O ano termina, não bastando questões pertinentes e repisadas, acerca da relação mito de Papai Noel e Natal, árvore de Natal e outros símbolos natalinos. O nascimento de Cristo ( como data não real mas como fato histórico documentado ), a crítica à reafirmação da errônea e recorrente data de comemoração da encarnação do Nosso Senhor, que claro não foi nem em dezembro e muito menos no dia 25, e até o ano o deságio de pelo menos quatro anos, há outras bem mais importantes.
Há ainda outros problemas que também surgem ou persistem, ora ou outra, de cunho mais imediato e direto, como a dificuldade de escolher e permanecer numa igreja evangélica,sair definitivamente ou procurar outra. Uma que as vezes que já foi benção mas que hoje se complica com desvios, estranhezas, bizarrices, modismos e soberba de lideranças, que já foram abençoadas e bençãos às pessoas com suas desculpas, explicações nem tão convincentes e muito menos bíblicas, ou a falta dessas mesmas explicações, pioram mais as coisas.
Mas não param por aí: traduções da Bíblia são apontadas como melhores por umas em detrimento e anátema de outras. Na prática, em reuniões são negadas a leitura por parte de irmãos de posse de uma ou outra tradução, causando embaraço e por que não, uma certa humilhação. E como todos bebem pelas mãos dos outros isso é decidido ali na hora por quem tem mais poder... eu disse "poder"? Nem sempre quem decide a melhor está de posse da melhor traudução a ser usada no momento, de um estudo bíblico, de um sermão temático, de uma demosntração apologética, etc. Ou seja a decisão é no grito mesmo.
Senão vejamos ( em uma igreja que adote o sistema de células ): um líder de célula que reza na bula de outros líderes de células, ou de pastores ou pastoras cujos grupos estão sobre a sua supervisão, reuniões que se tornam muito, muito estranhas, pois nas recomendações, essas reuniões não podem ser "estudos bíblicos", "debates", "reuniões de oração", "reuniões de louvor", "confraternizações", "ajuda humanitária" e nem "igreja" (!!!!) São o quê então?
Mas esse problema, esse dilema, ocorre entre reformados, pentecostais tradicionais, etc. Todos os grupos estão sujeitos a terem, a partir de agora, na prática, esse tipo de problema. E não estamos falando da diferença entre grupo e e grupos, entre teologias e teologias, essa coisa está afetando a todos. É peculiar, curioso, imperceptível mas não exatamente útil a obra de Deus. Se pode chegar a um ponto que todos terão dúvidas acerca da Bílbia que lêem e não apenas do que compreendem ou não.
Senão vejamos ( em uma igreja que adote o sistema de células ): um líder de célula que reza na bula de outros líderes de células, ou de pastores ou pastoras cujos grupos estão sobre a sua supervisão, reuniões que se tornam muito, muito estranhas, pois nas recomendações, essas reuniões não podem ser "estudos bíblicos", "debates", "reuniões de oração", "reuniões de louvor", "confraternizações", "ajuda humanitária" e nem "igreja" (!!!!) São o quê então?
Mas esse problema, esse dilema, ocorre entre reformados, pentecostais tradicionais, etc. Todos os grupos estão sujeitos a terem, a partir de agora, na prática, esse tipo de problema. E não estamos falando da diferença entre grupo e e grupos, entre teologias e teologias, essa coisa está afetando a todos. É peculiar, curioso, imperceptível mas não exatamente útil a obra de Deus. Se pode chegar a um ponto que todos terão dúvidas acerca da Bílbia que lêem e não apenas do que compreendem ou não.
Mas voltemos à Bíblia... tem "bíblia", que mereceria um "b" minúsculo ( caberia bem ) com capa rosa, branca, preta, dourada, com pêlos, penujem, rajada, padrão de infantaria, kids, da mulher, do homem, do pregador ( diferente do que ouve a pregação???), pentecostal ( tradicional também têm? seria diferente? ) estou brincando eu sei como ela é com adendos, chave bíblica, hinário, etc, etc. Mas toda tendência sem autocritica pode tornar-se uma coisa patética. E o pior pode vir ainda ( e não duvido que com a implantação de igrejas do terceiro gênero, pelo volume de vendas e pedidos contratuais... e é assim que as coisas funcionam no mundo corporativo ( e a igreja hoje não prescinde dessas aberrações necessárias ) como as demais edições, surja de repente a "bíblia gay", ou seja uma Bíblia "nova" com adaptações para todos os gostos.
A Bíblia se adapta ao pecador e não o pecador à Bíblia! Dessa forma fica cada vez mais distante a transformação radical do ser humano em um novo homem, curiosamente nova criatura, no que a Bíblia, a velha e boa Bíblia revela que ele, esse ser humano tenha, deva se transformar! Já adianto que a minha é e será a velha e única Bíblia Sagrada, que repleta das revelações do próprio Deus, desagradam a mim como desagradam a todo e qualquer pecador, mas são, de fato, a nossa única segurança, para a vida e para a morte, para o agora e para a eternidade, com a mais firme certeza.
Já repararam que Deus na sua plena sabedoria nos antecede sempre? Ela ( a Bíblia ) não nos agrada e não se adapta nem mesmo á teologia mais correta, à teologia "evangélica", "protestante", etc.
Se não vejamos:
A velha Bíblia incomoda os reformados, incomoda os protestantes, incomoda os batistas ( beseio-me na divisão mais técnica defendida por esses mesmos grupos, representados por seus membros mais radicais ); incomoda do mesmo modo carismáticos, pentecostais e neopentecostais. Embora todos esses irmãos estejam certos em boa dose de sua crenças claramente bíblicas, fazem contorções teológicas para explicarem o que não crêem ou no que se excedem. E olhem que dizendo-se a verdade, nenhum cristão possui uma teologia mais bíblica que os evangélicos. Nós evagélicos em geral prezamos por isso, nos esforçamos para tal, essa é a grande verdade. Buscamos a compreensão perfeita e a sujeição total a verdade revelada, as vezes nem sempre a consigamos.
Igualmente os paraprotestantes ( Adventistas, Mórmons, Testemunhas de Jeová, etc ) passam aperto em explicar o que excedem em suas crenças particulares as declarações escriturísticamente bíblicas. O mesmo vale para católicos romanos praticantes. Se Deus na Sua eterna Palavra não facilita as coisas para nenhum cristão dos mais de dois bilhões no mundo, facilitará para alguém em particular? É decididamente uma alteração de foco importante, ou perca do mesmo. A Bíblia como Palavra de Deus, "A" Palavra de Deus, não se adapta a nós em nenhum de seus textos. Nem mesmo as suas revelações são basedas nas nossas expectativas, mas nas prioridades reveladoras de Deus somente. Esses editores ficaram loucos, irresponsáveis? Ou no mínimo infantilmente temerários?
Já disse aqui algumas vezes: eu não gosto de muita coisa na Bíblia, não gosto da cruz, foi um desfecho horrível sob todos os aspectos, mas foi o desfecho de Deus, e embora não esteja regristrada na Bíblia exatamente essa fala, poderíamos supor que Deus viu e disse que "foi bom". Foi o desfecho de Deus, portanto o melhor, o mais justo e o mais perfeito desfecho na odisséia da redenção. Assim é a Bíblia, são as Escrituras, e a perspectiva correta de a vermos sempre. Não adaptada a nós ou ao mundo, mas do que jeito que ela revela o ponto de vista de Deus somente!
A Bíblia se adapta ao pecador e não o pecador à Bíblia! Dessa forma fica cada vez mais distante a transformação radical do ser humano em um novo homem, curiosamente nova criatura, no que a Bíblia, a velha e boa Bíblia revela que ele, esse ser humano tenha, deva se transformar! Já adianto que a minha é e será a velha e única Bíblia Sagrada, que repleta das revelações do próprio Deus, desagradam a mim como desagradam a todo e qualquer pecador, mas são, de fato, a nossa única segurança, para a vida e para a morte, para o agora e para a eternidade, com a mais firme certeza.
Já repararam que Deus na sua plena sabedoria nos antecede sempre? Ela ( a Bíblia ) não nos agrada e não se adapta nem mesmo á teologia mais correta, à teologia "evangélica", "protestante", etc.
Se não vejamos:
A velha Bíblia incomoda os reformados, incomoda os protestantes, incomoda os batistas ( beseio-me na divisão mais técnica defendida por esses mesmos grupos, representados por seus membros mais radicais ); incomoda do mesmo modo carismáticos, pentecostais e neopentecostais. Embora todos esses irmãos estejam certos em boa dose de sua crenças claramente bíblicas, fazem contorções teológicas para explicarem o que não crêem ou no que se excedem. E olhem que dizendo-se a verdade, nenhum cristão possui uma teologia mais bíblica que os evangélicos. Nós evagélicos em geral prezamos por isso, nos esforçamos para tal, essa é a grande verdade. Buscamos a compreensão perfeita e a sujeição total a verdade revelada, as vezes nem sempre a consigamos.
Igualmente os paraprotestantes ( Adventistas, Mórmons, Testemunhas de Jeová, etc ) passam aperto em explicar o que excedem em suas crenças particulares as declarações escriturísticamente bíblicas. O mesmo vale para católicos romanos praticantes. Se Deus na Sua eterna Palavra não facilita as coisas para nenhum cristão dos mais de dois bilhões no mundo, facilitará para alguém em particular? É decididamente uma alteração de foco importante, ou perca do mesmo. A Bíblia como Palavra de Deus, "A" Palavra de Deus, não se adapta a nós em nenhum de seus textos. Nem mesmo as suas revelações são basedas nas nossas expectativas, mas nas prioridades reveladoras de Deus somente. Esses editores ficaram loucos, irresponsáveis? Ou no mínimo infantilmente temerários?
Já disse aqui algumas vezes: eu não gosto de muita coisa na Bíblia, não gosto da cruz, foi um desfecho horrível sob todos os aspectos, mas foi o desfecho de Deus, e embora não esteja regristrada na Bíblia exatamente essa fala, poderíamos supor que Deus viu e disse que "foi bom". Foi o desfecho de Deus, portanto o melhor, o mais justo e o mais perfeito desfecho na odisséia da redenção. Assim é a Bíblia, são as Escrituras, e a perspectiva correta de a vermos sempre. Não adaptada a nós ou ao mundo, mas do que jeito que ela revela o ponto de vista de Deus somente!
Mas vamos ao ponto dessa postagem:
A tradução mais usada por brasileiros em língua portuguesa é decididamente a de João Ferreira de Almeida, calvinista com bela e abençoada bibliografia. Em língua espanhola é a de Reina-Valera, resultado de dois tradutores que a exemplo de João Ferreira, dois autores completam o trabalho do outro após o seu falecimento.
O problema agora é que relações de poder, decisões tomadas por pessoas com base em certas preferências e visão particular de mundo, bem ou mal intencionadas, que por circunstâncias, propiciam que as milhões de Bíblias sejam portanto impressas e cheguem às pessoas que se convertem nas muitas e diferentes igrejas, cujas lideranças passam a optar por uma ou por outra tradução, levantando dúvidas e estabelecendo relações teológicas estranhas, ou ainda no atrito natural depõem contra a própria Palavra de Deus como um todo, levando a dúvida e um posicionamento interpretativo, fortuito e cada vez menos consensual biblicamente.
Vale lembrar que, curiosamente, quando temos a maior possibilidade de acesso e de exercício não só da livre leitura da Palavra de Deus e portanto do seu livre exame, não somos nós que consistimos no foco real de qualquer dúvida passível do simples exercício interpretativo, mas a própria tradução e a provável "incompetência divina" aventada indiretamete por alguns, em garantir que o erro dos tradutores não permanecesse na Sua Palavra que chega aos pregadores e deles ao povo. O problema não está em quem lê a Bíblia, mas em quem a traduz, quem a imprime e a vende, no que é decidido com bases difusas, no que estará finalmente lá nas páginas impressas e pode permitir pecados que a Escritura condena e omitir advertências que essas mesmas Escrituras enfatizam.
Já afirmei que, em um debate no blog do querido irmão Jorge Fernandes Isah, o Kálamos, relacionado à questões de tradução mais própria ou mais imprópria para uso do crente, os fatos e acontecimentos contados nas Escrituras, ao meu ver, são o elemento principal da revelação divina, de modo que a meu ver também, dificilmente a pior tradução conseguiria de fato invalidar por completo, o que Deus decididamente quer que saibamos para a nossa salvação, através da sua única e eterna revelação. Porém no dia a dia, um detalhe ou outro, e quanto mais legalista, versiculista, forem os debatedores, mais a dúvida sobre uma tradução se tornará na prática, mais catastrófica ao longo do tempo.
As duas traduções oriundas dos tradutores para a língua portuguesa e para a língua espanhola, são boas, destacando porém um dado importante: os editores ( aqueles que patrocinam cada edição ) tomaram certas decisões nas edições que visam modernizar cada tradução ( seja na consagrada tradução para a língua portuguesa ou para a língua espanhola ) de modo que, não é Bíblia de Almeida ou a de Reina-valera, que devem ser uma preferida em detrimento da outra simplesmente pelo crédito de seus tradutores, seja de uma ou outra edição, mas dependendo delas, uma e outra, devem ser igualmente evitadas. Ou seja todas as edições de Almeida e particularmente a de Reina-Valera de 1960 que sejam baseadas no TC ( Texto Crítico ).
Os anúncios, patrocinados e portanto pagos, em jornais denominacionais ( de todas as igrejas praticamente ) em livrarias evangélicas, em sites e blogs não fornecem nenhum subsídio para que o crente decida qual a melhor, e no dia a dia a preferência de pregadores e de maior número de irmãos e de leitores nas igrejas pode recair sobre a pior de todas elas. Claro que essa tendência envolve muitos interesses, inclinações inconscientes e ignorância mesmo, afinal todos comemos pelas mãos de outro sim. Quantos conhecem as línguas originais e profundamente linguística e teologia, juntas, para revisar essas questões?
Quantos, repito, dominam as interrelações entre fatos e histórias bíblicas ( para mim a melhor maneira de compreender a Bíblia e sua, digamos teologia revelada ) afim de expor coerentemente a Teologia Bíblia com "T" maiúsculo, aprendendo corretamente para si e para ensino dos demais? Aparentemente é decididamente mais fácil pegar carona no arcabouço teológico acabado, ou ainda ( não sei qual é pior ) aquele fluido de acordo como os acontecimentos e tendências da hora. O primeiro escraviza e cega, já o segundo desencaminha e conduz ao nada.
Numa próxima postagem compararei dando exemplos de umas e de outras traduções com suas vantagens e desvantagens, com exemplos de textos traduzidos paralelamente. Até lá então.
ATENÇÃO!
Por ora, recomendo a visita a esse site bastante conhecido e de excelentes contribuições em prol do conhecimento e reflexão escriturística. Siga todas as instruções obedecendo cada passo a seguir. Você terá em seu computador uma variedade de traduções ( algumas boas e outras nem tanto, mas ambas como material de estudo ), comentários bíblicos, para comparação, estudo, crítica, em vários idiomas diferentes, etc. É para aqueles que já gostam de ler a Bíblia com uma persistente e objetiva atitude de estudante e disposto a aprender mais dela. Recomendo.
PARA TER ACESSO A BÍBLIA LTT* ( LITERAL DO TEXTO TRADICIONAL ANOTADA ) EM PORTUGUÊS CLIQUE NO LINK ABAIXO
CLIQUE AQUI
* ENTRETANTO VOCÊ NÃO PODERÁ ABRI-LA E LÊ-LA NO SEU NAVEGADOR, TERÁ DE BAIXAR LIVRO POR LIVRO EM SEU COMPUTADOR, NO FORMATO DOC, DEPOIS PODERÁ CONVERTÊ-LO EM PDF OU EPUB SE ASSIM O DESEJAR. BOM PROVEITO.
Se entretanto quiser baixar um arquivo maior e não livro por livro, as seguintes opções estão disponíveis em links diretos:
O VELHO TESTAMENTO ( ANTIGO TESTAMENTO )
EM PDF
LINK DIRETO CLIQUE AQUI
O NOVO TESTAMENTO
EM PDF
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Para estudar a Palavra de Deus da melhor forma, dedicada e objetivamente! Seja abençoado portanto pela Palavra de Deus segundo ela mesma promete!
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NOTAS:
PARA LER ESSA POSTAGEM ANTERIOR
Christopher Hitchens, ateu recentemente falecido, já defendera e enaltecera a tradução clássica da Bíblia, particularemente a King James, contra toda tentativa moderna de teístas cristãos de modernizarem a tradução das Escrituras. Essa postagem foi publicada aqui no "O PREGADOR" ano passado (2011 ). Vale a pena revisitá-la dada a importância do testemunho, e incrivelmente da clareza, de um ateu sobre o assunto. Como podem crentes terem menor cuidado e respeito pelo que confessam ser a inerrante Palavra de Deus? Uma lembrança para editores e revendedores das "Bíblias modernas" e corruptamente adaptadas aos diversos gostos.
PARA LER ESSA POSTAGEM ANTERIOR
No link acima você conhecerá a página de "O PREGADOR" otimizada para celulares ou para uma navegação mais leva para PC.
Querido Helvecio, que artigo interessantíssimo! Como eu sou chegado numa valorização estilística, achei sensacional.
ResponderExcluirAbraços sempre afetuosos.
Fábio.
Querido Helvecio, achei muito bom seu texto. Gosto muito de ler várias versões diferentes da Bíblia. Compará-las com o grego e o hebraico e ver como se sairam os tradutores, como eles resolvem determinadas situações. Este sempre foi um estudo fascinante para mim.
ResponderExcluirQuanto às traduções, avalio quem as fez (como você bem observou, toda tradução precisa ser feita e avaliada por um grupo de pessoas, porque ela deve ser multidisciplinar). Quanto às notas e mesmo as traduções, muitas são descaradamente tendenciosas, ou melhor, ideológicas. Acho importante, por causa disso, pastores e mestres conversarem com suas ovelhas sobre as Bíblias que elas usam. Todos crescem.
Helvecio, uma dúvida que não consegui elucidar no que o comentarista do LTT escreveu lá no site dele: ele fez aquela tradução sozinho? Bem, veja, ele mesmo afirmou que não foi uma tradução, mas uma correção e equivalência de termos historicamente usados naquelas Bíblias selecionadas por ele. Mas ele fez tudo isso sozinho? Pois, se fez, não gosto disso.
Quando Wycllif e Lutero traduziram suas Bíblias para as línguas nacionais, eles eram homens com uma formação erudita generalista que, infelizmente, nenhum de nós possui hoje em dia nestes tempos de triste especialização.
No mais, gostei muito das fontes de pesquisa que você nos ofertou aqui. Material para mais outros 40 anos de vida de estudo, basta só saber se Deus vai me dar tudo isso mesmo (rsrsrs).
Abraços sempre afetuosos.
Fábio.
Aparentemente sim, o que eu entendi, foi que comparando traduções e comentários, compilou uma tradução que contivesse o melhor de várias delas, o que acho válido também , já que uns e outros textos fazem parte de traduções já aceitas e conhecidas. De um modo ou de outro, mesmo que alguém seja proeficiente em línguas originais das Escrituras, não conseguirá fazer uma tradução que divirja muito das comuntes aceitas.
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita e pelos oportunos comentários.
Um abraço Casal20....Deus os abençoe rica e abundantemente.
P.S. João Ferreira de Almeida ao que parece não tinha proefciência nas línguas originais mas se baseou ou se socorreu de traduções já conhecidas e aceitas, o seu grande mérito foi a versão dessas para a lingua portuguesa.
Aparentemente sim, o que eu entendi, foi que comparando traduções e comentários, compilou uma tradução que contivesse o melhor de várias delas, o que acho válido também , já que uns e outros textos fazem parte de traduções já aceitas e conhecidas. De um modo ou de outro, mesmo que alguém seja proeficiente em línguas originais das Escrituras, não conseguirá fazer uma tradução que divirja muito das comuntes aceitas.
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita e pelos oportunos comentários.
Um abraço Casal20....Deus os abençoe rica e abundantemente.
P.S. João Ferreira de Almeida ao que parece não tinha proeficiência plena nas línguas originais bíblicas mas se baseou ou se socorreu de traduções já conhecidas e aceitas, o seu grande mérito foi a versão dessas para a língua portuguesa.
Uma correção e esclarecimento importantes: João Ferreira de Almeida conhecia o hebraico e grego e usando desses conhecimentos fez a sua tradução, primeiro do Novo Testamento e depois do Velho Testamento, do qual consegui traduzir quase a sua totalidade, antes de seu falecimento.
ResponderExcluir"João Ferreira de Almeida nasceu em 1628, próximo a Lisboa. ... Conhecia hebraico e grego, e utilizou-se de vários manuscritos dessas línguas para compor sua tradução para a língua portuguesa ...
Com o objetivo, de ainda que resumidamente fornecer dados para que não haja mais dúvidas, leia, por favor, o que se segue:
ResponderExcluirTRADUÇÃO DA BÍBLIA
Início da Obra – Tradução do Novo Testamento
Nas regiões onde Almeida habitou, um tradutor de língua portuguesa era extremamente valorizado, e, ao que se sabe, o mesmo utilizava-se de linguagem ricamente erudita, o que dificultava um pouco o entendimento de seus sermões por parte da população menos escolarizada. Porém, há registros de que o mesmo se prontificou a organizar traduções para o “português adulterado” vulgarmente utilizado pelos colonos.
Dois anos depois de sua conversão, 1644, começou a traduzir para o português, por iniciativa própria, parte dos Evangelhos, do livro de Atos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol. Além da versão espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as versões Latina (de Beza), Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia (atual ilha de Java, Indonésia) e Ceilão (hoje Sri Lanka). Mais tarde, Almeida tornou-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação. [1[
Essa obra, de tradução do Novo Testamento, foi concluída em 1645. Os manuscritos desta tradução quando estavam indo para serem impressos estranhamente extraviaram-se, fazendo com que Almeida amargasse uma das primeiras, dentre muitas que viriam, resistências às publicações de suas obras.
O Estudo das Línguas Originais
Com o intuito de aperfeiçoar suas traduções, Almeida decide estudar hebraico e grego no mesmo ano em que concluiu sua primeira tradução do Novo Testamento, 1645, aos 17 anos. Era de se esperar, por ele, que a próxima investida teria como trunfo a correção de muitos erros, uma vez que agora se trataria de uma tradução direta das fontes originais bíblicas.
Nova Tradução do Novo Testamento
Em 1676, após ter dedicado vários anos com o estudo do grego e hebraico e se aperfeiçoado no holandês, Almeida concluiu a nova tradução do Novo Testamento, desta vez partindo das línguas originais, naquele mesmo ano remeteu o manuscrito para ser impresso na Batávia, no entanto, precisaria do consentimento do Governo da Batávia e da Companhia Holandesa das Índias Orientais. Todavia, o lento trabalho de revisão a que a tradução foi submetida levou o autor a retomá-la em 1680 e envia-la para ser impressa em Amsterdã, Holanda.
Finalmente em 1681 surgiu o primeiro Novo Testamento em português, e em 1682 chega à Batávia, trazendo em sua identificação, reproduzida ipsis literis pela Bíblia de Referência Thompson (2002):
“O Novo Testamento, isto he, Todos os Sacro Sanctos Livros e Escritos Evangélicos e Apostólicos do Novo Concerto de Nosso Fiel Salvador e Redentor Jesu Cristo, agora traduzido em português por João Ferreira de Almeida, ministro pregador do Sancto Evangelho. Com todas as licenças necessarias. Em Amsterdam, por Viúva de J. V. Someren. Anno 1681.”
Milhares de erros foram detectados nessa tradução, muitos deles produzidos pela comissão de eruditos que tentou harmonizar o texto português com a tradução holandesa de 1637. O próprio Almeida identificou mais de dois mil erros nessa tradução. ( corrigidos e decartadas as publicações com erros )