A presente postagem tem origem, intenção e lembrança, numa citação feita em um comentário de um blog de um a irmão feita a um livro que não li, mas que conforme dito trata desse assunto. Como não é exatamente difícil mim dar uma resposta, nesse caso, a mim mesmo e a outros que colocarem a mesma questão, dentro do que a Bíblia revela como um todo, me arrisco a compartilhar a minha compreensão do assunto.
Omitirei os textos bíblicos por dois motivos, um usualmente repetido por mim nesse blog, que é parcialmente desconhecido por muitos crentes: a mensagem da bíblica está nas histórias e nos fatos principalmente, versículos tomados isoladamente ou em grupos, sem levar em conta a natureza do livro, linguagem, contexto e a quem se destina, tema, etc, desvirtua em boa dose a sua verdadeira mensagem. Outro dado importante, como já dito, sãos os destinatários, primeiramente um público específico e depois a todos, incluindo a nós na época de hoje. Por exemplo, a carta de Paulo aos Romanos, embora trate de assuntos gerais à igreja e a doutrina cristã, foi escrita aos ouvidos de homens e mulheres romanas. Já as cartas aos Coríntios foi a homens e mulheres gregas e ambas, aos Romanos e aos Coríntios, a povos ( e portanto pessoas ) que viviam na mesma época.
Uma ilusão consequente do nosso inigualável acúmulo de conhecimento e avanço tecnológico, é o de exatamente acharmos que compreendemos melhor as narrações e os fatos bíblicos, mais do que as pessoas da época dos mesmos próprios fatos e registros. Isso é presunção, a regra é que pessoas mais próximas do fato compreendem mais as palavras e o sentido desses mesmos fatos; mais distantes dos fatos ou registros, uma menor compreensão, pela dificuldade até natural, de reconstrução linguística e histórica. Uma exceção natural, é o cumprimento das profecias que só são compreendidas por ocasião de seu cumprimento, ou muito próximas do mesmo, exemplos: nascimento de Cristo, a negação de Pedro, a traição de Judas, etc.
Bem voltando ao assunto dessa postagem, antes porém, há de se compreender como se materializa a relação Deus e o homem na história. Há pelo menos duas posições teológicas que se opõe em um aspecto importante, e elas devem ser covenientemente listadas para prosseguirmos em uma reflexão. Omitirei os nomes e jargões teológicos intencionalmente, pois além de serem um complicador, são meras pontuações teológica acadêmicas, se uma delas é verdadeira, já se encontra a sua idéia e cerne nas Escrituras, antes de serem cunhados os seus nomes baseados num jargão legitimamente "teologês" No mundo acadêmico são legítimos e necessários, pelo esmiuçamento necessário ao debate e a exatidão das idéias e teses. Dessa forma a sua compreensão ( das duas ) fica acessível a qualquer cristão independente do seu nível intelectual ou educacional.
São elas, a primeira, ou Deus escreveu a história das suas criaturas em todos os detalhes e eles ( todos ) só se sucedem obedecendo a um roteiro, tanto os grandes e tanto os mínimos acontecimentos, sem nenhuma exceção, ou como reza o determinismo oriental: "a faca que esfaqueia o ventre e o ventre esfaqueado, é deus que faz as duas coisas " lembrando que o deus ( ou a ideia relativa de deus ) nas religiões orientais é impessoal e não é exatamente o Deus bíblico. A outra posição é que Deus mesmo sendo soberano e conhecendo todas as cosias segundo a primeira posição concede, com base na Sua mesma soberania absoluta, uma "abertura" para que suas criaturas construam parte de sua história.
São elas, a primeira, ou Deus escreveu a história das suas criaturas em todos os detalhes e eles ( todos ) só se sucedem obedecendo a um roteiro, tanto os grandes e tanto os mínimos acontecimentos, sem nenhuma exceção, ou como reza o determinismo oriental: "a faca que esfaqueia o ventre e o ventre esfaqueado, é deus que faz as duas coisas " lembrando que o deus ( ou a ideia relativa de deus ) nas religiões orientais é impessoal e não é exatamente o Deus bíblico. A outra posição é que Deus mesmo sendo soberano e conhecendo todas as cosias segundo a primeira posição concede, com base na Sua mesma soberania absoluta, uma "abertura" para que suas criaturas construam parte de sua história.
Essa segunda posição é a que aceito, porque é Bíblica e porque dá respostas satisfatórias a todos os acontecimentos reais, seja da nossa vida individual e de toda a história humana. Contra a primeira há decididamente algo que se contradiz como Deus produzir algo que é indiscutivelmente contra à sua natureza, como morte, doenças, aleijões, injustiça de toda ordem, etc. A favor da segunda há a permissão de Deus, algo que as duas posições reconhecem, mas sem ser Ele a razão e o promotor desse mal. Dessa forma, o mal promovido nas Escrituras é todo de responsabilidade humana, apenas Deus restringe, limita, define o seu limite, até como prova de amor e de misericórdia.
A queda de Adão e Eva, explicada por várias inferências, não é obra de Deus, nem surpresa, acidente na realidade histórica e espiritual. Deus criou essa possibilidade, fez mesmo com que ela existisse, senão não haveria queda, pecado, morte, etc. Então por que o permitiu? Certamente por que o ato de produzirmos algo de nós mesmos é o que o maravilha. Um exemplo, nascemos homens e mulheres com diferenças físicas e psicológicas importantes e que se complementam. Qualquer ginecologista ou andrologista sabe muito bem como vulva e pênis ( a despeito de nosso falso pudor para falar sobre essas coisas ) se complementam. O determinismo de gênero vem de Deus.
Nós como homens não poderíamos fazer o nosso próprio pênis e muito menos as vaginas de nossas companheiras e nem elas o contrário, mas nós a escolhemos conforme suas características físicas psicológicas nos agradem e elas a nós, mas daí constituir um lar, uma família, ter determinado número de filhos, educá-los e ensiná-los sobre Deus, sermos fiéis a elas ( preferencialmente ) e elas a nós ( por favor... ) é toda a nossa responsabilidade e criatividade. Claro isso só é possível com a benção de Deus, não de outra maneira.
Nessa linha toda a história e sequência de eventos detestáveis, não são obras de Deus, desejo de Deus, mas do homem. Fato é também que Deus intervém na história, dando um basta em nossa ação malévola e isso de um modo bastante razoável: a Bíblia diz que homem nenhum jamais viu a Deus. Adão e Eva ouviam a voz de Deus e sentiam a Sua presença mas jamais o viram, nem antes e nem após o pecado. Logo toda a intervenção de Deus na história se faz indiretamente mas não como Ele é de fato,pois isso é impossível segundo as Escrituras. Se um povo comete impiedades que vão além da conta do que Deus ache que deva ser suportado, Deus o corrige e o destrói através de outro povo. Foi assim com os povos idólatras e depravados na Bíblia e fora dela, pois a atuação de Deus na história não se limita as Escrituras somente.
Deus puniu os povos que não o conheciam não porque não o conheciam, mas por suas impiedades. Puniu igualmente o povo de Israel utilizando-se de outros povos, mesmo Israel e os israelitas sendo teoricamente um povo que conhecia o verdadeiro Deus. A morte em todos os sentidos é o basta de Deus em toda a ação do homem, seja individualmente ou como nação, povo, etc.
Não citarei os textos e nem os relatos, mas são tantos nas Escrituras que mostram o momento que Deus encerra a história individual de alguém ou destrói uma nação destruindo a o seu governo representada, no passado, por um rei ou por uma divindade cuja adoração era a ele endereçada. Mas a vida não vale que o mundo inteiro ( uma vida ) ? É o que disse o Senhor Jesus. É fácil raciocinar que duas valem mais que uma, três mais do que duas,milhares mais que centenas e milhões mais do milhares. Lembra-se das duas posições? poderíamos chamá-las simplificadamente, mas não é só isso que divergem e concordam, de calvinistas e arminianos, mas tentam ambos a responderem o mais adequada e biblicamente possível exatamente essa questão entre outras ( eu sou claramente contra essa polaridade, por entender que o mérito não está em um estar certo e o outro errado, é demasiadamente simplista. É claro que sobre muitas coisas estão ou certos ou errados não há meio termo, falo de vida vida cristã, comunhão com Deus, amor a Deus que independem desses detalhes ).
Pois é ambos ( calvinistas e arminianos e católicos romanos, ortodoxos gregos, muçulmanos, judeus , etc. ) que Deus conhece o futuro sem nenhuma restrição, com base nisso um mal maior foi evitado quando Deus deu exatamente essas ordens as quais sem base correta para compreensão, a sociedade moderna e presunçosamente mais esclarecida, que as do passado distante, cujas histórias conseguimos ver a ponta de um gigantesco iceberg, essa mesma sociedade contemporânea que matou em suas guerras ideológicas mais recentes, mais homens, mulheres, idosos, crianças e fetos, mais que me toda a história antes de nós. E que para não sujeitarem-se à Palavra da Verdade, impõem a Deus a culpa pelos desatinos humanos.
Ao que se sabe todas as religiões pagãs, em todos os tempos sacrificavam seres humanos aos seus deuses, as virgens mais bonitas e perfeitas, os jovens mais belos e perfeitos, não convinha a Deus dar um basta em suas ações extremamente maléficas e covardes? Pois sobre eles vinham o mesmo sol que provê a vida e a mesma chuva, e agricultura, o pão, a água, os metais, e tudo de que precisavam. Sob todos os aspectos Deus legitima e pessoalmente poderia dar-lhes um basta, mas a Sua manifestação pessoal destruiria o planeta e não somente alguns. Ademais havia um caráter pedagógico, uma assinatura, que se materializava no lado de quem Deus estaria aprovando, o Seu povo.
Ao que se sabe todas as religiões pagãs, em todos os tempos sacrificavam seres humanos aos seus deuses, as virgens mais bonitas e perfeitas, os jovens mais belos e perfeitos, não convinha a Deus dar um basta em suas ações extremamente maléficas e covardes? Pois sobre eles vinham o mesmo sol que provê a vida e a mesma chuva, e agricultura, o pão, a água, os metais, e tudo de que precisavam. Sob todos os aspectos Deus legitima e pessoalmente poderia dar-lhes um basta, mas a Sua manifestação pessoal destruiria o planeta e não somente alguns. Ademais havia um caráter pedagógico, uma assinatura, que se materializava no lado de quem Deus estaria aprovando, o Seu povo.
Outra resistência é como Deus poderia favorecer um povo em detrimento de todos os outros? O Deus bíblico é relacional, se relaciona portanto com os homens, com os seres humanos, mas não com todos. Procura ( procura verdadeiros adoradores ,por exemplo ) os escolhe e com ele estabelece contratos ( testamentos - ou mais corretamente Alianças ), Antiga Aliança com Eva, Abraão, Moisés e Nova Aliança por intermédio de Jesus Cristo apenas ( não Maria, Pedro, José, o Papa, etc.) Dessa forma a questão relacional e preferencial com o Povo de Israel se deve a Abraão, pois Deus é fiel e Sua palavra não volta a atrás. Dessa forma há hoje dois povos, ambos odiados pelo mundo, mas cujos descendentes certamente beberem do cumprimento das promessas de Deus feitas a Abraão e Sara e posteriormente a Hagar a egípcia mãe de Ismael. Não é coincidência os judeus estarem de certa forma como depositários da cultura e do dinheiro do mundo e os árabes com o traseiro em cima de boa parcela do petróleo do mundo ainda refém dessa fonte de energia.
Dessa forma os descendentes de Isaque e de Ismael são a prova inconteste da verdade das promesas bíblicas e de seu cumprimento material na atualidade. De fato a rivalidade entre esses dois povos é de origem satânica mas aí é outra história e merece outra postagem específica sobre o assunto. Respondendo a pergunta título dessa postagem, Deus usou os israelitas para punir aqueles povos como usou outros povos para punir os próprios Israelitas. De fato, uma geração que destrói a camada de ozônio, ou pela divisão injusta de recursos, ou pela guerra religiosa ou ideológica,pela fome, por doenças artificialmente disseminadas, ou homens pecadores, adúlteros, fornicadores, viciados, blásfemos, se colocarem como julgadores da história do próprio Deus, já é demais. Em nenhum momento afirmei que tais eventos da história bíblica são agradáveis e nem sugeri que Deus teve prazer em tais coisas, e nem "viu que era bom". O conhecimento que o mal advindo seria maior e que atingiria mais pessoas fê-Lo executar através de homens a necessária justiça. Afinal o Senhor não tem prazer na morte do ímpio e antes estende a até a esses povos um tempo de misericórdia, provendo oportunidade para arrependimento como no caso de Nínive na época do profeta Jonas.
A grande lição é expressa na Bíblia várias vezes, uma aviso de que a impiedade não ficará impune, nem no âmbito de um povo nem no âmbito individual. Afinal de Deus não se zomba, dizem as mesmas Escrituras, a Bíblia Sagrada.
Por Helvécio S. Pereira
Tudo isto é um absurdo. Não pode existir uma justificativa lógica e racional para um horripilante e monstruoso genocídio no velho testamento sob a autoridade de “Deus”. Só existem duas explicações para isso: ou foram os homens que tomaram esta iniciativa, alegando que era a vontade de deus, para tomar as cidades e saquear seus pertences para si mesmos ou existia um outro “deus” no velho testamento. Acho mesmo que somos é uma espécie de experiência de laboratória de vida criada por uma raça alienígena avançada, que durante um tempo acompanhou nossos progressos e depois nos abandonou a própria sorte. Talvez esteja preparando agora outra forma de vida para ficar no lugar da nossa, num futuro não muito distante.
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