Todo cristão, independentemente de sua igreja, tem consciência da necessidade prática de permanecer crendo, guardando a confissão de sua fé. Isso acontece independentemente da igreja, denominação, ministério, confissão e teologia.
há uma igreja que se auto-intitule cristã que diga a seus fiéis que eles podem negar o que um dia confessaram como sua fé. Como já disse independe até de sua teologia, de escolas teológicas adotadas preferencialmente para explicar a sua fé em Cristo. Se a sua teologia diz que o crente perde ou não perde a salvação, se e é eleito ou não, etc.
A exortação a perserverança é inquestionável gritando a toda a hora a responsabilidade de se reiterar aquilo que se crê a todo momento, confirmar o que se crê. As vezes até o crente com uma fé herética tem dificuldade de abandonar o erro exatamente pela exortação de perseverar na sua "fé cristã", que no caso, para ele próprio, na sua experiência é a única correta.
Como em uma reunião, que comumente fazemos, que tal ouvirmos e meditarmos na letra dessa canção, embalados pela sua linda e tocante melodia? Quão grande é o nosso Deus ( How Great is Our God). Veja e a ouça no vídeo a seguir.
há uma igreja que se auto-intitule cristã que diga a seus fiéis que eles podem negar o que um dia confessaram como sua fé. Como já disse independe até de sua teologia, de escolas teológicas adotadas preferencialmente para explicar a sua fé em Cristo. Se a sua teologia diz que o crente perde ou não perde a salvação, se e é eleito ou não, etc.
A exortação a perserverança é inquestionável gritando a toda a hora a responsabilidade de se reiterar aquilo que se crê a todo momento, confirmar o que se crê. As vezes até o crente com uma fé herética tem dificuldade de abandonar o erro exatamente pela exortação de perseverar na sua "fé cristã", que no caso, para ele próprio, na sua experiência é a única correta.
Como em uma reunião, que comumente fazemos, que tal ouvirmos e meditarmos na letra dessa canção, embalados pela sua linda e tocante melodia? Quão grande é o nosso Deus ( How Great is Our God). Veja e a ouça no vídeo a seguir.
Mas a questão que se coloca é exatemente em que base está colocada está fé, essa perseverança, essa obstinada temosia em confessar e praticar as mesmas coisas até o fim da vida e diante de qualquer circunstãncia? Na minha curta experiência ( pois a vida é curta e o tempo curto diante da história humana e principalmente da eternidade ) vi em trinta e poucos anos uma mudança cultural e litúrgica na igreja mais proxima de mim, a igreja brasileira, a chamada igreja evangélica, e até nos setores católicos. E não foram poucas. E se boas ou ruins, pouco importa. Elas ocorreram e estão aí, e outras ainda ( muitas ) ocorrerão para o bem e para o mal.
Pessoas, líderes e membros continuarão a se posicionar favoráveis ou contra cada uma delas e muitos chegarão a limites pouco recomendáveis nesse embate, na maioria das vezes inglório. Mas onde e como exatamente posicionar a nossa fé sem sermos abalados por essas questões todas? Alguém diria: nas Escrituras, na Bíblia claro. Mas todos esses cristãos, esses crentes, não ignoram tanto a Bíblia. Ela é a nossa regra máxima de fé, sem nenhuma dúvida, e todos nós concordamos com essa máxima, ás vezes errôneamente, é verdade, com considrações menores, as vezes danosas, mas em tese é assim na prática.
Desejo ser mais específico, e no caso em nosso arraial evangélico, por assim dizer. Imagine ( e essa situação é real ou foi real para muitas pessoas, muitos crentes ). Imagine alguém que de repente sente que aqueles hinos que alimentavam a sua fé não são mais cantados na sua igreja. Essa igreja agora louva, se estimula na fe com outros ritmos, outos sons, outras letras, outras interpletaãos musicais. Essa igreja tem outro estilo de pregação, ainda que bílbicas outras abordagens ( no meu exemplo virtual não falo de mudança de doutrina, paradígmas, teologia, falo de mudanças mais sutis ).
A igreja agora se veste diferente e as pessoas tem outra maneira de falar, jargões, empostação de voz, comunicação gestual mais expontânea, entre gêneros por exemplo. Continuam, para o bem, e pra o mal, sendo "criativas demais" até teológicamente. As pessoas praticam esportes, vão a cinemas, restaurantes, gostam de futebol e não escondem a sua "paixão" por uma equipe, time, etc.
A igreja agora se veste diferente e as pessoas tem outra maneira de falar, jargões, empostação de voz, comunicação gestual mais expontânea, entre gêneros por exemplo. Continuam, para o bem, e pra o mal, sendo "criativas demais" até teológicamente. As pessoas praticam esportes, vão a cinemas, restaurantes, gostam de futebol e não escondem a sua "paixão" por uma equipe, time, etc.
Simplifiquei exageradamente o meu esquema, confesso que quando meditei no assunto a luz da Palavra de Deus vieram-me a mente muitos mais exemplos, dos quais não lembro no momento, mas quantas pessoas ( e as vezes você não se dá conta disso ) abandoram a a sua fé, por "esfriaram"? Pois a sua "fé" dependia de fatores flutuantes e externos, e agora a sua "defesa" consiste em abominar, criticar, não ir, e não paraticar as mesmas coisas que praticava dia a dia, semana após semana naqueles mesmos lugares, ou seja a sua congregação, a sua igreja local.
Nunca se puseram a pensar numa questão bastante simples mas real, que é a seguinte: por mais que admiramos o apóstolo Paulo pelo que fez e escreveu na sua contribuição para a Escrituras, para a Bíblia, pessoalmente detestaríamos a sua igreja, as igrejas que fundou, as reuniões que conduziu, o comportamento das pessoas, etc, E ele muito mais as nossas, sejam atuais ou de trezentos ou quinhentos anos atrás. A razão é a diferença cultural imposta pelo tempo e pelo lugar. Somente a fé na mesma pessoa e no que Ele disse não muda com as épocas, com novas descobertas ou pelo pensamento que dominando o mundo se infiltre na igreja, mudando ou tentando mudar, principalmente aquilo que as Escrituras nomeiam como pecado e injustiça. Quando a igreja passa a se guiar e ter os valores contraditórios do mundo, aí ela está mal.
Nunca se puseram a pensar numa questão bastante simples mas real, que é a seguinte: por mais que admiramos o apóstolo Paulo pelo que fez e escreveu na sua contribuição para a Escrituras, para a Bíblia, pessoalmente detestaríamos a sua igreja, as igrejas que fundou, as reuniões que conduziu, o comportamento das pessoas, etc, E ele muito mais as nossas, sejam atuais ou de trezentos ou quinhentos anos atrás. A razão é a diferença cultural imposta pelo tempo e pelo lugar. Somente a fé na mesma pessoa e no que Ele disse não muda com as épocas, com novas descobertas ou pelo pensamento que dominando o mundo se infiltre na igreja, mudando ou tentando mudar, principalmente aquilo que as Escrituras nomeiam como pecado e injustiça. Quando a igreja passa a se guiar e ter os valores contraditórios do mundo, aí ela está mal.
O que quero dizer, é que a nossa fé não pode se prender a fatores externos e culturais. Fatores esses flutuantes e temporais. Se esses fatores, condições, aparência mudam ( e sempre mudam ) ficamos sem algo que mantém a nossa fé viva. O oposto também acontece: alguns mantém costumes e posições do passado, quase sacramentais, como forma de dizerem apra si mesmo "estamos mantendo o que criamos". O catolicismo é altamente sacramental exatamente pela posição errônema de dizer o tempo todo: a tradição,o que se fez no passado, deva ser lembrado e continuado a ser feito, a noss fé é pretérita e não presente e menos ainda futura. Seterore evangélicos em menor grau e aprentemente de forma indelével tem a mesma posição ( lava-pés, guarda do sábado, separação entre homens e mulheres na nave da igreja, uso do hinário e de determinados hinos sempre nas mesmas ocasiões. Não que isso em si seja exatamente o problema ou algum erro. Nada disso.
Em que consiste a genuína fé cristã? Em uma revelação ( a Bíblica ), em uma pessoa ( Jesus Cristo como Filho unigênito de Deus) e em uma obra ( a redenção humana propiciada pelo próprio Deus em Cristo ). Simples assim, como reza o comercial de determinada empresa de telefonia. Tudo o que corrabora para a alegria dessa experiência, pra o testemunho dessa crença e para a efetiva materialização de tudo que ela ( crença, fé ) constitui deve ser bemvindo, mas não é o fim em si mesmo. Afinal me aproximo da janela para ver além dela. O vitral, por mais bonito e por mais bela seja a mensagem nele representada,é um entrave ao verdadeiro objetivo de uma janela. Aliás o vitral, além de impedir o acesso real ao exterior, ao outro lado da parede, além de não passar muito de adorno, ainda distorce ( para o bem ou para o mal ) a luz que vem do exterior da construção. Não estou a fazer uma apologia contra os vitrais, por favor, trata-se apenas uma analogia.
Finalmente, a nossa fé deve se atêr a coisas relativas a nossa fé, mas que não constituam em si, em nada humanamente mutável, sejam essas coisas legítimas, legitimamente praticáveis, recomendáveis, mas ao contrário coisas que vão sempre além dessas, que sejam intangíveis e incorruptíveis pela cultura e pelo tempo. Aquilo que une a fé genuína de todos os crentes em todas as épocas, em meio a toda e qualquer cultura, sob pressão de toda e qualquer circuntãncia. Afinal somos peregrinos aqui. Um viajante se adápta, se comunica com os habitantes do lugar, mas passa por eles e segue o seu destino, não se apaixona por costumes e circunstâncias absolutamente temporais a sua permanência e passagem.
Dessa forma não se decepciona, e nem tão pouco se apaixona, por coisas que ruins ou boas ficarão para trás inexoravelmente.
Gosto de muitas coisas na igreja hoje, não gosto de outras tantas, mas com certeza a menlhor coisa acontecida em minha vida, sem sombra de dúvida nenhuma, foi conhecer a Bíblia, ao Senhor Jesus e a sua tão grande salvação. Sou extremamente grato a forma como cheguei a conhecê-los e por cada circuntância, hino, música, pregador, cantor, livro, disco, gravadora, congresso, atividade, programa de tv, testemunho, etc, etc. Ou seja todas as coisas absolutamente temporais e culturais que se relacionam ou se relacionaram, de certo modo à fé evangélica, todas elas são passíveis de temporariedade. Só o Senhor Jesus é eterno.
Por isso nenhum escândalo, nenhuma controvércia, nenhum modismo, nenhuma escola teológica, nada me tirará o que eu tenho que é, em última análise, guardar a minha fé no Senhor. Se puder ajudá-lo espiritualmente na sua fé, sugiro apenas que faça o mesmo. Fuja do que é secundário e reafirme a cada dia o seu amor ao Senhor em primeiro lugar. Como Pedro, reafirmemos a Ele, ao Senhor, o excencial: "Senhor, Tu sabes todas as cosias, Tu sabes que eu Te amo". Amém.
Dessa forma não se decepciona, e nem tão pouco se apaixona, por coisas que ruins ou boas ficarão para trás inexoravelmente.
Gosto de muitas coisas na igreja hoje, não gosto de outras tantas, mas com certeza a menlhor coisa acontecida em minha vida, sem sombra de dúvida nenhuma, foi conhecer a Bíblia, ao Senhor Jesus e a sua tão grande salvação. Sou extremamente grato a forma como cheguei a conhecê-los e por cada circuntância, hino, música, pregador, cantor, livro, disco, gravadora, congresso, atividade, programa de tv, testemunho, etc, etc. Ou seja todas as coisas absolutamente temporais e culturais que se relacionam ou se relacionaram, de certo modo à fé evangélica, todas elas são passíveis de temporariedade. Só o Senhor Jesus é eterno.
Por isso nenhum escândalo, nenhuma controvércia, nenhum modismo, nenhuma escola teológica, nada me tirará o que eu tenho que é, em última análise, guardar a minha fé no Senhor. Se puder ajudá-lo espiritualmente na sua fé, sugiro apenas que faça o mesmo. Fuja do que é secundário e reafirme a cada dia o seu amor ao Senhor em primeiro lugar. Como Pedro, reafirmemos a Ele, ao Senhor, o excencial: "Senhor, Tu sabes todas as cosias, Tu sabes que eu Te amo". Amém.
Por Helvecio S. Pereira
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