Muitas vezes se oscila entre o plenamente "espiritual" ao largo de qualquer institucionalização humana ou as vezes, contrariamente, o peso dessa institucionalização se torna tão potente e preponderante, priorizando formação, currículo, recomendação e concurso, abolindo qualquer eventual importância espiritual, sobrenatural, tais como conversão, unção, autoridade espiritual, etc. De fato há erros e exageros nos dois extremos, tratando-se de fato de um dilema e um problema bastante real e atual. Leia a notícia a seguir.
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Para uma entidade religiosa funcionar dentro dos padrões legais, no entanto, é necessária a criação de uma legislação interna, estatuto e o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Além disso, o líder deve ter formação em Teologia, ser filiado a uma convenção de sua classe e ser aceito pela maioria dos fiéis através de assembleia pública feita durante uma das reuniões.
As exigências, entretanto, são regiamente ignoradas pela maioria das igrejas abertas em todo o Estado. Não existe, segundo informações levantadas pela reportagem do Alagoas24horas, nenhuma entidade responsável pela fiscalização do funcionamento desses templos ou da atuação dos seus pastores.
A Ordem dos Pastores de Alagoas (OPEAL) presta assistência emocional e espiritual aos pastores formados e também fiscaliza os pastores que já trabalham nas igrejas. “Buscamos informações sobre o líder, onde foi ordenado, seu credenciamento e quem o consagrou”, destacou Jorge Sutareli, diretor da ordem.
Questionado sobre a quantidade de santuários em Maceió, o superintendente do Controle e Convívio Urbano, Galvaci de Assis informou que atualmente a SMCCU não possui um número exato de templos clandestinos e por isso o controle torna-se mais difícil. “Temos 30 fiscais que fiscalizam não só igrejas, mas tudo que diz respeito ao convívio urbano e, como o número cresce a cada dia, não há como precisar uma quantidade exata de congregações”, salientou Galvaci. “Não há como inibir o surgimento de novas igrejas, mas estamos fiscalizando todas que encontramos, solicitando inclusive o alvará de funcionamento”, frisou ainda o secretário.
A grande preocupação é o despreparo destes líderes “piratas”, que muitas vezes recorrem à função por motivos diversos e sequer possuem estrutura emocional para arcar com toda a responsabilidade que o cargo requer. Uma fiscalização ostensiva se faz necessária para verificar as condições legais, físicas dos locais de reunião e dos líderes de cada uma delas, dando assim a segurança necessária à sociedade.
Notícias Cristãs com informações do Alagoas 24 Horas
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