Na maioria das vezes, cada um de nós, pelo seu histórico individual nos consideramos cristãos, por uma identidade com alguma igreja cristã, denominação, ou um vida pautada em princípios de caridade, honestidade, voltada para o bem do outro, enfim um leque de virtudes desejáveis universalmente. Parte dos autodenominados ou autorreconhecidos cristãos, dizem sê-lo pelo esforço continuado em alcançar e viver essas virtudes no seu tempo e frente aos desafios individuais e sociais.
Outro grupo considera "cristão" o crente ( o que crê na pessoa de Jesus Cristo ) apenas e somente uma experiência descrita na Bíblia, e principalmente pelo próprio Senhor Jesus no encontro dele com Nicodemos. Ou seja fazer coisas boas, todos ser humano pode ocasionalmente fazer e deve se esforçar em fazê-lo, mas isso independe dessa pessoa ser ou não cristã. Há ainda a queixa real de que muitos que se dizem e se autodenomina cristãos, não agirem como se realmente fossem, mas ao contrário serem depravados, desonestos, mentirosos, verdadeiros hipócritas que negam o que apregoam e exigem aos outros.
Há ainda os que consideram "cristãos", os que crêem e entendem as verdades espirituais de determinada maneira. Dessa forma para a Igreja Católica Romana, somente os que entendem como ela entende as realidades ou "verdades" espirituais são cristãos. Para os Kardecistas, a caridade, ou a prática dela, indubitavelmente benéfica, desejável e salutar, mesmo que as crenças espíritas sejam todas frontalmente negadoras de tudo o o que Jesus descreveu sobre a realidade espiritual do ser humano, faz de um médio ou outro simpatizante do espiritismo moderno um "cristão".
Entre os geneŕicamente vistos como protestantes, ou ainda os paraprotestantes, ou os simplesmente evangélicos, há uma dúvida posta por um grupo em relação a outro grupo pela exatidão da teologia, seja reformada ( calvinista ) histórica tradicional ( não calvinista ), renovada, pentecostal, neopentecostal, etc, etc. Há uma intenção boa em desconfiar-se da sinceridade ou da exatidão do conhecimento do outro, mas isso não é de fato o mais importante, do ponto de vista de Deus. Se Deus desejar que saibamos da melhor maneira, temos a promessa que o Consolador, o Espírito da Verdade nos guiaria em todas as coisas. Porém esse conhecimento prometido não nos é dado para o nosso deleite e ostentação e tão pouco como uma supremacia sobre os demais irmãos. Exatamente por isso dificilmente ou sempre, nenhum de nós tem pleno conhecimento sobre nada, nem mesmo relativo às boas coisas de Deus.
Nessa postagem quero trazer à reflexão que a história religiosa de qualquer um de nós é o que menos importa do ponto de vista de Deus. É claro que se um cristão estiver na melhor e mais correta comunidade religiosa, de teologia mais bíblica e prática igualmente mais bíblicas, as chances de ser esse "cristão" um melhor cristão, serão efetivamente maiores e melhores, mas isso por si só, ainda não é tudo.
De fato crentes, cristãos, só religiosos, podem apresentar uma incredulidade encrustada em suas vidas bem maior que pessoas que nunca conheceram mais profundamente a verdade revelada nas Escrituras. Isso se autoexplica pela nossa autojustificativa baseada em algo que nós podemos fazer e não no que somos internamente. Trocando em miúdos: nos recusamos sempre a ver como Deus vê. Nos vemos a nós mesmos e aos outros com os nosso olhar viciado e tantas vezes errôneo, injusto, baseado em nós mesmos e temos um real prazer secreto nisso.
Quando somos só religiosos ( e temos prazer nisso ) nos engalfinhamos em discussões inúteis e sempre nos parece estranha a verdadeira operação de Deus. Agimos e reagimos como os Fariseus que a bem da verdade conheciam a Deus muito bem teóricamente, algo inegável, e com base justamente nesse conhecimento eram tão determinados em defendê-Lo ( defender a Deus ) de coisas novas e tão diferentes à compreensão adquirida deles, sendo eles, os Fariseus dos tempos do Senhor Jesus. de coração tão duro, tão pouco ou nada flexíveis e incapazes de reconhecer a obra do Deus que se gabavam em dizer conhecer.
Jesus disse que os que criam nEle ( como pessoa e não como objeto, como ídolo, ícone, um modelo simpático a ser cultuado e seguido, nem tão pouco como celebridade ou personagem histórica, um modelo alternativo e simpático de teologia e de crença ) que esses ( nós hoje incluídos juntamente com todos os crentes autênticos de todas as épocas, lugares e culturas ) seriam suas TESTEMUNHAS.
E o que é uma testemunha? De um modo bem simples e direto, de modo bem acessível ao nosso entendimento? Uma testemunha é alguém que VIU ou OUVIU algo relacionado a uma VERDADE, verdade essa factual, real, histórica, acontecida de fato e que pode dizer exatamente o que viu ou ouviu e sua palavra, seu depoimento, é dígno de ser levado em conta pelos demais que nada sabem sobre algo.
Um testemunho fiel, verdadeiro, esclarece, tráz luz, ajudas as pessoas a saberem de uma verdade que não sabem. Um testemunho não é algo teórico mas algo cabal, encerra todas as questões e todas as dúvidas possíveis. Um testemunho não é uma opinião, não é um ponto de vista, é o relato da única verdade. Somos cristãos quando e somente quando fazemos isso para o Nosso Senhor. Nem importa como somos, para a lei o testemunho de alguém vale pela verdade e não pelas qualidades próprias da pessoa. Basta contar o que viu ou ouviu e pronto. Ser verdadeiro no caso em questão. Somos testemunhas que Jesus Cristo é tudo o que Ele disse de Si mesmo e pronto.
Aos que não creem em nosso testemunho nada podemos fazer, mas não mudaremos uma vírgula de nossa palavra. Jesus Cristo está vivo, cuida de nós e sentimos o Seu cuidado e a verdade de Sua promessa. Cada um de nós temos provas de que essa é a verdade. Não importa se o mundo inteiro diz que estamos errados e nem como tenta provar que estamos errados segundo o ponto de vista deles. Não se trata de opinião, mas de experiência real. Dessa experiência individual, somos sim testemunhas, todos nós que O encontramos de alguma maneira em nossas vidas!
Um testemunho fiel, verdadeiro, esclarece, tráz luz, ajudas as pessoas a saberem de uma verdade que não sabem. Um testemunho não é algo teórico mas algo cabal, encerra todas as questões e todas as dúvidas possíveis. Um testemunho não é uma opinião, não é um ponto de vista, é o relato da única verdade. Somos cristãos quando e somente quando fazemos isso para o Nosso Senhor. Nem importa como somos, para a lei o testemunho de alguém vale pela verdade e não pelas qualidades próprias da pessoa. Basta contar o que viu ou ouviu e pronto. Ser verdadeiro no caso em questão. Somos testemunhas que Jesus Cristo é tudo o que Ele disse de Si mesmo e pronto.
Aos que não creem em nosso testemunho nada podemos fazer, mas não mudaremos uma vírgula de nossa palavra. Jesus Cristo está vivo, cuida de nós e sentimos o Seu cuidado e a verdade de Sua promessa. Cada um de nós temos provas de que essa é a verdade. Não importa se o mundo inteiro diz que estamos errados e nem como tenta provar que estamos errados segundo o ponto de vista deles. Não se trata de opinião, mas de experiência real. Dessa experiência individual, somos sim testemunhas, todos nós que O encontramos de alguma maneira em nossas vidas!
Logo ninguém é um cristão por ser calvinista ou um arminiano, ou tradicional, ou pentecostal, ou ainda neopentecostal. Não é cristão por tentar ser o melhor e moldar-se a si mesmo segundo um ideal legítimo e salutar, mas por ter tido uma experiência que o torne TESTEMUNHA da verdade relacionada a Jesus Cristo.
As pessoas que não tiveram tal experiência, que tem dúvidas legítimas ou não, que supunham não ser real a pessoa de Jesus Cristo, podem ouvir de nós, dos diversos cristãos, crentes, espalhados por milhares de comunidades cristãs em todo o mundo, crentes diferentes e de igrejas e denominações diferentes, que Ele Jesus Cristo, é exatamente como a Bíblia registrou no passado distante. Notem que Ele é... não somente FOI!
Novamente: um calvinista nascido de novo, um renovado nascido de novo, um pentecostal nascido de novo, um neopentecostal nascido de novo, todos com uma única coisa em comum: terem experimentado em suas próprias vidas algo muito mais que um vida religiosa de ir a uma igreja, fazer coisas, cantar e vivenciar uma determinada liturgia.
Todos esses foram convencidos de que há um Deus real, que Jesus Cristo, o Jesus descrito nos Evangelhos, é uma pessoa real, viva, sobrenatural, e que hoje a alguns convenceu da sua pequenez e estupidez, convenceu a cada um de nós de nosso próprio pecado, experimentamos o perdão dEle dado a cada um de nós, um novo "start", uma mudança radical na forma de ver a si mesmos, a Deus, a vida e ao semelhante.
Alguns foram curados, outros prosperam de maneira que jamais poderiam fazê-lo por se mesmos e sozinhos em um mundo cujas regras hostis derrubam poderosos, enfim nasceram de novo, e isso se tornou tão real para eles que por mais que o mundo negue, zombe de suas experiências pessoais, que a própria igreja se corrompa e se autodestrua, permanecerão dizendo para si mesmos e para todos que o Senhor Jesus é real, é O salvador e O Senhor de todos os homens, que voltará um dia, e caso morramos, a qualquer momento, para desgosto dos que não crêem nas Escrituras, na Bíblia, somos de fato SALVOS.
Isso não é presunção, é promessa sentida no interior de cada um de nós, e que só pode ser provada quando vivenciada um a um, pessoa por pessoa, por cada incrédulo que de repente crê nEle, no Senhor Jesus Cristo, em algum lugar desse vasto mundo, e de alguma maneira.
Alguns foram curados, outros prosperam de maneira que jamais poderiam fazê-lo por se mesmos e sozinhos em um mundo cujas regras hostis derrubam poderosos, enfim nasceram de novo, e isso se tornou tão real para eles que por mais que o mundo negue, zombe de suas experiências pessoais, que a própria igreja se corrompa e se autodestrua, permanecerão dizendo para si mesmos e para todos que o Senhor Jesus é real, é O salvador e O Senhor de todos os homens, que voltará um dia, e caso morramos, a qualquer momento, para desgosto dos que não crêem nas Escrituras, na Bíblia, somos de fato SALVOS.
Isso não é presunção, é promessa sentida no interior de cada um de nós, e que só pode ser provada quando vivenciada um a um, pessoa por pessoa, por cada incrédulo que de repente crê nEle, no Senhor Jesus Cristo, em algum lugar desse vasto mundo, e de alguma maneira.
Somos salvos só e porque, diferentemente dos demais seres humanos, as vezes melhores do que nós mesmos, mais sábios e caridosos, ou com outras qualidades, cremos na pessoa de Jesus Cristo como revelada nas Escrituras: como Deus e Filho de Deus, não um personagem histórico, um bom homem, uma figura emblemática, um ícone.
Somos cristãos exatamente por sermos TESTEMUNHAS, e não por sermos cantores, escritores, pregadores, teólogos cristãos, pastores, enfim religiosos, etc. E quantas vezes, nos anos de igreja e de vida "cristã", esquecemos justamente disso, do que de fato devemos ser todos os dias: SIMPLES TESTEMUNHAS!
Por:Hevécio S. Pereira
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