Hoje, todos os aspectos da vida são cada vez mais públicos, não há como manter uma áurea de que uma igreja, qualquer que seja a denominação e a sua liderança, seja algo a ser dito as pessoas como algo perfeito e cem por cento recomendável. Escândalos e bizarrices hoje, infelizmente ( ou felizmente ) são coisas públicas aos da igreja e aos de fora dela. Não há como dizer a todas as pessoas e ficar sossegado e seguro que nenhuma péssima notícia ou escândalo será logo divulgado e sabido por todos.
Não se pode hoje cair na infantilidade de se vender às demais pessoas uma imagem de uma igreja perfeita e nessa imagem perfeita de igreja apoiar toda a sua fé cristã. Antes, penso, uma necessária introdução: alguém me perguntara um dia desses, sincera e não ironicamente, a partir de um comentário feito por mim acerca do calvinismo de que o mesmo era uma heresia ) já me cansei do lero-lero educado feito para não conduzir a lugar nenhum, e decidido a ir ao ponto exato da questão, faço exatamente essa afirmação de que o calvinismo é de fato uma heresia. O irmão em questão perguntou-me diretamente se eu poderia citar ao menos uma heresia do calvinismo. Como o espaço e a oportunidade não eram convenientes para longas e intermináveis colocações, rara e quase impossíveis de serem das sempre feitas tanto pelos calvinistas mais extremados até pelos arminianos apaixonados por essas pendengas, citei uma, no na ordem de importância, mas uma que decidida e claramente é um crasso erro: a da autoria do mal por parte de Deus.
Não se pode hoje cair na infantilidade de se vender às demais pessoas uma imagem de uma igreja perfeita e nessa imagem perfeita de igreja apoiar toda a sua fé cristã. Antes, penso, uma necessária introdução: alguém me perguntara um dia desses, sincera e não ironicamente, a partir de um comentário feito por mim acerca do calvinismo de que o mesmo era uma heresia ) já me cansei do lero-lero educado feito para não conduzir a lugar nenhum, e decidido a ir ao ponto exato da questão, faço exatamente essa afirmação de que o calvinismo é de fato uma heresia. O irmão em questão perguntou-me diretamente se eu poderia citar ao menos uma heresia do calvinismo. Como o espaço e a oportunidade não eram convenientes para longas e intermináveis colocações, rara e quase impossíveis de serem das sempre feitas tanto pelos calvinistas mais extremados até pelos arminianos apaixonados por essas pendengas, citei uma, no na ordem de importância, mas uma que decidida e claramente é um crasso erro: a da autoria do mal por parte de Deus.
Essa aventada autoria do mal por parte de Deus é entretanto a mais fácil de ser constatada como falaciosa, não só teologicamente mas na prática, diante de um acontecimento real e do qual todos sejam testemunhas, isso porque diante de um fato o calvinista reage erroneamente tal qual o católico romano em muitas situações, fica o pé numa afirmação irrazoável para ser fiel simplesmente ao que lhe ensinaram.
O caso do menino e treze anos que contra toda uma aventada teoria da conspiração matou toda a sua família, ao ser questionado um calvinista sobre o fato simplesmente responderá com frases assemelhadas que Deus é quem fez toda essa tosca desgraça! Enquanto no terreno teórico ( porque de fato é ) teológico distante da realidade fica fácil manter um lero lero que desperte dúvida, arranque lágrimas e produza uma falsa sensação louvor a Deus, mas quando confrontados com problemas domésticos e reais a maquiagem teológica não pode ser mantida.
Deus não fez, não criou, não conduziu as coisas para que depois de inumeráveis eventos as coisas terminassem desse jeito para essa família, e não adianta dizer que mereceram sob algum suposto e imaginado castigo por algo que fizeram. Numa comparação rápida, criminosos de várias estirpes mereceriam castigo tão ou menos sumário como esse. Logo a resposta é outra, e talvez eu volte a ela nessa postagem ainda.
Isso porque, a bem da verdade, não é esse o propósito original dessa postagem. Nem é propósito bater teologicamente em calvinistas em favor dos arminianos. Desde as primeiras postagens em meus blogs a visão clara que sempre tive é que há coisas mais importantes a serem promovidas por qualquer crente e reduzir a fé e experiência cristãs a uma ou outra posição, e fincar portanto, todo o seu ativismo e energia nessas questões é uma coisa menor e portanto, a meu ver, uma grande perda de tempo.
A meu ver um crente perde muito por ser calvinista, mas perde igualmente por ser orgulhosamente arminiano. Prova disso é o teor de ofensas quase sempre ásperas e desprezo as vezes velado de uns em relação aos outros. E eu poderia citar nomes de pessoas e frases ditas por essas mesmas pessoas e crentes, em relação à pessoas de outro grupo que se opõem ao seu próprio grupo e pensamento. Pelas atitudes de uns em relação a outros, ambos se desqualificam. isso não significa que não se deva ter uma posição clara contra erros e suas consequências teológicas sejam quais e de onde forem. Entretanto o orgulho humano é tão grande que raramente alguém é convencido de seu erro, ouse deixa convencer pelo argumento do outro. O que se tem sempre é o prazer inconfesso em manter o seu próprio palavrório e ter a ilusão de colocar o adversário contra a parede, somente isso.
Deus que não vê as coisas como nós mesmos as vemos, tem usado para benção tanto calvinistas como arminianos, como a pentecostais e neopentecostais para nosso desprazer, vergonha e contra o nosso orgulho. Reféns da nossa dureza como os sacerdotes e fariseus, não conseguimos reconhecer o que Deus está de fato fazendo através de quem Ele mesmo esteja fazendo. Engana-se e muito quem teimosamente não se cala quando convém calar, espera quando convém esperar, e a exemplo de varias situações registradas nas Escrituras na Bíblia, não aguarda mesmo sendo um dos poucos ou parte de uma minoria invisível que realmente ouve a opinião de Deus, o julgamento de Deus acima e na grande maioria das vezes diverso dos dos homens, mesmo sendo esses homens de uma igreja evangélica, de uma denominação de uma visão ou posição teológica.
Não importa onde e em que circunstầncias você conheceu as primeiras coisas acerca de Deus, na melhor ou na pior igreja, na melhor ou na pior linha teológica, importa o que você fez e faz com esse conhecimento de que há um único Deus, que Jesus Cristo é o único nome dado para a salvação de todo o que crế e que Ele mesmo, Jesus Cristo, é Deus e Filho de Deus, incriado e eterno o qual, Ele mesmo receberá todos os salvos um dia para Si mesmo e que onde Ele estiver, nós os que cremos estaremos com Ele.
Mas qual era o propósito dessa postagem inicialmente?
Exatamente, ou essa era a intenção, de falar, de dizer, de lembrar, de argumentar que a igreja e a vida cristã não são um sequência de eventos para preenchimento de tempo, com atrações que nos mantenham ocupados e nela ligados de alguma forma! Lembras-e do que disse no início logo a cima nessa mesma postagem? "Hoje, todos os aspectos da vida são cada vez mais públicos, não há como manter uma áurea de que uma igreja, qualquer que seja a denominação e a sua liderança, seja algo a ser dito as pessoas como algo perfeito e cem por cento recomendável. Escândalos e bizarrices hoje, infelizmente ( ou felizmente ) são coisas públicas aos da igreja e aos de fora dela. Não há como dizer a todas as pessoas e ficar sossegado e seguro que nenhuma péssima notícia ou escândalo será logo divulgado e sabido por todos. Não se pode vender a imagem de uma igreja perfeita e nessa imagem perfeita de igreja apoiar toda a sua fé cristã."
A igreja no Brasil passa por uma fase em que inconscientemente pastores se sentem concorrentes de outros pastores e de outras igrejas, que copiam fórmulas tidas como bem sucedidas, pelo menos aparentemente, para atrair pessoas ( atrair pessoas não é uma coisa errada em si e é até positiva ilustrada em uma importante parábola contada pelo Senhor Jesus ) entretanto na obrigação de manter um roll de atrações para que os crentes tenham o que fazer e muitas vezes levadas a um limite perigoso: o que gostem de fazer!
Mas qual era o propósito dessa postagem inicialmente?
Exatamente, ou essa era a intenção, de falar, de dizer, de lembrar, de argumentar que a igreja e a vida cristã não são um sequência de eventos para preenchimento de tempo, com atrações que nos mantenham ocupados e nela ligados de alguma forma! Lembras-e do que disse no início logo a cima nessa mesma postagem? "Hoje, todos os aspectos da vida são cada vez mais públicos, não há como manter uma áurea de que uma igreja, qualquer que seja a denominação e a sua liderança, seja algo a ser dito as pessoas como algo perfeito e cem por cento recomendável. Escândalos e bizarrices hoje, infelizmente ( ou felizmente ) são coisas públicas aos da igreja e aos de fora dela. Não há como dizer a todas as pessoas e ficar sossegado e seguro que nenhuma péssima notícia ou escândalo será logo divulgado e sabido por todos. Não se pode vender a imagem de uma igreja perfeita e nessa imagem perfeita de igreja apoiar toda a sua fé cristã."
A igreja no Brasil passa por uma fase em que inconscientemente pastores se sentem concorrentes de outros pastores e de outras igrejas, que copiam fórmulas tidas como bem sucedidas, pelo menos aparentemente, para atrair pessoas ( atrair pessoas não é uma coisa errada em si e é até positiva ilustrada em uma importante parábola contada pelo Senhor Jesus ) entretanto na obrigação de manter um roll de atrações para que os crentes tenham o que fazer e muitas vezes levadas a um limite perigoso: o que gostem de fazer!
Tal situação não se deu e não foi realidade em passado até recente no Brasil onde igrejas ou era distantes umas das outras denominacionalmente sem grande cooperação mas que não se sentiam intimidadas e diminuídas pelo sucesso das outras! As reuniões eram poucas por semana as vezes não excedendo a quatro e sendo suficientes para se fazer o evangelismo feito anonimamente e praticamente por trás das cortinas por décadas!
Hoje além do patético investimento em eventos nem sempre com propósitos tão bem definidos espiritualmente e nem tão louváveis há a concorrência que impede a cooperação e a clareza na colheita dos resultados que não deveriam ser de uma denominação, de um líder isolado, mas da igreja invisível em todo o mundo e da propagação definitiva do Evangelho a todas as pessoas.
Dois ou três exemplos, foi o show do Diante do Trono)gravação de um de sus vários DVDs ) do nordeste há algum tempo, em que uma família comprou passagens em um avião de uma companhia aérea que só tinha três aeronaves, um dos quais explodiu próximo a uma praia, motivo aparente, os crentes que viajaram escolheram essa companhia pelo preço mais acessível! Outro exemplo o do pastor que choraminga em vídeo do YouTube, ter pago R$ 40.000,00 ao cantor Thales Roberto e o mesmo não ter ido fazer o "show"! Há ainda o outro pastor de uma igreja de Minas Gerais, que perdeu a filha de nove anos e um idoso da igreja, por ter alugado a prelo de banana ( R$200,00 ) um ônibus sem condição de uso para transportar membros de sua igreja a um evento em outra cidadezinha!
Esses eventos e atividades não são pecaminosas em si e nem proibidas de serem feitas, mas deve-se perguntar seriamente se dentro da liberdade de fazer inúmeras coisas, que tenho a compreensão clara de termos para fazê-las, se elas correspondem à importância das coisas que devemos realmente fazer na categoria de coisas que sobre elas nos é dito pelo Senhor Jesus, "que o fruto permaneça!"
O calvinista João Ferreira de Almeida, o escritor português mais traduzido em todo o mundo e responsável pela quase totalidade da tradução das Escrituras para a língua portuguesa, o fruto do seu trabalho certamente permanece, trabalho feito sob as mais severas e desanimadoras condições em sua vida, tendo que ser refeito do zero, para que hoje, muitas vezes tivéssemos e tenhamos até, preguiça de ler as Escrituras em nossa própria língua portuguesa. O trabalho desse calvinista abençoa calvinistas e arminianos até hoje, trabalho esse aprovado por Deus durante a própria vida de João Ferreira de Almeida.
Seria longa a série de exemplos de tantas pessoas, de tantos crentes diferentes, cujos focos e objetivos no que concernia a fazer algo para Deus, estava, se colocava muito acima das suas próprias, limitadas e erráticas em tantos pontos menores, teologias. Deus não é um idiota, algo que nenhum crente suporia, seja de qual igreja e de qual posição teológica seja, ao contrario, como reza um velho hino norte-americano Ele, Deus "is able", ou seja é plenamente capaz de fazer o que Ele, Deus se propõe como obra de vontade nesse mundo, ainda que outorgada uma liberdade aos seres humanos e uma certa liberdade a Satanás e aos demônios, para que através de uma aparentemente caótica atuação, os que amem a Deus e a Sua verdade sejam livremente manifestados.
A vida nos é dada como oportunidade de conhecermos a Deus, somos e devemos nos ver como bem aventurados, felizes, afortunados, e em um bom português mais popular: sortudos! Sortudos por um dia, de alguma forma termos conhecido a verdade sobre esse Deus e seu maravilhoso proposito salvífico que se cumprirá em cada um de nós por ocasião de nossa morte individual ou em evento histórico único se a Sua segunda vinda coincidir com o fato de estarmos ainda vivos nesse mundo. Passem quantas décadas forem nessa nossa breve vida, tão breve como um sopro.
Contudo, essa nossa fé e experiências únicas não podem ser calcadas e mantidas por bizarrices artificiais sejam quais forem e por mais bem intencionadas e circunstanciadas à uma época, modismo, etc. Não é a igreja que mantém a minha fé, não é o que ela faz ou deixa de fazer em termos de eventos, produções artísticas ( música ou outra coisa ), nem pelo volume de "novas ideias", descobertas de escritores oportunistas mesmo tidos e autorreconhecidos como cristãos e crentes, a minha fé não se deve a congressos ( eventos e locais de conversação e de discussões ), pelo que é moda ou não em ser feito, a minha fé não depende do que celebridades cristãs e evangélicas digam ou deixem de dizer, do que teólogos profissionais de qualquer posição se dignem a dizer ou contradizer o tempo todo, etc.
Do mesmo modo escândalos não devem afetar e não afetam a minha fé, não preciso de mais ou menos gente que creia como eu creio, a minha fé nas Escrituras continua sendo pessoal, intransferível e totalmente desobrigada da fé que outro tenham, na própria igreja, e na própria famíĺia, inclusive. Nesse sentido é que o Senhor Jesus afirmara que se alguém amar mais a sua família que a mim, não é digno de mim. A fé uma vez tida e crida no Deus das Escrituras é pessoal e deve ser guardada sob que circunstância for. É algo inegociável e não pode ser movida ou mudada a título de emoções e relacionamentos, tendo entre outros grandes exemplos a fé de Jó.
Espera-se que a igreja seja como denominação, igreja local, irmãos de uma congregação e seu pastor, e todos os eventos por ela produzidos sejam para edificação da fé, mas é bem provável que nem sempre isso aconteça e aconteça o tempo todo, como no caso da mãe de Samuel, chamada de bêbada pelo sacerdote Eli. Mas é seu e meu dever como crentes, nunca desanimarmos e imputarmos à qualquer igreja, denominação, corrente teológica a culpa pela nossa qualidade de vida cristã! Andemos com Deus como diz a Bíblia que Enoque andou!
Poderá ser que o seu caminho com Deus seja tão único que os próprios irmãos o verão de forma estranha e desconfortável, mas os frutos dessa vida tão mais próxima e calcada em Deus somente certamente permanecerão como desejo expresso do próprio Senhor Jesus. O avesso disso seria o orgulho e a falsa consciência da auto-iluminação e de uma pressuposta superioridade espiritual tão própria da corrupção religiosa humana. Somos tão suscetíveis ao lisonjeio e ao reconhecimento por parte dos outros ou de nós mesmos que muitos de nós oportunizamos compreensões espúrias das revelações Escriturísticas em franco detrimento ao que as mesmas Escrituras Sagradas dizem a nosso respeito e a respeito de todos os seres humanos.
Cuidemos para que achando-nos de pé não caiamos por desprezarmos a sabedoria que clama nas esquinas como nos assevera a própria Escritura. Amém!
Por Helvécio S. Pereira
-
Hoje além do patético investimento em eventos nem sempre com propósitos tão bem definidos espiritualmente e nem tão louváveis há a concorrência que impede a cooperação e a clareza na colheita dos resultados que não deveriam ser de uma denominação, de um líder isolado, mas da igreja invisível em todo o mundo e da propagação definitiva do Evangelho a todas as pessoas.
Dois ou três exemplos, foi o show do Diante do Trono)gravação de um de sus vários DVDs ) do nordeste há algum tempo, em que uma família comprou passagens em um avião de uma companhia aérea que só tinha três aeronaves, um dos quais explodiu próximo a uma praia, motivo aparente, os crentes que viajaram escolheram essa companhia pelo preço mais acessível! Outro exemplo o do pastor que choraminga em vídeo do YouTube, ter pago R$ 40.000,00 ao cantor Thales Roberto e o mesmo não ter ido fazer o "show"! Há ainda o outro pastor de uma igreja de Minas Gerais, que perdeu a filha de nove anos e um idoso da igreja, por ter alugado a prelo de banana ( R$200,00 ) um ônibus sem condição de uso para transportar membros de sua igreja a um evento em outra cidadezinha!
Esses eventos e atividades não são pecaminosas em si e nem proibidas de serem feitas, mas deve-se perguntar seriamente se dentro da liberdade de fazer inúmeras coisas, que tenho a compreensão clara de termos para fazê-las, se elas correspondem à importância das coisas que devemos realmente fazer na categoria de coisas que sobre elas nos é dito pelo Senhor Jesus, "que o fruto permaneça!"
O calvinista João Ferreira de Almeida, o escritor português mais traduzido em todo o mundo e responsável pela quase totalidade da tradução das Escrituras para a língua portuguesa, o fruto do seu trabalho certamente permanece, trabalho feito sob as mais severas e desanimadoras condições em sua vida, tendo que ser refeito do zero, para que hoje, muitas vezes tivéssemos e tenhamos até, preguiça de ler as Escrituras em nossa própria língua portuguesa. O trabalho desse calvinista abençoa calvinistas e arminianos até hoje, trabalho esse aprovado por Deus durante a própria vida de João Ferreira de Almeida.
Seria longa a série de exemplos de tantas pessoas, de tantos crentes diferentes, cujos focos e objetivos no que concernia a fazer algo para Deus, estava, se colocava muito acima das suas próprias, limitadas e erráticas em tantos pontos menores, teologias. Deus não é um idiota, algo que nenhum crente suporia, seja de qual igreja e de qual posição teológica seja, ao contrario, como reza um velho hino norte-americano Ele, Deus "is able", ou seja é plenamente capaz de fazer o que Ele, Deus se propõe como obra de vontade nesse mundo, ainda que outorgada uma liberdade aos seres humanos e uma certa liberdade a Satanás e aos demônios, para que através de uma aparentemente caótica atuação, os que amem a Deus e a Sua verdade sejam livremente manifestados.
A vida nos é dada como oportunidade de conhecermos a Deus, somos e devemos nos ver como bem aventurados, felizes, afortunados, e em um bom português mais popular: sortudos! Sortudos por um dia, de alguma forma termos conhecido a verdade sobre esse Deus e seu maravilhoso proposito salvífico que se cumprirá em cada um de nós por ocasião de nossa morte individual ou em evento histórico único se a Sua segunda vinda coincidir com o fato de estarmos ainda vivos nesse mundo. Passem quantas décadas forem nessa nossa breve vida, tão breve como um sopro.
Contudo, essa nossa fé e experiências únicas não podem ser calcadas e mantidas por bizarrices artificiais sejam quais forem e por mais bem intencionadas e circunstanciadas à uma época, modismo, etc. Não é a igreja que mantém a minha fé, não é o que ela faz ou deixa de fazer em termos de eventos, produções artísticas ( música ou outra coisa ), nem pelo volume de "novas ideias", descobertas de escritores oportunistas mesmo tidos e autorreconhecidos como cristãos e crentes, a minha fé não se deve a congressos ( eventos e locais de conversação e de discussões ), pelo que é moda ou não em ser feito, a minha fé não depende do que celebridades cristãs e evangélicas digam ou deixem de dizer, do que teólogos profissionais de qualquer posição se dignem a dizer ou contradizer o tempo todo, etc.
Do mesmo modo escândalos não devem afetar e não afetam a minha fé, não preciso de mais ou menos gente que creia como eu creio, a minha fé nas Escrituras continua sendo pessoal, intransferível e totalmente desobrigada da fé que outro tenham, na própria igreja, e na própria famíĺia, inclusive. Nesse sentido é que o Senhor Jesus afirmara que se alguém amar mais a sua família que a mim, não é digno de mim. A fé uma vez tida e crida no Deus das Escrituras é pessoal e deve ser guardada sob que circunstância for. É algo inegociável e não pode ser movida ou mudada a título de emoções e relacionamentos, tendo entre outros grandes exemplos a fé de Jó.
Espera-se que a igreja seja como denominação, igreja local, irmãos de uma congregação e seu pastor, e todos os eventos por ela produzidos sejam para edificação da fé, mas é bem provável que nem sempre isso aconteça e aconteça o tempo todo, como no caso da mãe de Samuel, chamada de bêbada pelo sacerdote Eli. Mas é seu e meu dever como crentes, nunca desanimarmos e imputarmos à qualquer igreja, denominação, corrente teológica a culpa pela nossa qualidade de vida cristã! Andemos com Deus como diz a Bíblia que Enoque andou!
Poderá ser que o seu caminho com Deus seja tão único que os próprios irmãos o verão de forma estranha e desconfortável, mas os frutos dessa vida tão mais próxima e calcada em Deus somente certamente permanecerão como desejo expresso do próprio Senhor Jesus. O avesso disso seria o orgulho e a falsa consciência da auto-iluminação e de uma pressuposta superioridade espiritual tão própria da corrupção religiosa humana. Somos tão suscetíveis ao lisonjeio e ao reconhecimento por parte dos outros ou de nós mesmos que muitos de nós oportunizamos compreensões espúrias das revelações Escriturísticas em franco detrimento ao que as mesmas Escrituras Sagradas dizem a nosso respeito e a respeito de todos os seres humanos.
Cuidemos para que achando-nos de pé não caiamos por desprezarmos a sabedoria que clama nas esquinas como nos assevera a própria Escritura. Amém!
Por Helvécio S. Pereira
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O QUE ACHOU DESSE ASSUNTO?