Todos estão chocados, e eu me incluo parcialmente entre essas pessoas, com os últimos crimes ocorridos e que repetinamente, chegaram ao conhecimento da população não só brasileira, e cujo desvendamento se deu principalmente com o trabalho da mídia. Entretanto esse não foi e não será o maior crime contra a vida humana, e como manifestação malígina da máxima crueldade contra uma vítima impotente e incapaz de qualquer defesa. Também não é e nem será o primeiro fato a abalar aparentemente a nossa lógica e modo de como explicar e entender os fatos e nos fazer repetir quase que insistentemente " por que isso aconteceu?" Aparentemente nada relacionado com os fatos a foto que ilustra a presente postagem, o tufão acima é um fato que ultrapassa a nossa expectativa de como o dia dia deve transcorrer, introduzindo no dia a dia, uma excessão assustadora e indesejável. Talvez, ainda a semelhança do fenômeno natural, as suas consequências não são restritas a um desaparecimento de um indivíduo, a destruição de uma construção e mesmo ao abalo de estruturas maiores e recuperáveis, ainda que essa recuperação seja cara e trabalhosa, mas a coisas que nunca mais serão as mesmas. Foi assim com o primeiro pecado do homem e com os pecados e desatinos do dia a dia.
A Bíblia declara que os "olhos do Senhor vêem os bons e maus momentos" e que nada lhe é oculto, que nada acontece sem seu conhecimento. Dessa forma o ato mais maligno ou o maior heroísmo não passam igualmente despercebidos, e não só eles mas, cada ato por menor e aparentemente nada ou pouco importante. Lembremos da oferta da viúva e outros registros bíblicos encontrados nas Escrituras que trazem pequenos e aparentemente sem nenhuma importância.
O dilema que se estabelece e que ocupa tanto o senso comum, mentes religiosas, avessas à religião e a teólogos é se, Deus existindo compactua com tais dramas e acontecimentos, se não se importa e portanto não livra em todos os casos as vítimas, inocentes ou não, boas ou más, fracas e impotentes diante de seus respectivos algozes.
Dirão alguns presos a fórmulas e arquiteturas teológicas, geralmente não tão totalmente comprovadas mesmo considerando o contexto bíblico-religioso quando levadas a prova em confronto com a realidade, que Deus como autor do mal, e consequentemente determinador de tudo o que já aconteceu e que ainda irá acontecer, que Ele mesmo, Deus, de certa forma, ou melhor com todas as letras, fez com que tais coisas acontecessem. Deus é então a vítima e o mesmo algóz, e que tudo tão somente acontece por que assim esteja, já de antemão, determinado.
Exemplos pouco conhecidos e por tão chocantes, ficam de fora da avaliação desses teólogos de academia. Alguém que nasça com dois pênis, ou com duas cabeças, três pernas, dois sexos diferentes, sem sexo nenhum, sem lóbulos externos aos ouvidos, vinte e dois dedos, uma mulher com cromossomas xy ( uma americana que ainda vive com cerca de quarenta e poucos anos), albinos, cegos de nascença, pessoas com as mais variadas síndromes, seriam resultados da arbitrariedade e absolutismos divinos, maldade mesmo, para quem é reconhecidamente perfeito e justo, o único com essa faculdade absoluta.
O Senhor Jesus, quando de sua curta passagem por esse mundo, trinta e poucos anos para ser razoavelmente exatos, e três apenas nos quais manifestou a razão de sua habitação entre nós, nos ensinou a orar ( falar com o Criador a quem nos ensinou o caráter de paternidade na Sua relação desejável com o cada ser humano ) e pedir entre outras coisas: " seja feita a Tua vontade aqui na terra como é feita nos céus".
Claramente se depreende que a vontade de Deus é feita total e plenamente nos céus e não é feita do mesmo modo na terra. Razões e detalhes podemos até tentar considerar, mas jamais poderíamos, em toda a sua extensão, apreender todos os acontecimentos e todas as relações sejam no céus ou sejam na terra. Não se tratam de mistérios, mas de uma limitação natural que já uma vez fomos, de algum modo tentados a ultrapassar, o de "sermos iguais a Deus".
A razão do mal na história humana é somente uma: o pecado que de certo modo, nos colocou sem a proteção da inocência, colocando diante de cada um de nós tanto a nobreza mais desejável e tida apenas como um ideal a ser parcialmente alcançado, e o mal como uma realidade tão facilmente tangível.
O pecado é a razão do mal que sobrevem sobre nós e dele devemos nos queixar a cada dia e abominá-lo, sabendo que distantes de Deus e do conhecimento e assentimento a Sua vontade, de certa forma, estamos todos nós mais ou menos propensos a mais extrema das malignidades.
A teologia dogmática, a teologia bíblica, a partir da mais simples compreensão dos que dizem as Escrituras, a igreja, os crentes não podem ignorar os fatos, a dura realidade com todas as suas terríveis implicações. O gabinete pastoral alheio e alienado à realidade não pode negar-se a uma constatação da realidade, simplesmente pelo prazer egoista de sutentar um modelo teológico particular.
Uma igreja e crentes que tenham a compreensão real de como Deus nos vê e se relaciona com a Sua criação, poderá anunciar a solução contra o mal e o pecado e impedir, com a graça de Deus que novas vítimas, novas Elizas e Brunos e tanta lama, da pior espécie seja derramado de forma tão contundente em toda auma sociedade. Essa não é a vontade de Deus na terra, entretanto nada acontece sem a Sua divina permissão o que é uma outra coisa. Deus sabe e permite. Deus sabe e não impede que o pecador sofra as consequências de seu pecado. Isso é até uma outra reflexão a qual cabe ser feita em outra oportunidade. A vontade de Deus não é concretizada na terra como nos céus, contudo nada acontece sem a Sua permissão: uma folha aa árvore que cai, e o número de fios de cabelos que ainda permanencem em nossas cabeças, dia a dia.
A teologia dogmática, a teologia bíblica, a partir da mais simples compreensão dos que dizem as Escrituras, a igreja, os crentes não podem ignorar os fatos, a dura realidade com todas as suas terríveis implicações. O gabinete pastoral alheio e alienado à realidade não pode negar-se a uma constatação da realidade, simplesmente pelo prazer egoista de sutentar um modelo teológico particular.
Uma igreja e crentes que tenham a compreensão real de como Deus nos vê e se relaciona com a Sua criação, poderá anunciar a solução contra o mal e o pecado e impedir, com a graça de Deus que novas vítimas, novas Elizas e Brunos e tanta lama, da pior espécie seja derramado de forma tão contundente em toda auma sociedade. Essa não é a vontade de Deus na terra, entretanto nada acontece sem a Sua divina permissão o que é uma outra coisa. Deus sabe e permite. Deus sabe e não impede que o pecador sofra as consequências de seu pecado. Isso é até uma outra reflexão a qual cabe ser feita em outra oportunidade. A vontade de Deus não é concretizada na terra como nos céus, contudo nada acontece sem a Sua permissão: uma folha aa árvore que cai, e o número de fios de cabelos que ainda permanencem em nossas cabeças, dia a dia.
Há uma solução e uma única esperança: Jesus Cristo o Redentor embora poucos saibam exatamente o peso e o significado de Sua grande obra, de seu maravilhoso e penoso trabalho por nós.
Por Helvécio S. Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O QUE ACHOU DESSE ASSUNTO?