Tenho uma amiga e colega de trabalho, formada em dois cursos superiores diferentes, português e psicologia. Certa feita ela me confessou que da sua turma de psicologia na PUC de Minas Gerais em Belo Horizonte, das quarenta pessoas, estudantes da turma formada por homens e mulheres, mais ou menos meio a meio, apenas quatro se casaram e esses quatro experimentaram o divórcio, ela mesma duas vezes.
Esse testemunho, de algo acontecido à mais de três décadas, prova o quanto um pensamento pessimista, descrente, duvidoso pode afetar um número de pessoas de forma quase definitiva, antes que a própria experiencia a que esse pensamento arremete pode causar de dano.
Ela também me dizia que essa turma de psicologia, como normalmente são os cursos das chamadas "ciências" humanas, como mais uma prova de que afetam quase de imediato o comportamento de estudantes, sejam homens ou mulheres, por mais que tenham tido uma educação familiar recomendável e o quanto os seus pais, tidos como de "famílias tradicionais" tenham sido um exemplo recomendável e salutar para eles, que as moças se orgulhavam de irem as aulas de saias e vestidos sem calcinha por baixo, homens sem cuecas sob as calças, além de outras parvoíces, todas em nome de um ativismo e prova de uma nova e revolucionária "liberdade"!
E hoje? você mãe, pai, mandam seus filhos para uma escola pública e mesmo uma particular para evitar certas bizarras influências e encontra em ambos, professores e professoras, simpáticas, aparentemente com muito mais formação do que os nossos professores no passado, formações essas travestidas por pós graduações altamente duvidáveis, mesmo feitas em universidades públicas historicamente e tradicionalmente reconhecidas e recomendáveis, influenciando pérfida e erraticamente seus filhos.
Não é segredo e nem se consegue dissimular que todo o ensino público está terrivelmente alinhado com quase toda a forma de ativismo ligado as neo esquerdas seja oriundas da Europa ou dos EUA, Canadá, como as piores influências da chamada cultura ocidental. E é exatamente uma delas, silenciosa, dissimulada, colocada como algo tão legitimo como as palavras da nominada serpente no Éden.
Conversando com alguns colegas em duas grandes escolas pública, em uma conversa casual, professores e professoras solteiros e solteiras na faixa de vinte e cinco a trinta e poucos anos, mais um professor de geografia da minha geração mas que se formou mais tarde em uma geração seguinte, confessaram crer piamente que a poligamia é uma manifestação natural do ser humano e que a monogamia não passa de uma "construção social".
Isso dito em uma aula específica sobre o assunto pode parecer apenas mais uma matéria ou tema que finamente não afetará a vida pessoal de nenhum estudante que no ensino fundamental ou no ensino médio ou em uma faculdade deseja e estuda apenas para passar de etapa e se formar conseguindo o seu diploma e seguindo em frente em algum mercado de trabalho. De fato não afetará aos que estudam não para terem crenças, por serem muito mais pragmáticos que entendedores da realidade, mas até esses repetirão indefinidamente essa bobagem.
Ainda há de se pensar seriamente, que dito dessa forma com algumas justificativas "históricas", "antropológicas" exageradamente simplistas que não passariam por um crivo de uma análise mais profunda acaba prevalecendo nas mentes incautas como toda falácia geralmente prevalece nos discursos humanos.
Primeiramente não há um só tipo ou uma MONOGAMIA para ser comparada, oposta e ridicularizada por uma pretensa e "natural" POLIGAMIA.
A MONOGAMIA que a academia, o ativismo sexual, feminista quer desconstruir é a monogamia sexual. Essa monogamia já é ridicularizada, combatida, zombada, negada, sistematicamente sob várias e pretensas justificativas e a bem da verdade, nada é feito pela mais honrada família para que ela chegue a existir como valor real social e comportamental. As mulheres, as que seriam naturalmente a sua maior defensora, na prática, ou a só defendem para si, mas a negam para os homens até que aquele homem seja seu. Na prática nenhuma mulher defende a inocência sexual masculina, desde que o aprendizado do homem não seja, pelo menos com alguma mulher do seu circulo próximo, ou de qualquer desgraçada que tenha sido útil no aprendizado e no aperfeiçoamento da experiência sexual, ou quem sabe destreza sexual do seu macho. Essa é sem dúvida, ao lado ou acima de outras hipocrisias tipicas e crassamente femininas.
Logo o primeiro tipo e MONOGAMIA é a MONOGAMIA SEXUAL, a mesma que o Senhor Jesus lançou nas faces dos acusadores da mulher adúltera. Raramente é encontrada. Essa amiga que eu citei, ela e seu primeiro esposo se casaram virgens, sendo católicos praticantes e filhos de duas famílias católicas praticantes e tradicionais. Algo louvável, totalmente louvável e como afirmei, raro, raríssimo. Eu por ter me convertido na adolescência, eu e minha esposa, evangélica, também nos casamos virgens, mas com uma ressalva, tivemos algumas intimidades sem penetração, antes de nos casarmos.
Logo essa monogamia sexual, interrompida pela morte, quando um sobrevive e adquire novas núpcias é a desejável, louvável e bíblica. É essa também que os ativistas, os incrédulos, os que zombam dos valores ideais cristãos militam em desconstruir e negar.
Mas há também a MONOGAMIA GENÉTICA a que consiste em que a prole de uma família, de um casal, tenham apenas uma origem parental, excetuando-se naturalmente os filhos louvavelmente adotados. Ou seja: os filhos de um casal devem ser geneticamente gerados só por eles. Modernamente temos exceções dos filhos e filhas oriundos das chamadas barigas de aluguel, quando um dos cônjuges não pode procriar mas concede o direito do outro, geralmente no caso de uma deficiência reprodutiva da mulher, que seira algo a discutir-se mas em princípio também louvável, uma espécie de variante dos costumes bíblicos de gerar descendente em nome de um irmão morto.
Entretanto o que o ativismo acadêmico pressupostamente legitimado pela "ciência" é a fidelidade sexual agora com a produção de filhos. Não só o fazer sexo com diversos parceiros mas ter filhos com diversos parceiros, facultado para o homem e para a mulher.
O terceiro tipo de monogamia e igualmente desconstruído pelo ativismo pérfido do ateísmo patrocinado é a MONOGAMIA SOCIAL.
Se a MONOGAMIA SEXUAL se refere a um ( a ) só parceiro ( a ) para toda a vida, a MONOGAMIA GENÉTICA se refere a uma ascendência única para várias gerações de pessoas. Já a MONOGAMIA SOCIAL se opõe a POLIGAMIA que por suas características é também social.
A POLIGAMIA sim, historicamente, é uma construção social, como a escravatura em suas várias e multiformes manifestações foi uma "solução social" apropriada ao lugar e às relações de poder, havendo poderosos e dominados, vencidos , etc.
Um casal monogâmico é sim um estado e manifestação mais natural: ele só tem olhos e interesse sexual por ela, não a dividindo com ninguém e a mulher por ele. Uma oferta desproporcional de mulheres, um desequilíbrio de poder entre o número de indivíduos dos dois sexos, é que pode favorecer a posse e a dominação de um número menor de homens sobre as mulheres de maior número e menos poder. A fábula ou o mito das Amazonas mostram o que seria o contrário: as mulheres em número muito maior e com poder muito maior, pelo menos em relação aos homens por elas capturados usados como reprodutores e descartados, sem contar que no tal mito das Amazonas isso só seria possível pelo domínio pleno da técnica da escolha do sexo da criança, possível mas até hoje não totalmente infalível e só possível plenamente com o auxilio da prática do aborto.
Já a POLIGAMIA foi legalizada e antes socialmente formulada por atender à época às necessidades e como solução prática a vários problemas reais:
esterilidade feminina
morte por gravidez ou parto
número abundante de mulheres sem família e sem lar
cooperação entre as esposas na manutenção da casa e da prole ( admitida, por exemplo em algumas tribos indígenas no Brasil, quando a primeira esposa, se o quiser, pode escolher uma segunda esposa para o seu marido, dividindo as tarefas domésticas, o cuidado dos filhos e as necessidades sexuais do esposo, lembrando, que nas várias poligamias, o sexo era monogâmico, no sentido de ser com cada uma das esposas, por vez e nunca como orgia! )
Logo essa estória de pregar em todo círculo acadêmico que a POLIGAMIA é anterior à MONOGAMIA e desse modo sugerir que a mesma é mais legítima além de ser uma mentira científica é um tipo de ativismo contra os princípios mais básicos das Escrituras que como prova de sua importância é praticado majoritariamente nas diversas culturas em todo o mundo e em toda história humana!
Portanto a MONOGAMIA SOCIAL, A MONOGAMIA GENÉTICA E TAMBÉM A MONOGAMIA SEXUAL são as louváveis e as recomendáveis pelo próprio Deus, o mesmo que chama o contrário das três e a todos que as desprezam e as desconstroem como ADÚLTEROS!!
Finalmente, contrariamente a toda engenharia social, o Senhor Jesus afirmara que não foi assim no princípio, se referindo especificamente ao divórcio, deixando escandalizados os seus próprios discípulos que disseram que "quem poderia suportar tal discurso". A dureza do nosso coração é que nos induz a acharmos que a prática do erro é a legitima e não aquela aparentemente mais difícil, mais dura, aquela que levaríamos desvantagens ao invés de vantagens.
Finalmente também, pode-se legitimamente esperar alguma recompensa a partir do erro presumido? Aparentemente e objetivamente não! Enoque andou com Deus, ninguém mais! Moisés era manso como não houve outro antes dele, Salomão sábio, Davi segundo o coração de Deus, Maria a bem aventurada, José seu esposo, justo; João Batista o maior, sem rival nem antes e nem depois dele. Nenhum deles era perfeito, mas manifestaram características não encontradas em bilhões de outros seres humanos, e a lista nas Escrituras poderia, aqui ser bem maior, não o farei por falta de espaço e tempo.
Como crentes estejamos côncios e informados de que há perigos invisíveis e tão ou mais danosos que aqueles visíveis e tão modernamente conhecidos e temidos como vícios, drogas, etc. E contra esses invisíveis sejamos tão combativos e eficientemente denunciadores como com relação as outros e destruamos todas essas mentiras ardilozamente concebidas e pregadas numa verdadeira surdina contra o que Deus deseja para nós e nossos descendentes. Amém.
Por Helvécio S. Pereira*
*graduado em Desenho, Plástica, História da Arte pela EBA/UFMG
e em pedagogia pela FAE/UEMG
Finalmente, contrariamente a toda engenharia social, o Senhor Jesus afirmara que não foi assim no princípio, se referindo especificamente ao divórcio, deixando escandalizados os seus próprios discípulos que disseram que "quem poderia suportar tal discurso". A dureza do nosso coração é que nos induz a acharmos que a prática do erro é a legitima e não aquela aparentemente mais difícil, mais dura, aquela que levaríamos desvantagens ao invés de vantagens.
Finalmente também, pode-se legitimamente esperar alguma recompensa a partir do erro presumido? Aparentemente e objetivamente não! Enoque andou com Deus, ninguém mais! Moisés era manso como não houve outro antes dele, Salomão sábio, Davi segundo o coração de Deus, Maria a bem aventurada, José seu esposo, justo; João Batista o maior, sem rival nem antes e nem depois dele. Nenhum deles era perfeito, mas manifestaram características não encontradas em bilhões de outros seres humanos, e a lista nas Escrituras poderia, aqui ser bem maior, não o farei por falta de espaço e tempo.
Como crentes estejamos côncios e informados de que há perigos invisíveis e tão ou mais danosos que aqueles visíveis e tão modernamente conhecidos e temidos como vícios, drogas, etc. E contra esses invisíveis sejamos tão combativos e eficientemente denunciadores como com relação as outros e destruamos todas essas mentiras ardilozamente concebidas e pregadas numa verdadeira surdina contra o que Deus deseja para nós e nossos descendentes. Amém.
Por Helvécio S. Pereira*
*graduado em Desenho, Plástica, História da Arte pela EBA/UFMG
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