Muito se pensa, e é de fato naturalmente fácil, em ateus e crentes, uma divisão fácil e perceptível. De um lado os crêem, acreditam que haja um Deus, que um Deus exista. De outro lado os que negam obstinada e peremptoriamente a existência desse Deus crido, proclamado, ensinado nas maioria das religiões e particularmente nas diversas igrejas cristãs.
Porém quero destacar nessa reflexão que não é só essa a distinção e que o perigo não reside em apenas negar a existência de Deus mas no que se entende e como se descreve esse Deus, tal qual revelado na Bíblia ou aparte dessa revelação ou ainda distorcidamente ainda que se autobaseie no que nela ( na Bíblia ) é registrado.
Essa postagem nasce no registro aqui das argumentações contrárias ao que alguns irmãos ( portanto crentes e cristãos ) entendem, alinham e proclama segundo o seu entendimento particular do que crêem corresponder o que as mesmas Escrituras judaico-cristãs revelam a todas as pessoas que o lêem e venham a conhecer as suas revelações. De fato acho que os aborreço ( embora não seja a minha intenção, longe disso ) e eles se aborrecem em serem contestados no que julgam ser de fato a verdade escriturística.
Primeiramente, suprimindo o nome do destinatário do cometário pessoal ( uma não necessidade objetiva ), a minha primeira observação:
[ Agora vamos ao irmão "E"...
Primeiro, não se trata de reclamação, mas se em um debate já chamo o outro ( a quem claramente se opõe a minha posição ) de burro e de desonesto, das duas uma:
ou não tenho argumentos que seguramente comprovem o que digo frente a uma realidade ou os argumentos apresentados a mim são por mim desconhecidos ou incompreensíveis e portanto quase que me chocam e fragilizam a minha posição e não a do outro.
Mas vamos lá...
Quase nunca o "teologês" é definitivamente esclarecedor embora a teologia seja legítima, é elitista, sectário e coloca Deus mais como objeto de análise do que a quem se relacione factualmente. Já imaginou fazendo um estudo de sua esposa ou organizar as informações acerca do seu andar, gesticular, falar e demais maneirismo? o resultado legítimo não a fariam objeto do se amor exatamente.
A teologia é legítima mas um teólogo do lado de um moribundo é um desastre. Ninguém pode falar mais de Deus ( de si mesmo ) do que Jesus Cristo ( Deus conosco ) mas o fez com discurso e exemplos bem diversos dos doutores e religiosos de sua época, de forma tão simples e reveladora do que está tão além do que a mais sofisticada filosofia e ciência humanas podem resvalar em conceber. Nós desgraçadamente transformamos essa revelação em teologia circunscrita a círculos teológicos que só doutos podem perscrutar e desenhar. Por isso fujo do teologês sempre que posso.
Um livro de duzentas e tantas páginas pode afirmar dois ou três pontos verdadeiros ou inteiramente falaciosos e isso não é difícil de perceber e comprovar. Não há como ficar em cima do muro: ou o calvinismo é a verdade, e como afirmam, se confunde com o próprio evangelho ou é uma piada, um erro simplório e passível de desmonte de forma bastante simples. Aliás todo sistema errático possui seu próprio calcanhar de Aquiles e numa análise séria e imparcial ele se autodestrói. Foi exatamente isso que Jocobs Arminius fez ao se municiar para defesa do que cria sinceramente: do próprio calvinismo.
Se Deus elegeu a mim e qualquer um dos irmãos para salvação nada impedirá nada do que de fato já foi determinado, acontecer. O santo será santo, o fiel será fiel, o servo será servo. Inútil qualquer exortação, ainda que legítima, para que isso aconteça como complementeo, "ajuda", "empurrãozinho", pra que os desígnos de Deus, como afirmam já prédetermiandos, se cumpram. Segunda a compreensão calvinista, as próprias heresias como todo o mal, vem unicamente de Deus e são por Ele concebidas e desenhadas, bem como todos os fatos da existência humana, dos mais complexos aos mais bizarros. É como se Deus jogasse dos dois lados. Trata-se de fato de uma cosmovisão deformada por mais bem maquiada que seja ou que legitimamente pareça. O Deus calvinista é esquizofrênico, bipolar ( não Ele. o Deus bíblico exatamente, mas a explicação que se dá posteriormente a Ele ).
Logo os criadores da teologia do não senhorio de Cristo só pensam do modo que pensam porque Deus os fez pensar assim ( segundo a cosmovisão calvinista ). Logo não há lógica possível de desejar, supor, tentar demovê-los. Esse é o ponto e a minha intervenção relacionada ao texto do irmão "J". Eu não pendo por mim mesmo e nem os irmãos por si mesmos. Deus montou esse roteiro e coloca me nossos corações e pensamentos palavras para que nos degladiemos vãamente, já que um não pode demover e nem esclarecer aos outros.
Não estou a exagerar mas essa leitura é exatamente a partir de declarações isoladas e pessoais de muitos irmãos calvinistas. Um salvo é salvo desde antes da fundação do mundo, antes de vir a existir e não poderá se perder. Da mesma forma o perdido é um perdido e não poderá se salvar, aliás nem desejar se salvar ou desejar evitar a sua perdição crendo no Salvador Jesus Cristo.
Dizer que não é isso a base de toda a estrutura teológica calvinista é enganar o incauto. Aliás toda igreja autoproclamada calvinista deveria ter na sua fachada: "Não há vagas". Outra coisa seria tirar da Bíblia o verso de João 3:16, ao invés de dar a patética versão do" todos" e do "mundo" para o texto.
Calvinistas, arminianos, pentecostais, católicos romanos, ortodoxos e seja lá quem for só podem e são de fato salvos por uma fé pessoal no Salvador Jesus Cristo, crendo nele como Deus e Filho de Deus. Do mais culto ao mais obtuso, ambos só são salvos pela graça mediante essa fé, que embora se confunda com a fé registrada numa teologia denominacional, eclesial, posicional oficial de cada confissão, não é substituta da fé pessoal salvívica. Dái a igreja, a denominação, a teologia não salvam, pelo fato de sermos simpáticos a qualquer uma delas, conhecermo-la profunda ou superficialmente ou a defendermos de unhas e dentes.
Há estúpidos salvos e doutos ainda perdidos. Escribas e prostitutas ja entrariam adiante dos fariseus e escribas por terem crido enquanto os últimos não. Continua sendo o mesmo hoje.
Quanto a conhecer quem são os eleitos não é uma aspiração leviana de advinho. Jesus disse que pelos frutos seriam os crentes verdadeiros conhecidos. Então qual o problema? O irmão Jorge é calvinista e eu não. Não concordamos sobre muitos pontos, mas o se testemunho comprovam a realidade de seu encontro como Senhor e o seu devotamento e amor as coisas de Deus ídem. Que bom que não reconheço nele o calvinista mas o crente tocado por Deus de forma inegável a certa altura da vida.
Discordo dele na explicação da eleição, mas sei que é salvo consonante a experiência de tantos registrada na Palavra de Deus. Qual o problema? e não só ele em trina e cinco anos conheci centenas de pessoas tocadas por Deus nas mais diversas igrejas de costumes, de "doutrinas" e de níveis de compreensão diferentes, e creio, entendo percebo que vive uma vida de uma relação pessoal e espiritual com Deus. Não são os hinos que cantam, as roupas que vestem, os costumes que têm, nem a forma de suas reuniões, nem os livros cristãos que lêem, nem os teólogos e pregadores que ouvem e seguem.
Aliás quanto mais "só de Jesus" todos esses falarem e dEle ( Jesus ) só testemunharem e dEle aprederem, melhor e mais claro será esse testemunho, essa percepção.
Continua...
Sobre a forma como os objetivos finais são alcançados ( no caso do fatalismo e do determinismo bíblico ), de fato temos o fatalismo materialista, em que por exemplo, o universo se retrairá um dia no longíncuo futuro pelo determinismo da exaustão de processos naturais e que reza que a existência seja apenas uma grande máquina, um grande aparato lógico em que todas as coisas estejam intrissicamente presas entre si e que de tal rede emaranhada de coisas nada de fato é autônomo ou possa escapar e o determinismo ( variante do primeiro ) que o Deus abraamico em algum ponto do não tempo determinara todas as coisas acerca de todas as coisas e desastrosamente de Si mesmo.
Definitivamente não é isso que a Bíblia revela. Deus é um ser atuante, que fez no passado ( antes de todas as eras ) fez o mundo e intervem nele e e toda a provável história de todas os seres incluindo os humanos, os anjos e querubins , os serafins celestiais, prepará lugar para os salvos e fará novos céus e nova terra. É Deus das maravilhas já realizadas e passiveis do mais dígno e estrondoso louvor, das intervenções miraculosas hoje ( milagres e toda sorte ) e das futuras novidades jamais subidas aos corações e mentes e vislumbradas pelos mais imaginativos e sensíveis olhares humanos.
A diferença não é na não-autoria ou na autoria divina, mas na relação existente e possível, factual entre um Ser infinito e não passível de apreensão na sua totalidade material e suas criaturas dotadas de capacidade para se relacionarem consigo mesmo. A compreensão calvinista da relação de Deus com o homem é distorcida e contraditória. Louva a Sua soberania, mas não a apreende factualmente.
Aceita-se a graça legítima da salvação como graça que é mas a atribui a algo inexistente lógicamente, negando a justiça desse mesmo Deus.
Que bom sou salvo pela graça, algo bíblico, mas Deus me escolheu para ser salvo e o outro para perdição, por motivo nenhum sendo que a mesma Palavra eterna e inerrante desse mesmo Deus declara que ambos ( eu e o outro) somos ambos pecadores, ambos não merecedores, e perdidos.
O calvinismo não aceita que a exemplo do homem sábio, um de nós, havendo compreendido que há um tesouro disponível, eu sabiamente abra mão de minha vida, do que mais preso e acredito e troque pelo tesouro eterno escondido no terreno e que justamente essa diferença de atitude é que me torna um salvo e ou outro resistente e recalcitante permaneça perdido. Nada além e nada menos simples do que só isso. E que essa oportunidade esteja aberta por ora a todos sem distinção e impedimento, bastando que creiam no nome dado nos céus e na terra para que sejamos todos ( os que crêem ) salvos.
Qual pastor calvinista diria coerentemente a sua congregação:
-” Olhem, mui honestamente tenho que dizer-lhes que alguns de vocês podem estar perdendo o seu tempo em cantar nossos hinos, vir aqui todos os domingos e terças-feiras, pois podem não ser eleitos e portanto serem designados ao fogo eterno do inferno, façam o que façam.”
Ou:
-” Eu gostaria de ser um eleito mas não tenho essa certeza, pois é impossível tê-la, não sou Deus, não sou onisciente.”
Ou ainda:
-” Eu graças a Deus, sou um eleito e estou salvo, mas não ponho as minhas mãos no fogo por nenhum de vocês.”
Mas ele não diz. Por que?
Já um arminiano não cansaria , também coerentemente, de dizer:
-” Deus deseja salvar, perdoar, transformar a TODOS os que crerem!”
-” Deus não é limitado a nada, tamanho do seu pecado, a forma como você se encontra, quem você é...Ele ( Deus ) simplesmente o chama, lhe oferece uma oportunidade hoje, para que creia e seja salvo.”
-” Nós todos merecíamos, merecemos, e estávamos perdidos, condenados ao fogo eterno, mas Jesus veio e adquiriu para nós uma tão grande salvação, graciosamente oferecida a todos, a qualquer um bastando que creia, aceite, se arrependa e decida-se a segui-Lo até ao fim de sua vida, esteja onde estiver, seja quem você for, Deus o chama, convida, o recebe, e fará Seu filho” ]
A pergunta a ser feita é: O que exatamente está em questão nessa conversa toda?
Os irmãos falavam de uma heresia surgida nos anos 80 registrada ou expressa em um discurso do não-senhorio de Cristo, mais ou menos expressada na não necessidade de uma tutela ou da obediância aalguma regra implicita ou explícita muitas vezes imposta por uma denominação e suas tradições e pelas deciões de suas lideranças, sejam materializadas em um líder só ou até de um governo colegiado, isso tudo justificado pela chamada graça savívia unicamente. Claramente identificada como heresia e legitimamente objeto de preocupação com relação ao igreja de Cristo argumentei que, segundo a visão calvinista desses irmãos, da inutilidade tanto da preocupação como da intervenção objetiva, tanto no que se poderia referir objetivamente a atitude desses irmãos como no que se poderia referir ao destino da pópria igreja unviersal e invisível de Jesus Cristo.
A razão é que esses irmãos são deterministas bíblicos, algo que para mim se confunde objetivamente ( embora asseverem repetidamente que não ) com um fatalismo teísta. Para eles a salvação individual é predeterminada e portanto os salvos já foram escolhidos, eleitos como salvos antes de todas as coisas ( antes da fundação do mundo) e da mesma forma os perdidos de modo que jamais em nenhuma hipótese, podem os salvos se perderem e os perdidos se salvarem. Portanto qualquer imaginada intervenção seria e é segundo essa cosmovisão absolutamente inútil, o que não aceitam como implicação legítima e direta de sua posição teológica. Chamam a isso por uma expressão pomposa e teológica: "dupla predestinação".Os que não concordarem ou não a comprenderem em suas implicações mínimas, são simplesmente ignorantes, só isso.
Na verdade embora defendam tal ponto de vista ( a primeira vista ) relacionado apenas à questão da salvação, muitos ( se não todos) admitem que um estupro de uma criança é vontade de Deus, sendo Ele ( Deus ) o autor de todo o mal. Isso não salta aos olhos nas primeiras conversas, nem talvez nas próximas e mais imediatas e ainda outras, mas só quando essa "verdade" já possa ser absorvida sem contestação. De fato também João 3:16 tem o seu texto "explicado" guiadamente de forma que as palavras chaves como "mundo" e "todos" não seja aquilo que claramente qualquer um possa entender numa primeira leitura nas Escrituras ( na Bíblia ). Logo "burro" é indouto, é quem entende o que está lá, iluminado pela compreensão divina é quem distorce o que claramente é dito nesse conhecido versículo da Escritura. Atitude semelhante na argumentação das Testemunhas de Jeová incluindo a preferência de traduções das Escrituras que lhes favoreçam sempre.
Quando numa argumentação lhes é exigida, uma resposta a essas questões legitimamente teológicas parecem não ver o real problema, a questão teológica a ser resolvida razoavelmente, mas atacam a inteligência do interlocutor ( falta de ), o conhecimento ( nem sempre estritamente bíblico mas particular ao calvinismo ) e por último a honestidade em admitir algo que segundo eles pareça incongruente. De fato sem as muitas ( muitas de fato ) citações de autores e teólogos que repetem indefindidamente, as vezes de modos um pouco diferente as mesmas coisas, normalmente dando uma visão particular que lhes favoreça claramente ( como no caso de João 3:16) a Bíblia somente por ela mesma. nunca lhes é bastante.
Mas não é só isso, embora sejam salvos como todos os demais crentes por crerem exatamente na obra salvívica de Jesus Cristo, salvação essa pela graça unicamente, o testemunho ao mundo e o ensino desse que deveria ser o Evangelho com "E" maiúsculo fica, sem o perceberem, mutilado, incoerente e ineficiente pois a reboque, por sua particularidade negam os dons espirituais para os dias de hoje, a obra completa das testemunhas de Jesus Cristo como expulsão de demônios, curas milagrosas, profecias, etc, e tudo o mais que escape a visão cinquentista de João Calvino, limitada por razões óbvias e naturais.
A sua teologia embora não se institua no mundo como uma "igreja", denominação, vinculada a várais denominações como batistas ( parte delas ), cristãs do Brasil e presbiterianas, na sua maior parte, ou como posição de irmão infiltrados em demais denominações incluindo até pentecostais e renovadas, se autoreconhece ou se auto atribui uma posição de excelência acima das demais posições teológicas tratadas todas como desvios, heresias, e relacionadas como "arminianas", teologia revista do calvinismo por um dos mais célebres calvinistas ( Jacob Arminius ), encarregado, eleito, escolhido para fazer em determiando momento histórico, justamente uma defesa contudente do próprio calvinismo.
O perigo é o mesmo, além de vencer a etapa decisiva da ignorância e da completa negação e não reconhecimento da existência de Deus, após o conhecimeto e fé na sua Palavra, após a experiência incontestével da conversão e do novo-nascimento, ainda convém ao crente driblar uma profusão de descaminhos materializados em uma complicada e incoerente teologia ( embora não seja a única ) que acima de tudo tolhe, impede que esse crente faça coisas, dê determinados frutos, frutos esses explicitados na própria Palavra de Deus, na Bíblia Sagrada. A lista de negações relacionadas a coisas explicitamente descritas nos evangelhos e tidas como particulares de uma época e ordenadas a apenas aquelas pessoas. O resultado é a proclamação de uma mensagem inoperante, incoerente, e elitista, pois além de restritaa uma eltite capaz de degruti-la ( educada e culta, consumidora de certa literatura ) é por si só convencida de que seus indivíduos fazem parte de um grupo exclusivo e aparte de todos os demais seres humanos passíveis de serem salvos legitimamente pela mensagem do evangelho genuíno.
Para um calvinista ( de quatos pontos forem, é isso em parte irrelevante ) não ha nada ue Deus não ponha as mãos, não tenha produzido. Para eles até a origem do mal, ou o mal mais inconcebível, insuportável vem de Deus. Isso tido para justificar e explicar uma pretensa idéia de soberania divina inteiramete original e particular, soberania essa que na sua compreenão exalta e louva a demais do que todos a tida por todos os demais crentes. Interessante é a lista enorme de restrições ao que Deus não faz hoje ( coisas explicitamente declaradas nas Escrituras que seriam feitas por nós hoje ). Fogem para tanto de deteroandos textos dos quais a exemplo de qualquer outro regristro bíblico ninguém ( bem eles e nem qualquer outro de nós ) pode legitimamente omitir e fugir.
Vejamos três indesculpáveis:
E edificaram os altos de Tofete, que está no Vale do Filho de Hinom, para queimarem no fogo a seus filhos e a suas filhas, o que nunca ordenei, nem me subiu ao coração.
( Jeremais 7.31)
Porque edificaram os altos de Baal, para queimarem seus filhos no fogo em holocaustos a Baal; o que nunca lhes ordenei, nem falei, nem me veio ao pensamento.
( Jeremias19.5 )
E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá.
( Jeremias 32.35 )
Portanto se há pelo menos um evento, um fato, uma única coisa, algo em que Deus diga de Si mesmo que não foi Ele o responsável, não é uma arquitetura teológica que vá dizer o contrário e que deva ser crida sem restrição alguma.
Qual a reflexão ideal, sinceramente a ser feita?
Se você teve de fato um encontro genuíno com Jesus Cristo através de uma coversão real, não perca o foco, depure de sua vida tudo o que de fato passar daquilo que claramente e indubtavelmente é escriturístico, e portanto passível de ser desnecessário, venha de que fonte for, ainda que tenha uma aspecto aparente de legtimidade e de verdade. Ponha a prova diante de Deus cada um de seus aspectos, se de fato já esteja envolvido e já tenha criado com ela certa simpatia. Afinal tudo passará mas a legítima palavra vinda do Senhor essa jamais passará. Avalie sincera e realmente se nessa atitude coleciona de fato mas crenças positivas ou uma longa e limitadora lista de restrições que o colocam em um círculo elitizado de uma compreensão particular e se de fato essa elitização da fé é comprovadamente legítima. Deus não deixará alguém de fato sincero permanecer no engano. É dura essa palavra mas ela tem que ser dita. Quem tiver ouvidos sensíveis e coração sincero que se autoavalie e tome a decisão correta.
Amém.
Por Helvécio S. Pereira
A pergunta a ser feita é: O que exatamente está em questão nessa conversa toda?
Os irmãos falavam de uma heresia surgida nos anos 80 registrada ou expressa em um discurso do não-senhorio de Cristo, mais ou menos expressada na não necessidade de uma tutela ou da obediância aalguma regra implicita ou explícita muitas vezes imposta por uma denominação e suas tradições e pelas deciões de suas lideranças, sejam materializadas em um líder só ou até de um governo colegiado, isso tudo justificado pela chamada graça savívia unicamente. Claramente identificada como heresia e legitimamente objeto de preocupação com relação ao igreja de Cristo argumentei que, segundo a visão calvinista desses irmãos, da inutilidade tanto da preocupação como da intervenção objetiva, tanto no que se poderia referir objetivamente a atitude desses irmãos como no que se poderia referir ao destino da pópria igreja unviersal e invisível de Jesus Cristo.
A razão é que esses irmãos são deterministas bíblicos, algo que para mim se confunde objetivamente ( embora asseverem repetidamente que não ) com um fatalismo teísta. Para eles a salvação individual é predeterminada e portanto os salvos já foram escolhidos, eleitos como salvos antes de todas as coisas ( antes da fundação do mundo) e da mesma forma os perdidos de modo que jamais em nenhuma hipótese, podem os salvos se perderem e os perdidos se salvarem. Portanto qualquer imaginada intervenção seria e é segundo essa cosmovisão absolutamente inútil, o que não aceitam como implicação legítima e direta de sua posição teológica. Chamam a isso por uma expressão pomposa e teológica: "dupla predestinação".Os que não concordarem ou não a comprenderem em suas implicações mínimas, são simplesmente ignorantes, só isso.
Na verdade embora defendam tal ponto de vista ( a primeira vista ) relacionado apenas à questão da salvação, muitos ( se não todos) admitem que um estupro de uma criança é vontade de Deus, sendo Ele ( Deus ) o autor de todo o mal. Isso não salta aos olhos nas primeiras conversas, nem talvez nas próximas e mais imediatas e ainda outras, mas só quando essa "verdade" já possa ser absorvida sem contestação. De fato também João 3:16 tem o seu texto "explicado" guiadamente de forma que as palavras chaves como "mundo" e "todos" não seja aquilo que claramente qualquer um possa entender numa primeira leitura nas Escrituras ( na Bíblia ). Logo "burro" é indouto, é quem entende o que está lá, iluminado pela compreensão divina é quem distorce o que claramente é dito nesse conhecido versículo da Escritura. Atitude semelhante na argumentação das Testemunhas de Jeová incluindo a preferência de traduções das Escrituras que lhes favoreçam sempre.
Quando numa argumentação lhes é exigida, uma resposta a essas questões legitimamente teológicas parecem não ver o real problema, a questão teológica a ser resolvida razoavelmente, mas atacam a inteligência do interlocutor ( falta de ), o conhecimento ( nem sempre estritamente bíblico mas particular ao calvinismo ) e por último a honestidade em admitir algo que segundo eles pareça incongruente. De fato sem as muitas ( muitas de fato ) citações de autores e teólogos que repetem indefindidamente, as vezes de modos um pouco diferente as mesmas coisas, normalmente dando uma visão particular que lhes favoreça claramente ( como no caso de João 3:16) a Bíblia somente por ela mesma. nunca lhes é bastante.
Mas não é só isso, embora sejam salvos como todos os demais crentes por crerem exatamente na obra salvívica de Jesus Cristo, salvação essa pela graça unicamente, o testemunho ao mundo e o ensino desse que deveria ser o Evangelho com "E" maiúsculo fica, sem o perceberem, mutilado, incoerente e ineficiente pois a reboque, por sua particularidade negam os dons espirituais para os dias de hoje, a obra completa das testemunhas de Jesus Cristo como expulsão de demônios, curas milagrosas, profecias, etc, e tudo o mais que escape a visão cinquentista de João Calvino, limitada por razões óbvias e naturais.
A sua teologia embora não se institua no mundo como uma "igreja", denominação, vinculada a várais denominações como batistas ( parte delas ), cristãs do Brasil e presbiterianas, na sua maior parte, ou como posição de irmão infiltrados em demais denominações incluindo até pentecostais e renovadas, se autoreconhece ou se auto atribui uma posição de excelência acima das demais posições teológicas tratadas todas como desvios, heresias, e relacionadas como "arminianas", teologia revista do calvinismo por um dos mais célebres calvinistas ( Jacob Arminius ), encarregado, eleito, escolhido para fazer em determiando momento histórico, justamente uma defesa contudente do próprio calvinismo.
O perigo é o mesmo, além de vencer a etapa decisiva da ignorância e da completa negação e não reconhecimento da existência de Deus, após o conhecimeto e fé na sua Palavra, após a experiência incontestével da conversão e do novo-nascimento, ainda convém ao crente driblar uma profusão de descaminhos materializados em uma complicada e incoerente teologia ( embora não seja a única ) que acima de tudo tolhe, impede que esse crente faça coisas, dê determinados frutos, frutos esses explicitados na própria Palavra de Deus, na Bíblia Sagrada. A lista de negações relacionadas a coisas explicitamente descritas nos evangelhos e tidas como particulares de uma época e ordenadas a apenas aquelas pessoas. O resultado é a proclamação de uma mensagem inoperante, incoerente, e elitista, pois além de restritaa uma eltite capaz de degruti-la ( educada e culta, consumidora de certa literatura ) é por si só convencida de que seus indivíduos fazem parte de um grupo exclusivo e aparte de todos os demais seres humanos passíveis de serem salvos legitimamente pela mensagem do evangelho genuíno.
Para um calvinista ( de quatos pontos forem, é isso em parte irrelevante ) não ha nada ue Deus não ponha as mãos, não tenha produzido. Para eles até a origem do mal, ou o mal mais inconcebível, insuportável vem de Deus. Isso tido para justificar e explicar uma pretensa idéia de soberania divina inteiramete original e particular, soberania essa que na sua compreenão exalta e louva a demais do que todos a tida por todos os demais crentes. Interessante é a lista enorme de restrições ao que Deus não faz hoje ( coisas explicitamente declaradas nas Escrituras que seriam feitas por nós hoje ). Fogem para tanto de deteroandos textos dos quais a exemplo de qualquer outro regristro bíblico ninguém ( bem eles e nem qualquer outro de nós ) pode legitimamente omitir e fugir.
Vejamos três indesculpáveis:
E edificaram os altos de Tofete, que está no Vale do Filho de Hinom, para queimarem no fogo a seus filhos e a suas filhas, o que nunca ordenei, nem me subiu ao coração.
( Jeremais 7.31)
Porque edificaram os altos de Baal, para queimarem seus filhos no fogo em holocaustos a Baal; o que nunca lhes ordenei, nem falei, nem me veio ao pensamento.
( Jeremias19.5 )
E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá.
( Jeremias 32.35 )
Portanto se há pelo menos um evento, um fato, uma única coisa, algo em que Deus diga de Si mesmo que não foi Ele o responsável, não é uma arquitetura teológica que vá dizer o contrário e que deva ser crida sem restrição alguma.
E não é só isso, quando por exemplo, o calvinismno, ou calvinistas, chamam os arminianos e pentecostais ( entre outros ) de heréticos, se contradizem na sua própria teologia pois herético é oq ue escolhe ser de opinião diferennte, já que segundo o calvinista o homem ( e nem outras criaturas incluibdo Satánás e os anjos caídos ) não tem "escolhas". Vejamos então: em seu sentido etimológico, a palavra heresia procede da palavra grega “háiresis”, que tem como significado “escolha, partido tomado, corrente de pensamento, divisão, escola etc.”
Se você teve de fato um encontro genuíno com Jesus Cristo através de uma coversão real, não perca o foco, depure de sua vida tudo o que de fato passar daquilo que claramente e indubtavelmente é escriturístico, e portanto passível de ser desnecessário, venha de que fonte for, ainda que tenha uma aspecto aparente de legtimidade e de verdade. Ponha a prova diante de Deus cada um de seus aspectos, se de fato já esteja envolvido e já tenha criado com ela certa simpatia. Afinal tudo passará mas a legítima palavra vinda do Senhor essa jamais passará. Avalie sincera e realmente se nessa atitude coleciona de fato mas crenças positivas ou uma longa e limitadora lista de restrições que o colocam em um círculo elitizado de uma compreensão particular e se de fato essa elitização da fé é comprovadamente legítima. Deus não deixará alguém de fato sincero permanecer no engano. É dura essa palavra mas ela tem que ser dita. Quem tiver ouvidos sensíveis e coração sincero que se autoavalie e tome a decisão correta.
Amém.
Por Helvécio S. Pereira
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