O objetivo até seria desenvolver um estudo bíblico relacionado aos principais dilemas da humanidade, mas talvez pela brevidade da postagem não chegue a tanto. De um modo ou de outro tentarei desenvolver um embrião para que futuros estudos em cima do tema possam ser desenvolvidos de forma mais abrangente.
O ponto de partida é a polêmica ano Brasil, já que em alguns países já é passado como na Itália, país em que o centro de governo da Igreja Católica Apostólica Romana, opositora sem reservas do aborto e que é derrotada, nesse ponto justamente lá Itália, ou em outros países como na jovem independente Ucrânia ( a apenas vinte anos ) entra agora na pauta das discussões, com a união do Estado Ucraniano e a igreja cristã do país, contra o direito ao aborto, algo combatido veementemente pelas jovens feministas do FEMEN movement.
Os que defendem pura e simplesmente o aborto gritam como bordão inescusável o direito da mulher sobre seu corpo. Os que são contra dizem defender a vida, a inocência do feto e sobre tudo Deus. Há embora mais ateus majoritariamente do lado do sim ao aborto e também religiosos. O tema não é fácil, é tabu para muitos, e mesmo sendo contra o a favor as justificativas ou são falhas, ou interesseiras, ou ainda sem avaliação concreta das repercussões a médio ou a longo prazo.
Nesse breve embrião de estudo bíblico, demonstrarei a cima de tudo que Deus não pensa como nós. E mesmo que você seja ateu, negue a existência de um Deus pessoal e ainda mais negue o Deus bíblico, quero muito sinceramente avisá-lo que se você não se atrever considerar o que será dito a seguir estará incorrendo em um grave erro: você só estará se baseando como os demais religiosos no pensamento do homem, limitado, e sobre o qual nós todos concordamos religiosos e ateus, de natureza e consequências injustas. E esse é o nosso dilema.
Aos calvinistas que junto com todos os demais deterministas em suas várias correntes religiosas, místicas e materialistas negam todas as possibilidades de liberdade de opções históricas tanto no espaço individual como universal de toda a humanidade, vocês em suas convicções e ações negam o que acreditam em lutar para mudar algo que previamente não pode ser mudado que é de fato um contra censo.
Na Bíblia temos a contragosto de muitos três revelações importantes que destaco agora: a criação da matéria, a criação da vida e a criação da vontade. Novamente convido os ateus a lerem até o fim, pois essa concepção escapa a sua visão limitadamente materialista.
A criação do matéria ( do que existe como percebemos ) está em Gênesis 1:1
A criação da vida acontece um pouco depois ( pelo menos no que se refere algo relevante para nós como seres humanos ) na terra e não na terra seca, mas nas águas ( algo que concorda a ciência atual ). A criação da vontade surge apenas com a criação do homem e depois com a criação da mulher e sua exposição a um dilema e a um limite, comer da árvore da vida e não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.
A essa altura além dos ateus e materialistas, religiosos e particularmente religiosos cristãos já estarão resmungando e manifestando algum desdém dizendo ser alegoria, mito , etc, etc. Apenas digo que a sua teimosia e ignorância o deixa sem a próxima revelação bíblica que é justamente a que nos mostra que um elemento brota do ser vivo e transforma a sua ação na história em uma de duas consequências, que será sempre vista com boa ou má, como um bem ou um mal.
É exatamente isso que se discute acerca do aborto. Trata-se de uma ação boa ou má? Se é má deve ser evitada e se é boa e "justa" deve ser aceita. Todas as manifestações são para que uma ou outra se mostre diante de todos claramente como a mais justa e portanto "boa". Não é o aborto em si e nem a vida do desconhecido que nascerá, pois ninguém com segurança pode dizer que será um pessoa de bem, útil a sociedade, um benfeitor da humanidade com o descobridor de uma cura para um doença terrível, ou o assassino de milhões como Hitler ou outro qualquer. As discussões interesseiras e aos sabores dos talentos e oportunismo dos debatedores parecem ser determinantes em cada país, nação ou caso. No mundo de hoje pressões econômicas e pareceres com base ideológicas de órgãos internacionais pesam bastante.
Viajemos pelas Escrituras e vejamos o que faríamos e o que Deus fez em momentos importantes e de decisões polêmicas. Quero asseverar que as comparações são com o que predominaria segundo tendências não localizadas culturalmente mas até universais.
Primeiro dilema: o assassinado de Abel por parte de Caim.
O que faríamos: prenderíamos Caim ou o condenaríamos a morte.
O que Deus fez: castigou-o de modo que não seria morto por outra pessoa e se alguém o matasse ( hipoteticamente, portanto possível ) sofreria grande castigo.
Nesse caso específico Deus não puniu com a morte imediata a morte de Abel. Por que? responderemos ao final dessa postagem.
Os crimes registrados na Bíblia, particularmente no Antigo Testamento são pródigos na sua verossemelhança com os atuais, sendo que não há hoje "crime originais" que de fato são apenas variações daqueles mediados pela tecnologia e comunicação. Assassinatos, sequestros, violência sexual, eliminação de inimigos, oponentes e/ ou desafetos aconteciam e acontecem até os dias de hoje, motivados pelos mesmos motores: sentimentos pouco complexos que motivam ações contundentes do homem contra o seu semelhante. O aborto não é uma novidade como eliminação de um ser humano resultante ou de um relacionamento sexual inoportuno, não conveniente, não reconhecido familiar ou culturalmente, introduzindo um estranho em uma casta ou família,etc. Co certeza o aborto foi uma das mais antigas e práticas mais imediatas aprendidas pelo ser humano e fartamente usado como "solução" em toda a história da humanidade. Em todas as culturas e classes sociais. Conseguido pela natural falta de proteção da mãe na sua gravidez, violência física contra o corpo da mulher grávida até o abandono intencional por ocasião do parto, ocasionando muitas vezes não só a morte da criança como também da futura mãe.
Um bom artigo, embora breve, a ser lido sobe o assunto é exatamente "CRIMES NA BÍBLIA E HOJE" de autoria de Noemi Vieira, mostrando de foram bastante didática como as leis foram criadas especificamente no caso e para o povo israelita a medida que "novos crimes" surgiam históricamente, mais ou menos como tentamos fazer hoje, tentando anteceder os futuros crimes, punindo-os, e dando o grau de criminalidade maior ou menor a cada caso.
Com a avaliação da história do homem até Noé, mostrando o grau de degradação da moral humana, a punição a partir do julgamento divino foi exatamente a do extermínio da humanidade, com excessão de Noé e a sua família.
O que faríamos hoje: legislaríamos e colocaríamos limites possíveis e suportáveis para cada delito (mais ou menos como é tendência mundial hoje, quando tudo é relativizado e acreditamos piamente na "reeducação do indivíduo" independentemente do grau de delito e do desastre promovido pelo seu ato injustificável e impensado, pelo menos no Ocidente ).
O que Deus fez: foi irredutível, todos morreram ( a excessão de Noé e sua família ) afogados, após medo, fome, frio, trevas e exaustão. Provas científicas atuais mostram que uma população se deslocou por grande distancia próximo onde hoje é o Mediterrâneo, desesperadamente tentando se salvar de alguma maneira com abandonos de utensílios, cargas, etc. Esse povo todo gritou, chorou e sofreu terrivelmente a medida que uns iam morrendo e outros testemunhando a morte desses e de queridos a sua volta. Certamente mais justos que Deus ( seguindo a nossa ótica atual, com auxílio da ONU e com aquiessência da comunidade internacional buscaríamos outros caminhos ).
É inominável o sofrimento da humanidade afogada em águas barrentas, ventos, raios, desabamentos, corpos boiando de homens e animais, praguejamentos e horror desmedidos. Não faríamos mas Deus fez.
Sodoma e Gomorra:
O que Deus fez: Deus revelara a Abraão que destruiria Sodoma e Gomorra pelo mal que essas duas cidades haviam produzido diante do olhar do Senhor. Tanto moralmente, no que se refere ao despropósito da mordomia do sexo, algo imaginado consentido como nos dias de hoje, como nos abusos de pessoas que não pretendiam ter essas práticas ( muito comuns hoje em prisões em todo do mundo ). Ou seja não apenas as relações e relacionamentos homossexuais consentidos por ambos os agentes de uma prática homossexual, mas do abuso de pessoas ou dadas para esse abuso ( como Ló oferecera as filhas aos pretensos abusadores dos anjos ) como pessoas pegas para satisfação dos adeptos partícipes dessa prática, estrangeiros, viajantes, homens, mulheres, crianças, etc.
Nós hoje: julgaríamos cada caso, repeitando cada situação, consentidas, não consentidas, abusivas, faríamos um contrato social respeitando todas as opiniões e limitadas todas as taras segundo a sua pericosidade ou não. Como hoje; pedofilia não é aceitável, mas zoofilia não tem a mesma punição legal e pública.
Próximo episódio Nínive na época de Jonas. Cerca de quarenta quilômetros longe do mar, portanto depois de ter sobrevivido a um naufrágio e ser cuspido em uma, Jonas teve que andar a pé ou viajar parte da distância por outros meios para de má vontade dizer ao rei de Nínive a época que Deus iria destruir a cidade por causa de seus pecados ( pecados do rei, do estado e de seus habitantes que não deveriam ser flores que se cheirassem ).
O que faríamos hoje: inimigos ideológicos são afrigidos devidamente de várias formas, desde o isolamento político e econômico até a difamação ideológica. Fizemos isso estando em todos os lados da história moderna mais recente. Bin Laden destruiu as torres gêmeas por todo o pecado e diferenças de valores com o seu Islã. Geralmente em nosso tempo, se se tem condições aramadas maiores do que seu inimigo, ou da representação que esse tem em relação ao seu ponto de vista, não dá outra, destrói-se, e fim de conversa como no caso das inúteis e pobres ilhas Malvinas. Hoje Irã, Coréia do Norte e mesmo os EUA, só não limpam do mapa uns aos outros por absoluta falta de certeza da eficássia da ação.
O que Deus fez: avisou que faria, mas dada a reação de arrependimento real,a partir do rei de Nínive estendida a todos os seus habitantes, até os animais que foram obrigados a jejuar, a sentença foi tirada para aquela época. Diante da justificada humanamente idéia que Jonas fazia dos ninivitas, inimigos e algozes do povo israelita, Deus assevera com Jonas, que se ele ( Jonas ) lamentava a morte de uma planta que lhe dava sombra, como Ele ( Deus ) não deveria mostrar misericórdia a homens, mulheres e crianças que não sabiam sinceramente a diferença entre a sua mão esquerda e a sua mão direita?
Davi e o seu adultério com Batseba: a lei e a cultura do tempo de Davi, por ser semelhante aos direitos e benesses dadas aos reis de outras nações e povos, dava a Davi o direito de vida e morte sobre os seus subordinados e vantagem de ter quantas esposas desejasse ( leia tudo em I Samuel ). Após todos os eventos Deus fala a Davi através do profeta e arranca de Davi do seu próprio julgamento: a morte. Davi só não é morto por causa do seu arrependimento, mas a paz e o temor acrescida a realidade de muitas guerras não se apartariam da sua casa e seus próprios filhos adulteraria com as suas mulheres ( de Davi ) e finalmente não pode construir o templo ao Deus de Israel. Ou seja: Deus perdoa em parte e deixa Davi sofrer todas as demais e terríveis consequências de seus atos premeditados, começando pela morte do filho de Batseba.
Nós o que faríamos: dependendo das circunstâncias, pressão da mídia, e segundo as pesquisas de opinião e de aceitação dos cidadãos, um acordo financeiro ou um encerramento do caso por falta de provas e ponto final nessa terrível história. Casos de pedofilia na santa igreja Católica Apostólica Romana tem sido resolvidos legal e politicamente para a conveniência de todos.
Claro que se tivesse mais tempo para preparar um material mais vasto sobre esse assunto e não premido pela urgência desse palpitante e atual tema, muitos mais exemplos em que as Escrituras são pródigas poderiam ser relembrados e citados. Citarei de passagem as inúmeras vezes em que o julgamento proferido pelo Senhor Jesus ( Ele e Pai são um, e quem vê a Ele vê o Pai, e O Espírito Santo nos ensinaria tudo da parte dEle, Jesus ) é o julgamento de Deus sobre cada situação, contradizendo o que de forma geral faríamos. Não são os fariseus que são confrontados o tempo todo mas nós mesmos que muitas vezes teríamos e temos hoje a mesma visão religiosa e de certa "justiça" como a deles. Deus é justo, pois é perfeito e todo conhecedor de todas as facetas da realidade, seja qual ela for.
Deus matou no Antigo Testamento e matou no Novo Testamento, no episódio e registrado em Atos dos Apóstolos, no caso de Ananias e Safira. Mas se Deus é amor e misericórdia é justiça, e Ele ( Deus ) prefere que não caiamos em tentação, não incorramos no mal. Se O obedecermos provaremos o melhor dessa terra mas se o desobedecermos vários males virão sobre as nossas vidas.
O aborto é consequência de outro pecado, o pecado da irresponsabilidade de um casal, da violência do homem sobre a mulher que não pode fisicamente se defender, da falta de misericórdia de familiares que não perdoam a incapacidade e imaturidade de uma jovem de gerir a sua sexualidade, da prostituição e da falha dos métodos anticonceptivos, do poder econômico de uma mulher que não tem satisfação a dar a ninguém, nem a família e a sociedade, etc.
Em casos da mulher ser vítima essa não pode ser punida duas vezes, pela violência sofrida e por compulsoriamente ter que cuidar de um ser que não planejo um desejou e nem estaria pronta ( pois há legitimamente sim um prontidão para a maternidade ). Por ouro lado segundo a Bíblia, ao contrário do que apregoou o mais raso feminismo, ninguém vive para si, as mulheres e homens não são em última instância, donos de seus óvulos e espermatozóides e de seus filhos. A Bíblia diz que os filhos são herança do Senhor e a Ele o Senhor conviria portanto investir ou não no seu futuro destino.
Ser contra o aborto em todas as circunstâncias é ser burro, injusto e legislar sobre o drama alheio sem profundidade. Por outro lado ser a favor pura e simplesmente é favorecer a industria do aborto, à prostituição, e a promiscuidade. Alguem pode dizer que em países em que o aborto foi totalmente liberado esse não cresceu, e é verdade, mas são geralmente países em que condições econômicas e culturais, e também de crescimento demográfico sejam diferentes, além de religiosa, etc.
Na Bíblia, embira ordenados a crescermos e nos multiplicarmos, claramente vemos a desaprovação de Deus relacionada a determinados povos como fator ligado ao crescimento da depravação humana e moral. Vários foram os exemplos, o poderoso Egito em que o povo de Israel se multiplicara mais que os próprios dominadores é uma prova desse fato. Deus pelas escrituras se importa mais pela qualidade do que pela quantidade de seres humanos. Tal percepção pode ser chocante e politicamente incorreta, mas é o que vemos na Bíblia, onde mortes por doenças, desastres naturais e guerras são uma tônica quando reveladas como punição e diminuição do mal na humanidade.
Portanto da defesa da vida pura e simples não é o que esperadamente encontramos nas Escrituras, mas da vida com abundância e propósito, tão diferente dos convenientes discursos acadêmicos, políticos e religiosos todos proferidos em tons tão emocionais.
Ateus ficam chocados com o Deus bíblico e religiosos o humanizam quando se trata do estudo da justiça de Deus ou da vontade de Deus expressa no que Ele legitimamente aprovaria ou não.
Deus não aprova o aborto por razões aventadas antes no texto, como forma de nos livrarmos de algo que consideramos uma consequência indesejável e inconveniente. Por outro lado Deus não aprova o crescimento do número de ímpios e da impiedade, como consequência da reprodução irresponsável ou da promiscuidade sexual. Deus não é culpado e nem responsável portanto da revolta de quem está no mundo, sofrendo solidão, passando fome, tendo limitações intelectuais, espirituais, que se vinga matando um pai, uma mãe de família, uma criança, abusando de uma mulher, de uma jovem, etc. Nós como sociedade criamos todas as condições para que esse ser humano fosse como fosse, desde música promíscua, sexo livre, materialismo que seduz, pornografia, armas, drogas, impunidade, etc e quando perguntados se podemos continuar a permitir que mais e mais indivíduos se multipliquem nessas condições deploráveis, em nome dele achamos pecado e dizemos sim deixemos que nasçam mais e mais e que matem mais e mais. Claro que estou generalizando justamente por ser a lei de natureza genérica e pouco especifica afetando a todos de um modo ou de outro.
Finalmente sobre Caim: Deus tinha um propósito para Abel e também para Caim. Não sabemos tudo acerca do pensamento de Deus a não ser o que Ele mesmo deixou revelado a nós. O castigo de Caim foi saber todos os dias de sua vida o erro que cometeu e o desastre e a perda que causou, daí Deus ter criado uma "lei" que não deveriam ser desobedecida mesmo em nome da "justiça humana", e os descendentes de Caim até onde se tem registro serviram aos propósitos de Deus. Afinal seus descendentes foram os pais da música.
Bem, conforme foi dito no princípio, tratou-se essa postagem de um embrião e um ensaio sobre o tema. Lembrando que os pensamentos de Deus são mais altos que os nossos pensamentos ( tanto quanto os céus estão acima da terra ) e a loucura de Deus mais sábia que a nossa sabedoria. De fato por não sabermos os Seus ( de Deus ) pensamentos tateamos na mais densa escuridão, frente a dilemas sociais, econômicos, familiares, etc. No caso do aborto e suas especificidades não é diferente. Podemos ser injustos em não permiti-lo em muitos casos ou em permití-lo e incentivá-lo em outros.
Que o Senhor nos ajude, peçamos sinceramente.
Por Helvécio S. Pereira
P.S.: A legalização do aborto no Brasil que eu defendo, é que tira o aborto da clandestinidade favorecendo uma indústria que instaurada nos subterrâneos da sociedade, enriquece pessoas inescrupulosas, fazendo vítimas são somente os fetos mas inúmeras mulheres jovens mutiladas e com sequelas psicológicas, dando a essas mães abortadoras em potencial, acompanhamento e possibilidade de intervenção religiosa ou institucional, tempo e possibilidade de escolha incluindo de doação da criança. Logo não sou defensor do aborto puro e simples e free as expensas do SUS sem critério e sem acompanhamento algum, seja psicológico ou religioso. Crianças, fetos anecéfalos e casos de estupros, abusos de incapazes ( pré-adolescentes e mulheres paraplégicas ) com todas as suas profundas consequências devem ser igualmente contemplados. Religiosos devem ser capazes de discutir e analisar esses casos concretamente e não clamar pelo encerramento de qualquer discussão e análise.
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