Na minha vida cristã testemunhei desde o fim do chamado legalismo refletido na prática em não ver televisão, não ouvir música secular, não ir a carnaval, não ir ao cinema, não usar decotes, mini saias, blusas de alcinhas, calça comprida, não torcer para times de futebol e algumas mais radicais de na igreja, homens não sentarem junto com mulheres, entre outras coisas, das quais apenas tomei conhecimento e não fui obrigado doutrinariamente a fazer.
É certo que incorporei desde o início, e coisas que conservo até hoje de forma pessoal, a não me envolver, haja doutrina, orientação, proibição ou não, de um modo geral sinto intuitivamente que certas coisas por mais naturais, legitimas e aparentemente inocentes não têm origem e inspiração em Deus ou em seus elevados propósitos para nós. Dessa forma não jogo jogos de azar, videogames, não vou a campos de futebol, não uso camisas de time algum. de ideologia nenhuma, de partido nenhum e nem da minha própria igreja. Não faço disso uma bandeira, é pessoal e por esse comportamento respondo apenas por mim mesmo.
Não ouço música secular, a não ser esporadicamente e quando ouço, ouço canções e peças musicais que por sua característica própria constituem marco, exemplos didáticos e estéticos musicalmente. Não cultivo ídolos nenhum sejam seculares ou cristãos, os que eu admiro admiro-os pelas suas qualidades exemplares. Não tenho nenhuma idolatria por teólogos, pastores, bispos, pastores e muito menos apóstolos e principalmente patriarcas. Não defendo acima da realidade prática e de ações e crenças específicas nenhuma igreja ou denominação. Torço pelo sucesso de cada uma no que fazem e acertam em prol do Reino de Deus e não tenho nenhuma paixão em particular por nenhuma igreja ou posição teológica.
Logo quando declaro a falsidade ( ou erro como queiram ) do calvinismo não é por defesa ou preferência pelo arminianismo como arcabouço teológico e nem por inimizade e desprezo a nenhum crente e irmão calvinista. Me esforço para ter uma compreensão das coisas e do Reino de Deus mesmo como Deus vê e não como nós ou eu especificamente vejo. Entendo ou tento entender que o que Deus deseja ver em nós vai além do que organizamos mentalmente como teologia ou conhecimento cognitivo acerca do cristianismo, da própria Bíblia, história da igreja ou do mundo, etc.
Entretanto nas Escrituras temos a revelação clara que as coisas no mundo têm três origens:
a primeira em Deus;
a segunda no homem ;
e a terceira em Satanás e em seus súditos, os demais demônios ativos nesse mundo, e por trás de cada praga comportamental e ideológica. ( alguém duvida disso? )
Sobre as coisas terem origem em Deus é ponto pacífico entre todos os deístas consonante com declaração das Escrituras: toda boa dádiva, todo dom perfeito tem origem nEle, o Criador de todas as coisas. Uma reparação deva ser apropriadamente feita: Deus não criou o mal, pois em Deus não há maldade que seira decorrente de sombra ou alguma variação, pois segundo as próprias Escrituras, Deus é amor. O mal existe não como ausência do bem, essa seria outra possibilidade apenas errática e meramente de uma lógica rasteira. Para que o mal ocupasse o espaço rarefeito de "bem" o mal teria de existir como entidade, tal qual a ilustração do copo parcialmente cheio de água e de ar, ao se alterar a quantidade de um a do outro será naturalmente maior ou menor.
Há dois tipos de "males": o mal como contrário de "bem" e o mau contrário de "bom". O primeiro é apenas uma possibilidade o segundo é um ser com propriedades ou características que determinem ou facilitem a realização ou concretude do primeiro. Logo Deus não é "mau", Deus é bom! Mas Deus é conhecedor do "bem" e do "mal", já o príncipe desse mundo, Satanás, é mau, veio para matar, roubar e destruir e se diz dele que um dia ( acerta altura de sua existência e vida ) foi achado iniquidade ( erro ) nele.
Logo todas as coisas boas e louváveis têm origem em Deus somente! alguma dúvida?
Muitas coisas boas e louváveis têm origem no homem ( os homens e todos o seus descendentes nascem pela vontade do homem, da carne, bem como as invenções e soluções louváveis para o nosso bem e superação das dificuldades em nossa existência ) mas também o que há de pior, de erro e de ruim.
E todas as coisas piores e terrivelmente prejudiciais ao homem nascem no coração e na mente de Sata nás do qual provém todo engano, mentira, e desvio de costume, de valores e desvios espirituais.
De uma forma geral, graças a influência permitida e limitada por Deus, o mundo, como sistema, enten dido como sistema de ideias e de comportamento e resultado dos acertos, dos erros promovidos pelo próprio homem ( há caminhos que ao homem parecem direito mas ao final são caminhos de morte ) como ao próprio príncipe desse mundo do qual o Senhor mesmo dissera não terna nada com ele.
Logo as coisas do mundo, suas concupissências, tem origem majoritariamente maligna, ou pelo menos humana e cuja promoção seja inequivocamente satânica. O desafio portanto é detectar e se abster e se afastar dessas coisas.
Alguns esperam por um legalismo bíblico que resolva esse dilema. Entretanto nem se houvesse uma lista atualizada de coisas a permitidamente serem feitas o problema original não se elimina, pois as Escrituras se mostram uma obra pronta e fechada de princípios e não de regras apenas. O fumo não era um problema dos tempos e culturas bíblicas, nem a Coca-cola e nem tão pouco o Mc Donald, nem a picanha ou as gorduras saturadas. O vinho, com ou sem uva, por várias razões de saúde eram consumidos, mas não havia atropelamentos promovidos por camelos e por cavalos só ficou um curiosamente registrado, o caso do filho de Jônatas o maior amigo de Davi e filho do rei desviado de Deus, Saul.
De fato o que me fez desejar escrever essa postagem, foi o que foi dito por uma querida irmã, musisista talentosa em defessa da pop estar Beyoncé em detrimento do também cantor ( daqui de Minas Gerais, de Belo Horizonte ) e pop star gospel Thales Roberto. Em uma postagem no facebook, onde somos amigos virtuais ( e eu gosto dessa irmã e amiga e não é pelo fato de discordarmos nesse ou em outro ponto menor que eu vou deixar de amá-la e admirá-la ) eu havia dito que os crentes, certos crentes, não gostam do Thales Roberto e de sua música e gostam de artistas norte-americanos, como no caso a Beyoncé. No que essa irmã e outros mais ditaram alguns xingamentos, entre outros de que ele, o Thales, não canta mas grita e que a Beyoncé uma diva e uma cantora de expoente máximo e que se pudessem iriam ao show da cantora, na semana aqui no Mineirão, com ingressos não tão baratos e para tal um grupo de fãs estaria acampado na porta do estádio, enfrentando dias ensolarados e noites frias a exatos um mês!
Entre as justificativas estavam que as letras das canções do Thales Roberto trazem inúmeras heresias e uma delas rejeitada pelo consequente determinismo calvinista ( ela é calvinista ) de que o homem faz alguma coisa, passando pela crítica a grossolália dos pentecostais, os rodopios ( ??? ) e do cantar por dinheiro algo proclamado aos quatro ventos pelos que o criticam dentro das igrejas evangélicas, seja pelo ritmo frenético de algumas de suas canções, ou pelo estilo Jorge Ben Jor gospel do cantor, que aliás de longe é melhor, embora semelhante o meu ver do grande cantor e compositor da música popular brasileira dos tempos em que eu era só um adolescente.
Mas a pergunta é; não são claramente dois pesos e duas medidas? que por si só já caracterizam e desqualificam qualquer julgamento, esperado como lógico, justo e exemplo a ser seguido?
Pois é! Mas o que essa irmã não sabe ou não deseja colocar na balança é que por trás da estrela pop norte-americana, com talento desenvolvido nas igrejas negras norte-americanas, ricas em moldar talentos musicais e pobres em espiritualidade em sua maioria, talento desenvolvido na clara melhor qualidade de educação referente às artes nas escolas dos EUA, algo impossível na quase totalidade das escolas públicas e particulares brasileiras, uma utilidade clara e algo proporcionado satanicamente, demoníacamente.
Que a Beyoncé ou outros artistas, como Lady Gaga, Adele, e a falecida Amy Winehouse ( e mais um lista quilométrica de nomes de cantores e cantoras de todo os estilos ), superam em muito os artistas brasileiros é algo incontestável, mas daí a submissão e subserviência a eles e ao seu talento usado para o mal, e por parte de crentes é outra coisa! Além do mais, há no seio cristão, lá e cá, tantos nomes e talentos tão bons quanto e até superiores, que só por simples desconhecimento há essa lacuna ( agora você entenderá o título dessa postagem ) a ser e ter de ser aparentemente preenchida por uma condescendência a esses artistas. É mais ou menos assim: como na igreja não tem ninguém tão bom musicalmente como eles ( ou elas ) vamos ouvi-los e elogiá-los e divulgá-los!
Isso não é a verdade. Não tenho que ser condescendente como ativista gay Elton John que disse inresponsavelmente, mais talvez pela provocação do entrevistador, que o Senhor Jesus foi o maior gay que já existiu! (sic) Só porque pela mídia secular não há outro talento "gospel" ou pelo menos cristão que se rivalize com ele em talento, o que não é a absoluta verdade!!! Podemos sim rejeitar e relegar qualquer artista, cantor, cantora cuja militância e frutos sejam contrários e afrontadores ao que Deus deseja não só para nós crentes e cristãos, seja de que igreja formos, protestantes, evangélicos, pentecostais, neopentecoostais, paraprotestantes, calvinistas, arminianos, luteranos, católicos, ortodoxos gregos, anglicanos, etc.
Beyoncé não me representa como muitos talentos artistas egressos do cristianismo mas apóstatas práticos que por ignorância na maior parte das vezes, como os próprios ninivitas que não sabiam a diferença entre a mão esquerda e a direita, servem com seu talento a um sorridente Satanás sim.
A prova disso que estou afirmando:
1) Em um país em que a imensa maioria das pessoas não entendem uma língua estrangeira, ainda que o ensino do inglês seja imposto compulsoriamente por cerca de sete anos nas escolas e que os que estudam essa língua e podem usá-la e entendê-la só o fazem de uma das duas maneiras: em linguagem coloquial carregada de gírias e própria para conversa vazia entre jovens ou técnico referente à alguma profissão, entender a mensagem do show da cantora seria mais que um sonho e uma impossibilidade.
2) Ela e a sua produção produzem uma personagem e um show não para o brasil mas para a sociedade norte-americana e para o mundo de fala inglesa, como primeira ou como segunda língua.
3) O show da cantora Beyoncé, vende, impõe um novo papel para a mulher contemporânea, um tipo de "bitch" que pode ser um misto de "vadia", "prostituta", liberada sexualmente até e também, não excluindo a primeira proposta e possibilidade, de ser uma mulher que deseje ser o que ela bem entender de ser.
4) Isso é tão real que a artista entra no palco marchando e solta o seguinte grito de guerra: " Run The World ( Girls)!" numa ausão de quem manda agora são as garotas, curiosamente o que conclama a canção de Anita, a pretensa "Beyoncé brasileira", com o grito de "as poderosas". Na terceira canção do show a declaração é "Eu sou uma vadia pela tarde / eu não sei porque você me ama /.
Poderia me alongar em detalhes de um certo ativismo, que não é individual, mas coletivo, já que o show busines é de fato tão rico em qualidade musical e de perfórmace graças ao talento compartilhado de inúmeros profissionais cada um em sua área específica de atuação. Ou seja por trás da Beyoncé, mulher e indivíduo há um batalhão de produtores, e por trás de todos, um espírito único, satânico e demoníaco que entrega à juventude e às massas, cobrando um preço caro, um produto eficientemente mau e que serve aos projetos satânicos para toda uma juventude de alcance mínimo de duas ou três décadas, tomados por baixo! Satanás é um eficiente autor e vendedor de sonhos, afinal é o pai da mentira segundo palavras diretas e claras do próprio Senhor Jesus Cristo.
Aí fica a grande pergunta:
Em que lado ou para que reino você colabora ao emprestar o seu respeito ( louvor )? Crentes foram ágeis em fazer piadas e amplificar o suposto escândalo do show que o cantor Thales Roberto não compareceu, ao preço de R$40.000, encomendado por um pastor a título de expandir o Reino de Deus e a visibilidade de sua igreja na sua cidade ou de polarizar a diferença entre as cosmovisões calvinistas e arminianas para com base na poesia de canções do Thales, aboli-las musicalmente. Mas será que depois de minimamente conhecidas o que há de nebuloso e de trevas por trás de falsas personagens como a vivida pela cantora Beyoncé e outras uma certa admiração por seu talento artístico pode ser justificado entre crentes? Ainda mais da tácita e clara aprovação por parte da cantora norte-americana, do terrível e maligno funk brasileiro, ao final do show dela no famigerado rock'n Rio recentemente.
Ainda porque depois de impostos como figuras públicas e exaltadas como celebridades, as opiniões descabidas e claramente ignorantes desses ídolos musicais e artísticos se impõem como verdades junto ao povo, mesmo que além de serem opiniões legitimamente de direito, por serem apenas opiniões, graças ao vácuo de conhecimento de causa, via de regra, ou seja quase sempre são inteiramente desprovidas da mais desejável razoabilidade. O show de Beyoncé foi descrito por um jornalista em um jornal não de forma pejorativa, mas comparável "A Grande marcha da 'Vadia' " numa alusão ao movimento brasileiro que combate os valores familiares e sexuais tidos como ultrapassados, fazendo um ativismo público e chocante como o recente sexo com santos católicos em uma via pública em um de seus últimos protestos em São Paulo.
até calvinistas concordam que como crentes e cristãos, a decisão é sua ( e a responsabilidade e consequências também ).
Que o Senhor nosso Deus nos ajude a termos discernimento a cada dia.
Por Helvécio S. Pereira
Musicais para análise
Musicais para análise
Abaixo o vídeo da canção "Flaws and all" ( Defeitos e tudo o mais ) cuja letra diz entre outra coisas "Eu sou uma vadia pela tarde"
Abaixo a letra e devida tradução ( alguém pode dizer que é uma simples poesia e trata-se de uma linguagem figurada, uma alegoria, e eu de fato concordo, o tem da canção é contradição da condição feminina e a confusão resultante de toda essa complexidade imposta pelo próprio gênero ) como então cobrar do também cantor e por ocupação artista, Thales Roberto um rigor maior em uma peça musical? ) Outra questão é se a grande massa de jovens que desconhecem a língua inglesa, as sutilezas da poesia mesmo na língia portuguesa irá entender no meio de tantas perfórmaces o que de fato se aborda e não pegarão apenas o de mais superficial e sugerido em termos de comportamento sexual feminino?
Flaws And All
I'm a train wreck in the morning
I'm a Bitch in the afternoon
Every now and then without warning
I can be really mean toward you
I'm a puzzle yes indeed
Ever complex in every way
And all the pieces aren't even in the box
And yet, you see the picture clear as day
Chorus:
I don't know why you love me
And that's why I love you
Catch me when I fall
Accept me flaws and all
And that's why I love you
And that's why I love you
And that's why I love you
I neglect you when I'm working (ah)
When I need attention I tend to nag (ah)
I'm a host of imperfection (ah)
And you see past all that (ah)
I'm a peasant by some standards (ah)
But in your eyes I'm a queen (ah)
You see potential in all my flaws (ah)
And that's exactly what I mean (ah)
Chorus out
Defeitos e tudo mais
Eu sou uma desgraça pela manhã
Eu sou uma vadia pela tarde
De vez em quando sem avisar
Eu posso fazer algo realmente mal para você
Eu sou um quebra-cabeça sim, e dai!
Complexa em todos os sentidos
E todas as peças não estao nem mesmo nesta caixa
E mesmo assim, você vê a figura clara como o dia
Refrão
Eu não sei porque você me ama
E é por isso que eu te amo
Pegue-me quando eu cair
Aceita os meus defeitos e tudo mais
E é por isso que eu te amo
E é por isso que eu te amo
E é por isso que eu te amo
Eu abandono você quando trabalho
E quando quero atenção eu tendo a ser chata
Eu sou uma hospedeira de imperfeições
E você deixa tudo isso passar batido
Eu sou uma camponesa de acordo com alguns padrões
Mas em seus olhos eu sou uma rainha
Você ve potencial nos meus defeitos
E é exatamente isso que eu quero dizer
Refrão
Abaixo a voz e o talento de Jaci Velasquez ( compositora além de cantora da grande e inspiradora canção On My Knees ) em 20 de abril de 2014 na Holanda, sobre um problema de saúde de um de seus filhos, a compreensão e superação desse drama pessoal, e o exemplo de confiança em Deus, deixando e entregando tudo em Suas amorosas mãos. A pergunta é: qual das duas, têm talento maior, ou ainda que tenham talentos equivalentes, oriundos da mesma cultura e país, qual deles estão a serviço da vontade do Senhor, pois ambos, são talentos vindos e dados pelas mãos do mesmo Deus?
Um dos DVDs do cantor cristão Thales Roberto, gravado em Belo Horizonte. O que certamente incomoda alguns ouvidos é o rompimento com a tradicional música das igrejas, do culto e o uso de um a música mais próxima da secular que chama a atenção justamente do público que idolatra figuras e artistas como Beyoncé, Amy Winehouse, Lady Gaga, e tantos sejam mulheres ou homens.
Mas artistas cristãos, defendem a família, o casamento, a virgindade, a busca por Deus, o senhorio de Cristo na vida do que crê, a realidade do pecado, da tentação, do inimigo de nossas almas, o Diabo ou Satanás, o julgamento final, a salvação e a perdição eternas, a veracidade das Escrituras e a sua realidade para a vida de todos os homens.
Mas artistas cristãos, defendem a família, o casamento, a virgindade, a busca por Deus, o senhorio de Cristo na vida do que crê, a realidade do pecado, da tentação, do inimigo de nossas almas, o Diabo ou Satanás, o julgamento final, a salvação e a perdição eternas, a veracidade das Escrituras e a sua realidade para a vida de todos os homens.
Será que a Beyoncé criada na igreja ainda confessa essas verdades e as defende perante o mundo com risco de perder dinheiro fama e mercado para os seus shows? Onde estariam esses jovens? todos no Mineirão acampados esperando o seu ídolo ( na total acepção da palavra )?Ouça e pense na letra sem preconceitos e partidarismos teológicos, para alguns tido como pressupostos. Ainda dá para ouvir por simples musicalidade a depravação embutida nos artistas pops norte-americanos?
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OBRIGADO!
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Para não ser injusto, assisti o show acústico do Jorge Ben Jor no antigo MTV acústico, bem feito o show, produzido pela MTV à época. Assisti o último DVD do Thales Roberto, a proximidade de estilo e frases e linha de composição é clara, como se dialogassem com o ouvinte como uma clara intenção de dar leveza aos temas tratados. Dessa forma não errei na minha comparação feita de memória e acho uma banalidade a título de rigor ou indisposição parcela de crentes serem tão rígidos contra o Thales ao ponto de se alegrarem com problemas de cachê não esclarecidos devidamente ( como os malfadados 40 mil que o pastor pagou por um show em sua cidade... guiado pelo Espírito Santo nesses empreendimentos é que o pastor decididamente não é! ) . Voltemos ao assunto: o referido show do Jorge Bem Jor, inicia com um arranjo com acompanhamentos de cordas de uma canção melódica que atribui a São Jorge características divinas de Deus encontrada nas Escrituras, uma blasfêmia crida e cantada há décadas pelo cantor, depois entre tantas ( mais de uma hora de show ) uma que transformou o comum Fio Maravilha em maior jogador de futebol do mundo... já o Thales tirando a implicância de calvinistas e outros chatos supostamente mais teologicamente bíblicos, não erra em abordar temas relativos à fé e experiências individualmente cristãs. O mesmo se repeitu recentemente numa verdadeira louvação da cantora Beyoncé e em seus shows pelo Brasil. Como já dizia o falecido pastor Glaycon Terra Pinto da Igreja Batista da Floresta em Belo Horizonte: "o pior crente é superior ao melhor incrédulo!". Crentes são geralmente muito exigentes com crentes e até maldosos, mas abrem as pernas para endemoninhados, blásfemos, irresponsáveis, principalmente quando esses "do mundo" preenchem ou parecem preencher supostas lacunas musicais, literárias, enfim que falsamente induza a dar um verniz cultural secular a vida religiosa sem graça e vazia dessas características supostamente bem vistas pelos de fora da igreja. Trata-se de um dilema a ser resolvido pessoalmente por cada um de nós.
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