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SANDI PATTY LOVE IN ANY LANGUAGE

terça-feira, 31 de maio de 2011

O QUE AS ESCRITURAS TÊM A NOS DIZER


Tenho meditado nessa última semana em alguns temas relacionados à revelação Escriturística que talvez consiga relacioná-los em algumas das próximas postagens. Aparentemente não é tão fácil retomá-las após tê-las feito e ter que relembrá-las sem tê-las anotado. De fato, a validade da meditação bíblica e nas coisas de Deus ( algo recomendado nas próprias Escrituras, na Bíblia Sagrada, em não poucos textos da mesma ) só se consolida após a prática. Ou seja: não basta organizar o que se crê, mas conseguir por em prática ( obedecer ) o que se passa a saber . Daí a recomendação, talvez um pouco mais além a exortação: “para sermos praticantes e não meros ouvintes”.c
Então vamos ao desafio:


Se formos sintetizar algumas das revelações claras das Escrituras, muitas vezes a margem da organização teológica, e por isso mesmo, pela teologia tornado um tema secundario e até esquecido, é justametne o fato de a existência do homem, como indivíduo e como espécie, não ser a margem de qualquer influência, de uma influência alheia a si mesmo. Basta, para se perceber essa verdade, ler as Escrituras de modo linear, do Gênesis ao Apocalipse. Antes tenho comigo que o que nas Escrituras é revelado, o foi como lá se encontra e insento dos “acidentais” erros apontados pelos inimigos da verdade bíblica. De fato, tenho para mim o seguinte: se o que contem as Escrituras é a verdade e se o Deus das Escrituras é verdadeiro como ela, as Escrituras, nos revelam, o mínimo seria que esse Deus plena e seguramente verdadeiro, pudesse cuidar para que nada, nenhum erro de fato, passasse descuidada e despercebidamente. Logo o que eu e você encontramos nas Escrituras é a verdade. Se eu e você ou outros nos desentendemos e nos confundimos nas explicações é outra coisa, fato inteira e decididamente a parte de nossas limitações e erros.


Então temos que, pelas Escrituras, a Bíblia, o homem pende perpetua e dependentemente de algo externo a si mesmo para que viva. O homem, segundo as crenças do homem religioso ou do homem que se diz cético, incrédulo para a divindade judaico-cristã ou outra, o ateu confesso, coincidentemente não se encontra no ápice da existência. Para o materialista esse homem depende de uma melhoria, de uma evolução, de uma purificação, baseada, idealizada em algo que não é  decididamente ele mesmo. Para o crente na divindade absoluta, o Deus criador é decididamente esse ideal, o seu espelho e modelo maior. No Édem após a criação, e antes do Édem em nenhum momento nos é dito que a criação dos “ceús e da terra” tenham sido por causa do homem, mas na criação, no caso um certo tempo depois, na criação da terra, no último dia, no dia sexto, o homem é então criado e colocado em uma micro região da terra, em “um jardim”, como numa estufa em que uma nova espécie deveria ser desenvolvida, a humanidade.


Mas ao contrário dos demais seres e criaturas, o primeiro casal humano, foi assistido por alguém diferente dele, superior a ele, em um relacionamento inteligente e pessoal. O próprio Deus os fizeram, primeiramente o homem e depois a partir do homem a mulher. Outro dado só a esse casal de seres originais, os humanos, sem rivais em toda a criação, foi lhes apresentado um programa de desenvolvimento, com objetivos a serem alcançados e possibilidades. Em contra partida foi lhes dado, não um impedimento ( impedimento houve depois da queda, como por exemplo a impossibilidade de retornarem ao Édem, guardado por querubins com espadas flamejantes ), mas um aviso, um solene advertência de que não deveriam participar, almejar algo que não lhes tinha sido dado: o conhecimento do bem e do mal. Conhecimento que depois, revelado pelas mesmas Escrituras, trata-se de um dos atributos de Deus, e por apreensão, podemos inferir que seja um característica dos demais seres que habitam os céus, anjos, querubins, serafins, etc. Somente o homem, por alguma razão, estaria fora do número dos que poderiam conviver com esse conhecimento ( vale a pena, em um estudo posterior, constatar biblicamente se os anjos não rebelados, serafins, querubins, etc, conhecem ou não o bem e o mal ). Ao homem, ou melhor ao primeiro casal de humanos, não lhes for a permitido isso, de fato lhes for a proibido, mas notemos, não impedido.


Entretanto, obedecer ou desobedecer, necessitaria uma motivação, e para as duas ações, aquele recém-criado, recém-existentes homem e mulher, faltava-lhes motivação. Em nenhum lugar nos é dito ou regristrado que o casal humano amasse a Deus. De fato penso que não O amava de fato. Não haviam aprendido isso. De fato nem se amavam um ao outro, fato que fica claro quando Adão peremptoriamente atribui a queda, a desobediência, o comer do fruto, “ à mulher que me deste ” ou seja a Deus. A contragosto de muitos, uma outra personagem, Satanás tem a sua existência revelada e se insere nos acontecimentos como insinuador de outra “verdade”, motivando no seu diálogo com Eva, que o casal de humanos pense em outras possibilidades, no caso, serem iguais a Deus, pondo em dúvida duas coisas: o que Deus havia dito, ou o que os dois humanos haviam entendido e “a verdadeira” motivação da proibição, dando a entender erroneamente que “serem como Deus” representasse um valor e não um dissabor, um problema com todas as indesejáveis e invislumbraveis consequências.


Que lições o texto e relato de Gênesis, podem significar para qualquer um de nós, todos nós, milhares de anos, talvez incontáveis anos depois? O homem não pede incólume e independente de forças e seres superiores a si mesmo. Um ateu, materialista, um que negue toda cosmologia não material, do cosmos físico-químico que percebemos por sua materialidade, não pode subsistir independente de uma manifestação, influência, externa de si mesmo, qmesmo que queira e teime em professar uma crença nisso. O homem, segundo as Escrituras, é objeto de uma criação direta de Deus, criação objetiva e planejada, com fins a serem atingidos. O homem, a raça humana, não consiste em um acidente, um acaso, uma evolução de si mesmo ou de algo, alguém anterior a ele. Por não poder viver sem Deus, uma horrenda e terrível impossibilidade, e por sentir isso, o homem substitui Deus por outras coisas: idéias que arquitetadas lhe supram esse vazio, essa superioridade e ideal em que se possa espelhar, ainda que incoscientemente. O outro personagem, Satanás, sabe disso, e se introduz em toda a história humana, de diversas e variadas formas, e é aceito,muitas vezes, tanto quanto foi aceito no Édem, e a sua recompensa é ter no coração do homem um altar para si mesmo, ainda que não seja revelado como ele mesmo é, mas secretamente usufrui esse prazer, cada vez que o Deus verdadeiro não está, no coração do homem, no lugar que de direito de Deus lhe é devido.


Mas a queda ( do primeiro casal, de Adão e Eva ) foi programada e todo o mal dela consequente? Se o foi, Deus é o autor da primeira dúvida, da desobediência, do medo e da negação do erro, do primeiro assassinato e de tudo o mais. Se por outro lado, se a queda foi um acidente, algo que escapasse ao controle de Deus, como continuar a defesa de um dos atributos do Deus bíblico: a soberania. Esse tem sido um dilema teológico e um palco de confrontos intermináveis, particularmente entre os que crentes que se autodenominam calvinistas e aos demais atribuidos pelos calvinistas como arminianos. A teologia calvinista que deveria satisfazer uma cosmovisão ( compreensão além da compreensão fornecida pela teologia ) de fato, não o consegue, por mais sinceros que sejam de fato os esforços e a profusão de livros, artigos, ensaios, estudos produzidos nesse sentido. Quando confrontados com situações reais, valem-se como todo religioso, do dogma, das confissões, da ortodoxia, da igreja, etc, etc. Se por outro lado, arminianos estejam mais próximos da compreensão Escriturística, como um Deus soberano, possa ter seus planos alterados e a mercê dos acontecimentos, diga-se a bem da verdade, bem anteriores à queda do homem?


Esse é um debate que pode ser avançado em outro momento, por ora o que é necessário ser colocado é o fato e a verdade revelada em toda a Bíblia, que fato após fato, o homem não está só, alheio de qualquer influência e isento de ser exposto a uma escolha. Após o episódio do Édem , embora não sejamos informados acerca das próximas insinuações satânicas, certamente agora essa insólita personagem não deixará de espezinhar o casal de humanos e cada um de seus descendentes. Chame do que quiser, livre-arbítrio ( conceito posterior as Escrituras ), livre-agência, não importa o conceito filosófico ou teológico, que se concorde ou se combata, a Bíblia revela que constantemente somos, a exemplo de Adão e Eva e seus descendentes, expostos a escolhas e por ela colhemos bençãos ou nos afastamos inexoravelmente de Deus e de Sua vontade.


A negação de Deus, Sua existência, pessoalidade, vontade, soberania e perfeição, que geram a devida gratidão e reconhecimento bem como a mais próxima, se não exata, parcela das demais personagens envolvidas no drama humano, geram uma má compreensão da responsabilidade, culpa, e da necessidade de redenção. Há entretanto uma outra consequência: o mau dimensionamento da real situação e das possibilidades humanas: a história toda já está definida ou é conjuntamente escrita a cada dia? A história de todos os seres humanos são escritas sobre as mesmas bases ou há exceções de fato, e se há quais são essas exceções e porque elas existem? A Bíblia responde essas questões ou se omite terminantemente?


Se tudo está determinado há um elemento que se sobrepõe a pessoa de Deus: o tempo. O tempo nesse caso, como base a todas as formas de determinismo ( cristão ou filosófico ) persiste e impede que algo se modifique dentro de sua existência fenomológica. Entretanto, a eternidade descrita na Bíblia pode ser definida como o não tempo, uma realidade que mesmo não passando, os fatos nela aconteçam dinamicamente. Deus está na esfera e na realidade da eternidade, algo inconcebível para nós, mesmo que um dia nos seja contado e explicitado. Uma realidade em que nada tem começo e fim ( como Deus mesmo ) mas num dilema insolúvel, coisas se fazem e são desfeitas igualmente.

Nessa compreensão, que mesmo sendo um dilema, se nem tudo está determinado, coisas são determinadas, outras são deixadas para que se produzam outras coisas por si mesmo, e outras sofrem interferências decisivas, segundo a vontade dAquele que é sobre todas as coisas, tudo se explica, e é exatamente nessa última categoria, que o que já está revelado nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, a infalível e perfeita Palavra de Deus, nos é desvendado numa provisão que não se esgota, por cada dia de nossas vidas, em todas as situações, por toda uma vida. Mas esse é apenas um próximo assunto.

Deus nos abençoe a todos.

Por Helvécio S. Pereira



segunda-feira, 23 de maio de 2011

UM SISTEMA OPERACIONAL LIVRE COM BÍBLIA DIGITAL EM PORTUGUÊS. BAIXE E USE SEM MODERAÇÃO

Ao cristão, ao crente, pelos seus valores, não é exatamente coerente a utilização indevida de um sistema operacional proprietário. Em uma empresa, caso a tenha é decididamente ilegal o uso de uma cópia pirata do Windows, por exemplo. Como ter um SO gratuito, moderno, atual e de alta performance? Simples: baixe já o Linux Metamorphose 3.0, que além de possuir todos os codecs, rodar programas para o Windows ( através do Wine ), com todas as funções desejáveis e necessárias no dia a dia, em casa ou na empresa, já vem com um excelente e eficiente Bíblia digital. ( basta acessá-la no menu principal no ítem Educação ) O nome para cristãos é sugestivo e inspirador: Metamorphose Lion ( Linux metamorphose 3.0 ). Particularmente eu recomendo pois já o conheço desde a versão 1.0, passando pela 1.5, 2.0 e 2.5 .

Para você irmão de qualquer lugar, aos irmãos que acessam esse blog, de países da Africa, Portugal, etc, que utiliza um SO em português, eis aí a sugestão, e talvez uma excelente solução para o seu computador, seja de mesa ou portátil. Pode ser testado pois após baixá-lo dever ser gravada a ISO em um DVD que poderá ser usado como live-DVD. Gostou é só instalá-lo seguindo um passo-a- passo sem problemas ou acessar o site do desenvolvedor com toda a ajuda disponível. Além disso há um fórum que pode ser acessado e nele qualquer dúvida pode ser tirada a qualquer tempo. É isso aí.

Por Helvécio S. Pereira

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 Download da versão Metamorphose Linux 3.0 (Lion)


Pré-Requisitos para o uso do Meta

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Processador: 800 Mhz
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domingo, 22 de maio de 2011

"KIT GAY" É DISCUTIDO DE MANEIRA SÉRIA EM UMA SÉRIE DE REPORTAGENS FEITA PELO JORNALISMO DA REDE RECORD

A força política e a opinião de ampla maioria dos evangélicos, e também de católicos, têm encontrado corpo e voz a partir de reportagens bastante ponderadas acerca de assunto tão difícil de ser discutido de modo verdadeiro. Mais de um milhão reais ( estima-se mais ) e meses de trabalho foram empregados de forma pouco avaliada para produção de um "kit" que não atende, sequer de longe, o combate à indesejada discriminação ( legítima de ser combatida ) de cidadãos que se auto rotulam diferentes, e que mais serve à uma pregação de um determinado comportamento de uma minoria da população. Todos os setores e pessoas de posições diferentes, incluindo os próprios gays e interessados são ouvidos, se manifestam enfim, maduramente sobre o assunto. Assista a seguir a primeira de uma série sobre o assunto.

Do R7.com:

"Os vídeos e cartilhas que o Ministério da Educação pretende distribuir em escolas públicas para combater a homofobia geraram repercussão negativa na sociedade. Em uma reunião do Conselho Nacional de Educação, o ministro Fernando Haddad não comentou a reação causada pela ideia de distribuir o kit."



Fonte: R7.com/ Jornal da Record/ Hora News/Domingo Espetacular

UMA PREGAÇÃO QUE NÃO DEVE SER ESQUECIDA

Hoje, dia 22 de maio de 2011, o Pr. Márcio Valadão, na Igreja Batista de Lagoinha em Belo Horizonte, e transmitida ao vivo pela Rede Super, pregou uma mensagem poderosa, forte, use o adjetivo que quiser, mas essencialmente bíblica e que exala sabedoria e recado de Deus. Não se tratou de uma mensagem ou pregação para você sair e dizer "como foi legal", "como foi brilhante", mas para tomar uma atitude decisiva com repercussões para os demais dias de sua vida.

A base da reflexão bíblica foi o episódio de Ló em Sodoma ( senti desejo de postar algo a respeito nos últimos dias ) mas sobressairam da mensagem detalhes tantas vezes omitidos, ignorados ou esquecidos por parecerem serem de fato menores do que outros detalhes do texto. Tentarei conseguir de alguma forma postá-la em parte ou lincá-la para que a mesma possa ser assistida e ouvida na íntegra novamente. Lembrando que não foi simplesmente tirada da gaveta, após vários usos, adaptada apressadamente, lida e pregada sem algo especial. Não, ao contrário, mas direcionada por Deus para ser explanada num momento em que todos os elementos e acontecimentos gritam para que, de algum modo a vontade de Deus, o aviso de Deus, o apelo de Deus se faça ouvir acima de todos os demais ruídos. Por ora voltemos para o texto em questão  e leiamo-lo na sempre fiel e verdadeira, a eterna Palavra de Deus registrada expressa nas páginas da Santa Bíblia, em Gênesis 13:1-18, e depois em Gênesis 18:20 em diante e ainda em Gênesis 19:1-38.


Resumidamente, a reflexão se desenvolveu em torno da escolha entre a vontade de Deus e a segurança possível e proporcionada pelo mundo. A escolha de Ló foi pela melhor região, o melhor lugar para se morar, mesmo temendo ao Senhor, sendo de Deus, teve que ser tirado de lá a força por anjos enviados pelo Senhor para não perecer condenado como os demais, mas antes fez concessões, ou tentou, com os habitantes do lugar, oferecendo-lhes as filhas para que não molestassem os anjos, depois a sua mulher olha com saudade e tristeza pra trás e morre como uma autêntica estátua de sal ( algo até pouco tempo zombado pelos inimigos da Bíblia e hoje comprovado como no incidente do Vesúvio  ) e finalmente temerosas de não possuírem descendentes, isoladas com o pai, praticam algo que sabiam talvez ser comum em Sodoma e Gomorra, sexo com o próprio pai, e seus descedentes se tornam por séculos inimigos do povo de Israel, descendentes de Abraão. Ou seja querendo o melhor do mundo, Ló perdera tudo, pois não restou para a posteridade apenas o seu mal exemplo, a sua má escolha, para que nós não caiamos no mesmo erro. Decidida e claramente a nossa escolha em qualquer circunstância tem que ser efetivamente pela boa e perfeita vontade do Senhor, haja o que houver. Amém.


Por Helvécio S. Pereira


Leiamos pois, Gênesis 13:1-18 e seguintes:


1
SUBIU, pois, Abrão do Egito para o lado do sul, ele e sua mulher, e tudo o que tinha, e com ele Ló.
2
E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro.
3
E fez as suas jornadas do sul até Betel, até ao lugar onde a princípio estivera a sua tenda, entre Betel e Ai;
4
Até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do Senhor.
5
E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas.
6
E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar juntos.
7
E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra.
8
E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos.
9
Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.
10
E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.
11
Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro.
12
Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma.
13
Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor.
14
E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente;
15
Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre.
16
E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada.
17
Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei.
18
E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao Senhor.

Gênesis 18:20 em diante


20
Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
21
Descerei agora, e verei se com efeito têm praticado segundo o seu clamor, que é vindo até mim; e se não, sabê-lo-ei.
22
Então viraram aqueles homens os rostos dali, e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do Senhor.
23
E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio?
24
Se porventura houver cinqüenta justos na cidade, destruirás também, e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que estão dentro dela?
25
Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?
26
Então disse o Senhor: Se eu em Sodoma achar cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles.
27
E respondeu Abraão dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza.
28
Se porventura de cinqüenta justos faltarem cinco, destruirás por aqueles cinco toda a cidade? E disse: Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco.
29
E continuou ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura se acharem ali quarenta? E disse: Não o farei por amor dos quarenta.
30
Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, se eu ainda falar: Se porventura se acharem ali trinta? E disse: Não o farei se achar ali trinta.
31
E disse: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor: Se porventura se acharem ali vinte? E disse: Não a destruirei por amor dos vinte.
32
Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, que ainda só mais esta vez falo: Se porventura se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei por amor dos dez.
33
E retirou-se o Senhor, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou-se ao seu lugar.


E ainda em Gênesis 19: 1-38

1
E VIERAM os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra;
2
E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: Não, antes na rua passaremos a noite.
3
E porfiou com eles muito, e vieram com ele, e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete, e cozeu bolos sem levedura, e comeram.
4
E antes que se deitassem, cercaram a casa, os homens daquela cidade, os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros.
5
E chamaram a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os homens que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos.
6
Então saiu Ló a eles à porta, e fechou a porta atrás de si,
7
E disse: Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal;
8
Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente nada façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu telhado.
9
Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo? Agora te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o homem, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta.
10
Aqueles homens porém estenderam as suas mãos e fizeram entrar a Ló consigo na casa, e fecharam a porta;
11
E feriram de cegueira os homens que estavam à porta da casa, desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a porta.
12
Então disseram aqueles homens a Ló: Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar;
13
Porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem aumentado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo.
14
Então saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Foi tido porém por zombador aos olhos de seus genros.
15
E ao amanhecer os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade.
16
Ele, porém, demorava-se, e aqueles homens lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher e de suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade.
17
E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças.
18
E Ló disse-lhe: Ora, não, meu Senhor!
19
Eis que agora o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida; mas eu não posso escapar no monte, para que porventura não me apanhe este mal, e eu morra.
20
Eis que agora aquela cidade está perto, para fugir para lá, e é pequena; ora, deixe-me escapar para lá (não é pequena? ), para que minha alma viva.
21
E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio, para não destruir aquela cidade, de que falaste;
22
Apressa-te, escapa-te para ali; porque nada poderei fazer, enquanto não tiveres ali chegado. Por isso se chamou o nome da cidade Zoar.
23
Saiu o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar.
24
Então o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra;
25
E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.
26
E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.
27
E Abraão levantou-se aquela mesma manhã, de madrugada, e foi para aquele lugar onde estivera diante da face do Senhor;
28
E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e viu, que a fumaça da terra subia, como a de uma fornalha.
29
E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da campina, lembrou-se Deus de Abraão, e tirou a Ló do meio da destruição, derrubando aquelas cidades em que Ló habitara.
30
E subiu Ló de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele; porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas.
31
Então a primogênita disse à menor: Nosso pai já é velho, e não há homem na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra;
32
Vem, demos de beber vinho a nosso pai, e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai.
33
E deram de beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
34
E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe de beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai.
35
E deram de beber vinho a seu pai também naquela noite; e levantou-se a menor, e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
36
E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai.
37
E a primogênita deu à luz um filho, e chamou-lhe Moabe; este é o pai dos moabitas até ao dia de hoje.
38
E a menor também deu à luz um filho, e chamou-lhe Ben-Ami; este é o pai dos filhos de Amom até o dia de hoje.

Nosso Deus nos abençoe!

Por Helvécio S. Pereira


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sábado, 21 de maio de 2011

ELES SÃO CALVINISTAS, OU MELHOR NEOCALVINISTAS BRASILEIROS.UMA ENTREVISTA COM O LÍDER DA BANDA PALAVRA ANTIGA

Essa postagem com o vídeo de uma entrevista não tão recente do líder da Banda Palavra Antiga, Marcos Almeida em Belém. A razão é um gostoso papo, uma gostosa e proveitosa conversa sobre teologia, atualidades, vida cristã, história da igreja, igreja evangélica, reforma, renovação carismática, curas, segunda benção, pentecostalismo, neopentecostalismo, obra de Deus, e qual a maneira mais correta de ver tudo isso sem desmerecer, julgar simplesmente, compreender a vontade de Deus e andar com Ele com o pastor Luiz, pastor da igreja em que o meu querido irmão Jorge do Blog Kálamos se reune com outros irmãos para seguir a Deus.

A Banda Palava Antiga tem percorrido o Brasil indo a todos os lugares e a todas as igrejas que lhes abrem as portas, renovadas, tradicionais, pentecostais, etc. São calvinistas e para quem conhece os pontos cridos pelos cristãos calvinistas, esses são confirmados ponto a ponto nessa entrevista. Entretanto diferente dos calvinistas mais radicais, os neocalvinistas saem a campo para influenciar as pessoas a ouvirem a Palavra de Deus sem tentarem tansformar os demais em calvinistas e sem deixarem de sê-lo..

Essa foi, em síntese, o teor da minha conversa com o pastor Luiz, ele com as suas  convicções e eu com as minhas. Cada um com as suas pensando nas mesmas coisas. Assim tem sido a princípio a ação da Banda Palavra Antiga. Posso discordar com o que é dito na entrevista, no detalhe, e dos recados claros contra o que não reconhecem na igreja evangélica brasileira, mas o simples fato de eu os confrontarem, e eles ( em tese ) a mim, não vai resultar em nada positivo, nem para nós e nem tão pouco para o mundo, para as demais pessoas que não conhecem a Deus, a Sua eterna Palavra e a Salvação dada gratuitamente em Cristo Jesus. Eles mesmos deixam as polemisações de lado e com a sua boa música cristã, atraem multidões as diversas e diferentes igrejas evangélicas e o resto Deus faz. É isso aí.

Por Helvécio S. Pereira



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CRISTÃOS SÃO OUVIDOS, EVANGÉLICOS E CATÓLICOS, A MAIORIA, A IMENSA MAIORIA DOS TECNICAMENTE CRISTÃOS BRASILEIROS, SOBRE ASSUNTO URGENTE


Reinaldo Azevedo 147x150 Colunista da Veja afirma que Ministro da Educação mentiu aos parlamentares evangélicos
Colunista da Veja afirma que Ministro da Educação mentiu aos parlamentares evangélicos










Em seu blog no site da Veja, o jornalista Reinaldo Azevedo escreveu um texto desmentindo o ministro da Educação, Fernando Haddad que esteve essa semana com deputados da Frente Parlamentar Evangélica e também com católicos para explicar o conteúdo do polêmico kit anti-homofobia que será distribuído nas escolas públicas.

O jornalista comemora que até aquele momento nenhum representante brasileiro não-gay havia sido chamado para discutir o assunto. “É a primeira vez que brasileiros não-gays estão sendo chamados a debater o assunto. Até a pouco, a questão estava entregue apenas a ONGs estrangeiras e à militância gay, como se o público-alvo do programa não fosse o conjunto dos estudantes.”
Para Azevedo o MEC tem sim culpa nos folhetos e nos vídeos que vazaram para a imprensa e que chegou às mãos dos parlamentares trazendo indignação aos mais conservadores que prometeram não votar em nenhum dos projetos em pauta no Congresso até que esse material seja recolhido.
“Aos congressistas, assegurou que filmes e cartilhas que circulam por aí ainda não são de responsabilidade do Ministério. (…) Conversa mole, e ele sabe disso muito bem. Pode ainda não ser o produto final, mas tudo foi elaborado sob o comando do governo federal”, escreveu o jornalista.
Lembrando do dia que o material didático contra a homofobia nas escolas foi apresentado, o colunista da Veja comprova que o MEC tinha conhecimento do conteúdo do programa.
O texto publicado na última quinta-feira, 19, também contesta os dizeres de um colunista da Folha de São Paulo que não achou certo o ministro da Educação sentar com os parlamentares que ele chamou ironicamente de “Bancada da Bíblia” para falar de um assunto que o Livro já condena.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

RARAMENTE NA WEB ENCONTRA-SE UM COMENTÁRIO SOBRE ALGUM POST COM QUALIDADE, EIS UMA HONROSA EXCESSÃO


A questão levantada no blog foi a volta de Cristo terminando no juízo final e na condenação no inferno.


[Nascimento disse:
“Quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” (Mateus 3.7)
Na igreja do Novo Testamento, a doutrina do inferno parece ter sido um dos ensinos básicos para os novos convertidos. O escritor da Epístola aos Hebreus se referiu ao “juízo eterno” como um dos princípios elementares da doutrina de Cristo (Hb 6.1-2) – em outras palavras, um ensino fundamental apresentado no início da vida cristã. Em nossos dias, esse ensino tem sido negligenciado; e precisamos tomar tempo para esclarecer nosso entendimento.
Podemos resumir os principais aspectos do ensino bíblico sobre o inferno em cinco proposições simples… O que é o inferno?
1. Um lugar real criado por Deus. Uma idéia contemporânea a respeito do inferno é a de que ele é apenas uma metáfora que se refere à infelicidade que experimentamos nesta vida. Nas memoráveis palavras de Jean Paul Satre, filósofo existencialista francês, “não há necessidade de enxofre ou grades de tortura. O inferno é a outra pessoa”. Para ele, o inferno era a dor causada pela crueldade dos seres humanos. As pessoas falam de suas experiências devastadoras chamando-as de “infernal”. “Passei por um inferno”, elas dizem. O inferno é visto como o lado sombrio da vida, a tristeza e o sofrimento pelos quais as pessoas passam.
Nada disso é verdade. O inferno é um lugar real. Não é uma metáfora nem um símbolo, nem uma descrição de nossa desolação interior ou de nossos sofrimentos presentes, não importando quão angustiantes eles sejam. O inferno não é um estado mental. É um lugar com dimensões espaciais. 
Na parábola do rico e Lázaro, o rico falou: “Este lugar de tormento” (Lc 16.28), usando a palavra grega normal que significava “lugar”, da qual procede a nossa palavra topografia – a ciência de descrever lugares. A Bíblia nos diz que Judas Iscariotes foi “para o seu próprio lugar” (At 1.25). Não sabemos em que lugar do universo está o inferno; mas ele tem uma localização precisa, em algum lugar. A Bíblia sugere o seu grande distanciamento da vida e da luz de Deus, ao descrevê-lo como “fora” (Mt 8.12; Ap 22.15), “trevas” (Mt 8.12; 22.13; 25.30).
O nome mais característico do inferno, no Novo Testamento, é gehenna, uma palavra que tem uma história interessante. Ela se referia ao vale de Hinon, fora de Jerusalém, no qual os israelitas queimavam seus filhos como sacrifício a Moloque, deus amonita (2 Cr 28.3; 33.6; 2 Rs 23.10). Era um lugar de atitudes perversas e de tristeza que angustiava o coração. No século I, o vale de Hinom havia se tornado um depósito de lixo, onde os detritos eram queimados dia e noite. As pessoas dos dias de Jesus associavam-no com fumaça, fedor e vermes – tudo que era detestável e imundo. Esse é o termo horrivelmente vívido que Jesus escolheu como figura apropriada do inferno real.
Visto que o inferno é um lugar, ele foi criado por Deus… Por ordem de Deus, o fogo eterno foi “preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
2. Punição justa, terrível e eterna. O inferno é um lugar de punição. Existe alguma idéia mais impopular em nossos dias? Nem todo tipo de punição é inaceitável. A punição corretiva, destinada a tornar o ofensor uma pessoa melhor, é bastante aceitável. Os movimentos “politicamente corretos” ainda não se empenharam por convencer os governos a tirar dos pais o direito de disciplinar os filhos. O propósito da disciplina é ensiná-los a não fazer o que é errado. Nossa esperança é que nossos filhos aprenderão com a experiência desagradável e não tenhamos de puni-los novamente. O serviço prisional segue essa mesma filosofia, na qual o alvo declarado do encarceramento é a reabilitação do criminoso. E alguns admitem uma função para a punição preventiva, empregando-a como um detentor que impede os outros de cometerem a mesma ofensa e, assim, sofrerem uma penalidade semelhante. Essa atitude serve como uma advertência para a comunidade, e a correção dos poucos culpados visa garantir a obediência contínua dos muitos que aderem à lei.
No entanto, a punição que o mundo de hoje não tolera é a retributiva – a punição infligida apenas como recompensa pelo mal, porque é isso que os malfeitores devem sofrer, a punição que caracteriza o ódio pelo que é errado e o compromisso com o que é certo. Esse tipo de punição é considerada bárbara e imoral. Isso acontece não porque as pessoas se tornaram mais humanas ou civilizadas, e sim porque elas são atemorizadas por um espectro sombrio. A sombra do inferno as persegue. Sussurros inquietantes de julgamento por vir ecoam em sua consciência. Essas intimações da ira de Deus deixa as pessoas tão apavoradas, que fazem tudo que podem para remover de nossa sociedade qualquer idéia de punição retributiva…
A punição do inferno é retributiva; não é corretiva. Ela não torna ninguém melhor. O purgatório, a idéia de que os seres humanos serão purificados e melhorados por meio de seu sofrimento após a morte, é um mito. Os sofrimentos no inferno não produzem nenhum benefício naqueles que estão sendo punidos ali. O inferno não é uma punição preventiva, exceto no caso de que ouvir sobre ele agora pode levar as pessoas a se converterem do pecado para Cristo. Quando Deus abrir os livros de julgamento e proclamar o destino final de todos, a punição anunciada será o que muitas pessoas odeiam e temem acima de tudo: punição retributiva, imposta porque o errado é errado, e Deus se opõe ao que é errado…
A punição será justa porque é imposta pelo santo Senhor Deus, cujos juízos são totalmente verdadeiros e justos. A Escritura nos diz que todos os ímpios serão punidos, mas não no mesmo grau. Alguns sofrerão mais do que outros: quanto maior a culpa, maior a penalidade. Deus lidará com os pecados cometidos na ignorância menos severamente do que lidará com atos de desobediência consciente. “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.47-48).
Privilégios negligenciados aumentarão a penalidade recebida, pois Cristo deu uma advertência solene às cidades da Galiléia em que ele pregara e realizara milagres: “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!… no Dia do Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom… [e] para com a terra de Sodoma do que para contigo” (Mt 11.21-24). Isso deve ter sido uma afirmação chocante para aqueles que a ouviram em primeira mão. As respeitáveis cidades pesqueiras da Galiléia, aos olhos de Deus mais culpadas do que Tiro, cidade pagã, ou do que a pervertida Sodoma! Mas essa é a severidade de ouvir e rejeitar o Filho de Deus.
Escribas, que desfrutavam de incomparável exposição às Escrituras, mas se comprovaram hipócritas, avarentos e desonestos, “sofrerão juízo muito mais severo” (Mc 12.38-40). Isso deve ser uma consideração solene para aqueles que foram criados em lares cristãos, mas ainda não se renderam ao Salvador. Os mais profundos abismos do inferno estão reservados não para os descaradamente ímpios, e sim para aqueles que desde a infância tinham familiaridade com a mensagem de salvação e, apesar disso, nunca a aceitaram para si mesmos.
A Bíblia não nos mostra como serão os graus do castigo. Talvez Deus infligirá mais dores a alguns. Talvez haverá uma conscientização mais aguda das oportunidades negligenciadas, um remorso mais profundo. O verme da memória – o ensino de um pai ou as orações de uma mãe – talvez sejam parte da tortura dos condenados no inferno. A Bíblia não nos diz… Mas sabemos que a punição será absolutamente justa. Ninguém jamais poderá queixar-se de que não foi justa ou de que não a mereceu. O inferno é justo.
Além disso, o inferno é terrível, pois é um lugar de “choro e ranger de dentes” (Mt 8.12), onde “não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Mc 9.44). Aqueles que forem para o inferno beberão “do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira”; e serão atormentados “com fogo e enxofre… A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite” (Ap 14.10-11). Isso é… terrível.
O inferno é eterno. Apesar das ilusórias “dificuldades” modernas, o ensino das Escrituras é claríssimo. Elas nos falam sobre a “eterna destruição” (2 Ts 1.9), “o fogo eterno… o castigo eterno” (Mt 25.41, 46). Em cada um desses versículos, a palavra usada é a mesma palavra grega aplicada à vida “eterna”. Assim como as alegrias do céu são eternas, assim o são os sofrimentos do inferno. Judas se referiu ao “fogo eterno” (v. 7) e à “negridão das trevas, para sempre” (v. 13).
Quão apavorante será essa punição – justa, terrível e eterna! João Calvino disse: “Por meio dessas expressões, o Espírito Santo tencionava, certamente, consternar todos os nossos sensos com pavor”.
3. Para o Diabo, seus anjos e os não-salvos. “Todas as pessoas interessantes estarão no inferno”, escreveu George Bernard Shaw, o dramaturgo irlandês, em uma peça de blasfêmia insolente. Mas isso não é o que a Bíblia nos diz.
O Diabo estará no inferno, “lançado… dentro do lago de fogo e enxofre” (Ap 20.10). Acompanhando-o, estarão os “seus anjos” (Mt 25.41), que no presente estão guardados, “em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (Jd 6). Esses demônios, já cientes de seu destino final, quando Jesus esteve na terra, curvaram-se diante do poder do Salvador, clamando: “Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos?… Rogavam-lhe que não os mandasse sair para o abismo” (Mc 1.24; Lc 8.31).
O inferno é também para os notoriamente ímpios. “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre” (Ap 21.8). Que galeria de embusteiros repulsiva! Essas são as “pessoas interessantes” de Bernard Shaw.
Entretanto, não são apenas os ousadamente maus que estarão no inferno. O apóstolo Paulo identifica para nós aqueles contra os quais Deus tomará vingança “em chama de fogo”. Quem são eles? Quem são esses monstros de depravação? Os Hittlers? Os Stalins? Sim. Mas, também, todos “os que não conhecem a Deus e… os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.8). Muitos deles são pessoas decentes, exteriormente corretas. São bons cidadãos, pais cuidadosos, empregados confiáveis, vizinhos amáveis – porém nunca creram em Cristo como seu Salvador. Recusaram obedecer “ao evangelho”.
Você está nessa condição? Talvez pense em si mesmo como uma pessoa razoavelmente boa. Talvez pense que não é culpado de nenhum grande pecado e nunca fez alguma coisa de que se envergonha. Mas o evangelho diz: “Crê no Senhor Jesus”; e você não tem obedecido a esse mandamento. Ainda que você não tenha cometido outro pecado, Deus tomará vingança de você, em chama de fogo, se não obedecer ao evangelho. Somente aqueles que creram em Cristo escaparão do inferno. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). E “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).
4. O irrevogável destino do incrédulo na morte. No Dia do Juízo, os corpos dos incrédulos ressuscitarão dos sepulcros, serão unidos novamente à sua alma e lançados no inferno. Contudo, precisamos lembrar que a alma do incrédulo já está no inferno. Não existe nenhuma “terra de ninguém” no universo, nenhuma sala de espera entre o céu e o inferno, nenhum sono da alma ou período de inconsciência até à segunda vinda de Cristo. As almas que não habitam seus corpos estão no céu ou no inferno.
Quando os crentes morrem, as suas almas seguem imediatamente para estar com Cristo. Paulo queria “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.23). O próprio Salvador disse ao ladrão que estava para morrer: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Isso é exatamente o que acontece com todo crente quando morre. Por contrário, quando um incrédulo morre, ele parte para estar com Satanás, o que é infinitamente pior. E, quando passa deste mundo, o Diabo lhe sussurra, com triunfo: “Hoje você estará comigo no inferno”. Não existem outras possibilidades. Ou nossa alma estará com Cristo, ou estará com Satanás.
As palavras sheol, no Antigo Testamento, e hades, no Novo Testamento, têm sido entendidas por alguns como que se referindo a um estado neutro, intermediário, vivido por todos os seres humanos até ao retorno de Cristo. Mas isso se deve a um entendimento errado, pois essas palavras são usadas nas Escrituras em, pelo menos, dois sentidos. Às vezes, referem-se ao sepulcro, aonde todos vamos, e, às vezes, ao lugar de punição, ao qual o crente não vai. Alguns versões da Bíblia traduzem corretamente sheol, de acordo com o contexto, variando-a entre “sepulcro”, “abismo” e “inferno”.
Ainda que as Escrituras nos falem mais sobre o destino dos crentes do que sobre o dos perdidos, seu ensino é bem claro no que diz respeito àqueles que morrem sem Cristo. A parábola de nosso Senhor sobre o rico e Lázaro refere-se evidentemente ao período de tempo anterior à ressurreição geral. O rico havia morrido e sido sepultado, e seus cinco irmãos ainda viviam na terra. O fim do mundo ainda não chegara. Contudo, embora morto, ele estava consciente, porque “no inferno, estando em tormentos, levantou os olhos”. Seu corpo estava em decomposição no sepulcro, mas sua alma experimentava agonia no inferno. “Estou atormentado nesta chama”, ele clamou (Lc 16.23-24).
Todos os que morreram na incredulidade estão sofrendo neste momento. “O Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo” (2 Pe 2.9). Não há uma segunda chance, nenhuma esperança futura, nenhuma utilidade em orar pelos mortos. Estão além do alcance de nossas orações, que não mais os ajuda. Nem mesmo o Deus todo-poderoso os ajudará.
Essa é a razão por que o evangelho é tão urgente. É o motivo por que Deus nos chama a crer agora, porque, depois de mortos, será tarde demais. Naquele momento, a alma está irrevogavelmente perdida, aguardando somente a sua reunião com o corpo condenado no Último Dia.
5. O inferno é governado por Deus e existe para a sua glória. Precisamos enfatizar que o inferno é governado por Deus, pois existe uma idéia popular de que o inferno está, de algum modo, fora do alcance e da presença de Deus. Muitos acham que o inferno é como um repositório de lixo atômico no qual Deus confinará os ímpios. Ele será lacrado, enterrado e esquecido. E as almas que estão naquele lugar pavoroso serão deixadas à mercê de seus próprios artifícios. Talvez John Milton, embora tenha sido um grande poeta puritano, foi em parte responsável por essa idéia errônea. Em sua obra Paraíso Perdido, ele dedica grande quantidade de atenção a Satanás, o anjo-chefe. Quando o Diabo está entrando no inferno, Milton o faz dizer: “Pelo menos aqui seremos livres… Aqui poderemos reinar tranqüilos. E, em minha escolha, reinar é uma ambição digna, embora no inferno. É melhor reinar no inferno do que servir no céu”.
O poeta está dando ao Diabo uma pálida esperança. “Aqui seremos livres… Aqui poderemos reinar seguros.” Talvez isso seja realmente o que o Diabo pensa e anseia. “Eu posso ser ímpio, mas serei meu próprio senhor. Este pode ser um lugar de miséria, mas, pelo menos, conseguirei ficar longe de Deus.” Muitos concordam com ele e pensam no inferno como o lugar em que Satanás reina.
Isso não é verdade. O inferno é um lugar em que somente Deus governa. Não é um reino demoníaco independente e absoluto. Deus, que “tem poder para lançar no inferno” (Lc 12.5), governa-o e preparou as suas chamas (Mt 25.41). Ele está presente no inferno, pois os condenados são atormentados “diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro” (Ap 14.10). Que afirmação terrível e misteriosa!
Não, os demônios não reinam no inferno. Não devemos retratar o Diabo como um herói trágico e rebelde que vive sozinho e ergue seu punho para Deus. Milton cometeu esse erro quando colocou estas palavras nos lábios de Satanás: “E se o campo for perdido? Nem tudo está perdido; a vontade inconquistável… e a coragem de nunca submeter-se ou render-se: essa glória a ira ou o poder de Deus nunca me tirará… Curvar-me e implorar por graça, com prostração humilde, e exaltar o poder dele… isso seria ignomínia e vergonha aqui em embaixo, nesta desgraça”.
Isso nos causa profunda compaixão, não? Embora terrível, há algo magnificente no que concerne à vontade inconquistável, a criatura maldita e obstinada, o espírito que não pode ser quebrantado. Esse desafio apela à nossa natureza arrogante e caída; mas é um desafio espúrio. “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11). Satanás não será “livre”, sua vontade não é “inconquistável”, sua “coragem” será inexistente, sua “ignomínia e vergonha”, total. “Tudo” já “está perdido”. Ele não será um príncipe negro, apavorante em sua dignidade ímpia, e sim uma criatura desprezível, prostrada diante do Rei e Senhor de tudo. Deus reina no inferno, como reina no céu.
Temos de lembrar também que o inferno existe para a glória de Deus… No inferno, e só podemos dizer isso com temor reverente, a glória de Deus será revelada de maneiras novas e admiráveis. Sua autoridade como Rei será vista mais claramente do que já foi possível antes. Novos aspectos de sua santidade e justiça serão revelados ao seu povo extasiado.
Ousemos crer nisso porque as Escrituras o ensinam. O último livro da Bíblia nos mostra os habitantes santos do céu louvando e agradecendo a Deus pelo inferno. Os vinte e quatro anciãos prostram-se sobre o seu rosto, diante de Deus, afirmando: “Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso… porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos” (Ap 11.17-18).
O anjo das águas louva o Senhor por seus juízos: “Tu és justo… pois julgaste estas coisas… também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso” (Ap 16.5-6). Assim como toda a criação, o inferno existe para a glória de Deus. ]
Entretanto, apesar dos acertos nas lembranças dos textos certos e exposição corretas, o leitor comentarista defende a idéia que o Senhor estará no inferno também ( ??!! ) ao que os outros leitores afirmaram, por exemplo: 

Carlos disse:
Meu caro Nascimento apartir do momento que Deus, der o seu veredicto final, enviando Satanás, seus anjos e todos aqueles que seguem satanás, para o sofrimento eterno, o que Deus vai fazer lá? se não existe mais salvação após a morte física!
Fonte: GOSPEL+

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inferno 247x300 Pergunte ao Pastor   Gostaria de saber, se no inferno as pessoas vão se reconhecer?Pergunta
Paz do Senhor!; Gostaria de saber, se no inferno as pessoas vão se reconhecer?
grato
Ailton
Resposta
Vão. Elas vão ter a noção exata do que fizeram.
Quando se morre, a alma não deixa de existir, ela não morre junto com o corpo!
Após a morte a alma que além de ser detentora dos sentimentosé também da consciência. Quem for para o inferno  saberá extamente que está lá, num lugar “onde queima o fogo e o enxofre”, sem ter absolutamente nenhuma esperança mais de livramento ou de alívio.
Jesus ensinou que o inferno é um lugar de tormento e sofrimento. Vemos em Lc 16:19-28 a história de um homem que, Jesus revelou, estar lá: “…gritou: “Pai Abraão, tenha pena de mim! Mande que Lázaro molhe o dedo na água e venha refrescar a minha língua porque estou sofrendo muito neste fogo!” (Lc 16.24). O pedido foi negado!
A pessoa entra em lamentação, choro, dor, sofrimento, tormento, há ranger dos dentes (Mt 13.42) de total desespero.
As pessoas no inferno estão o tempo todo conscientes.

Pr. André Lepre
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