Ouvi certa vez, em uma reportagem feita com párocos de uma igreja católica na Bahia, se não me falha a memória, algo que me chamou atenção e me fez pensar na situação de um homem morto a quase dois séculos naquela região. A reportagem mostrava o interior de uma das igrejas importantes do lugar e particularmente mostrava o túmulo de um homem rico no interior daquela igreja. Tratava-se de uma pessoa, aparentemente religiosa e temente a Deus, e que levou bastante a sério os ensinamentos religiosos cristãos aos quais teve acesso durante toda a sua vida. Rico, o falecido fez questão, de exigir que fosse enterrado, após a sua morte no interior da igreja deixando pagas todas as missas ( deveria possuir enorme fortuna ), segundo palavras do próprio padre encarregado pelos serviços religiosos, "até a volta do Senhor Jesus". Ou seja até o dia que Jesus voltar, os religiosos responsáveis pela aquela paróquia estão obrigados a celebrarem um rito religioso em intenção da salvação da alma daquele homem. Mas o que mais me chamou a atenção é que aquele rico fez questão que fossem colocadas em sua lápide a seguinte inscrição: "Aqui jaz um pecador."
Como evangélicos e conhecedores do que a Bíblia declara a respeito da salvação, únicamente pela graça e por intermédio somente do nome e da pessoa do Senhor Jesus Cristo e nada mais, achamos que o tal homem colocou a sua confiança em mentiras e em uma religiosidade e teologia vãs, etc. Bem, apressadamente podemos julgá-lo assim, mas a sua atitude tem lá os seus méritos. Primeiramente, tinha consciência plena de sua condição, a de um pecador carente da misericórdia de Deus. Segundo, recebido um ensinamento errado, sem a luz plena da Palavra de Deus tinha pouco ou nada a argumentar em contrário frente aos responsáveis pela sua vida espiritual, a igreja que seguia, talvez fielmente. Ademais mesmo na igreja católica todos sabem que o Senhor Jesus é o Salvador, se esse homem olhou desesperadamente para a pessoa do Senhor Jesus tal qual o ladrão da cruz, ansioso por sua misericórdia sem a presunção de já a tê-la, que poderemos dizer?
O que quero falar agora é da diferença e da conquista, às vezes criticada por não evangélicos ( antes muito mais do que agora ) da chamada "certeza da salvação" advinda, óbviamente, do que as Escrituras dizem em alto e bom som, de modo inequívoco e claro acerca do assunto. Não é porque a nossa igreja seja a melhor, a nossa teologia a melhor, porque somos mais justos que as demais pessoas, melhores cidadãos e pessoas e irreprensíveis. Muitos de nós somos até intragáveis a convivência diária com outras pessoas, e obtusos em muitos assuntos. Alguns de nós em situaçãos corriqueiras que demandaria o mínimo de compreensão e justiça agimos de modo tão incoerente e com pouco amor.
A igreja evangélica não é um oásis perfeito em meio ao mundo. Qualquer denominação ou igreja local é, as vezes, um pardieiro de injustiças entre os seus membros, favorecimento, antipatias e incoerências. A idéia de que a igreja, como instituição humana seja perfeita é apenas um absurdo e essa é a mais forte munição para que ateus, agnósticos e todos os inimigos da religião possam acusá-la em todo o tempo. É algo imbecil, quando irmãos de fé acusam outros irmãos por determinadas falhas, como se essas falhas só ocorressem no quintal do outro. A igreja de Jesus é constituída de pecadores, mas pecadores que agora têm uma nova referência, e que estão aprendendo diante do Senhor a fazerem o que é certo, coisa que nem tinham idéia, nas trevas em que viviam. Qualquer membro de igreja, de qualquer igreja que caia em pecado, ou que cometa um ato não condizente com a sua fé, tem a plena consciência do seu erro, sem que ninguém precise acusá-lo, e pior tem a consciência que há um Deus que tudo vê e que não há absolutamente nenhuma chance, ainda que mínima, que seus atos não tenham sido conhecidos por Aquele que vê todas as coisas.
A igreja evangélica não é um oásis perfeito em meio ao mundo. Qualquer denominação ou igreja local é, as vezes, um pardieiro de injustiças entre os seus membros, favorecimento, antipatias e incoerências. A idéia de que a igreja, como instituição humana seja perfeita é apenas um absurdo e essa é a mais forte munição para que ateus, agnósticos e todos os inimigos da religião possam acusá-la em todo o tempo. É algo imbecil, quando irmãos de fé acusam outros irmãos por determinadas falhas, como se essas falhas só ocorressem no quintal do outro. A igreja de Jesus é constituída de pecadores, mas pecadores que agora têm uma nova referência, e que estão aprendendo diante do Senhor a fazerem o que é certo, coisa que nem tinham idéia, nas trevas em que viviam. Qualquer membro de igreja, de qualquer igreja que caia em pecado, ou que cometa um ato não condizente com a sua fé, tem a plena consciência do seu erro, sem que ninguém precise acusá-lo, e pior tem a consciência que há um Deus que tudo vê e que não há absolutamente nenhuma chance, ainda que mínima, que seus atos não tenham sido conhecidos por Aquele que vê todas as coisas.
Bem, como eu dizia, a certeza da salvação é o legado que a Reforma e todos os reformadores, nos legaram depois de séculos de trevas para o mundo, no período em que a Palavra de Deus permaneceu oculta e segundo plano no cenário histórico da humanidade. O crente tem cereza de sua salvação, do perdão pleno de seus pecados e que nada que faça garantas masio do que a outros, igualmente salvos pela graça de que após a sua morte estará finalmente salvo, em um lugar chamado céu, e não no inferno, um lugar de perdição , afastamento e perdição eternas. O problema é que alguns não ficam satisfeitos com esse simples detalhe. Por presunção se setem bem em tornar complexo esse fato. Parece ser o sentimento religioso do velho homem, que mesmo dentro do verdadeiro evangelho, após se levantar, erguido e recebido pela amor e graça do Senhor, começa a olhar para os outros com pouca ou nenhuma misericórdia.
Espero que o que eu esteja dizendo agora, seja verdade para muitos dos que me lêem agora. Espero que todos que saibam que são salvos pela graça do Senhor Jesus se lembre das lágrimas do dia da sua conversão, da sua decisão ao lado do Senhor Jesus. Do dia que você reconheceu que era menos que a "titica" do calvalo do bandido no filme de faroeste "D". Nos sentimos o nada do nada. Todo o nosso orgulho de orgulhoso pecador cego e ignorante acerca de Deus caiu quebrado ao chão. E cara, se com você não foi assim, se a sua igreja é contra o "aceitar Jesus, o teatro do apelo ao final da pregação, e se o acentimento ao evangelho é via curso "x", classe dos novos membros, estudos e lições 1, 2, 3 e etc, você precisa dessa experiência, que não tem valor pela emoção pela emoção, mas quem converte se emociona, não tem jeito. Trata-se de uma experiência única e que sintetiza o encontro com o Senhor, a reconciliação com o homem perdido com o seu Deus, que semelhante ao pai do filho pródigo, o recebe festivamente à Sua comunhão.
Na postagem anterior, demonstrei ainda que rapidamente, o sentido da plavrfa ou vocábulo em que é feita a tradução das palavras escolha e escolhido no Antigo Testamento. mesmo que suspeite que aminha opinião não bata com a sua a respeito do assunto, faça o obséquio de repisar a mesma análise, até com mais tempo e profundidade. Tentei demonstrar ( não provar ) que a é impossível que alguém seja "escolhido" ou predestinado para ser salvo simplesmente porque isso choca com o que os próprios reformadores lutaram com suas vidas e defenderam e nos legaram tão penosamente: a salvação unicamente pela graça! Se Deus escolhesse alguéma partir de um análise profunda, uma escolha pensada, só poderia decidir salvar-nos por algum mérito, alguma qualidade, claro. A escolha, a eleição, a predestinação ( o encaminhamento ) só é feita para o ministério, para um serviço, para uma obra dentro do plano perfeito de Deus. Não para a salvação.
E a salvação como se dá, se não somos predestinados para sermos salvos contra a não salvalção de outra pessoa, seja ela qual for? Como conciliar a justiça, o amor e presciência Divinas?
Parece absolutametne claro, embora correntes teológicas pré-definidas impeçam o correto entendimento e cmpreensão de coisas tão óbvias e claras nas escrituras. Vamos a elas:
1) Deus conhece tudo ( não por adivinhação ) pois vê o passado, todo o presente e também o futuro. A cortina do tempo como elem,ento, gandeza ou entidade não impede Deus mas somente a sua criação e criaturas que permacem retidas não somente ao espaço, as leis que o regem e ao tempo como cortina e parede que separa e organiza todas as coisas.
2) Deus sustenta todas as, fazendo as surgir, mantendo-as, sustentando-as e nada acontece ou existe sem a Sua vontade ( entendida como permissão, assentimento e não querer de propulsor de uma ação ) . Deus não fez Satanás se rebelar e nemEva a comer o fruto, comoé inconcebível que Deus tenha feito o casal Nardoni lançar a pequena Isabela pela janela ou que tenha feito o estrupador estuprar uma mãe dentro do carro diante do seu filho pequeno em uma estrada deserta. Tais pecadores e assassinos não seriam responsáveis se seus atos não fossem só seus e portanto impultáveis a só a eles como pecado. A lógica calvinista só parece aceitável recorrendo aos mesmos e exaustivos exemplos, só conveninetemente aceitável quandp aplicada ao fato de Deus " feito com que eu entedese o Seu amor e fosse até Ele", fiz tudo sem querer, nem queria...forçado. Sou um salvo forçado. E o outro que buscou, desejou, esperou e temeu a perdição como o rico da Bahia? Comcluindo: não há absolutamente nenhuma situação alheia a Deus e portanto Ele só poderia ser absolutamente justo ou absolutamente injusto e parcial, coisa aue Ele definitivamente não é.
3) Deus criou o universo e todas as criaturas, incluindo as inteligentes e capazes de comungarem com Ele. Sabemos pouco sobre essas criaturas. Uma delas somos nós, outras os anjos, serafins, querubins e talvez mais que nem saibamos. O importante é que essas criaturas vivas e inteligentes tem comunhão com Ele, nos céus e na terra, o nosso caso. O calvinismo teima em criar um polêmica inexistente entre a Soberania de Deus e o livre-arbítreo ( não desejaria usar essa expressão cunhada filosóficamente muito tempo depois da revelaçao Escriturística, simplesmemnte porque a Bíblia não lhe deve nada para revelar-nos o que quer revelar e fica parecendo que há um dualismo entre o que as Escrituras revelam e o que pobre filósofos conceberam algumdia na história ).
Deus e os seus querubins não são como um ventríloquo e seus bonecos mais ou menos assim: Deus move os querubins com suas asas e milhares de olhos e rodam que giram e seus qutro rostos e Ele Deus, diz com sua boca "Santo!santo!Santo! e vemo-los mexerem as suas quatro bocas em seus quatro rostos... isso repetido com os vinte e quatro anciãos, com os demais habitantes do sete céus , e na terra entre os nós os homens. Deus não é definitivamente um ventríloquo com seus bilhões ou mais de bonecos sem alma. Deus criou suas criaturas com poder de escolha restrito, mas escolha. Deus ordenou que nos multiplicássemos e tivéssemos filhos e portanto fizéssemos sexo com nossos cônjuges. Você escolhe como mulher um o rapaz para casar-se um dia . O homem a moça para fazer o mesmo. Porém a curiosidade, o desejo, a explosão dos hormônios não dependem de nós. Do mesmo modo a fé depositada em alguma coisa, qualuer que seja, não é mérito nosso. Abraçamos ideologias, escolhemos religiões, partidos políticos,acreditamos que o avião irá voar, que o freio do carro irá sempre funcionar, elegemos um time de futebol como razão da vida ( cois mais imbecil ) em decorrência da fé colocada em nós como potencialidade.
Os pássaros migram por continentes, as borboletas e não ofarima se Deus não colocasse esse desejo e informação de lagum modo neles. Mas até mesmo um inseto toma decisões do que e quando vai comer, em que flor irá posar naquele momento ou no outro e como tentará escapar de um predador. A um vídeo na iternet de um javali jovem que decide enfrenter uma leoa e acaba botando a supresa leoa para correr pois a valentia do pequeno a incomoda e ela vai embora constangida. Um búfalo igualmente pára e põe um leão para correr e há muitos casos semelhantes. Seria até perda de tempo o esforço em negar que os seres vivos, as criaturas tem certa autonomia, quanto mais o homem. O homem desde o seu nascimento produz pensamentos e ações que o distinguem dos demais. Prova disso é o consenso de que a criança não tem pecado, pois até certa idade ( variável de indivíduo para indivíduo ) não produziu nada de si mesmo. Daí a palavra "infância ".Somente somos imputados como "pecadores" ( e isso é consenso também entre calvinistas e arminianos ) após o advento e a "idade da razão".
Bem se você não analizar sériamente essa questão e emperrar mais uma vez nela , você não avança no que se refere ao recebimento da salvação e ficará mais uma vez com umavisão deturpada do que a Bíblia revela, a despeito da teologia acentida pela sua denominação ou pelo seu "pastor". Se ele crê na predestinação, no pós milenismo e em outras excentricidades teológicas, quer fazer parte da minoria mais erudita e sábia, é problema dele e com cereza o seu minsitério é absolutamente medíocre e não falo dos parãmetros norte-americanos de sucesso ministerial mas extritamente Bíblicos mesmos. Possivelmente ele é chato, presunçoso e preguiçoso no mínimo.E felizmente ou infelizmente o homem é livre para decidir sobre o seu destino e isso é claramente revelado em toda a Bíblia, no Antigo e no Novo testamentos.
E a salvação como se dá então? Se não somos eleitos ou predestinados individualmente para sermos salvos em detrimento de outros como se dá essa salvação?
Em toda a Bíblia, ou seja através das Escrituras, Deus interage com o homem e em algumas vezes, menos vezes, temos o registro do diálogo entre Deus e Satanás. Deus fala com o homem antes da queda e após a queda. Antes e após o primeiro assassinato com Caim. Deus observa os homens e seus atos como em Babel e antes do dilúvio e assim continua por toda a Bíblia. Pensamentos e ações dos israelitas e de não israelitas são minuciosamente descritos. Quando Jesus esteve entre nós, atentava para cada intenççã do coração e cada ato, cada ação, como a fé do centurião, Zaqueu sobre a árvore, a oferta da viúva e a gratidão do leproso e tantos outros. Poderia citarlongamente cada um dos personagens observados e cujos respectivos atos e pensamentos Deus fez questão de deixar-nos registradas a Sua divina opinião.Creio achar um critério pelo qual Deus alcança as pessoas e responde com a mensagem e a oportunidade da salvação, idéias e pressupostos inteiramente coerentes com tudo o que a Bíblia nos mostra.
A Bílbia fala entre outras coisas, que " O Senhor procura verdadeiros adoradores" - palavras do próprio Senhor Jesus significando que embora Deus conheça tudo, saiba tudo plenamente, Deus nos olha e contempla o nosso interior, e a alguns Ele rechaça terminantemente como a Faraó, Saul e Judas, e a outos como Saulo, Jacó, Davi, Salomão, Rute, Raabe a meretriz, a vipuva de Serápta ( não necesáriamente nessa ordem )etc, Deus se agrada. Em tempos mais recentes, o próprio Lutero, João Calvino, nós e tantos outros. Mas não seria por mérito também? Não, definitivamente não, pois somos todos pecadores e igualmente sucetíveis ao pecado e a falha, mas evidentemente acertamos em uma ou outra coisa. Não numa obra mas em uma atitude, em determinado momento. A samaritana, sendo mulher, sofrida, pegou água e deu-a a um Judeu, ao próprio Senhor Jesus. Zaqueu, esqueceu por instantes da sua posição e se esforçou para ver a Jesus. O centurião, com poder sobre os seus soldados e invenstidura romana, reconheceu a sobernais do Senhor Jesus e recebeu um elogio jamais recebido por um Israelita acerca da fé demonstrada públicamente.
Um querido irmão, certa vez me indagou em um telefonema, se Deus amava igualmente todas as pessoas,ao ue disse que não. Deuia não ama todas as pessaos igualmente. Tem mais prazer com algumas do que com outras. Na Bíblia, nas Sagradas Escrituras, encontramos frequentemente a declaração que Deus amava fulano e aborrecia cicrano. O próprio povo de Israel, como nação era mado, mas em certos períodos a população as pessoas que cnstituiem a nação naquele período histórico específico eram desprezadas por Deus incluindo os religiosos responsáveis pela manutenção espiritual do povo.
Finamente a salvação é oferecida a todos.Não é nem necesario citar os muitos textos Bíblicos referentes a essa verdade. "Quem quizer venha e beba água da vida" ou "Todo o que invocar o nome do Senhor será salvo". "Vinde a mim todos os cançados e oprimidos e Eu os aliviarei", clama o Senhor.
por Helvecio S. Pereira
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Em uma próxima postagem abordaremos um assunto desse decorente: é possível perder a salvação?
"fiz tudo sem querer, nem queria...forçado. Sou um salvo forçado"
ResponderExcluirNão é isso o que diz a lógica calvinista. Isso já é a interpretação de quem não concorda.
"fiz tudo sem querer, nem queria...forçado. Sou um salvo forçado".
ResponderExcluirNão é isso o que diz a lógica calvinista; isso já é a interpretação de quem não concorda com a pré-destinação.