Tenho reiterada vezes dito ( sem criar um neologismo ) ao irmão Jorge F. Isah tutor do blog Kálamos ( do qual sou leitor assíduo e em uma semana ele deixou de postar no dia de costume e fiquei ansioso pelo próximo assunto, rs...rs...rs... ), sobre a característica mais que exemplar de dar um "start" a certos assuntos e temas relacionados à fé Cristã genuína. Diferentemente de outros blogs e blogueiros, que apesar de sua fé em Cristo e na Bíblia, se mostram temerariamente presunçosos, revelando presumida e descuidadamente a sua falta de amor não só aos que não conhecem para crer, a Palavra de Deus mas aos próprios irmãos da fé, que aparentemente professam, ofensas e impropérios. O irmão Jorge F. Isah ( do qual recebo um alerta-subiu a bandeirinha no canto da tela do PC- de um comentário a uma postagem anterior feita por mim, nesse blog sobre " O CRENTE E ESCATOLOGIA", comentário que você poderá ver já publicado no referido post ) é equilibrado sem negar suas posições e visões teológicas das Escrituras.
Calvinista, determinista convicto e sincero, não concorda por concordar, nem com os demais irmãos mesmos calvinistas, ou seja não é, por sua própria sinceridade e transparência, alguém que abra mão de sua posição, a não ser únicamente pela verdade. Já disse a ele, já disse ao demais irmãos, seus leitores (que as vezes me lêem aqui também ) e já disse aqui em outras não poucas vezes, ele, o irmão Jorge F. Isha, é um exemplo para todos nós, para mim pessoalmente, e para um monte de crentes que tinham que começar a tomar vergonha na cara, por um monte de coisas ditas gratuita e inresponsávelmente num espaço, numa mídia com enorme força e alcance, como a web e a internet. Se não pode ou não sabe ser benção para os demais: cale-se. Se for dizer ( escrever, postar, compartilhar, replicar ) algo, faça-o com temor e amor, lembrando que consequências virão sempre, de bençãos ou de maldições, as quais poderão ser recompensadas ou punidas no grande dia do Juízo, perante o Senhor, perante daquele que confessamos crer e amar e representar, em certa conta, perante as demais pessoas, crentes, cristãs ou não.
Ufa! Falei muito mas acho que vocês entenderam...
Bem essa postagem é sobre um tema abordado algumas vezes pelo irmão Jorge e desenvolvido em uma de suas postagens. De fato o tema foi apresentado sob vários aspectos em vários textos, em várias postagens, de fato uma série de postagens, que apresentavam focos diferentes do mesmo problema. Tentarei de memória relacionar os vários aspectos abordados em seus vários textos ( se errar que ele ao ler faça as devidas observações aqui no blog ) :
1) A Lei e sua validade hoje;
2) A lei de Deus e a necessidade de sua observação por parte do Estado moderno;
3) A lei de Deus e a sua efetiva observação por parte do poder público mediada por uma materialidade política;
4) A igreja ( denominação cristã ) e sua obrigatória ordenação relativa à vida e prática cristãs;
5) A vida cristã como resultado não somente de um foro íntimo, individual e pessoal;
6) A validade ou não de uma ética individual prevalente sobre uma ética eclesial denominacional.
Acho que esses foram os principais pontos, lembrando que não foi exatamente essa terminologia usada em seus textos , mas creio, a idéia de cada uma delas, está o mais fielmente possível listada acima.
Em uma de minhas participações em seu blog, em um de meus comentários coloquei a factualidade da diferença entre "ética de grupo" e "ética individual". Isso significa que o ser humano como ser social, ao viver e se relacionar com outros seres humanos, seja em grupos definidos por gênero ( homem e mulheres ); status social ( ricos, muito ricos, bilionários, multibilionários, pobres, muito pobres, miseráveis e sem nada ); religiosos ( católicos, protestantes, paraprotestantes, ortodoxos, espíritas, adpétos do candoblé, muçulmanos, budistas, hindus, xitoistas, etc. ); ateus, materialistas, marxistas, socialistas, etc assume a ética do grupo. Isso significa que há duas categorias que regem o ser humano: a pessoal e a do grupo. Muitas vezes as atitudes são momentaneamente resultados da ética do grupo e não da individual e por que não vice-versa.
Na Bíblia vemos Deus, o Deus bíblico, ora tratando com um grupo ( a casa de fulano, a nação "x", o povo "Y", a nação de Israel, o meu povo, etc. ) e ora com o indivíduo ( Nabucodonosor, Abraão, Jacó, Saulo, João, Caim, etc - não nessa ordem...foi aleatória e de memória mas você pode conferir cada caso na própria Bíblia ). Essa distinção é de suma importância pois se quisermos entender a dinâmica e o processo das regras na nossa vida e da dos outros, o que deve levar a uma melhor materialização da obediência nossa e dos outros na sociedade ( acho que esse é o objetivo final ) devemos partir daí. E o ponto de partida é a Escritura, a Palavra de Deus, a qual cremos provê tudo o que precisamos para andarmos na luz ( embora o fato de já estar lá não significa que facilmente e automaticamente a entendamos.
Gostaria de adiantar que a "ética pessoal" ou individual prevalece e deve sempre prevalecer sobre a do grupo: do ponto de vista de Deus. Se não vejamos na prática: " Se creres em seu coração confessares a Jesus como Senhor serás salvo". ( ) é algo absolutamente de foro íntimo e a única coisa que vale no que respeita à salvação. Não é o que o grupo crê ou confessa mas o que o indivíduo crê. Como consequência de um foro íntimo a ação secreta, individual é igualmente valorizada acima das ações do grupo: a oferta da viúva, o túmulo ofertado ao Senhor Jesus por José de Arimatéia, Raabe escondendo os espias de Israel, a fé do Centurião, a mulher do fluxo de sangue, o reconhecimento do valor da primogenitura por parte de Jacó. Não só as boas atitudes mas também as más: o semblante caído de Caim, a incredulidade de um dos ladrões ao lado de Jesus, o desabafo incrédulo de Tomé, a dubiedade de atitudes de Faraó e as ações de Judas Iscariotes, mas há uma farta coleção de exemplos em toda a Escritura, espero que sejam observadas e pesquisadas pelos meus leitores regiamente, mais do que eu as observo pessoalmente.
O grupo e sua "ética de grupo " é vista e julgada por Deus em outras circunstâncias. Na queda, Adão e Eva foram tratados como um, embora Deus tenha proferido palavras específicas a Eva e a Adão e a Serpente. A maldição resultante da queda, embora específica a cada um, aconteceu de um modo único as três personagens. Quando tratados como grupo a benção e a maldição vem sobre todos. Sodoma e Gomorra, Nínive por ocasião de Jonas, Jerusalém por ocasião de Jesus. A permanência em um grupo ( igreja, denominação, posição teológica, etc ) pode ser perigosa ou promissora no momento em que a sua ética pessoal ( seus posicionamentos e crenças ) não são tão melhores que os seus pares. Podemos passar a ser julgados com todos e como todos os demais. Isso fica claro no encontro de Deus com Abraão sobre o destino de Sodoma e Gomorra. Se fossem achados tantos justos Sodoma e Gomorra seriam poupadas. Nínive, por ocasião do ministério do profeta Jonas, por outro lado, foi perdoada ( e portanto poupada naquele tempo específico ) por causa do arrependimento de um homem: o rei de Nínive, a época.
Dai vamos ao terceiro ponto: regras sociais e eclesiais tem e podem ter o objetivo de não tornarem o grupo, a nação, a cidade, o país, a igreja, etc, tão detestáveis aos olhos de Deus de modo a levar todos a uma punição extrema. A inoperância da Lei, das regras para a salvação foi um dos temas e abordagens recorrentes por parte do irmão Jorge F. Isha em seu blog através de vários de seus textos. A resposta é simples: visavam e visam tão somente a ordenação comportamental e externa dos indivíduos em um grupo. Não mudam o indivíduo internamente, mas têm a sua eficácia, eficácia essa que não foi abolida. Por isso também Jesus não aboliu a Lei e os profetas. Mas cada coisa no seu lugar.
Regras nas igrejas tornaram e provaram com o decorrer de poucas décadas serem patéticas ( algumas como não ver televisão, não cortar os cabelos, não raspar as pernas e sovacos, etc ) facilmente questionáveis e mais direcionadas ao gênero feminino. E eu pergunto qual a vantagem de quem as praticou por longo tempo? Em si não causavam nenhum mal, no máximo desconforto, deslocamento social, mas ai daqueles que as usaram injustamente provocando humilhação e descrença de tantas pessoas e pela observância artificial das mesmas se julgaram espiritualmente acima das demais pessoas.
Regras nas igrejas tornaram e provaram com o decorrer de poucas décadas serem patéticas ( algumas como não ver televisão, não cortar os cabelos, não raspar as pernas e sovacos, etc ) facilmente questionáveis e mais direcionadas ao gênero feminino. E eu pergunto qual a vantagem de quem as praticou por longo tempo? Em si não causavam nenhum mal, no máximo desconforto, deslocamento social, mas ai daqueles que as usaram injustamente provocando humilhação e descrença de tantas pessoas e pela observância artificial das mesmas se julgaram espiritualmente acima das demais pessoas.
Na prática, uma família ( mesmo de crentes e cristãos ), uma cidade, um estado, uma nação se mostra contra o que supostamente seria a vontade de Deus quando permissivamente incentiva, pela não proibição, ou pela legalidade objetiva do que vai contra o expresso na Bíblia, a qual consideramos a genuína Palavra de Deus. Se colocam aí frontal e ostensivamente contra Deus, não somente a sua vontade, mas inimigos de Deus. Esse, é a meu ver, o maior perigo.
A benção de Deus se torna distante de uma família, de uma cidade, de um país, de uma igreja. Quando por exemplo um governo proíbe por sua lei o homossexualismo ( como os países muçulmanos ) sem conhecerem a Deus bíblico judaico-cristão exatamente, impedem em certa medida que seus habitantes promovam positivamente esse tipo de pecado claramente exposto na Palavra de Deus como tal. Quando autoproclamados cristãos como parte da Igreja Presbiteriana dos EUA, defendem a prática social do homossexualismo, casamento na igreja de pares de mesmos gêneros, defendem a legalização da maconha, a despeito de uma história eclesiástica puritana no passado, como calvinistas e crentes, atraem para a nação e para si mesmos como grupos, ainda que sejam, como aparentemente devam ser, um tipo de cidadãos afáveis para o convívio social. Vale também para o Brasil, com toda a sua agenda de gastos supérfluos, em detrimento de causas e socorros sociais importantes. Com a jogatina patrocinada legalmente como mais um meio de arrecadação indevida, entre tantos outros exemplos. A idolatria oficial e oficiante, embora decadente de uma "padroeira da nação" contrariando a mais classa etimologia das palavras na língua portuguesa.
A benção de Deus se torna distante de uma família, de uma cidade, de um país, de uma igreja. Quando por exemplo um governo proíbe por sua lei o homossexualismo ( como os países muçulmanos ) sem conhecerem a Deus bíblico judaico-cristão exatamente, impedem em certa medida que seus habitantes promovam positivamente esse tipo de pecado claramente exposto na Palavra de Deus como tal. Quando autoproclamados cristãos como parte da Igreja Presbiteriana dos EUA, defendem a prática social do homossexualismo, casamento na igreja de pares de mesmos gêneros, defendem a legalização da maconha, a despeito de uma história eclesiástica puritana no passado, como calvinistas e crentes, atraem para a nação e para si mesmos como grupos, ainda que sejam, como aparentemente devam ser, um tipo de cidadãos afáveis para o convívio social. Vale também para o Brasil, com toda a sua agenda de gastos supérfluos, em detrimento de causas e socorros sociais importantes. Com a jogatina patrocinada legalmente como mais um meio de arrecadação indevida, entre tantos outros exemplos. A idolatria oficial e oficiante, embora decadente de uma "padroeira da nação" contrariando a mais classa etimologia das palavras na língua portuguesa.
Qual a luta legítima dos cristãos e verdadeiros crentes? Na prática serem participantes politicamente, conscientes que as regras não mudam as pessoas, mas a falta delas, sua inexatidão, ordenam em certa medida os comportamentos externos, são válidas portanto se bem aplicadas e idealizadas mas tem o seu lugar, o seu foco real e não podem ser confundidas na sua efetividade.
E sobre o fato, a realidade prática do crente guiar por sua própria ética individual ou não? O princípio bíblico ( de Deus ) difere do princípio humano e até satânico, se não veja:
A igreja de Cristo, o povo de Deus sobre a terra, é o resultado de conversões e experiências individuais em que cada crente no seu encontro pessoal com o Senhor Jesus, cresce no conhecimento do seu Deus. É portanto do indivíduo para o todo, do micro para o macro. "As minhas ovelhas ouvem ( conhecem ) a minha voz e eu as conheço pelo nome" ( ). Satanás desde o princípio tentou constituir um reino, uma dominação que despreza o indivíduo. Daí o fato dele ( Satanás ) ser pródigo em lançar grandes "ondas", grandes modismos, correntes de pensamento, ideologias e por que não, teologias, religiões. Após o milênio sairá, será solto, para "enganar as nações". No grande grupo, pouco ou nada importam as convicções pessoais, mas as manifestações externas e artificiais de ligação com o grande grupo. Abraão ( antes Abrão ) foi instado por Deus a deixar a sua terra e a sua parentela, no Salmo 1 somos instados a não nos "assentarmos na roda dos escarnecedores" e nem nos "determos no caminho dos pecadores". Portanto a "ética individual" precede e é superior a "ética do grupo ". A recomendação de "obedecer aos vossos pastores", "não deixar a sua congregação" se tornaria perniciosa na prática se fosse cegamente obedecida. São válidas enquanto houver um testemunho que o seu pastor, a sua congregação está no centro da vontade de Deus naquele momento e não de outra forma.
Alguém poderá asseverar que não pode ser assim. Ninguém tem o direito ( na igreja, falando de igrejas cristãs, evangélicas ) de seguir o seu próprio nariz. Não é seguir o próprio nariz, é seguir a Cristo, a Deus através da única mediação legítima: a Sua Palavra. "Vos já estais limpos pela palavra que vos tenho dito", a vida cristã legítima se baseia na comunhão pessoal com Deus e não no fato de estar em uma igreja, concordando com certas coisas, ainda ou aparentemente, ou por si mesmas legítimas. Não também, em uma suposta lista de regras mais aceitáveis, que contemplem determinadas coisas, digamos mais visuais. Não devo beber cerveja (?! ) - mesmo porquê, por que beberia? ( a polêmica desnecessária da cerveja do líder da IURD*) mas não devo efetivamente alimentar-me de modo a chegar a ser um obeso mórbido. Estaria sendo um mau mordomo da minha saúde, encurtando a minha vida, sendo na medida do tempo, menos produtivo fisicamente ( e espiritualmente ) e ninguém poderia ( baseado em regras eclesiais ) me condenar por isso, mas seria ruim do mesmo jeito.
Finalmente a nossa relação com o Nosso Deus é espiritual com reflexos materiais reais. A vida não é simples, a vida segundo a perspectiva divina " é um fardo leve e suave" e isso posto, não se tratou de simples metáfora por parte do Senhor, mas mesmo sendo "leve e suave", a vida como um todo, é de alta complexidade. Não é definitivamente simples em nenhum de seus aspectos. É leve comparada ao fardo imposto por Satanás ao homem, aos seres humanos, ao mundo, um fardo sim impiedoso, além das forças humanas, daí mesmo levando a morte sob vários aspectos e de diversas formas. De um modo ou de outro a vida é complexa, tanto que o tolo e o néscio, estão sob constante perigo, todos os dias. E não são poucos os sofrimentos advindos dessa postura frente a vida - vide aos não poucos e solenes avisos no livro de Provérbios, presente nas Escrituras.
Enfim temos maravilhosas promessas feitas por Deus. Excelentes provimentos as nossas necessidades, não poucas possibilidades de compreendermos melhor a Sua perfeita vontade, de O agradarmos com a nossa vida, que redunde em ações inspiradas por sua justiça e amor e balizadas por Sua verdade, Ele mesmo. Portanto, não nos desviemos desse foco. Amém.
Por Helvécio S. Pereira
P.S. : Gostaria de informar aos meus leitores que todos os textos passam por suscetíveis revisões ocorridas a qualquer tempo, por sugestão, aviso, informes de leitores, enfim... até por não serem "a verdade" ou nenhuma síntese dogmática. Favor, portanto, voltem se assim for conveniente, e façam uma nova visita ao blog para conferir correções e modificações. Deus os abençoe ricamente.
(*) sem fazer uma defesa desnecessária (pela pessoa ou pelo fato ) ou ainda repercutir maldosamente um fato isolado, o bispo Edir Macedo foi "casca grossa" por um lado, não planejou a sua fala antecipadamente e nisso errou numa fala pública ( o nosso ex-presidente Lula foi pródigo nisso não poucas vezes durante oito anos... ), mas por outro lado foi transparente e sincero. Muita gente não sabe mas a velha polêmica do beber vinho corre solta a décadas por baixo do pano na boca de lideranças respeitáveis, de denominações históricas de renome invejável, no meio evangélico. Ele não se preocupou com a sua reputação ( coisa de colérico - referência a teoria dos temperamentos ) e já deve ter percebido que falou demais. Muitos são hipócritas, por serem doutores disso e daquilo, conhecerem a história, cultura oriental e bíblica, e se colocarem acima das cabeças miúdas dos membros de suas congregações e igrejas. Conseguem esses, articular o fato de Jesus ter bebido vinho mesmo, coisa que a Bíblia não esconde. Os seus inimigos o chamavam de comedor e beberrão. Justificar a ingestão de bebida alcoólica em país quase todo tropical, cujos alimentos são convenientemente hingenizados via indústria, é demais. Em termos muito simples o tema do "sermão" que deu tanto buchixo ( entre os crentes ) foi a ética advinda do grupo ( da religião ) e do indivíduo, que gostando ou não, todos concordamos dará conta de si mesmo a Deus.
(**) Assim posto esse texto não teve nenhum objetivo de tomar partido no episódio repercutido na web por meio de blogueiros "cristãos", dos quais a gente não tem exata certeza de que lado estão do Reino, pois mais do que apontar um erro há milhões de pessoas indo para o inferno todos os dias, só a volta deles, nas famílias deles. Teve sim o objetivo de, a partir de vários textos bem pensados do irmão Jorge F. Isah, continuar a reflexão na direção e no foco corretos, de um dilema real que se coloca com o desafio diante da sociedade, dos cristãos e crentes como grupos dispersos no tecido social e do indivíduo, do crente individualmente diante de Deus.
(***) Esse esclarecimento é apenas para deixar claro que os fatos reais a nossa volta bem como a nossa cosmovisão teológica estão sim interligados. Não podemos fechar os olhos e ignorar os acontecimentos e o desafio de equacionarmos corretamente o seu enfrentamento. O que é mais importante? o que não é? como agir da maneira mais coerente, mais correta?
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(*) sem fazer uma defesa desnecessária (pela pessoa ou pelo fato ) ou ainda repercutir maldosamente um fato isolado, o bispo Edir Macedo foi "casca grossa" por um lado, não planejou a sua fala antecipadamente e nisso errou numa fala pública ( o nosso ex-presidente Lula foi pródigo nisso não poucas vezes durante oito anos... ), mas por outro lado foi transparente e sincero. Muita gente não sabe mas a velha polêmica do beber vinho corre solta a décadas por baixo do pano na boca de lideranças respeitáveis, de denominações históricas de renome invejável, no meio evangélico. Ele não se preocupou com a sua reputação ( coisa de colérico - referência a teoria dos temperamentos ) e já deve ter percebido que falou demais. Muitos são hipócritas, por serem doutores disso e daquilo, conhecerem a história, cultura oriental e bíblica, e se colocarem acima das cabeças miúdas dos membros de suas congregações e igrejas. Conseguem esses, articular o fato de Jesus ter bebido vinho mesmo, coisa que a Bíblia não esconde. Os seus inimigos o chamavam de comedor e beberrão. Justificar a ingestão de bebida alcoólica em país quase todo tropical, cujos alimentos são convenientemente hingenizados via indústria, é demais. Em termos muito simples o tema do "sermão" que deu tanto buchixo ( entre os crentes ) foi a ética advinda do grupo ( da religião ) e do indivíduo, que gostando ou não, todos concordamos dará conta de si mesmo a Deus.
(**) Assim posto esse texto não teve nenhum objetivo de tomar partido no episódio repercutido na web por meio de blogueiros "cristãos", dos quais a gente não tem exata certeza de que lado estão do Reino, pois mais do que apontar um erro há milhões de pessoas indo para o inferno todos os dias, só a volta deles, nas famílias deles. Teve sim o objetivo de, a partir de vários textos bem pensados do irmão Jorge F. Isah, continuar a reflexão na direção e no foco corretos, de um dilema real que se coloca com o desafio diante da sociedade, dos cristãos e crentes como grupos dispersos no tecido social e do indivíduo, do crente individualmente diante de Deus.
(***) Esse esclarecimento é apenas para deixar claro que os fatos reais a nossa volta bem como a nossa cosmovisão teológica estão sim interligados. Não podemos fechar os olhos e ignorar os acontecimentos e o desafio de equacionarmos corretamente o seu enfrentamento. O que é mais importante? o que não é? como agir da maneira mais coerente, mais correta?
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Helvécio,
ResponderExcluirobrigado pela deferência; você, como grande amigo, é suspeito [e uma amizade longínqua...rsrs]! De qualquer forma, agradeço suas palavras, pois sabe que todos somos aprendiz do único e verdadeiro Mestre, Jesus Cristo.
Quanto ao seu texto, ele é muito bom. Esclarece alguns pontos que são negligenciados pelos cristãos, asseverando a questão da ética individual sobre a grupal [ainda que o "grupo" diga-nos de que lado estamos e o que somos], pois seremos julgados por Deus pelo que fazemos, individualmente ou como parte de um grupo, mas sempre em seu caráter pessoal.
Muito boa lembrança em relação à salvação, que somente é possível ao indivíduo, jamais ao grupo, ainda que o Corpo, como grupo, é ele mesmo salvo; pois somente salvos real, efetiva e eternamente por Cristo fazem parte dele [a igreja].
Portanto, nós, como salvos eternamente em Cristo, não podemos apelar para nenhum senso moral e ético alheio à sua revelação ou palavra. Como ele mesmo disse: aquele que me ama, guarda os meus mandamentos. Logo, é impossível uma ética/moral à parte de Cristo; o que acontecerá é o mundo se apropriando de conceitos bíblicos e verdadeiros, distorcendo-os e utilizando-os para atingir objetivos escusos. Raramente o homem natural utilizará a verdade pela verdade, antes ele se apegará a parte dela para disseminar a mentira.
Como você tão bem disse no final, nossas ações devem ser inspiradas pela justiça e amor divinos, de tal forma que seremos moral e eticamente aprovados na verdade. Sendo Deus a verdade, a sua palavra é final em todas as questões, inclusive, morais e éticas.
Grande abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
PS: Uma reclamação: não esqueça de indicar os versículos em suas postagens. Acho que foi esquecimento, mas os "( )" ficaram vazios [rsrs].