Tenho aprendido, lentamente é verdade, e talvez lentamente demais, e talvez lamentavelmente lento, que numa escala de importância real, a realidade humana de cada um de nós individualmente, vai de não conhecer a Deus ( o Deus verdadeiro, não o muitas vezes, embora apontado corretamente pela instituição religiosa materializada na nossa frente, a igreja cristã local, denominacional, e não encontrado ), conhecê-Lo ( saber sobre Ele ) e ver as coisas como Ele vê.
Nessa escala temos primeiros os que não conhecem acerca dEle, ou conhecem deturpadamente por causa da informação que tiverem, têm e confiam a partir de várias fontes. Na segunda situação temos os que já detém um número considerável de informações verdadeiras acerca desse Deus verdadeiro, mas a sua prática religiosa-cristã-evangélica se baseia em grande parte em uma prática denominacional que embora legítima e conta a qual não haja nada diretamente condenável e evitável ( mesmo porque o andar com Deus não se confunde e se rivaliza com a prática religiosa em si ) e finalmente, o desejável, que vêem as coisas, o mundo, a realidade coo Deus mesmo vê.
Em parte, porque não dizer totalmente, essa última posição resolve todos os nossos problemas e ansiedades, e deveríamos muito legitimamente e até obstinadamente buscar essa experiência, não como um status, não como uma condição espiritual modelo, algo que possibilitasse a cada um de nós, sermos vistos como líderes, portas vozes especiais de Deus, colocados em um nível tão alto acima das demais pessoas, enfim dos demais cristãos e crentes, mas simplesmente tão íntimos de Deus como Enoque que andou com Deus e Deus para Si o tomou, ou como Jonas, um que poucos tem declaradamente alguma admiração, mas que tinha intimidade com Deus, como muitos de nós nem sonhamos ter. Ou como o insistentemente lembrado como covarde e emocionalmente instável Pedro, que poderia dizer, e o disse, o que tenho te dou, e fez um paralítico tomar a sua cama e andar imediatamente.
E a lista não pararia por aí, Elias mandado a viúva de Serápta, para atender as necessidades urgentes de alguém que com um filho e sem nada além de um pouco de azeite, era viúva de um servo dele Elias. Ou de Eliseu que deitou-se sobre o corpo da criança morta ressuscitando-a, sem respaudo em nenhuma liturgia, dógma, orientação eclesiástica e correndo o risco de não são só ser mal visto como condenado por uma pŕática religiosa estranha em nome de Deus.Muitos gastam tempo, talento, e até dinheiro ( as vezes espaços, literatura, mídias, viagens caríssimos ) para defenderem certos pontos de vistas contra outros estritamente, enquanto o mundo se contorce em uma estranha e caótica situação que aparentemente se torna mais patética a cada dia, como se esse fosse o problema, nosso não de Deus, quando o nosso é de fato de uma natureza estritamente individual, pessoal.
E a lista não pararia por aí, Elias mandado a viúva de Serápta, para atender as necessidades urgentes de alguém que com um filho e sem nada além de um pouco de azeite, era viúva de um servo dele Elias. Ou de Eliseu que deitou-se sobre o corpo da criança morta ressuscitando-a, sem respaudo em nenhuma liturgia, dógma, orientação eclesiástica e correndo o risco de não são só ser mal visto como condenado por uma pŕática religiosa estranha em nome de Deus.Muitos gastam tempo, talento, e até dinheiro ( as vezes espaços, literatura, mídias, viagens caríssimos ) para defenderem certos pontos de vistas contra outros estritamente, enquanto o mundo se contorce em uma estranha e caótica situação que aparentemente se torna mais patética a cada dia, como se esse fosse o problema, nosso não de Deus, quando o nosso é de fato de uma natureza estritamente individual, pessoal.
Qual de nós pode de fato atirar alguma pedra na mulher apanhada em adultério? Quero dizer: se estivéssemos naquela multidão, ainda como simples testemunhas ou curiosos de plantão, não teríamos diante da declaração do Senhor, de irmos embora da mesma maneira? Isso difere do dever de confessarmos ao Senhor a cada dia e em cada situação, coisa que até religiosos de carteirinha, pastores empregados em suas boas denominações, não são tão bons e cem por cento eficientes nisso. Afinal todos nós, uns mais que outros, temos tantas coisas a preservar e a defender, coisas que não percebemos no dia a dia. Afinal a vida boa e norma que buscamos como fim e não como meio faz que no fundo, ao fim, na hora do "vamos ver", reajamos do mesmo modo pouco louvável e justo até para com o Nosso Senhor Jesus, quem nos resgatou e salvou da situação que sabemos ser tão terrível ser, a de perdido eternamente.
Mas no nível desejável de ver as coisas como Deus, ver e saber as coisas que Deus sabe, muitas vezes permaneceremos anônimos, e como Maria apenas "guardando as coisas no coração" e sem dizê-las ao mundo e usá-las como um meio de alcançar auto-notoriedade. Foi assim com o sacerdote que secretamente Deus mesmo havia revelado na intimidade que não morreria sem ver o Salvador, ou da profetiza da mesma ocasião a quem Deus deu o mesmo privilégio.Declino de citar-lhes os nomes, pois nas pregações nunca a sua experiência tem o mesmo destaque de outros personagens e episódios da Bíblia: nunca são motivos, eles só de um tema de uma pregação inteira de domingo a noite. Mas que grau de intimidade pode ser maior que esse? Infinitamente maior do que ser reitor de um seminário evangélico importante ( falo primeiramente para cristãos-evangélicos ) ou de ser um papa católico romano, um teólogo contemporâneo com bagagem acadêmica invejável e única. Muitos entretanto preferem a valorização eclesiástica-denominacional e os números de grossos e cansativos e até duvidosos best sellers.
Ver como Deus vê ( não para se e por si igualar a Ele como sugestivamente Satanás fez a Eva ) mas para não nos encontrarmos perdidos entre tantas divagações teológicas, culturais, pragmáticas, espirituais, legais, e podermos distinguir claramente entre umas e outras coisas.A franca incapacidade de vê-las nos faz valorizar errôneamente o que está sendo executado, levado a ação, pelo próprio Deus, considerando que coisas não sejam feitas por Ele quando o são e a colocar a Sua santa assinatura em coisas com as quais Ele, santo três vezes, não tem nenhuma parte e tudo isso amarrado, corroborado, aquietado mentalmente pela nossa limitada e as vezes errônea teologia denominaconal e históricamente românciada.
Afinal isso também não é nenhuma novidade segundo a própria Escritura: os fariseus acharam que Jesus curara um cego pelo espírito de Belzebu, os discípulos a certa altura julgaram o Jesus que ia até eles andando sobre as águas, como um espírito, um fantasma; outra feita acharam ilegal não lavar Ele ( Jesus ) as mãos e os seus discípulos, curar no sábado, não andar com eles mesmos embora segundo o próprio Senhor, "quem com Ele ajuntasse, não espalhasse". Mesmo na igreja evangélica inclinamos naturalmente para defendermos uns contra outros e ouvirmos mais a esses que de alguma forma "ajuntam com o Senhor" e menos e nunca ao próprio Senhor. Afinal como reles testemunhas, todos, pregadores, igrejas, denominações, teologias, crentes, devemos todos apontar diretamente para o próprio Senhor, único autor e consumador de nossa fé, e não menos que isso.
Longe de ser ecumênico, liberal, moderno ( esforços injustificáveis para ser mais e melhor aceito pelo mundo que sempre nos odiará profundamente até que no juízo todo joelho, de salvos e perdidos confessem ser Ele o Senhor ) e longe de ser histórico, reformado, tradicional (espero ter entendido o que desejei de fato fazer uma reflexão importante ), mesmo porque e de fato, não é aí que reside a comunhão com o Senhor em um nível ideal. Podemos ser excelentes religiosos cristãos-evangélicos e individuamente tão distantes do Senhor e sem provar ainda que remotamente o nível de experiência citado por mim linhas acima.
Que experiências você de fato guarda no coração, tão íntimas e pessoais, mas que tem a grande e insofismável marca da comunhão com Deus em sua vida? Fatos e experiências que podem ser vistas como "nada de mais", até demasiadamente valorizadas, mas que para você se traduzem numa declaração inegável de " só sei que era cego e agora vejo", que por mais que as pessoas desdenham, neguem, atribuam como"fanatismo religioso", são a sua prova pessoal que o Senhor é real como diz um velho hino americano: "My God is real, I know: my God is real!". Livramentos pessoais, curas, revelações, correções, exortações, encontros reais ao longo de uma vida cristã que pode ter meses, poucos ou muitos anos, décadas enfim...mas das quais só se podem dizer: foram e são reais, tanto quanto acontecerem como hoje em minha memória.
A ciência, a educação e a formação acadêmica, não podem destruí-la ou negá-la. Não por simples teimosia, teimosia não é fé é só teimosia. Se o fosse a defesa que os muçulmanos fazem de sua cosmovisão espiritual seria a expressão de uma fé genuína e não é. O cristão por simplesmente ser teimoso em defesa de sua cosmovisão não apresenta fé, apenas teimosia. Uma defesa primitiva de território que demanda outras em nada louváveis estratégias contra ateus, muçulmanos, budistas, etc. Mas se pudermos nos levantar como Pedro e dissermos ao mundo " o que TENHO EU TE DOU!" ( desculpe a caixa alta ), não há alguém que legitimamente se levante com argumentos contra a manifestação real de Deus através de nós mesmos.
É muito além de dizer de si mesmo ( o que para alguns é o que realmente fazem e defendem ) "sou reformado", "sou tradicional", "sou renovado", "sou pentecostal", "sou neoentecostal". alguns querem sinceramente voltar a algum lugar do passado, julgando ser esse passado melhor do que hoje. Outros querem estar na "crista da onda", julgando ser melhor "ser moderno", de "visão mais aberta", "antenada" e portanto respaldada pelas últimas tendências e informações, muitas delas, consideradas bastante relevantes, do ponto de vista dos crentes menos experientes e também de incrédulos. Os quase voltam para o passado elegem como autênticos guias vários proeminentes defuntos, e embora choquem alguns, isso é o que exatamente são. Não posso ser Luterano, embora seja legítimo sê-lo ( não me entenda mal ), ser igualmente Calvinista, Arminiano, etc, etc, embora o que fizeram foi de fato em certo grau, relevante para o espaço da Escrituras no mundo, o meu alvo e Aquele por quem convém, sob todos os aspectos, deixar-me ser guiado, é em dúvida, e unicamente Deus, no caso o Consolador que veio, porque Ele, Jesus Cristo foi, e se ELe ( Jesus ) não fosse para o Pai, o Espírito da Verdade que nos guiaria em TODAS AS COISAS não viria para nós. Mas o Consolador veio e, segundo palavras de Jesus Cristo, nosso Senhor, nos guiaria, repito, individualmente, em todas as coisas. Pessoalmente, segundo o que cada um pode receber n seu próprio tempo. Mas isso só de dá pela comunhão pessoal com Ele mesmo, tal qual "Enoque andou com Deus e Deus para si mesmo o tomou."
Por Helvécio S. Pereira
continua...
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