O homem contemporâneo, do alto da sua recente comodidade tecnológica, como energia elétrica, transporte e comunicação aliada a melhor e maior capacidade de resolver dilemas como saúde e alimentação, além de multiplicidade de entretenimento disponiveis, se julga capaz de em sã consciência duvidar que algo como os registros e relatos bíblicos e assim puder descredencia-los. É claro que essa desconfiança no fundo é de si mesmos, reforçando e comprovando que até para si mesmos, nós seres humanos, eles mesmos e quaisquer um somos capazes de dissimular e mentir. E qual a novidade nisso? Tudo o que ser humano diz, escreve e constrói, pode sim, ter a marca da corrupção, da dissimulação e da mentira mais deslavada.
Entretanto isso não invalida e nem tira a possibilidade de alguém que tenha criado todas as coisas, sido a origem útima de todas essas mesmas coisas, de toda a razoabilidade e lógica, possa se pronunciar com o objetivo de se comunicar, no caso, conosco. É lógico que esse tipo de informação não possa ser dada por outro mas únicamente por Aquele que antecede e também sucede todas as coisas. Não há outra opção não temos e jamais teremos respostas para um tempo e espaço em que nenhum de nós existia. A chamada "Teoria da Evolução" que nada mais é que uma simples teoria tão fantástica como a existência de Atlântida, mesmo disseminada com "status" de verdade, é de fato um grande achado para a ciência moderna, que de fato deveria dizer a todos: não sabemos e não temos respostas.
Do mesmo modo é lógico também, que sob todo ponto de vista exequível, Deus que não é como nós, na sua forma de pensar as coisas, de vê-las, e seu conhecimento pleno, distante anos luz de nosso conhecimento penosa custosamente construído repleto de contradições se revele a nós. A Bíblia não diz tudo sobre tudo mas é objetiva no que devemos saber e conhecer para o nosso bem. Não se trata portanto de um simples e inútil enciclopedismo, de uma simples e inobjetiva satisfação de curiosidades sejam individuais ou de espécie humana.
Nós seres humanos mentimos por covardia, para ocultação de verdades e realidades que tememos. Mentimos para suplantar nossos oponentes e inimigos. Mentimos para a sobrevivência que também é conveniência. Mentimos por problemas de saúde mental, de interesses múltiplos e quase sempre objetivamos ganhar alguma coisa como admiração, poder, aceitação, etc. Deus não deve nada a ninguém e só nos diz algo para que de posse desse conhecimento, segundo as próprias Escrituras, a Bíblia, não nos encontramos em uma situação de rejeição por parte dEle Deus, não nos percamos e em última análise não soframos mais do que, de certo modo, já sofremos frente aos complexos desafios da vida.
A bem da verdade, incrivelmente não temos respostas melhores, por mais aparentemente mais bem engendradas que possamos culturalmente, como etnias e povos diversos, como resultado de muita imaginação e criatividade possamos nos aventar a construir. Nossas "verdades" são na maioria das vezes patéticas frente ao modelo revelado nas Escrituras para a existência, vida e morte e o sobrenatural. Tolo quem entra na vida e sai dela fiando-se nas estórias ( com "e" mesmo" ) que explicam e aparentemente aquietam as consciências as vezes sacudidas por algum temor e dúvida.
Não há vários deuses, nem santos, nem xamãs, nem profetas fora das Escrituras judaico-cristãs, nem reencarnação, nem rios de leite de cabra, nem setenta virgens e nem as inumeráveis descrições do universo e de uma pré vida ou de uma pós vida. Há somente o que a contra-gosto é revelado na Bíblia Sagrada e pronto, não importando o que se diga, mesmo que sejam líderes religosos autodenominados cristãos ao longo de mais de dois mil anos, os doutores da igreja, os doutores em divindade atuais, os grandes reformadores, etc. O que há é o que é dito nas Escrituras, ainda que eventualmente alguém repita e ensine o que está lá todo o tempo, sempre esteve desde que ela foi escrita. O mérito não é de ninguém, nem dos que vieram depois e nem tão pouco dos escritores originais, inspirados e movidos a escreverem e registrarem o que registraram. Nem eles sabiam ou tinham plena consciência do que faziam. Muitas vezes esse dado, esse fato é esquecido e valoriza-se além do que deveria até mesmos esses homens com suas naturais limitações culturais e temporais.
Fato é que sorte tem quem dá ouvidos e crê no que está na Bíblia, a qual cremos como a única e genuina Palavra de Deus. Gostando-se ou não ela é a verdade e dá testemunho de um Salvador e de uma tão grande salvação. Os seus registros nos dizem sobre alguém que é indubitavelmente além de tudo e de todas as coisas, que por algum motivo não nos ignorou e não no ignora totalmente, oferecendo-nos graciosamente uma única e maravilhosa possibilidade: a de experimentarmos a sua próxima criação, a de novos céus e nova terra ou de não termos nada além do que penosamente tivemos em nossas experiências diversamente individuais. A Bíblia nos avisa que se não quisermos a sua oferta graciosa nada teremos, e esse nada significa não outra coisa que a completa e extrema ausência de todo o bem imaginável. Essa falta do mínimo de bem ou prazer é de fato um tipo de sofrimento extremado e inimaginável e é justamente esse o significado de perder a sua alma, ir-se para o inferno, ser condenado no juízo final, apartar-se para o fogo eterno, de forma única e definitiva sem nenhuma possibilidade de volta ou uma segunda oportunidade.
Podemos não gostar dessa historia e dessa possibilidade, mas a vida é o único tempo para uma decisão e não há outra oportunidade quando essa se finda por qualquer motivo exequível, seja acidente, doença, velhice, crime, etc. Mas como crer se não ouvir a Palavra de Deus? Como crer nela se não a conhecer, se a desprezar previamente? Ou ainda se julgar conhecê-la quando de fato não se a conhece convenientemente e mais corretamente? Como ser salvo se a ignora clara e afrontosamente desculpando-se julgando-a como simples fábula engendrada e construída por outros seres humanos?
De fato e finalmente, Deus não nos deixa sem provas, e se formos minimamente justos e honestos reconehcermos a sua inigualável misericórdia dando-nos um prova pessoal, inconfundível e inestinguível. "Só sei que era cego a agora vejo", "Amazing Grace how swet is that sound"..."Ó quão cego eu andei e perdido vaguei..", não são poucos os testemunhos através dos séculos pós vinda de Jesus Cristo a esse mundo e Ele mesmo afirmara: "Eu o ressuscitarei no último dia", "Onde Eu estou estarei vós comigo"...
Não teremos todas as explicações, afinal qual de nós sabe todos os detalhes sobre o seu próprio parto e nascimento? Somente os que a época contribuiram factualmente para que descêssemos pela vagina e fossemos dados a luz ou ainda pro meio de uma cesariana e hoje nos encontramos adultos, pais e mães de família e ativos de uma forma ou de outra em uma vida caracteristicamente individual e única. Do mesmo modo há uma salvação provida por um Salvador real e vivo eternamente. Como isso se dá, predestinados, por aceitação individual, pouco importa. Os salvos são salvos, os perdidos o são ou permenecem nessa condição mas não deveriam.
Não há "cabra suficiente macho" como no jargão regional capaz de encarar uma perdição, um fogo eterno, um sofrimento vagamente descrito como sêde, calor que queima, um bicho que não morre, dor e fedor, além de solidão e falta completa de qualquer forma de sociabilidade. Não queira, não se aventure, não aposte em ser e permanecer um perdido. Vá a Jesus, implore, clame, peça para ser salvo. Senhor lembra-te de mim quando entrares noTeu reino, disse um dos condenados, um ladrão, ao próprio Senhor Jesus na cruz. Não espere e não se desculpe. Não transfira aos outros, às igrejas, aos pregadores, as suas falhas e deslizes a sua própria perdição. Afinal cada um dará contas de si mesmo a Deus naquele dia.
Por Helvécio S. Pereira
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