Por mais que alguém pense e argumente que não há nenhuma necessidade de constatação, exame e consideração do assunto com relação ao evangelismo e testemunho de Cristo atribuído a Igreja evangélica no Brasil devo dizer que, para quem já conhece e pode, uma breve leitura da história e do surgimento da igreja evangélica na América do Norte e até mesmo no Brasil, não se trata de modo nenhum de um processo simplório. Ou seja, todo o avanço concreto do evangelismo, da liberdade de culto, passa obrigatoriamente por inumeráveis conflitos cujos agentes são oriundos de focos diversos. No Brasil para bem ou para o mal, o catolicismo sempre deu as cartas, e sempre permitiu-se a religiosos católicos exercerem a influência de sua opinião, via CNBB, o Papa, etc. Os evangélicos não eram notados muito menos ouvidos em suas argumentações mais lógicas. Isso definitivamente mudou, a despeito da inexperiência e não poucas trapalhadas de muitos evangélicos no meio político.
Ser crente no Brasil, para a melhor prática cristã ou nem tanto, dependendo da avaliação, é de fato o melhor momento. Você não é preso, incomodado, humilhado, não se corre o risco de ser morto sozinho ou com toda a sua família, algo real e passível de acontecer a qualquer hora em várias regiões e países do mundo. Então desconsiderar todas as implicações complexas que resultam em uma desejável liberdade religiosa para viver a sua fé, testemunhar dela e proclamá-la é verdadeiramente uma bênção a ser desfrutada.
Dessa forma não é séria a abordagem feita por setores mais radicais, alguns calvinistas e tradicionais, desvalorizando tudo o que acontece a sua volta, desejando que não sejam relacionadas direta ou indiretamente as ações das demais "igrejas" e demais "evangélicos". De fato são avanços constantes, retrocessos eventuais e oportunidades que se descortinam. Algo que faço questão de repetir: temos diferenças consideráveis entre nós crentes evangélicos, mas para o mundo e para o Diabo somos todos iguais, pois o nosso presumível amor ao Senhor acima das outras coisas é loucura e algo antagônico com o pensamento do mundo.
Qual a leitura mais sábia a se fazer? Não importa qual seja a sua posição doutrinária e teológica, hoje você pode falar da sua fé e até da sua posição teológica e doutrinária livremente e pode influenciar a sociedade brasileira de forma não antes possível. Isso foi conseguido após um longo período onde muitos foram mortos, torturados, perseguidos, humilhados e preteridos, isso no Brasil. Você pode dizer,não o que eu queria, imaginava ou desejaria como ideal...quando o mundo , a vida aforam alguma vez ideais depois da queda do homem? Nunca. Então aprenda a aproveitar da melhor maneira as oportunidades, o Senhor é o Juiz.
Bem, hoje no Brasil, gostando, querendo ou não, um novo jogo de forças se estabelece e os oponentes do evangelho têm que obrigatoriamente se reorganizar e buscar novas estratégias. Repetindo você pode compreender de outra foram e julgar que o relatado a seguir nada tem a ver com a sua liberdade religiosa e sua voz como cristão em vários espaços sociais...mas têm. Como aproveitar esse momento, é algo pessoal, denominacional, ministerial, etc. Mais uma coisa, não se trata da defesa de uma pessoa nem um reconhecimento irrestrito as suas ações. contudo elas são reais e as peças do tabuleiro da história foram mudadas. Então reflita.
Por Helvécio S. Pereira
Repercutiu mal na imprensa a estratégia da Rede Globo de cortar a aparição da cúpula da Record durante a posse de Dilma Rousseff.
No sábado (1º), o empresário Edir Macedo, proprietário da Record; o presidente da emissora, Alexandre Raposo; o vice-presidente de Jornalismo, Douglas Tavolaro; e o presidente Corporativo do grupo, Marcos Pereira, foram recebidos pela nova presidente durante cerimônia reservada com os chefes de Estado no Palácio do Planalto.
A TV Globo encerrou a transmissão mais de uma hora antes do previsto na sua programação, minutos antes de os dirigentes da Record aparecerem nas imagens. A GloboNews, canal noticioso do grupo carioca, manteve a transmissão, mas cortou o momento do cumprimento entre Edir Macedo e Dilma para uma imagem do avião presidencial.
Hoje, vários jornais criticaram a postura da Globo.
Cristina Padiglione, colunista do jornal O Estado de S. Paulo, comentou que “Edir Macedo surgiu de raspão na tela da GloboNews durante a transmissão da posse de Dilma”. Segundo ela, “a Globonews (…) se referiu ao presidente da emissora, Alexandre Raposo, como agente do cerimonial.”.
A colunista de televisão da Folha de S.Paulo, Keila Jimenez, informou ainda que a Globo, na hora do corte, “colocou no ar compacto de melhores momentos do Caldeirão do Huck”.
Flávio Ricco, colunista de televisão do UOL e do jornal Diário de São Paulo, também noticiou com o título “corta rápido”.
Dois pesos
No mesmo dia, o Jornal Nacional dedicou um minuto a um encontro de evangélicos liderado por um dissidente da Igreja Universal. O evento reuniu cerca de 100 mil pessoas no autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Há oito meses, um evento da Igreja Universal reuniu mais de 1 milhão de pessoas no mesmo local, em Interlagos. A Globo não noticiou o encontro.
O evento aconteceu no Brasil inteiro e teve a participação estimada de 8 milhões de pessoas.
O único veículo do grupo a noticiar o encontro foi o jornal O Globo. A publicação deu foco ao “congestionamento” e à “sujeira”, com o título pejorativo de “Caos universal e autorizado”.
Fonte: Gospel+
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