Sou professor, já fui aluno durante toda a vida e em várias ocasiões diferentes, em níveis de ensino diferenciados e sei que regras na educação, concernentes à avaliações e aprovações, gostando nós ou não, são elas que aprovam ou reprovam os estudantes em todos os níveis. Incrivelmente, todo fim de ano, pais e alunos se mostram surpreendidos com o mau desempenho escolar, a despeito de todas as facilidades introduzidas principalmente na escola pública por motivos estratégicos e erradamente ideológicos. Se se perguntar se todos concordam com esse estado de coisas e atitude tanto dos pais como dos estudantes, a grande maioria concordariam que estão errados mas na vida a grande maioria das pessoas fazem pior.
Regras são criadas e devem ser respeitadas, gostemos delas ou não. Há um comentarista de televisão, ex-árbitro de futebol que usa o bordão "a regra é clara". Gostemos ou não das regras, elas prevalecerão sobre as circunstancias e sobre às pessoas. O que é mais importante para a vida? as coisas? os empreendimentos pessoais? os prazeres? a busca pelas riquezas? aquisição de bens? Segundo a Bíblia a alma é o bem mais importante, mais valioso que o mundo inteiro.
Desse modo toda uma vida religiosa, a defesa de uma teologia particular, uma vida religiosa pro forma, ou uma vida sem fé alguma, uma vida inteira inspirada em centenas de sermões e mensagens religiosas otimistas, podem passar ao largo da maior necessidade humana, necessidade pessoal e intransferível: a salvação!
Boa parte do cristianismo sobrevive, liturgicamente e filosoficamente. Em nações onde haja ainda relativa paz e abundância material, ministros religiosos mantém a religiosidade dos membros de suas igrejas com a liturgia tradicional de suas igrejas e com mensagens positivamente adocicadas e que passam à margem de situações mais urgentes e prioritárias, sem que nada de sobrenatural aconteça em suas vidas ou na sua igreja.
Outra parte se desvia para revelações acessórias e falsas, manifestações esdrúxulas como em uma concorrência inconsciente com os outros que cultivam uma religiosidade mais vazia do sobrenatural. Dessa forma, membros desses dois tipos de igrejas podem gastar toda uma vida em um cristianismo que nem sequer resvale seriamente na questão única, séria e urgente da salvação.
Uma igreja pode ser ótimo centro de convivência e de construção legitima de relações afetivas e humanas, mas para isso existe os clubes e outros espaços igualmente legítimos. O que deve ser lembrado é que clubes, associações de entretenimento, comunidades quaisquer, partidos políticos, agremiações esportivas, associações de bairros, não podem promover salvação e nem salvam. O Evangelho é e deve ser pregado nas igrejas cristãs, sejam quais forem, e cada ministro deve ter isso como prioridade e em mente.
Igrejas reformadas e ou tradicionais diversas se mostram enciumadas com o crescimento pentecostal e principalmente nos últimos anos com o crescimento neopentecostal, acusando esses últimos de não pregarem o "evangelho". Entretanto o Evangelho bíblico e escriturístico afirma que o Evangelho não é exatamente uma fórmula de pregação, mas a revelação de Deus como único Deus criador e a Jesus Cristo a quem foi enviado.
Nos próprios Evangelhos, constante nas Escrituras, no Novo Testamento, não há uma circunstância única tomada como regra única de como as pessoas podem e se achegam a Deus e creem em Cristo e dessa forma são salvas. Desse modo a acusação de que pregar riquezas, pregar cura, exorcismo ou ainda ensinar somente as Escrituras, ensinar a orar ou a cantar louvores, não são práticas excludentes que impeçam ou desfavoreçam o conhecimento de Deus e da Salvação. De fato cada pessoa ao ser atendida em suas necessidades mais urgentes e a provar o toque de Deus, passa a conhecer esse Deus, arrepender-se de sua vida pregressa e ser salva.
Não é nenhuma liturgia ou teologia em particular que promove a salvação e dá a segurança da salvação mas o próprio Salvador ao se tornar íntimo daquele que o passa a conhecer. Dessa forma nada que uma igreja faça ou diga deve passar à margem da questão urgente da salvação dando a ilusão que a religiosidade, mesmo cristã protestante, mesmo evangélica de que estar na igreja implica na salvação de que tem uma vida religiosa na igreja.
Uma pergunta direta e clara deve ser feita: você é salvo? Se é em que está a segurança de ser salvo? Só o nome de Jesus Cristo, a fé única nEle como Deus e Filho de Deus, aquele que tira o pecado do mundo, que só Ele, perdoa os nossos pecados e que conforme a Sua pessoal promessa, nos receberá após o nosso último e solitário suspiro.
Algumas pessoas tornam mais difícil essa abordagem direta, um tira-teima acerca da salvação: católicos inconscientemente pensam que se se tiver uma vida "normal", propositiva, Deus salvará a todos e a qualquer um. Acrescente-se a isso a visão errônea de que o "céu" seja um prolongamento do que a pessoa faz prazerosamente em sua vida, uma visão distorcida e patética da realidade espiritual. Entre calvinistas e reformados a ideia de que os crentes sejam eleitos, predestinados passa a falsa ideia de que todos os membros familiares calvinistas sejam de fato salvos e até crentes, o que não corresponde a verdade, cada um deve crer, arrepender-se de seus pecados e de uma velha vida e nascer de novo. Batistas não reformados, renovados, creem que uma vez salvo, salvo para sempre, uma falsa premissa, que deixa o crente com uma falsa segurança e menos responsável. Pentecostais afirmam que os dons sobrenaturais, como falar em línguas o mais visível deles talvez, seja uma marca da proximidade maior com Deus e claro, prova de salvação, o que novamente não é a mais estrita verdade. Entre os neopentecostais ( à semelhança com os calvinistas em sua fase mais expressiva ) a prosperidade pode soar como prova da salvação pessoal, o que não necessariamente tenha essa correspondência direta.
Pode se chegar ao conhecimento da salvação em Cristo em qualquer igreja cristã? A resposta é direta e única: Sim! Evidentemente de uma para outra a liturgia, a pregação, a mensagem, a ênfase favorece ou não a essa percepção de que em primeiro lugar e urgentemente a questão da salvação pessoal deve ser tratada primeiramente. Dessa forma, o conhecimento da vida de Jesus Cristo, da Bíblia como a Palavra de Deus, do que ela revela acerca do encontro com Deus e a verdadeira fé em Cristo somente, não pode ser impedimento nem para um católico romano. Ou seja, ir para o inferno sendo católico e culpar até mesmo a igreja católica, não será um álibi suficiente diante de Deus no juízo final.
Algumas pessoas tornam mais difícil essa abordagem direta, um tira-teima acerca da salvação: católicos inconscientemente pensam que se se tiver uma vida "normal", propositiva, Deus salvará a todos e a qualquer um. Acrescente-se a isso a visão errônea de que o "céu" seja um prolongamento do que a pessoa faz prazerosamente em sua vida, uma visão distorcida e patética da realidade espiritual. Entre calvinistas e reformados a ideia de que os crentes sejam eleitos, predestinados passa a falsa ideia de que todos os membros familiares calvinistas sejam de fato salvos e até crentes, o que não corresponde a verdade, cada um deve crer, arrepender-se de seus pecados e de uma velha vida e nascer de novo. Batistas não reformados, renovados, creem que uma vez salvo, salvo para sempre, uma falsa premissa, que deixa o crente com uma falsa segurança e menos responsável. Pentecostais afirmam que os dons sobrenaturais, como falar em línguas o mais visível deles talvez, seja uma marca da proximidade maior com Deus e claro, prova de salvação, o que novamente não é a mais estrita verdade. Entre os neopentecostais ( à semelhança com os calvinistas em sua fase mais expressiva ) a prosperidade pode soar como prova da salvação pessoal, o que não necessariamente tenha essa correspondência direta.
Pode se chegar ao conhecimento da salvação em Cristo em qualquer igreja cristã? A resposta é direta e única: Sim! Evidentemente de uma para outra a liturgia, a pregação, a mensagem, a ênfase favorece ou não a essa percepção de que em primeiro lugar e urgentemente a questão da salvação pessoal deve ser tratada primeiramente. Dessa forma, o conhecimento da vida de Jesus Cristo, da Bíblia como a Palavra de Deus, do que ela revela acerca do encontro com Deus e a verdadeira fé em Cristo somente, não pode ser impedimento nem para um católico romano. Ou seja, ir para o inferno sendo católico e culpar até mesmo a igreja católica, não será um álibi suficiente diante de Deus no juízo final.
Da mesma forma frequentar uma igreja cristã evangélica durante uma vida inteira, saber todos os hinos, participar de todas as celebrações de fim de ano sem nunca ter tomado uma decisão e feito uma confissão de fé salvadora na pessoa do Senhor Jesus Cristo não será uma desculpa aceita da mesma forma. Ser filho de crente, Deus não tem netos, tem filhos, não será outra justificativa aceita. Cada um examine-se a si mesmo. Ser padre, pastor, pastora, pregador, pregadora, teólogo, etc, infelizmente não significa ser salvo ou salva.
Cabe a cada um de nós, instarmos junto a parentes e amigos, mais uma vez nesse final de ano que se aproxima, a inquiri-los acerca se são salvos ou não. Muitos, incrivelmente, dentro da igreja se mostrarão mas resistentes e indispostos a colocar a prova essa importante questão. Parentes, filhos, filhas, colegas, patrões, empregados igualmente podem se mostrar desinteressados e desculposos. A própria igreja, na maioria de seus membros podem se mostrar mais interessados em outro tipo de mensagens, de eventos do que apelos á salvação. Mas sem dúvida não há nada mais urgente e necessário, não só nessa época do ano mas como em todos os dias desse e de todos os demais anos de nossas vidas ou da vida de qualquer pessoal.
Que haja abundância de salvação e de salvos nesse final de ano em todas as igrejas em nosso país e em muitos lugares nesse mundo e muitas festas nos céus por pecadores arrependidos. Que todas as questões secundárias sejam esquecidas e a salvação em Jesus Cristo e sua mensagem seja priorizada. Amém.
Cabe a cada um de nós, instarmos junto a parentes e amigos, mais uma vez nesse final de ano que se aproxima, a inquiri-los acerca se são salvos ou não. Muitos, incrivelmente, dentro da igreja se mostrarão mas resistentes e indispostos a colocar a prova essa importante questão. Parentes, filhos, filhas, colegas, patrões, empregados igualmente podem se mostrar desinteressados e desculposos. A própria igreja, na maioria de seus membros podem se mostrar mais interessados em outro tipo de mensagens, de eventos do que apelos á salvação. Mas sem dúvida não há nada mais urgente e necessário, não só nessa época do ano mas como em todos os dias desse e de todos os demais anos de nossas vidas ou da vida de qualquer pessoal.
Que haja abundância de salvação e de salvos nesse final de ano em todas as igrejas em nosso país e em muitos lugares nesse mundo e muitas festas nos céus por pecadores arrependidos. Que todas as questões secundárias sejam esquecidas e a salvação em Jesus Cristo e sua mensagem seja priorizada. Amém.
Por Helvécio S. Pereira
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