Essa postagem é uma republicação de uma postagem anterior, apenas a chamada foi atualizada. É uma das postagens e um dos assuntos mais acessados nesse pouco mais de um ano de existência desse blog. Na postagem original estão os comentários da época postados por alguns leitores.
Em Gênesis 2 lemos:
1 | ¶ ASSIM os céus, e a terra e todo o seu exército foram acabados. | |
2 | E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. | |
3 | E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera. | |
4 | ¶ Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados: no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus, | |
5 | E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque {ainda} o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. | |
6 | Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra. | |
7 | E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. | |
8 | ¶ E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do oriente: e pôs ali o homem que tinha formado. | |
9 | E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida: e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. |
O texto acima pode ser lido em qualquer exemplar da Bíblia no capítulo 2, versos 1 ao 9.
Há certamente dilemas teológicos ligados estritamente a certas passagens e trechos Bíblicos. Construir-se uma liturgia e uma prática cristã é relativamente fácil. Manter uma comunidade ocupada e focada nisso também é bastante fácil.Bastando, para tal, malhar no mesmo ferro frio todos os dias. Omitir ou adequar certas passagens também pode parecer conveniente ou às vezes, devido a nossas limitações constituir-se o que temos no momento. Os reformadores fizeram uma grande obra de restauração da igreja de Cristo e na restauração da verdadeira mensagem Bíblica. Após eles outros, muitos outros corroboraram com essa obra e outros, também não tão poucos, no afã e fazer algo e também contribuirem positivamente cometeram erros que permanecem até hoje circunscrito a certos grupos e constituem desastres relativos, as vezes maiores, as vezes menores.
Posso parecer indelicado, não é esse o propósito da minha abordagem, mas João Calvino, o grande reformador protestante, e isso na verdade o foi, fez uma boa confusão quando se equivocou em um modelo erigido em torno da predestinação, fazendo disso, a espinha dorsal de sua teologia, como outros fizeram do sábado, da glossolalia, do segundo advento, da negação da trindade, da não eternidade alma, da não existência do inferno, do paraíso milenar terrestre, etc, etc, enfim tantas ênfases desnecessárias apenas para mostrar diferenças e pretensas "novidades". O Édem é, sem dúvida, o calcanhar de Aquiles da fé cristã. Pergunte públicamente a uma pessoa culta se acredita no Jardim do Édem e principalmente nos fatos ocorridos lá. Pode ser um pastor de uma grande denominação, que recebe um polpudo salário e que a sua congregação tenha sessenta por cento de pessoas com curso superior ou bem mais do que isso. Ele ou ela, ficará terrivelmente consternado, isso para afirma o mínimo. Alguém pode desconhecer por completo todo o Velho testamento, ou Antiga Aliança, crer em Cristo e ser salvo. Ninguém precisa conhecer a Bíblia toda para conhecer a Deus, mas pode certamente conhecer mais de Deus, de seus eternos atributos, do Seu total e eterno poder, de Sua eterna Sabedoria, se tiver a benção de conhecer mais e mais da Bíblia, sob a ótica correta. É exatamente no Gênesis, e particularmente no Édem, que o cristão moderno tropeça e cai. Negá-lo é negar a necessidade e a existência de um Salvador. É tornar Deus mentiroso mais uma vez, como sugeriu Satanás naquele mesmo lugar e tempo. Muitos depois de anos de vida cristã, experiências com Deus, bençãos recebidas, misericórdias que se renovam a cada manhã, risos que vem pelo amanhecer, se tornam vaidosos, se dão ao trabalho de mal explicar o episódio do Édem, tal qual um jornalista incrédulo faria uma matéria tendenciosa para o "Fantástico", ou seja descredenciando e atribuindo explicações mais palatáveis à parcela enganosamente culta, supostamente erudita da sociedade, para o episódio em questão e aí, ao invés de saberem mais e terem a sua fé aumentada, perdem-na. A pretensa satisfação devida ao mundo, à suposta elite culta desse mundo, acaba por envergonhar-lhes e tirar-lhes até a fé que inicialmente tinham.
Calvino, sob o pretexto de atribuir e reconhecer a soberania absoluta de Deus, ( e essa soberania é realmente absoluta! ) retira das criaturas inteligentes feitas por Deus ( não da inanimadas como as pedras, rochas, estrelas e meteoros ) qualquer possibilidade de pessoalidade. Hoje discute-se o livre-arbítrio em oposição à soberania divina quando essa soberania revelada na inerrante Palavra de Deus nem conhecia à tese filosófica citada, muito posterior aos registros encontrados no livro de Gênesis. O homem não é livre porque Deus seja menos soberano. Deus é soberano para conceder incluída aí a liberdade, contrariamente a possibilidade dessa liberdade surgir por si mesmo em algum lugar da existência, seja no céus dos céus, em qualquer lugar ou no universo, aquilo que temos mais palpável, sob certo aspecto, diante de nós.
I
Duas possibilidades portanto passam a existir frente a esse dilema:
Uma: a soberania de Deus é absoluta e anula toda possibilidade criativa de qualquer uma de suas criaturas seja o homem, os anjos, animais ou outro ser vivo.
Duas: a soberania de Deus é absoluta e continua sendo, inclusive quando Ele, Deus, dá poderes, possibilidades para que as suas criaturas, ou parte delas, tenham a possibilidade de escolha. Essa é a minha posição mas não pode ser impostas simplesmente pelos meus devaneios, mas Biblicamente, de acordo com tudo que ela, Palavra de Deus nos revela, ou seja pode ser igualmente comprovado, visto por qualquer outra pessoa. Não é privilégio meu e nem resultado de uma inteligência privilegiada, deve já estar lá e passível de ser encontrada por qualquer um.
Um querido irmão, o Jorge, questionando sobre a origem do mal, assunto de outra postagem anterior, inquiriu-me sobre o motivo da árvore do conhecimento do bem e do mal estar no Jardim do Édem. Lembrando que, isso também é importante, o chamado paraíso terrestre era apenas parte da região chamada Édem ( que é um outro assunto ). Bem, a árvore do conhecimento do bem e do mal, não a árvore do mal, notem bem, foi colocada no jardim pelo próprio Deus. A árvore não era o mal, tinha inclusive, boa aparência o que foi percebido pela mulher, Eva, a mãe de todos os homens ( é o significado do seu nome ). De todas as árvores o homem e a mulher poderiam comer livremente incluindo a àrvore da vida, menos dela, da Àrvore do conhecimento do bem e do mal. Qual o motivo de Deus, o Senhor, de tê-la colocado lá? Qual a resposta mais plausível? Um acidente, uma imposição extra-vontade-de-Deus? Essas duas possibilidades não são razoáveis se Deus é absoluto em todos os Seus eternos atributos.
Há de se lembrar, entretanto, que todas as coisas são patentes aos olhos e ao conhecimento de Deus. Declaram as Escrituras que a luz e as trevas são para ele a mesma coisa. Nada lhe é oculto, nada lhe pode escapar. Deus portanto não pode ser surpreendido ou contrariado. Para entendermos o significado e propósitos de Deus no Édem, em que finalmente, consistiram os fatos ali ocorrido, finalmente registrados e relatados nas Escrituras, devemos considerar algumas questões anteriores. E é exatamente o que nos propomos a fazer a seguir.
II
Façamos, antes de tudo algumas considerações, as quais julgo pertinentes e importantes, no que ser referem à leitura interpretação Bíblicas recomendáveis. A Bíblia com capítulos e versículos é algo praticamente novo e a própria ordem dos livros encontrados por nós em nossas Bíblias, é diferente na Bíblia judáica. Daí o sentido, a mensagem, as verdades reveladas o são reveladas no livro todo, cada livro tem uma mensagem própria, transmite uma verdade inteira, e princípios também são igualmente lançados dessa mesma forma em toda a Bíblia, nos registros da Antiga Aliança e da Nova Aliança.
Tomemos, por exemplo, o livro de Provérbios, cujo título e palavra significa “comparações”. Sempre me intrigaram o fato dos provérbios serem relativamente poucos e não abrangerem efetivamente todos os assuntos plausíveis. Há, indiscutivelmente, em todas as culturas, somando-se todas do mundo, centenas de milhares de provérbios sábios e que se enquadrariam, pelo menos boa parte deles, em declarações aprovadas por Deus, que o louvam inclusive. Há um provérbio africano antigo que reza mais ou menos o seguinte: " Pode-se saber quantas laranjas há em uma laranjeira, mas jamais saber quantas laranjeiras há em uma laranja". Não é maravilhoso? Esse provérbio declara comuma sábia comparação a grandeza da obra de Deus frente a compreensão finita do homem. Há umoutro provérbio árabe que reza: " Não importa por quanto tempo tenha andado na direção errada...volte!" Maravilhoso, igualmente maravilhoso. Atribui-se a Buda a declaração:feirta após um discipulo perguntar-lhe como encontrar Deus ( embora o budismo não tenha a idéia de um Deus pessoal ). Buda empurrou a cabeça do discípulo na beira do rio até esse quase se afogar, dizendo-lhe a seguir: quando desejar achá-lo como o ar para respirar." Novamente uma comparação. Óbviamente nem Buda nem o seu discípulo encontraram a Deus, pois Jesus é o único caminho. Mas é o princípio da comparação para o aprendizado lançado como princípio pleo proprio Deus na Sua Sagrada Escritura. Por que então só alguns? Trata-se de um princípio lançado por Deus,como já disse, o princípio da comparação como aprendizado e para o cultivo de uma postura responsável perante a vida e a Deus, um caminho de sabedoria. Calvino e boa parte dos reformadores, e hoje todos os calvinistas, defendem a posição de que o homem não poderia ter sido criado livre, pois como escolher livremente sem experiência prévia? Parece a mais humana das colocações e feitas com base sim, em uma colocação filosófica humana, extra-Deus. No Édem , embora sem experiência prévia, claramente Deus havia colocado a comparação como princípio. Ou seja Deus , sendo justo, perfeitamente justo, deu ao casal humano plenos e sufientes elementos para que escolhessem a coisa certa.
Primeiro: Deus a quem conheciam e ouviam a voz, e Satanás, que de algum modo não lhes era, não sabemos de que modo, estranho.
Segundo: entre uma árvore e outra, a Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Cai por terra a desculpa esfarrapada de que o homem não podia escolher entre uma coisa e outra por falta de experiência.
Vamos agora a outro livro, o Livro de Jó. Universalmente conhecido o seu conteúdo, as verdades nele reveladas são pouco aventadas ou cridas. Muitos desvaloriza-no afirmando que, Jó de fato, nunca tenha existido. Pra mim a Bíblia é a plena verdade e portanto inerrável. Vejamos algumas das lições reveladas no livro de Jó:
Primeira: Deus é origem de todo o bem que o homem possa ter e usufruir.
Segunda: Satanás é a origem do mal que advém ao homem incluindo fatores tidos como naturais, embora não saibamos como exatamente ele pode fazer isso. Porém só o faz de modo permitido dentro da absoluta soberania de Deus. Satanás tentou o homem Jesus, mas a Deus ninguém tenta pois Deus por ninguém pode ser tentado ou submetido a prova. Satanás portanto não submete Deus a nenhuma prova, pois não poderia fazê-lo. Satanás põs Jó a prova como reclamou a Pedro, informação que nos é dada pelo próprio Senhor Jesus nos evangelhos.
Terceira: O homem é livre para escolher a posição a tomar em relação a Deus. Se Jó não fosse livre que sentido haveria na prova a que ele foi submetido? Não seria Jó oprovado ams o próprio Deus.
Os acontecimentos registrados e relatados no livro de Jó prosseguem mostrando três alternativas:
Primeira: Jô pecou e merece o sofrimento pelo qual passava. Deus é nesse caso o causador do sofrimento, desse mal, e pune esse homem de modo justo. Jó deveria aceitar esse fato, que se fosse culpado, Deus estava certo e ele, Jó deveria reconhecer e se culpar por isso. E se não fosse, como não era, ( ele Jó, não sabia do que Satanás havia proposto ) deveria blasfemar, maldizer esse Deus e morrer, como sugerido por sua atual esposa.
Segunda: Os amigos de Jô, conhecedores de Deus teológicamente ( não eram pagãos, descrentes, idólatras ) faziam uma defesa racional de Deus e assim atribuíam a Jô em última instância a culpa pela sua desgraça. Mais ou menos quando julgamos um irmão de fé. Facilmente apontamos-lhe o dedo e a pretexto de defendermos Deus ( que não precisa de defesa mas de testemunhas ) prazerosamente construímos um discurso teológico que nos dá mais prazer que o nosso reconhecimento pessoal do que Deus efetivamente seja. Acho que o correto seria derramarmos lágrimas quando Deus é blasfemado, pela tristeza do fato, porque o amamos e não por que sentimos prazer em espezinhar um outro ser humano.
Terceira: Jó aprende finalmente que a sua experiência anterior com Deus era apenas teórica, de ouvir falar, agora é pessoal e real.
Jó é elogiado e aceito por Deus. Seus amigos são repreendidos e aceitos pela intercessão do próprio Jó. E Satanás? É derrotado no campo prático e da própria razão. mais uma vez um ser humano prova que ele, Satanás estava errado emsuas apostas. O desfecho do livro mostra que Satanás se equivocou ao contrário do que aconteceu no Jardim no Édem. Lá ele obteve vitória, mas uma vitória que não encerrou o caso. Será que o devaneio satânico de se tornar alguma coisa se deu pelo fato de Deus tê-lo permitido criar alguma coisa, e por tal possibilidade se julgou errôneamente igual a Deus, tal qual o homem, ao fazer grandes coisas, tem a ilusão de ser oinipotente e ter de si mesmo algumpoder e capacidade? Não saberemos ao certo talvez.
E o que isso tem a ver com a nossa reflexão inicial? Tudo. Jó era livre senão não teria sentido a proposição de Satanás. Jó agiria exatamente como Deus os faria agir como todos as demais, cada umde seus atos, pensamentos e palavras proferidas, seriam de Deus e não nossas, suas criaturas: Satanás, os filhos de Jó, a mulher de Jó, os Amigos de Jó, e por extensão eu e você. No panteísmo tudo é Deus e nada o é a não ser parte dEle. Atribuí-se bem ou mal intecionadamente uma totalidade a Deus que não é a real, a razoável, a lógica.
Deus portanto não foi surpreendido no Jardim com a queda do homem. Queda essa que representava uma possibilidade sabida por Deus, que fazia parte de Seu plano, não para que o homem caísse, mas originalmente de fazê-lo um ser que livremente escolheria viver para Ele, o seu Deus, o seu Criador e Senhor ( dono ). São seria um boneco sem vida, ou como um robô moderno, um arremedo de vida, de inteligência e autonomia. Mas realmente livre, dentro de um limite possível ( "se subires as estrelas e nelas pousares como Àguia, de Lá ti tirerei, diz o Senhor" , conhece eese texto das Escrituras? Esse homem seria capaz de escolher sempre servir a Deus, amá-lo, conhecê-Lo, fazer a vontade dEle, voluntáriamente.
III
Havia duas árvores. As duas igualmente visíveis em lugares de destaque. A Árvore do conhecimento do Bem e do Mal não estava escondida e nem com um acerca elétrica em volta de si. Não era também um arbusto pequeno e feio, desajeitado, com cheiro desagradável. Deus mostrou-as e avisou das consequências caso alguém, no caso o homem e sua mulher comessem do seu fruto. Inclusive a decisão era pessoal. Eva comeu e deu o fruto a seu marido que também o comeu. Se Adão e Eva tivessem filhos no jardim ( esse era o plano de Deus ) cada um de seus descendentes teriam livremente essa opção. Embora Adão por ser o cabeça do casal deveria transmitir a Palavra de Deus a todos os seus descendentes, bem como Eva.
IV
Bem falta encaixar tudo isso no resto da Revelação Bíblica. No próprio Édem Deus revela que haveria um novo episódio no drama do homem. Um seu descendente “feriria a cabeça” da serpente, Satanás. Que sentido há nisso? Muitos se perguntam como Deus deixou Satanás ter acesso ao Jardim e ao casal humano? Certamente sabia do propósito de Deus de construir um caráter à raça humana. Seres físicos com capacidades espirituais de se relacionar com o Deus espiritual, e semelhantes a Deus. Note que Satanás, Lúcifer, almejou erroneamente a “ser igual a Deus” e o homem foi criado a “imagem e semelhança de Deus”. Satanás queria provar que esse projeto do homem e toda uma “à semelhança de Deus” falharia. Deus soberano e presciente como é não obstou satanás de agir conforme planejado ( como no livro de Jó, lembra? ). A soberania de Deus atribuída pelo calvinismo é incoerente com a realidade. A soberania revelada na Bíblia é inteiramente coerente a toda a revelação da Escritura. Deus permitiu por que já sabia e não o obstou de tentar a Eva. Os planos de Deus para a raça humana não foram frustrados. Somos uma raça, uma espécie de seres predestinados, agora sim, na perspectiva correta para termos comunhão com Ele. Faltava apenas a revanche absoluta. Jô venceu a sua prova. Mas a Justiça de Jó não era suficiente para cobrir os pecados da raça humana. Eram necessárias não só uma prova infinitamente maior como satanás deveria ser pessoalmente confrontado.
Deus se fez homem. O “logos”, a palavra, o verbo, a linguagem pela qual todas as coisas vieram a existência, Ele mesmo veio a existir entre nós ( Emanuel – Deus conosco) com dois desafios: como homem vencer no nosso lugar a Satanás e como Deus abrir mão de sua onipotência mesmo no limite da mais dura prova. Sozinho na cruz Jesus clama " Está consumado". Jamais entenderemos o que essa batalha significou. Apenas a mencionamos. Sozinho, sem o Seu poder, persistiu em livremente fazer a vontade do Pai. “satisfeito verá Ele o resultado do penoso trabalho de Sua alma” ( Isaias 53) Assim como pelo erro de um ficamos submetidos ao que Satanás sugeriu, a nossa inviabilidade como seres livres, como sugeriu a impossibilidade de Jó permanecer fiel.Para Satanás um ser livre não seria fiel na sua comunhão com Deus. No Édem pretensamente provou que o homem deixado livre se afastaria de Deus e que após conhecer o mal estaria mais propenso a ser como ele mesmo, Satanás , era.Realmente sob o peso do conhecimento do bem e do mal, o homem sofre e produz sofrimento embora sonhe em ter paz, alegria e realização pessoal. Sozinho a luta do homem é totalmente vã. É um joguete nas mãos de quem ele, ser humano, desconhece e que lhe mente e atrai em todo o tempo ( o diabo - a antiga serpente, Satanás ).De todas as maneiras Satanás lhe atormenta e zomba da sua situação, atiçando-lhe as paixões e inclinações mais ocultas. Fazendo-lhe que , sem o saber, o adore por trás das maiws horrendas e patéticas divindades, enganando-lhe com as mais impensáveis formas de religiosidade. Satanás, porém, é derrotado todos os dias quando um homem ou mulher, livremente se arrependem ( só seres livres podem se arrepender- os anjos são imperdoáveis- não sabemos o porquê ) e se reconciliam com Deus através da pessoa e da obra de Jesus na Cruz e são recebidos pelo Pai e seu arrependimento festejado nos céus como na parábola do filho pródigo ( filho rico por herança e direito ).
Deus, dessa forma, é honrado em seu projeto, as cadeias são quebradas, os demônios expulsos dos corpos das pessoas por eles escravizados, as doença por esses demônios impostas às essas pessoas direta ou indiretamente, são todas curadas efetivamente, e o Reino de Deus é chegado, a vontade do Pai é feita na terra finalmente como é feita no céu. Aleluia! compreender isso é muito mais que ser religioso, que se envolver em debates teológicos, do que ter um emprego em qualquer ministério respeitado historicamente ou não. É fazer parte de um exército dinâmico, de uma igreja viva, de ter a visão exata da batalha sobrenatural em que estamos, gostando ou não, querendo ou não, envolvidos e comprometidos. Alguém pode ficar terrivelmente ofendido com essas reflexões, mas espero sinceramente que alguém possa estar chorando, tocado por Deus, confirmadas essas verdades em seu coração. Que uma haja uma luz explodida em seu interior e que essa pessoa dê a partir de agora muitos frutos e que o seu testemunho a respeito do nosso salvador seja tão eloquente que impossibilite o não convencimento.
Abraão é o considerado o pai da fé, pois livremente, sendo pecador, falhando como nós, em um momento crucial, fez a escolha certa, confiou no Senhor e novamente Satanás foi derrotado.
Na revelação Bíblica Deus é soberano, absolutamente soberano, você pode imaginar algo próximo disso? Portanto tudo se encaixa. Não a partir de discussões infindáveis e construção de arquiteturas teológicas que aparentemente esclarecem e dão a exata medida dos atributos divinos. Desse modo a Sua eterna e absoluta Soberania, Presciência, Sabedoria e perfeita Justiça ficam patentes e inescusáveis.
Amém.
por Helvecio S. Pereira
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