Todas as igrejas e todos os cristãos tem em mente fazer o melhor para Deus, seja no campo prático da vida, seja no teológico. Todos se esforçam por fazer as coisas da melhor maneira e de estar do lado mais correto de cada cosmovisão bíblica ou histórica do cristianismo. Claro que estou falando, dizendo dessa forma, pensando na sinceridade desses cristãos e crentes. De fato nenhum crente ou cristão retalha a mensagem divina pelo prazer de desfigurá-la, de mudá-la a seu bel prazer, de forma inconsequente e irresponsável. Quem o faz, se o faz dessa forma, é decididamente néscio ou louco e colherá a devida e bíblica punição.
Dessa forma calvinistas sinceros e que andam com o Senhor, que o amam e o conhecem, ensinam e confessam que são predestinados para a salvação e que há os predestinados para a salvação tanto quanto os para a perdição e ponto final. Os calvinistas que na sua maioria negam a atualidade dos dons ( de cura, de línguas, de profecia ) também o fazem sinceramente. Os calvinistas pentecostais, que afirmam a predestinação e afirmam a conteporanidade dos dons, tanto quanto os pentecostais arminianos, idem.
Comecei a falar dos calvinistas mas poderia falar de qualquer outro grupo. Arminianos que diferentemente dos calvinistas entendem e negam a predestinação como colocadas pelos calvinistas, como parte de crentes batistas que afirmam que "uma vez salvo salvo para sempre", o crente desse modo não perderia a salvação e portanto não apostataria jamais da sua fé ( algo visto a olhos nus na vida de pastores e antes pregadores apaixonados pela Plavra de Deus e de um afé simples ), negando essa possibilidade são sinceros nessa afirmação. Os pentecostais e os neopentecostais que enfatizam a intervenção de Deus e no duelo contra Satanás e os demônios no presente e a cada dia, em situações aparentemente pueris ídem.
É claro que simplifiquei bastante relativizando as diferenças que vão de coisas e elementos mais basilares até detalhes amplamente complexos teologicamente. Mas qual o Evangelho pleno? ( há até uma denominação com esse nome ) Qual o Evangelho total a ser pregado a alguém?
A resposta é simples mas parece fugirmos dela: o mesmo que o Senhor Jesus pregou! E as obras, decorrentes a partir desse Evangelho, que só há um e não dois ou três ou mais, as mesmas que Ele fez...com a possibilidade aberta por Ele, declarada por Ele, obras maiores do que essas, que Ele afirmara, que Ele, Jesus Cristo, sob forma de registro nos Evangelhos na Bíblia, nas Escrituras, nos diz ainda hoje!
Embora todas as igrejas cristãs ( e alguém pode discordar de minha afirmação ) dê algum testemunho do Salvador Jesus Cristo, seja pela simples menção histórica da Sua existência até o ensino mais completo da Palavra de Deus, a estruturação como religião dentro de uma sociedade, ocupa os religiosos e fiéis com coisas, elementos desnecessários que distraem as pessoas do principal que é a salvação, seguida por uma maneira vencedora e agradável a Deus, um modelo para os que não crêem e não conhecem a Deus.
Sendo assim se já há prejuízo em não pregar todo o Evangelho a pior situação é quando parte da verdade do Evangelho é determinadamente ocultada a quem ouve a pregação da Palavra de Deus, na maioria das vezes em nome de uma limitação teológica denominacional.
O que dizer a um doente terminal? O que dizer a uma jovem grávida em que é constatada uma gravidade no feto? O que dizer a um mendigo? O que dizer a uma prostituta? A um micher? A um homossexual? A um pobre? A um rico? As perguntas a cima foram lembradas de uma lista simples, mas poderiam ser outras entretanto pregadores hoje ficam de "saia justa" diante dessas mesmas situações...o que pode ser visto em suas igrejas pela simples constataçao de quantos ex-aquilo, ou ex-aquilo outro, há em suas igrejas, ou apenas "gente normal" e socialmente útil à igreja, gente que mesmo incrédula são prováveis bons membros da comunidade e portanto da igreja.
Muitas vezes a comunidade de membros de uma igreja é constituída de bons ateus, bons católicos, bons espíritas e bons ex-membros de outras igrejas evangélicas. Isso é bom mas não reflete o poder regenerador do Evangelho completo que alcança a todas as pessoas em todas as situações, as mais improváveis, desde que creiam, que tenham crido.
Há uma implicância mal intencionada relacionada às mega igrejas de denominações que alcançam milhares de pessoas e movimentam muito dinheiro. Como se nao fosse legítimo o alcance de mais pessoas que se possa alcançar. Afinal o desejo do Senhor é que a sua "casa se encha" sim, como na parábola contada pelo Senhor Jesus. Guardadas as comparações, imagine uma população de doentes e um lugar em que se vá implantar um hospital, se deve construir ou, ao menos aspirar, uma pequena clínica ou um grande centro hospitalar? É claro que a segunda opção é mais correta e a mais acertada.
Uma igreja com trinta pessoas, ou trinta famílias representadas, há três décadas ou mais décadas ( e eu sei de uma com nome e endereço, tradiconal, conhecida em uma certa cidade ) no meio de uma cidade com cinquenta mil pessoas, decididamente, por mais que o pastor em questão seja sincero, não prega o Evangelho, prega outra coisa, sua teologia, sua cosmovisão, seu particular e egoísta modo de ser e de ver o mundo, não o Evangelho. E não adianta desculpar-se dizendo que o mundo é mais atraente do que a Palavra de Deus pois o mundo, em todas as épocas e em todos os lugares, do mais rico e desenvolvido ao mais pobre, o pecado é mais atrativo que a vida santa. Mas em todas as épocas e em todos os lugares as pessoas são e podem ser convencidas pelo toque sobrenatural de Deus.
E aí vamos ao ponto: o Evangelho é algo sobrenatural e isso o distingue de todas as demais afirmações religiosas, mesmos as que pretensamente demonstram algum sinal visual. O verdadeiro pregador do Evangelho tem que obrigatoriamente ser porta voz de Deus, do próprio Deus, e coisas devem acontecer milagrosamente quando esse homem, essa mulher, declara corretamente coisas em nome de Deus, e Deus pode desse modo honrar tais declarações.
Cristianismo sem milagres é como outra religião qualquer com apelos morais e éticos, projeções futuras, descrições de eventos e cobranças de comportamento limitadas a um alista patética de coisas, como não ver, não ouvir, não ir, não usar, não fazer, não concordar etc. Exatamente igual a todas as religiões e muitas vezes menos exigente que as religiões não cristãs, mais permissiva e incoerente.
Outro elemento que marca o evangelho é decididamente a urgência.Não é para daqui a algumas horas, talvez nem minutos, para o fim de um "curso bíblico", de um encontro ou acampamento,é para hoje e se possível agora!
Essa urgência deve ser traduzida no principal: salvação do que ouve o evangelho e a revelação de que ele já está, sempre esteve, e que a única coisa eu ele realmente tem a cada dia que acorda e trabalha e volta para casa é que é um perdido, sem a salvação de que tanto precisa e não sabe que precisa.
Salvação que independe da sua cosmovisão, do que as demais pessoas acham, do que a ciência acha ou pensa, do que o mundo acadêmico pensa, do desenvolvimento atual da sociedade, da ideologia, economia, democracia ou outra coisa. A salvação é um estado espiritual entre o homem e o Deus Criador de todas as coisas. Não depende do aval ou da cosmovisão humana. Pode-se não gostar mas esse é o fato. O homem é um perdido até que seja salvo por Jesus Cristo, não por uma teologia, pastor, igreja, padre, papa, ou qualquer outra pessoa ou instituição.
Salvação que independe da sua cosmovisão, do que as demais pessoas acham, do que a ciência acha ou pensa, do que o mundo acadêmico pensa, do desenvolvimento atual da sociedade, da ideologia, economia, democracia ou outra coisa. A salvação é um estado espiritual entre o homem e o Deus Criador de todas as coisas. Não depende do aval ou da cosmovisão humana. Pode-se não gostar mas esse é o fato. O homem é um perdido até que seja salvo por Jesus Cristo, não por uma teologia, pastor, igreja, padre, papa, ou qualquer outra pessoa ou instituição.
Evangelho então é a apresentação de Jesus Cristo a pessoa que não O conhece ou pensa, acha que O conhece e que crê nEle mas ainda não crê nELE. Após esse encontro todas as mesmas possibilidades estão abertas a essa pessoa: desde a cura e a restauração física e mental completas a construção de um novo cidadão, cidadã, pai ou mãe de família, produtivo para a sua sociedade, líder, propositivo, exemplo a ser seguido, etc.
A vida que se segue e se concretiza diante dessa pessoa é medida pelo seu amor e obediência ao Deus que acabara de conhecer e que passa a ser seu único guia e portanto Senhor: todas as experiências bíblicas necessárias do ponto de vista de Deus estarão em aberto na sua vida, desde os dons para em nome do Senhor abençoar outras pessoas, até revelações, profecias e milagres em sua própria vida. Nenhum crente que tem comunhão com o seu Deus, o Deus bíblico, de convertido e nascido de novo,tem uma vida árida sem nada, nenhuma experiência sobrenatural para contar, experiência de acordo com as experiências bíblicas, escriturísticas. Se não há nada na sua vida cristã a não ser a letra que mata, algo está errado, você pode ser apenas mais uma pessoa religiosa que conhece a Deus só de ouvir, como afirmara Jó.
Há pastores não convertidos, não nascidos de novo,portanto não salvos. Há membros de igrejas e pastores, escritores, teólogos, que até a fé acadêmica que tinham, a perderam. Muitos não dizem que não crêem pois a opção ( muitas vezes sincera à época ) a certa altura da vida hoje é a sua única profissão e naturalmente não têm como manter a si mesmos e família fora da sua religião ou denominação.
O verdadeiro Evangelho está contido nas Escrituras e essa mensagem vai do Antigo Testamento ao Novo Testamento, sem retoques, sem ocultação,sem adaptações, sem modernismos, de forma que podemos afirmar que está posto diante de cada um de nós como possibilidade única e inimaginavelmente gloriosa uma "tão grande salvação".
Rejeitá-la, ocultá-la, desprezá-la é a maior loucura e prova de insensatez que alguém pode produzir conscientemente. Hoje é dia de salvação, dia de aceitá-la, a despeito do nariz torcido de muitos que acham que não deva ser assim colocado às pessoas...dia de pregá-la a um parente, amigo ou colega de foram clara e urgente; de não diminuí-la no que potencialmente através dela Deus pode operar na vida de cada pessoa; não adequá-la ao gosto e conveniência teológica denominacional.
Para mim todos podem ser salvos, em quaquer circunstância, pois segundo o Senhor Jesus falando sobre os ricos desse mundo, difíceis de serem salvos, mas para Deus todas as coisas são possíveis! Eu creio em João 3:16, sem nenhuma reserva ao contrário dos calvinistas! Eu creio que cada crente tem que guardar a sua fé, sem oba-oba da conveniente declaração de "uma vez salvo salvo para sempre" isentando o crente de responsabilidade e escolha a cada dia de continuar andando ( não só crendo ) com o Senhor e não como o Rei Saul em sua apostasia. Creio no poder curador do Evangelho levantando o doente terminal, curando doenças incuráveis e mudando destinos terríveis, fazendo novas todas as coisas e jogando no esquecimento os pecados do passado de qualquer um que creia e aceite o Senhor Jesus como seu único Senhor e Salvador.
Depois pouco importa a denominação, desde que esse crente jamais se desvie da verdade basilar do Evangelho simples e que seja mais uma testemunha que diga a cada dia "só sei que era cego e agora vejo" e que possa crer, cantar e confessar integralmente a letra do maravilhoso hino "Amazing Grace", que descreve a experiência de fé no verdadeiro Evangelho, da conversão ao céu, onde depois de milhares de anos louvando ao Senhor será apenas como uma manhã de entrada no céus. Amém. Pastores, preguem o Evangelho plenamente, nada além , nada aquém...ele é decidida e claramente maravilhoso, a boa nova, a boa notícia para cada dia, para todos os dias, para todas as pessoas. Que o Senhor nos ajude a nos consertarmos e acertarmos no ue concerne à sua perfeita vontade. Amém.
Por Helvécio S. Pereira
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