrâneo e o norte do Mar Morto, a Jerusalém moderna tem crescido aos arredores da cidade antiga.
A cidade tem uma história que data do IV milênio a.C., tornando-a uma das mais antigas do mundo. Jerusalém é a cidade santa dos judeus,cristãos e muçulmanos, e o centro espiritual desde o século X a.C. contém um número de significativos lugares antigos cristãos, e é considerada a terceira cidade santa no Islão. Apesar de possuir uma área de apenas 0,9 quilômetros quadrados (0,35 milhas quadradas), a cidade antiga hospeda os principais pontos religiosos, entre eles a Esplanada das Mesquitas, o Muro das lamentações, o Santo Sepulcro, a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa. A cidade antigamente murada, um patrimônio mundial, tem sido tradicionalmente dividida em quatro quarteirões, ainda que os nomes usados hoje (os bairros armênio, cristão, judeu e o muçulmano) foram introduzidos por volta do século XIX. a Cidade Velha foi indicada para inclusão na lista do patrimônio mundial em perigo pela Jordânia em 1982. No curso da história, Jerusalém foi destruída duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes, e capturada e recapturada 44 vezes.
Nos Evangelhos, um dos textos referentes e incisivos acerca de Jerusalém:
MATEUS 23
1 Então falou Jesus às multidões e aos seus discípulos, dizendo:
2 Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus.
3 Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam.
4 Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.
5 Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus filactérios, e aumentam as franjas dos seus mantos;
6 gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas,
7 das saudações nas praças, e de serem chamados pelos homens: Rabi.
8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos.
9 E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus.
10 Nem queirais ser chamados guias; porque um só é o vosso Guia, que é o Cristo.
11 Mas o maior dentre vós há de ser vosso servo.
12 Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.
13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que entrariam permitis entrar.
14 (Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque devorais as casas das viúvas e sob pretexto fazeis longas orações; por isso recebereis maior condenação.)
15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós.
16 Ai de vós, guias cegos! que dizeis: Quem jurar pelo ouro do santuário, esse fica obrigado ao que jurou.
17 Insensatos e cegos! Pois qual é o maior; o ouro, ou o santuário que santifica o ouro?
18 E: Quem jurar pelo altar, isso nada é; mas quem jurar pela oferta que está sobre o altar, esse fica obrigado ao que jurou.
19 Cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar que santifica a oferta?
20 Portanto, quem jurar pelo altar jura por ele e por tudo quanto sobre ele está;
21 e quem jurar pelo santuário jura por ele e por aquele que nele habita;
22 e quem jurar pelo céu jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está assentado.
23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.
24 Guias cegos! que coais um mosquito, e engulis um camelo.
25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de intemperança.
26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo, para que também o exterior se torne limpo.
27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.
28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
29 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos,
30 e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas.
31 Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram os profetas.
32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.
33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?
34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas: e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros os perseguireis de cidade em cidade;
35 para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que mataste entre o santuário e o altar.
36 Em verdade vos digo que todas essas coisas hão de vir sobre esta geração.
37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!
38 Eis aí abandonada vos é a vossa casa.
39 Pois eu vos declaro que desde agora de modo nenhum me vereis, até que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.
Jerusalém tem também ( seus habitantes israelitas ) informações religiosas, teológicas, papéis, ocupações, ligadas ao conhecimento, preservação, ensino e prática das coisas de Deus. Não são como ateus, agnósticos, gnósticos, marxistas, animistas, mas ortodoxamente detentores do chamado conhecimento organizado de Deus. Entretanto esse conhecimento os fez tão alheios de Deus que raras exceções, o nascimento do Messias, não foi percebido ( de fato foi percebido por duas pessoas apenas, uma profetiza e um sacerdote ) pelo poder religioso que era a cidade com seus sacerdotes mantidos luxuosamente mesmo sob o domínio romano e pelos seus legítimos ministros em seu orgulhoso e magnífico templo. Curiosamente magos, pessoas de culturas pouco ou nada homogêneas teologicamente, é que perceberam algo diferente e por razões diferentes foram até o local do nascimento de Jesus Cristo. Ninguém mais viu nada, embora rumores proféticos houvesse, chegando a incomodar ao antigo Herodes.
JERUSALÉM TIPIFICA O QUE CONHECE ACERCA DE DEUS, MAS O SEU CONHECIMENTO NÃO O LEVA NECESSARIAMENTE A VER, PERCEBER, OS ACONTECIMENTOS DA OBRA DE DEUS NO MUNDO E ATÉ NA SUA PRÓPRIA VIDA. SUA VIDA É CHEIA DE ELEMENTOS "RELIGIOSOS" E ATÉ "ESCRITURÍSTICOS", MAS ELES NÃO O SITUAM CORRETAMENTE NO GRANDE ACONTECIMENTO DIVINO.
Nas palavras do próprio Senhor Jesus o juízo sobre Jerusalém listados antes dessa importante declaração, foi o resultado de uma clara rebeldia, senão vejamos:Mt 23:37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!
A QUARTA E ÚLTIMA CIDADE DESSA ABORDAGEM, É
JUSTAMENTE NÍNIVE.
Nínive (em acadiano: Ninua; neo-aramaico assírio: ܢܝܢܘܐ; em hebraico: נינוה, Nīnewē; em grego: Νινευη; em latim: Nineve; árabe: نينوى, Naīnuwa), uma "cidade excessivamente grande", como é chamada no Livro de Jonas, jazia na margem oriental do rio Tigre, na antiga Assíria, através do rio da importante cidade moderna de Mosul, no estado de Ninawa do Iraque.
Os montículos antigos de Nínive, Kouyunjik e Nabī Yūnus, estão localizados num nível da planície perto da confluência do rio Tigre e Khosr com uma área de 1800 acres circunscrita por uma muralha de tijolos de 12 kilômetros. Esse espaço extensivo inteiro é hoje uma imensa área de ruínas sobreposta em partes pelos novos subúrbios da cidade de Mosul.
Nínive era uma junção importante para as rotas comerciais cruzando o Tigre. Ocupando uma posição central na grande estrada entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico, assim unindo o Oriente e o Ocidente, recebia a riqueza que fluía de várias fontes, tornando-se logo uma das maiores cidades antigas da região.
Textos do período helenístico e outros posteriores ofereceram um epônimo, Ninus, como o fundador de Nínive. A Nínive histórica é mencionada por volta do século XVIII a. C. como um centro de adoração a Ishtar, cujo culto foi responsável pela antiga importância da cidade. A estátua da deusa foi enviada ao faraó Amenhotep III do Egito no século XIV a.C., por ordens do rei de Mitanni. A cidade de Nínive foi vassala do reino de Mitanni até meados do século XIV a.C., quando os reis assírios de Assur a capturaram.
Não há um corpo largo de evidência que mostre que monarcas assírios tenham construído o que quer que seja em Nínive extensivamente durante o segundo milênio a.C. Monarcas tardios, cujas inscrições aparecerem na cidade alta, foram Shalmaneser I e Tiglath-Pileser I, dois construtores ativos de Assur; o último fundou Calah Nimrud. Nínive esperou pelos reis neo-assírios, particularmente do tempo de Asurbanipal II (883-859 a.C.) em diante, para sofrer uma considerável expansão arquitetônica. A partir de então, monarcas sucessivos a mantiveram em manutenção e fundaram novos palácios, templos para Sin, Nergal, Shamash, Ishtar e Nabu.
Seção de baixo-relevo refinada da caça de um touro de Nínive, alabastro, cerca 695 a.C. no Museu Pergamom de Berlim.
Foi Senaqueribe quem fez de Nínive uma verdadeira cidade magnificente (c. 700 a.C.). Ele projetou novas estradas e quadras e construiu o famoso “palácio sem rival”, cujo plano tem sido quas inteiramente recuperado e tem dimensões totais de cerca de 503 metros. Ele continha pelo menos 80 salas, muitas das quais eram preenchidas de esculturas. Um largo número de tabletes cuneiformes foram encontrados no palácio. A fundação sólida foi feita de blocos de calcário e tijolos de barro; tinha 22 metros de altura. No total, as fundações eram feitas de aproximadamente 2680000 metros cúbicos de tijolos (aproximadamente 160 milhões de tijolos). As paredes no topo, feitas de tijolos de barro, eram uma altura adicional de 20 metros. Algumas da principais entradas eram ladeadas por figuras colossais de pedra em portas pesando cerca de 30000 quilos; entre elas estavam leões alados ou touros, com cabeça de homem. Esses eram transportados de pedreiras em Balatai e tinham de ser elevados 20 metros uma vez que chegavam ao local, presumivelmente por uma rampa. Existiam também 3000 metros de painéis de pedra entalhados em baixo relevo, que incluíam registros pictóricos documentando cada passo da construção, incluindo a entalhação das estátuas e o seu transporte numa barcaça. Uma figura mostra 44 homens rebocando uma estátua colossal. A escultura mostra três homens dirigindo a operação enquanto se apóiam no Colosso. Uma vez que as estátuas chegavam a sua destinação a escultura final era feita. A maior parte das estátuas pesava entre 9000 e 27000 quilos.
As esculturas em pedra nas paredes incluem cenas de batalhas, empalamentos e cenas dos homens de Senaqueribe desfilando os despojos de guerra diante dele. O rei também se vangloriou de suas conquistas: ele escreveu de Babilônia “Seus habitantes, jovens e velhos, eu não poupei, e com seus corpos eu preenchi as estradas da cidade.” Ele escreveu posteriormente sobre uma batalha em Lachish “E Ezequias de Judá, que não se submeteu ao meu jugo... Ele eu tranquei em Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro enjaulado. Impostos na terra eu impus sobre ele, e todos vindos dos portões dessa cidade foram obrigados a pagar por seu crime. Suas cidades que eu saqueei eu cortei de sua terra” .
Nessa época a área total de Nínive compreendia cerca de 7 quilômetros, e 15 grandes portões penetravam suas muralhas, Um sistema elaborado de 18 canais traziam água das colinas a Nínive, e muitas seções de um aqueduto magnificente eregido por Senaqueribe foram descobertos em Jerwan, cerca de 65 quilômetros distante. A área cercada tinha mais de 100 mil habitantes (talvez até 150 mil), cerca de três vezes mais do que Babilônia na época, colocando-a entre os mais largos estabelecimentos pelo mundo.
A grandeza de Nínive teve duração curta. Por volta do ano 633 a.C. o Segundo império Assírio começou a mostrar sinais de fraquezas, e Nínive foi atacada pelos medas, que por volta do ano 625 a.C., aliaram-se aos caldeus e sussianos, e a atacaram novamente. Nínive caiu em 612 a.C., e foi arrasada até o chão. O povo na cidade, que não pôde escapar para as últimas fortalezas assírias no oeste, foi massacrado ou deportado. Muitos esqueletos não enterrados foram encontrados por arqueólogos no sítio. O Império Assírio então acabou, e os Medas e Babilônios dividiram suas províncias entre si.
Seguindo a derrota em 612 a.C., o local permaneceu desocupado por séculos até o período Sassânida. A cidade é mencionada novamente na Batalha de Nínive de 627 d.C., que foi um combate entre o Império Romano Oriental e o Império Persa Sassânida travado nas proximidades da cidade antiga. Desde a conquista árabe em 637 d.C. até os tempos modernos, a cidade de Mosul na margem oposta do rio Tigres se tornou a sucessora da antiga Nínive.
Na Bíblia, Nínive é primeiramente mencionada em Gênesis 10:11: “Ashur deixou aquela terra e construiu Nínive”. Algumas traduções modernas interpretam Ashur no hebraico deste verso como o país “Assíria” antes que uma pessoal, assim fazendo Nimrod o construtor de Nínive.
Apesar do livro de Reis e o livro das crônicas falarem bastante sobre o Império Assírio, Nínive não é notada até os dias de Jonas, quando é descrita (Jonas 3:3; 4:11) como uma “cidade excessivamente grande com três dias de jornada”, provavelmente em circuito. Isso daria uma circunferência de aproximadamente 100 kilometros. É também possível que se tomasse três dias para cobrir todas a proximidade andando, o que iria estar de acordo com o tamanho da Antiga Nínive. As ruínas de Kouynjik (Nimrud), Karamles e Khorsada formam os quatro cantos de um quadrângulo irregular. As ruínas de Nínive, com toda a área incluindo o paralelolgrama que elas formam por linhas desenhadas de uma a outra, são geralmente vistas como consistindo desses quatro cantos. O livro de Jonas retrata Nínive como uma cidade cruel merecedora da destruição. Deus manda Jonas para profetizar contra a cidade, e os ninivitas se arrependem. Como resultado, Deus poupa a cidade; quando Jonas protesta contra isso, Deus afirma que ele está demonstrando piedade pela população que ignora a diferença entre o certo e o errado.)
Nínive era a florescente capital do império Assírio (2Reis 19:36); e foi, ostensivamente, a casa do Rei Senaqueribe, Rei da Assíria, durante o reinado bíblico do rei Ezequias e da carreira profética de Isaías. De acordo com as escrituras, Nínive foi também o lugar onde Senaqueribe morreu nas mãos de seus dois filhos, que depois fugiram para a terra de Ararat. O livro do profeta Nahum é quase exclusivamente uma coleta de denúncias contra essa cidade.
JONAS 03
1 Pela segunda vez veio a palavra do Senhor a Jonas, dizendo:
2 Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e lhe proclama a mensagem que eu te ordeno.
3 Levantou-se, pois, Jonas, e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor. Ora, Nínive era uma grande cidade, de três dias de jornada.
4 E começou Jonas a entrar pela cidade, fazendo a jornada dum dia, e clamava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
5 E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior deles até o menor.
6 A notícia chegou também ao rei de Nínive; e ele se levantou do seu trono e, despindo-se do seu manto e cobrindo-se de saco, sentou-se sobre cinzas.
7 E fez uma proclamação, e a publicou em Nínive, por decreto do rei e dos seus nobres, dizendo: Não provem coisa alguma nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas; não comam, nem bebam água;
8 mas sejam cobertos de saco, tanto os homens como os animais, e clamem fortemente a Deus; e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos.
9 Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho, e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez.
Nínive é o máximo e mais eficiente exemplo do que deve
significar a revelação divina para cada homem, mulher,
família e até uma nação inteira.
O conhecimento das coisas relacionadas a Deus, a prática
religiosa não pode ser alienada de resultados e de
intervenções, atitudes e ações que sejam vistas, notadas e
consequentes em nossas vidas, seja sob que circunstâncias
forem.
Muitas pessoas, muitos crentes sinceramente, inconscientemente se asseguram que sua vida espiritual está firme por atentarem para a sua denominação, tradição familiar, teologia, cargo na igreja, tempo de cristãos, conhecimento, costume, etc e não no que é revertido diária e diretamente a partir do conhecimento que já têm ou que adquirem a cada dia, que passa inevitavelmente por uma mudança, uma nova atitude, em que o que faríamos de nós mesmos dá lugar ao que Deus quer que façamos.
Mesmo não considerando idólatras como outras pessoas de ouras crenças e religião, muitos poderes se interpõem entre a vontade de Deus e nós mesmos. A cosmovisão denominacional, a teologia denominacional, o costume denominacional além de pessoas que quando não condizentes com a revelação escriturística, nos direcionam e são em certa monta senhores de nossas ações e crença.
O relacionamento de cada um de nós com Deus em última
instância é pessoal, intransferível e único.
Nos dias atuais um presidente de um país africano fez o que nenhum governante moderno fez até hoje, veja:
De acordo com uma reportagem do site ugandense New Vision, o presidente Yoweri Museveni celebrou o aniversário de 50 anos de independência de Uganda da Inglaterra no evento Orações Nacionais do Jubileu, se arrependendo publicamente por seus pecados pessoais e pelos pecados da nação.
“Estou aqui hoje para encerrar o passado de malignidade, e principalmente os últimos 50 anos de nossa história de liderança nacional, e entrarmos numa nova dispensação na vida desta nação. Estou aqui em favor de mim mesmo e dos presidentes anteriores, para demonstrar arrependimento. Pedimos teu perdão”, orou Museveni.
“Confessamos esses pecados, que têm causado grandes impedimentos para nossa harmonia nacional e atrasos para nossa transformação política, social e econômica. Confessamos os pecados de idolatria e bruxaria que são abundantes em nosso país. Confessamos os pecados de derramamento de sangue inocente, pecados de hipocrisia política, desonestidade, intriga e traição”, disse Museveni.
“Perdoa-nos os pecados de orgulho, tribalismo e sectarismo; pecados de preguiça, indiferença e irresponsabilidade; pecados de corrupção e suborno que estão provocando erosão em nossos recursos nacionais; pecados de imoralidade sexual, alcoolismo e devassidão; pecados de falta de perdão, amargura, ódio e vingança; pecados de injustiça, opressão e exploração; pecados de rebelião, insubordinação, brigas e conflitos”, orou Museveni.
Em seguida, o presidente dedicou Uganda a Deus.
“Queremos dedicar esta nação a ti de modo que tu sejas o nosso Deus e guia. Queremos que Uganda seja conhecida como uma nação que teme a Deus e como uma nação cujos alicerces estão firmemente enraizados na justiça para cumprir o que a Bíblia diz no Salmo 33:12: ‘Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, o povo que Ele escolheu para lhe pertencer!’ (KJA)” orou Museveni.
Uganda ganhou sua independência da Inglaterra em 8 de outubro de 1962. Milton Obote, líder da resistência, foi o primeiro primeiro-ministro de Uganda.
O Rev. Scott Lively, pastor e ativista de Massachusetts, crê que Museveni é um modelo para outros líderes nacionais.
“A oração de Museveni é um modelo para todos os líderes cristãos no mundo inteiro. O declínio dos líderes do Ocidente está ocorrendo em proporção ao grau de rejeição que eles demonstram a Deus”, disse Scott.
Scott também acredita que Uganda vai se erguer como uma grande potência africana, enquanto os EUA continuam a decair. Ele usa a Inglaterra como exemplo.
“Quando honrava a Deus, exatamente como o presidente de Uganda acabou de fazer, a Inglaterra estava em seu auge como potência mundial. De forma semelhante, a grandeza dos EUA está diminuindo, pois os EUA passaram de nação cristã para uma nação humanista e secularista. Mas fique de olho em Uganda, pois Deus os abençoará muito por quererem ser uma nação dedicada a Ele”, disse Scott.
Scott acrescentou que Museveni está claramente fazendo um contraste entre Uganda e o Ocidente.
“Este incidente é também importante como um contraste no quadro que está sendo pintado pela esquerda ímpia que retrata Uganda como uma nação atrasada, violenta e selvagem pronta para assassinar homossexuais”, disse Scott.
“Pelo contrário, com calma e confiança Museveni está estabelecendo o rumo de sua nação mediante a orientação da Bíblia, de um jeito que também mostra grande coragem e determinação”, disse Scott.
Os grupos de militância homossexual estão criticando o governo de Uganda e Museveni por aprovarem leis que criminalizam a conduta homossexual. Um projeto de lei atualmente no Parlamento de Uganda aumenta as sentenças de prisão para atos homossexuais e inclui penas criminais para os que incentivam ou promovem a homossexualidade.
O projeto havia incluído a pena de morte para os que cometem múltiplos atos de conduta homossexual, mas a cláusula foi removida, conforme reportagens da BBC Notícias.
Scott disse que não concorda com a cláusula de pena de morte, mas apoia a forte postura de Uganda contra a conduta homossexual.
NÃO SE ESPANTEM SE ESSE PAÍS FOR ABENÇOADO DE TAL FORMA QUE CONTRA TODAS AS PREVISÕES POSSÍVEIS SE TORNAR UMA NAÇÃO QUE DEIXE AS DEMAIS BOQUEABERTAS,POIS O SENHOR É FIEL.
"Em verdade Eu vos digo que haverá maior júbilo no Céu por um único pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não sentem necessidade de arrependimento" (Lucas 15:7)
Por Helvécio S. Pereira
A POSTAGEM DE HOJE FOI LONGA ( MAS DO QUE PLANEJEI E TALVEZ PUDESSE SER MAIS SUCINTA) , MAS ESPERO QUE SEJA ÚTIL PARA A MEDITAÇÃO, ESTUDO, AMPLIAÇÃO E APLICAÇÃO DA MESMA, ENFIM PARA EDIFICAÇÃO. DEUS ABENÇOE A TODOS.