Só no dia de hoje, são inúmeras as informações vindas de todos os lugares e modos, as experiências vividas por cada um de nós, os
desafios familiares e pessoais, maiores ou menores mas quase sempre com
resultados importantes na nossas vidas e na vidas das outras pessoas,
bem mais intensamente, embora diferente de qualquer outro tempo e época
da história humana.
O tempo a
que estamos expostos à essas experiências e informações, interagindo com
elas, como os outros e com o mundo ao nosso redor é a vida que ganhamos
individualmente e que se encerra factualmente como um sono ou um sonho
que prolonga após e sonho do qual os que morrem não voltam para contar
aos vivos.
Biblicamente
sabemos que é assim para todos os seres humanos e cremos que assim seja,
pois cremos no autor dessa revelação simples e básica: Jesus Cristo.
Jesus
deixou claro que a morte é certa, inevitável para todos os seres
humanos, seguindo-se a ela, individualmente uma perdição, descrita como a
pior experiência para o ser humano, pior em muito, incalculávelmente
pior que a pior vida que alguém possa ter nessa terra com todas as
dificuldades vividas em qualquer sociedade ou época.
O
único modo de não ter essa indesejável e insuportáve experiência
é simplesmente crer nEle, Jesus Cristo, ter um encontro com Ele e
estabelecer com Ele, algo muito além do que religiosidade e religião,
uma empatia, um relacionamento, enfim conhecê_Lo e ser conhecido por
Ele.
Poderia
eu citar cada verso da Escritura do qual me lembro enquanto escrevo
essas linhas, mas por economia de tempo, e presumindo que você os
conheça muito bem de memória, se lembre de cada um deles, que são a
única base para termos essa importante compreensão.
Dessa
forma gostaria de lembrar ao leitor enquanto eu mesmo relembro dessas
verdades, que ficam de fora daquilo que nos salva: a sua igreja, a sua
denominação, a sua religião, a sua posição teológica particular sobre
detalhes da nossa fé, o quanto você conhece ou deixa de conhecer até
mesmo das Escrituras, quem você é nesse mundo, que você não é, etc.
Embora
pertencer a uma igreja, a uma denominação, ter o melhor conhecimento
teológico, praticar a melhor e mais acertada liturgia, ser um pastor,
pregador, diácono, obreiro, apóstolo, mestre, cantor, compositor,
músico, escritor, etc, etc, sejam coisas legítimas, nenhuma dessas
habilidades e funções salva qualquer um de nós.
Isto
porque a salvação em Jesus Cristo é graciosa, dada a todos os que crêem
nEle não por nenhuma imaginável qualidade e virtude, mas por Ele mesmo
Jesus Cristo.
Desse
modo muitos ficariam ( ou ficarão ) absolutamente chocados se confiados
nessas coisas absolutamente relativas, fortuitas, acharem que são mais
credenciados que outros. e primcipalmente porque mesmo entendendo,
aceitando e crendo, muitos de nós após anos de vida denominacional
passamos a agir como se salvos fôssemos por algum mérito especial. E não
somos. daí o Senhor Jesus nos lembrar um princípio basilar: após termos
feito tudo o que deveríamos fazer, nos portarmos como servos inúteis, E
muitos de nós nos esquecemos disso e nem disso nos lembramos ( não do
versículo, talvez, mas do principio nele expresso ).
Há
uma ou duas semanas constatei infelizmente, que crentes muito ocupados
com polêmicas teológicas, cultivam esse hábito mais como um vício, um
lazer, do que real defesa das coisas de Deus. O prazer mórbido em
desqualificar o irmão de fé, de vencê-lo mesmo sabendo ser isso
impossível pela forma de debate, não de disputa, de pugilismo puro, e
não demonstrar esse mesmo ardor em clarificar ao de fora, ao que ainda
não conhece toda a realidade exposta linhas acima nesse texto, ou ainda
pacientemente dar exemplos e ensinos que descortine a realidade para
aquele que indiferente, confuso, e sem conhecimento perde os seus dias
sem colocar a salvação como algo primeiro a ser resolvido em sua
própria vida desqualifica esse falso ardor teológico e de fé.
Prostitutas
entrariam diante dos Fariseus e Saduceus, religiosos fervorosos da
época, embora seu fervor fosse apenas religioso, limitado e errôneo,
embora esse ardor e conhecimento lhes auto satisfizesse. Mas eu gostaria
de lembrar o que é ,ou quem era e é prostituta no passado. Prostitutas e
prostitutos são pessoas que fazem sexo por dinheiro, mas que também
têm na pratica sexual centrada no prazer a sua vida. São pessoas cujos
corpos vibram pelas práticas sexuais,desde as tidas como mais normais
até as maiores perversṍes.
Enquanto
o religioso vislumbra para si e para os outros qualidades e praticas
universalmente ideais, mesmo que a sua religião não consiga torná-lo
como deseja, é o oposto da perversão assumidamente tida como prática de
uma pessoa cuja vida é de prostituição profissional. Mas Jesus
afirmara que se essas pessoas pecadoras, pervertidas, imorais, de
praticas sexuais sujas, crerem e se arrependerem, entrarão no Reino dos
Céus e os religiosos ficarão de fora!
Fundamentalmente na pratica muitos de nós de pois de anos de vida cristã ( e estou falando agora de crentes evangélicos )
achamos que somos diferentes, que apresentamos uma vida melhor e com a
manifestação de qualidades espirituais, sociais e materiais. E isso não
é a verdade. Deixamos os pecados grosseiros, nos voltamos e temos
interesse em Deus enas coisas de Deus, mas somos tão pecadores ( no
sentido de trocarmos a mão esquerda pela direita , de não fazermos todas
as coisas da melhor maneira ) como no primeiro dia de encontro com o
Senhor.
E esquecendo-nos disso tripudiamos sobre a vida e a prática dos próprios irmãos julgando-os em coisas na maioria das vezes muito menos importantes. Coisas essas no terreno, na área da cognição, da opinião, do conhecimento puro e simples, que depende na maioria das vezes de algo relativo e absolutamente injusto como educação escolar, classe social e condição econômica.
E esquecendo-nos disso tripudiamos sobre a vida e a prática dos próprios irmãos julgando-os em coisas na maioria das vezes muito menos importantes. Coisas essas no terreno, na área da cognição, da opinião, do conhecimento puro e simples, que depende na maioria das vezes de algo relativo e absolutamente injusto como educação escolar, classe social e condição econômica.
Temos
de um lado crentes teóricos e de outro crentes hedonistas. Aliás ambos
são hedonistas, ambos tem prazeres em pólos opostos. Uns é na sua imensa
biblioteca e multidão de livros escritos nem sempre por gente tão
conhecedora da realidade do Reino de Deus na terra e outros correm de lá
para cá atrás da liturgia do culto, do show, da igreja e dos líderes
mais animados.
O
que faltam a ambos é o poder de fazer acontecer ( há claro exceções em
ambos os tipos de igrejas ). A igreja deve falar, ensinar e portanto
pregar, mas sem as manifestações sobrenaturais ( e não artificiais ) com
mudança de vidas, curas, direção, e testemunho essa igreja não
destruirá as obras do Diabo, nem como denominação, nem como crentes
individuais.
A
Grande Ordenança em Marcos 16 e os milagres nos primeiros capítulos de
Atos são a amostra e a pintura, o retrato, do que Deus deseja e espera
que façamos. O que passa disso é apenas muito barulho para pouca pipoca,
muita abelha para pouco mel.
Essa
semana inaugurei um novo blog ( CLIQUE AQUI PARA ACESSÁ-LO ) para discutir problemas reais, fugindo a
princípio dos debates recheados de teologês puro, inacessível e que
esconde tantas compreensões alheias à revelação Bíblica, teologias mais
fiéis à uma denominação particular que ao próprio Deus. Os mesmos
irmãos que se engalfinham em debates ofensivos não apareceram por lá,
para em um espaço menos denominacional, esclarecerem ao mundo, às pessoas
do mundo, dando a elas respostas reais, confrontadas com fatos reais, a
verdade bíblica relacionada a cada tema.
A
conclusão que chego é que só repetem o que ouvem e lêem e possuem uma
forte e limitadora incapacidade de esclarecer ao incrédulo, acerca não
da sua fé particular, mas da única verdade que pode salvar e salva
qualquer um de nós.
Não temos
que fazer prosélitos pura e simplemente, temos que levar as pessoas a
conhecerem a Deus, e Deus fará com cada uma delas segundo a vontade
dEle.
Por: Hevécio S. Pereira
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