A postagem que ora faço, tem origem em meditações e reflexões que faço ao longo de todos os dias, sempre que há momentos que possibilitem fazê-las. Afinal, todo aquele que crê e diz conhecer a Deus, o Criador de todas as coisas e mantenedor de nossas vidas e de todas as demais coisas, deve obrigatoriamente, separar momentos em sua pŕopria vida para pensar nEle, razão e fim de todas as coisas, e de quem recebemos graciosamente todas as coisas.
Meditar nas coisas de Deus, não significa exatamente, que de repente você tenha uma compreensão privilegiada das coisas e que de repente, repito comece a compreender e saber coisas que outros milhares de cristãos jamais souberam em dois mil anos. Essa presunção é a razão de muitas das heresias surgidas ao longo da história do cristianismo. Mas repito: pensar em Deus e nos seus feitos, meditar em Sua vontade revelada nas Escrituras e não fora dela, e compará-la com o mundo, o universo, com a criação diante de nós é a verdadeira fonte do aprendizado e da verdadeira sabedoria. Reuniões nas igrejas, cultos, liturgias,sacramentos nada são sem essa prática que deve anteceder e sobrepujar todas as outras: conhecimento das Escrituras, meditação nelas e na pessoa do nosso Criador.
Quem conhece minimamente acerca das Escrituras, da Bíblia, deve saber que dos quatro Evangelhos, livros constantes da Bíblia, que constituem a Biografia autorizada do Senhor Jesus Cristo, foram escritos por autores diferentes, em épocas ligeiramente diferentes, e com ênfases diferentes. Não vou consultar algum livro, tentarei não errar de memória, de algo aprendido nas aulas das Escolas Dominicais: Mateus foi escrito aos Judeus; Marcos aos Romanos;Lucas aos Gregos e João aos Gentios ou demais povos, sem a cultura própria dos antecessores. Há algumas poucas omissões de dados e fatos em cada um deles e ênfases particulares em cada um , igualmente do mesmo modo. Todos, indistintamente apontam para o mesmo Salvador e com a mesma urgência apela para o homem para que creia e aceite urgentemente essa mensagem, livrando-o do terrível destini eterno, da perdição e ada morte eterna.
Visto desse modo, ninguém necessita, na prática de ter toda a Bíblia, ou conhecê-la profundamente por completo. Nem mesmo de cada um dos evangelhos completamente. Uma vez conhecida a mensagem de que Jesus seja a única salvação, sem nenhuma outra possibilidade alternativa, resta ao homem somente crer e ponto final. Depois pode-se construir uma igreja institucional com nome "x" ou "y", organizar uma teologia, uma hierarquia e práticas eclesiásticas, mas tudo o mais é no mínimo não essencial. O que importa é a salvação efetuada na vida do crente em dado momento da sua curta vida.
Eventualmente podemos , cada um de nós ter uma compreensão mais ou menos apropriada das coisas de Deus mas isso também não é relevante e nem muda radicalmente as coisas no que concerne a salvação individual. Poderíamos lembrar do que fora dito pelo Senhor Jesus: "Naquele dia me dirão: não fizemos isso ou aquilo em Teu nome? ao que responderei: Nunca vos conheci, apartai vos de mim para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos."- propositadamente omiti a expulsão de demônios e curas para não relacionar a passagem apenas aos pentecostais e neopentecostais. De fato podemos nos ocupar erroneamente com atividades e posturas religiosas legitimamente cristãs-evangélicas e deixarmos de enfatizar e priorizar o mais importante.
O segundo título: "Adão, Israel e a Igreja" sintetiza ou tenta simplificar o que as Escrituras revelam facilmente. Adão e sua companheira Eva, foram criados com um propósito, que não falhou, mas foi postergado ( não quero detalhar o que compreendo da queda do homem). Posteriormente um povo foi criado, separado, a partir de Abraão e Israel tendo falhado em glorificar a Deus, após a vinda do Senhor Jesus, a Igreja tem entre outros, o papel de glorificar a Deus entre os homens.
Essa glória a ser factualmente dada a Deus se materializa no testemunho aos outros seres humanos do que Deus é, da Sua vontade e do que Ele, Deus faz por nós. Inclui-se nisso tudo aquilo que vemos Deus fazendo aos homens nas Escrituras, na Bíblia e o que Ele fará pois Deus não encontra limites no seus atos de justiça e bondade. A Deus todas as coisas são possíveis. Salvação eterna, perdão dos pecados, curas, nova vida, compreensão das coisas de Deus, serviço a Deus, testemunho incluindo-se aí o exemplo, para que os demais homens vejam as boas obras e glorifiquem a Deus, são resumidametne as possiblidades diante de cada crente, desde que as circunstâncias não o façam optar entre Deus ou a negação do Seu Senhor. Em tempos de paz o crente pode prosperar, construir família, ter um trabalho que sirva a humanidade e finalmente partir farto em dias.
Porém a igreja institucional pode em cada caso ser uma benção, propiciando que todas essas coisas aconteçam ou ser um tropeço ao crente, prendendo-o com grilhões mais fortes que o pecado que o escravizava anteriormente. Um crente que não crê que Deus pode tudo, e se não crê e não diz isso aos outros, sejam crentes ou incrédulos, que se contenta em apenas se posicionar simpático a uma forma ou outra em detrimento da liberdade e possibilidades do que Deus pode fazer não só na sua vida, através da sua vida, e a todos os outros ao seu redor, perde o melhor do que, como quem conhece a Deus pode fazer nesse mundo.
Finalmente e resumidamente, Adão , Israel e a Igreja estiveram e estão ( a igreja ) em meio a um cenário em que Deus é absoluto, mas que observa e aguarda a posição dos filhos dos homens, sejam crentes ou incrédulos em cada momento de nossas vidas. Engana-se quem e a teologia, seja qual for, que assevera que somos apenas agentes passíveis diante dos fatos. Não somos, e essa talvez seja a pior parte, podemos ser criativos, "fazer obras maiores que essas", disse Jesus ou sermos tais quall Abraão, que temeu e cessou a sua intercessão por Sodoma e por Gomorra.
Preferencialmente alguns enfatizam tanto a pregação de Paulo e outros acerca da eleição, algo também declarado nas Escrituras, porém Paulo, Mateus, Marcos e João como outros, eram homens formados pelas suas origens e época e também enfatizavam aspectos baseados em suas próprias experiências e foco. Paulo o apóstolo, era Judeu, pregava aos Judeus e em sinagogas convencendo-os que ao crerem e fazerem parte da Igreja não era de modo algum uma negação à situação antigo testamentária como Israelitas que eram. Paulo esforçou-se sobremodo para anunciar aos Judeus que o Evangelho, essa boa e nova notícia, se destinava a todos os homens e não somente aos Israelitas.
Hoje uma compreensão errada por parte de certos grupos de crentes evangélicos, restringe a mensagem de forma terrivelmente herética: a salvação não é para todos, somente aos eleitos. As consequências práticas são absolutamente terríveis: o mendigo, a celebridade, o profissional x, aparentemente não podem ser eleitos, pois se não não estariam na situação em que estão, distantes e ignorantes acerca de Deus e portanto perdidos.
A situação pouco avaliada é pior no interior da família do próprio crente: sua mulher, seu marido, sua mãe e pai, sua avó ou avô, seus filhos, seu parente, etc, podem não ser "eleitos" e portanto não serão jamais salvos e o tal crente convive normalmente com isso e em paz. como você poderia olhar para alguém, sabendo que irá para o inferno, sofrerá eternamente, que nada poderá ser feito, pois seguindo essa teologia, nem ele mesmo, nem ninguem poderá fazer nada por ele ou ela. E o pior nem mesmo Deus, pois o que Ele , Deus fez, já o fez antes da fundação do mundo. Não é propósito detalhar esse desatino, pelo menos nessa postagem, mas esse é o fato, esse é o quadro real.
Hoje uma compreensão errada por parte de certos grupos de crentes evangélicos, restringe a mensagem de forma terrivelmente herética: a salvação não é para todos, somente aos eleitos. As consequências práticas são absolutamente terríveis: o mendigo, a celebridade, o profissional x, aparentemente não podem ser eleitos, pois se não não estariam na situação em que estão, distantes e ignorantes acerca de Deus e portanto perdidos.
A situação pouco avaliada é pior no interior da família do próprio crente: sua mulher, seu marido, sua mãe e pai, sua avó ou avô, seus filhos, seu parente, etc, podem não ser "eleitos" e portanto não serão jamais salvos e o tal crente convive normalmente com isso e em paz. como você poderia olhar para alguém, sabendo que irá para o inferno, sofrerá eternamente, que nada poderá ser feito, pois seguindo essa teologia, nem ele mesmo, nem ninguem poderá fazer nada por ele ou ela. E o pior nem mesmo Deus, pois o que Ele , Deus fez, já o fez antes da fundação do mundo. Não é propósito detalhar esse desatino, pelo menos nessa postagem, mas esse é o fato, esse é o quadro real.
Contrariamente as Escrituras abrem a todos os homens, em todos os lugares e épocas, a possibilidade de crerem e serem salvos. O único problema, tambem colocado pelas Escrituras, e portanto por Deus, é como "crerão se não houver quem pregue?" Ou seja o destino dos perdidos está nas mãos de quem já conchece a verdade e já salvo. O efetivo testemunho e o sucesso da pregação que pode ser feito somente por homens e que fora "desejado pelos anjos", é a única possibilidade para o perdido, seja um estranho distante ou um parente e pessoa mais que amada, próxima de nós e convivendo conosco e nos amando e fazendo coisas boas para nós todos os dias, como esposa, mãe, irmãos, filhos, etc.
Que tenhamos a compreensão clara e real das coisas de Deus e como fazê-las do melhor modo. Que não cometamos o erro de "enfiar os pés pelas mãos" deixando nos levar por enganos teológicos e deixar de fazermos o que realmente podemos fazer em prol da salvação não só das pessoas que tanto amamos como das demais que essa possibilidade, do testemunho e da pregação se efetivarem no dia a dia. Amém.
Helvécio S. Pereira
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