Nós como cristãos e crentes em um país que concede liberdade aos evangélicos, nos esforçamos para não só pregar o evangelho e até nos lançamos em uma propaganda do nosso modo de vida, muitas vezes nos mesmos moldes de propagandas de sabonetes, shampoos e automóveis ( não que eu ache que nenhum método seja considerado espúrio, embora as vezes alguns sejam de fato mais cômicos que outros ).
Camisetas, canetas, chaveiros, bonés, mochilas, cadernos, e uma enchurrada de bagulhos que identificam o indivíduo como membro de uma igreja, ministério ou grupo. Fica absolutamente cômico quando umgrupo em realção a outro produz adesivos para automóveis mais ou menos desse tipo: "Graças a Deus sou católico", feita por grupos católicos para rechaçar o avanço dos crentes. Ou outro: "Em caso de Arrebatamento esse veículo ficará desgovernado". Há casos de bate-bôca em tornos de frase de camisetas ( algo absolutamente desnecessário na minha opinião ainda mais promovido por ministros ).
Um pastor publicou em seu blog e teve grande repercussão, por razões "teológicas", um reparo em torno do que afirmava uma frase em camisetas de jovens crentes vistos por ele na rua. A frase dizia: " Deus não chama os capacitados mas capacitas os chamados". Ele considerou um acinte e uma alusão ao desprezo ao preparo teológico para o ministério, etc, etc. Bem camiseta não é página da Bíblia e nem púlpito. Tais frases identificam e provocam o pensamento.
Assim como blog, site, camiseta não é igreja, não é púpito. A bem da verdade Deus faz as duas coisas na minha opinião: prepara quem ele deseja usar e toma alguém sem preparo algum e o transforma de modo a atender os seus propósitos, basta acompanhar testemunhos de tantas pessoas que após aceitarem ao Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador, descobriram inúmeras maneiras de contribuir para o crescimento da obra de Deus e a propagação do evangelho. É Ele, o Senhor, soberano, absoluto ou não? Enfim temos essa liberdade e usamos e abusamos da mesma porém crentes em muitas partes do mundo após terem uma oportunidade rara para crerem no Senhor, tem o desafio de se manter vivos e a fé viva para alcançar outras pessoas no futuro.
Desse modo em determinadas circunstâncias a fé deve ser mantida em sigilo, para que após o tempo de opressão, haja testemunhas e pregadores capazes de levá-la adiante. Isso é um fato e deve ser seriamente considerado. Já aconteceu outras vezes, basta lembrar do tempo de Elias quando o Senhor lhe disse que ainda havia 4.000 joelhos que não havia se dobrado ante Baal. "Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas", disse o Senhor Jesus.
Leia a notícia abaixo e pense, mas não só isso: ore por esses irmãos que não tem as facilidades e liberdades que temos atualmente no Brasil. Se você crê que a oração respondida é o motor para que a vontade de Deus seja feita na terra como é feita no céu. Infelizmente há crentes e igrejas inteiras que creem em vários métodos e menos na eficácia da oração, o que é uma pena. Sobretudo, você ministro do evangelho, pastores, esforcem-se mais do que tem esforçado no que concerne no objetivo de alcançar mais e mais pessoas.
Fé é mantida em segredo no Turcomenistão
As primeiras conversões no Turcomenistão, um país situado na Ásia Central, limitado a norte pelo Cazaquistão, aconteceram na década de 1990. O grau inicial de liberdade no país logo foi reduzido e o governo começou a pressionar os cristãos. Muitos deixaram o país por causa do agravamento da situação. Grande parte dos cristãos turcomanos mantém sua identidade religiosa em sigilo.
Como a população é monitorada pelo governo, diferentes grupos de cristãos têm dificuldade em interagir. Isolados e sem materiais e ensinamento, surgem interpretações erradas da Bíblia, heresias e falta de confiança mútua.
A história da Igreja no Turcomenistão foi marcada por mártires no passado, mas atualmente há certa liberdade para a evangelização. Ainda assim, é comum que os cristãos sejam hostilizados pelos muçulmanos e enfrentem muitas restrições por parte do governo. A maioria dos templos das igrejas foi demolida na década de 1990.
Os grupos não registrados são banidos. Da mesma forma, é proibido publicar e distribuir livros cristãos. A importação desse material é censurada e é necessário ter uma aprovação do Comitê de Assuntos Religiosos para cada item. Não pode haver sociedade bíblica no país e nem livrarias cristãs.
Autoridades, clérigos e a sociedade pressionam os convertidos a voltarem ao islamismo. Isso ocorre de forma mais intensa na zona rural. Abandonar o islamismo significa negar a identidade turcomana. Assim, aqueles que trocam o islamismo pelo cristianismo são acusados de trair a “fé de seus antepassados”. (AO)
Fonte:Agência Unipress Internacional/ Arca Universal
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