Nós brasileiros, na sua maioria, tivemos as primeiras noções de Deus, na família, na igreja católica ( a grande maioria de evangélicos no Brasil constituem-se de ex-católicos romanos ), uns mais, outros menos. Uns apenas desorganizadamente em visitas esporádicas a igreja católica, outros mais sistematizadamente através de catecismo e encontros, etc. Enfim todos, incluindo kardecistas e todos os protestantes, reformados, paraprotestantes, judeus e muçulmanos temos a idéia de um Deus único e absoluto. Não há discussão sobre esse fato com alguma possibilidade de negá-lo. É ponto pacífico e concorde na imensa maioria de pessoas.
Alguma diferença começa a surgir quando são levantadas outras questões ao serem relacionados e confrontados alguns fatos ou fenômenos. O mal é um deles. O mal é um fato cotidiano, intrícico a existência humana e visível na própria natureza. Outro ponto são fatos na história, seja no passado ou no presente, que não combinam com aquilo que se supõe ser a natureza de Deus, perfeitamente boa e perfeitamente justa. Entre os religiosos a discussão franca e as posições opostas emergem a séculos, como por exemplo, entre a posição calvinista e arminiana. E incrivelmente todos tropeçamos de um modo nela. Não só os arminianos do p-onto de vista dos calvinistas, mas os próprios calvinistas, ou os judeus, ou não cristãos como os mulçumanos. Geralmente os crentes no Deus pessoal e único são absolutamente tementes e respeitosos ao Deus que amam, e nunca as suas declarações de fé buscam tornar Deus uma pessoa menos absoluta, não de modo nenhum. Quando um calvinista defende, com todas as implicações o seu ponto de vista e compreensão Bíblica, o faz exaltando e dando a justa medida da soberania de Deus. Quando um arminiano defende o livre arbítreo do homem não tem a intenção de diminuir a soberania de Deus mas de definí-la tão soberana como capaz de fazer essa conceção ( embora pareça improvável e estupidez do ponto de vista do calvinista ). Mas a coisa não pára somente nessas duas posições.Qundo um reformado afirma que dos dons derramados em pentecostes não são para hoje limita a atuação de Deus, de alguma maneira a uma época histórica. Quando um adventista afirma que Deus não poderia criar um lugar tão horrível quanto o inferno para destinar o homem a um sofrimento eterno também limita a atuação de Deus. Quando se aventa a possibilidade da reencarnação como evolução dos seres humanos ( por parte de kadercistas que não são teológicamente cristãos mas creem na existência do Deus criador cristão ) limita Deus a necessidade de um esquema e arquitetura lógica fantástica e incorente. Ainda quando se discute se Deus é a origem do mal ou se o mal surgiu expontâneamente novamente a soberania de Deus está em jogo em última instância. Seria mais ou menos poderoso se fosse responsável por cada vontade e ato no universo ou fora dele ou se o mal houvesse surgido expontãneamene ainda que com a Sua permissão e criação dessa possibilidade? Se Deus sabe tudo ( e Ele sabe ) ou pode abrir mão de sabê-lo muda a Sua efetiva soberania? Se Deus pode ou não ir contra a Sua própria natureza ( pode de potência, não de vontade ) e quebrar todas as regras criadas por Ele mesmo, em que medida muda a Sua efetiva Soberania?
Embora essas questões se pareçam a certa altura como discussões bizantinas, sendo que a maioria dessas questões não serão efetivamente debatidas pela maioria das pessoas,mesmo porque muitas são dilemas que por mais que se debata humanamente sobre elas não se chega a uma resposta definitiva o fato é, que no dia a dia reafirmamos ou negamos com nossas atitudes de fé ou falta dela a real soberania de Deus. Eisso sim , devemos tomar cuidado. Não são os nossos discursos que comprovam o que cremos, mas as nossas atitudes diante dEle, quando somos confrontados, como cristãos e como crentes, diante de situações reais. Esse era o grande problema dos fariseus. Toda a sua religiosidade demonstrava que criam. Em situações novas e reais se via, entetanto que, claramente que não havia fé alguma. O mesmo acontece hoje. Quem acompanha as minhas postagens nesse blog, pode achar que odeio os teólogos. Não é esse o fato. Sei da importância do seu trabalho, sem o qual não teríamos a doutrina como uma fé organizada e passível de ser mostrada a e consultada por todos, com todos os pontos da nossa crença claramente delineados. A minha crítica é factual, ou seja, quando alguém coloca o conhecimento temporal e humano, ainda que seja religioso e legítimo, a frente ou acima, do que Deus pode nos mostrar intimamente em situações reais perde a validade. A Bíblia Sagrada, as chamadas Escrituras judaico-cristãs, diferem dos demais livros religiosos seja de quais religiões forem a base e nelas produzidos. A Bíbia foi escrita com fatos reais, episódios acontecidos na vida de seus escritores inconscientes e de cada pessoa cujo fato foi registrado para que deles tomássemos conhecimento. Normalmente o conhecimento teórico, cognitivo, ao nível da repetição da informação, base do pensamento teológico, raras excessões não contribui para uma fé na mesma medida. O teólogo desenvolve um pensamento enrrigecido exatamente contrário a fé infantil da qual Jesus fala e nos convida a ter. Alguém está gravemente doente e só um milagre o pode salvá-lo. Se o tal é de uma profunda cultura, advinda de décadas de formação cultural, ainda que religiosa, teológica, denominacional, secular, esse sujeito não consegue se desvencilhar do que sabe para crer sem reservas em algo que ele não tem possibilidade de saber como será feito e morre sem ser curado, por não crer. A sua falta de fé impede o milagre. Alguém pode asseverar que se o tal morreu por falta de fé, sendo cristão, então se todos tivessem fé absolutameente ninguem morreria. Não se trata disso, aí a explicação é outra. Não misture as coisas.
Muitos contemporâneos de Jesus, o viram face a face, ouviram a sua voz e ensinamentos e não creram. Segundo as escrituras em duas cidades Jesus "não pode fazer muitos milagres". Chegamos a partir dai a um outro ponto: como pode ser Deus Todo Poderoso se pode ser detido pela incredulidade ou rebeldia humanas ( e os fatos comprovam isso, aliás as escrituras mostram de modo inequívoco isso ). Seria Deus então menos Todo-poderoso? Ou Deus deixaria transparecer que foi detido, impedido, sendo tal atitude produzida por Ele mesmo? Mas aí não seria verdadeiro e um dos atribuos de Deus é ser justamente e inegávelmente, irretocavelmente a verdade, a mais completa e a mais absoluta verdade.
Muitos contemporâneos de Jesus, o viram face a face, ouviram a sua voz e ensinamentos e não creram. Segundo as escrituras em duas cidades Jesus "não pode fazer muitos milagres". Chegamos a partir dai a um outro ponto: como pode ser Deus Todo Poderoso se pode ser detido pela incredulidade ou rebeldia humanas ( e os fatos comprovam isso, aliás as escrituras mostram de modo inequívoco isso ). Seria Deus então menos Todo-poderoso? Ou Deus deixaria transparecer que foi detido, impedido, sendo tal atitude produzida por Ele mesmo? Mas aí não seria verdadeiro e um dos atribuos de Deus é ser justamente e inegávelmente, irretocavelmente a verdade, a mais completa e a mais absoluta verdade.
O ponto principal é, a crença em um Deus Onipotente e portanto Todo-poderoso, absoluto em todas as instâncias implica inevitavelmente em alguém que não é limitado por nada, nem pelas regras e leis criadas por Si mesmo. Não significa que loucamente irá rompê-las ou que se mostrará imprevisível fazendo em um momento algo e no outro momento justamente o contrário. Mas que não existe nada, absolutamente nada, igual a Si mesmo e muito menos acima de Si, seja qualquer coisa. É o único Ser que não pode ser explicado, analisado, colocado em um tudo de ensaio, examinado cada uma de suas partes ou definido em última instância o que o constitue e forma e como surgiu.
Os inimigos da religião afirmam categóricamente que o homem criou a idéia de Deus e por isso essa idéia de Deus se confunde com o caráter humano. Normalmente quando falamos de Deus, mesmo com base no que é revelado nas Escrituras, fazemos comparações e preposições que de um modo ou de outro o limitam. Ele é mais do que Ele nos pode revelar, contudo reevela-nos o que nos convém saber, para crermos nEle, para nos relacionarmos com Ele e para recebermos dEle o que a Ele nos apove dar. A Bíblia nos mostra um Deus ilimitado em todos os sentidos e no que se pode imaginar. Diferentemente dos deuses das religiões não abrâmicas, sugidos em decorrência de alguma catástrofe e do embate entre duas entidades iguais e opostas, Jeová é único, pré-existente a todas as coisas e seres e sobernao sobre todas as coisas. Não há limites e Ele o Senhor quer que creiamos nessa verdade, revelada na Sua Palavra, para que só assim a Sua vontade, possa se manifestar em nós, assim como é feita no céu.
Os inimigos da religião afirmam categóricamente que o homem criou a idéia de Deus e por isso essa idéia de Deus se confunde com o caráter humano. Normalmente quando falamos de Deus, mesmo com base no que é revelado nas Escrituras, fazemos comparações e preposições que de um modo ou de outro o limitam. Ele é mais do que Ele nos pode revelar, contudo reevela-nos o que nos convém saber, para crermos nEle, para nos relacionarmos com Ele e para recebermos dEle o que a Ele nos apove dar. A Bíblia nos mostra um Deus ilimitado em todos os sentidos e no que se pode imaginar. Diferentemente dos deuses das religiões não abrâmicas, sugidos em decorrência de alguma catástrofe e do embate entre duas entidades iguais e opostas, Jeová é único, pré-existente a todas as coisas e seres e sobernao sobre todas as coisas. Não há limites e Ele o Senhor quer que creiamos nessa verdade, revelada na Sua Palavra, para que só assim a Sua vontade, possa se manifestar em nós, assim como é feita no céu.
A Bíblia, como úncia e genuina Palavra de Deus nos proporciona isso, mas muitos de nós até mesmo com o conhecimento dela nos pomos a dar voltas e caminhar em círculos ao redor de pontos de nossa preferência e poucos de nós conseguem fazer algo mais promissor e efetivo na obra de Deus. Que fujamos do lugar comum, sem contudo nos afastarmos daquilo que é mostrado nas Escrituras, a genuina Palavra de Deus. Para isso é indesculpável a comunhão com Ele que começa inevitavelmente passando pela única porta que é o Senhor Jesus. Quem não entra por Ele é ladrão e salteador, mas quem entrar por Ele, sairá e encontrará pastagens. Que o Senhor nos abençoe e que fujamos daquilo que não contribui efetivamente para uma fé esperado por Ele, como a fé do centurião, que recebeu o maior elogio de Jesus: "nem mesmo em Israel encontrei uma fé como esta!"
por Helvecio S. Pereira
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