Você é feliz em conhecer ao Senhor? Inicio essa reflexão com essa pergunta e a farei de novo ao final dessa postagem.
Todos os que conhecem ao Senhor Jesus hoje, como Salvador e Senhor, o conhecem por caminhos semelhantes mas em certa conta diversos, daí ser uma experiência estritamente pessoal. Normalmente todos nós estamos unidos a uma igreja local, denominacional e de confissão específica. Alguns são calvinistas de carterinha e outros nem sabem que são arminianos, algo de fato absolutamente irrelevante a meu ver. Alguns conhecem bem a doutrina aprendida a partir de uma teologia oficial de sua igreja e outros mantém a sua fé baseada em experiências estritamente pessoais e em uma teologia cristã evangélica popular e pessoal. Alguns são religiosos profissionais ( sem nenhum demérito ) com laços de trabalho assalariado em suas denominações e por isso mesmo presos a seus ditames. Outros são líderes de suas próprias igrejas, a maioria pequenas e fora do foco da mídia anti-evangélica,outras de médias igrejas e ainda outros das chamadas hoje de mega-igrejas que inconscientemente concorrem entre si por maior número de fieis e simpatizantes.
Todos nós olhamos para essa multidão e toda essa complexidade e como torcedores gostaríamos que algumas existissem e outras nem tivessem nascido. Valorizamos alguns projetos e empreendimentos e descemos o pau em outros tantos. Temos ojeriza a alguns líderes e alguns de nós chegam a reverenciar outros tantos. Muitas atividades desse batalhão de gente são desconhecidas pela maioria de nós mas são de grande importância no avanço do conhecimento e aceitação da Palavra de Deus, da Bíblia Sagrada e do conhecimento e experiência com o próprio Deus. Outras são mais reconhecidas como pregar, cantar, tocar algum instrumento, escrever um livro, ter um cargo na estrutura denominacional.
Temos consciência de que não nos pertencemos, mas somos severos no julgamento dos outros que pelo nosso ponto de vista divergem da verdade como nós a compreendemos ( não que isso não possa ser verdadeiro e seja de fato uma atitude legítima ) o problema é que não damos tempo ao tempo e não comunicamos a quem julgamos a nossa opinião ( raramente alguém faz isso embora eu saiba que alguns fizeram e foram pelo menos ouvidos ). Somos normalmente um povo que se mexe, ativo, que age movido pelo que crê e compreende, não somos na média meros espectadores, mas agentes promotores de alguma ação efetiva.
A esperança é nossa marca e a visão de algo bem além. Nossos olhares se dirigem simuntâneamente para o passado distante ( princípio de todas as coisas ), o passado mais próximo, o presente e o futuro chegando até a eternidade, algo estranho para o ser humano materialista. Dessa forma a nossa fé nos provê de uma percepção de uma dimensão clara e inequívocamente maior.
Do mesmo modo a nossa crença não se baseia unicamente num roteiro e numa lista de elementos doutrinários confessáveis mas sobretudo na experiência da oração ( falar com Deus e não simplesmente rezar ) e ouvi-Lo seja através da Sua Palavra, A Bíblia Sagrada, mas até mesmo de uma voz que eventualmente nos fale de modo bem real em nossa mente, ou de um mover que nos leva a estar em certos lugares e em certos momentos, a optar por certas coisas e fazê-las ou dizê-las.
Portanto não não há vida cristã, sob o ponto de vista cristão-evangélico, sem essas características, sendo que as apontadas no último parágrafo são decisivas e se sobrepõem as primeiras ( teologia, doutrina, igreja local, denominação, etc ) ou se tem comunhão com Deus ou não se tem, fala-se com Ele e por Ele se é ouvido ou não, ouve-se Sua voz e direção ou nunca isso de farto aconteceu em nenhum momento de da vida do que se diz crente. Aliás é essa realidade e prática cristã que corrige a primeira. Não que o crente como simples membro de igreja ou líder de uma denominação não erre, mas é a Sua vida de oração e atitude de ouvir a Deus que possibilitará toda correção necessária a sua forma de agir e a todos os seus empreendimentos sejam pessoais ou eclesiásticos. Se Deus teve paciência com os personagens bíblicos, vendo os seus erros, levando-os a sentirem as suas consequências e esperando o momento de arrependimento, não o faria hoje, com todos nós?
De certo modo estamos todos do mesmo lado e o mundo que nos odeia ( odeia a nossa fé ) do lado oposto. Alguns se esquecem ou ignoram uma mecânica tão simples. As ações da igreja, como igreja de Jesus Cristo, se dão não em uma única frente, ou por mãos de um único representante humano ( um vigário de Cristo - isso já foi tentado e se reverteu em um verdadeiro e patente desastre ) mas por várias ações que a nós parecem muitas vezes desconexas, mas de farto não o são. Se Jesus Cristo é o Senhor Ele mesmo leva a uma coordenação perfeita tudo o que isoladamente fazemos em nossas denominações, igrejas, ministérios, as vezes tão díspares no que é visível, não significando que com essa afirmação eu ignore todas as contradições e diferenças.
Você está feliz em conhecer ao Senhor? Se a resposta for sim, e que creio que seja, o foco principal é levar outras pessoas a conhecê-Lo pessoalmente. A doutrina, ainda que legítima, o discipulado como entendemos "modernamente", a membresia, o profissionalismo eclesiástico, todos legítimos, vem em segundo plano. E se você se ocupa em julgar apenas, em dividir, apontando até coisas legítimas, desci-se do foco, desvia pessoas do foco, e presta ótimo serviço ao Diabo, pois esse a cada elemento relacionado a conversão, diria cm certeza: " não é bem assim". Fale de Jesus, aponte para o Senhor, aponte para a Palavra de Deus e ela eficaz como é fará o resto. Calvinistas e Arminianos concordam que Deus é quem factualmente faz a Sua obra na vida do homem. Com ou sem participação, o homem sem Deus não pode salvar-se, converter-se, enfim acrescentar um côvado a sua estatura. Não poderá Deus ( e de fato o fará ) alguém conhecendo a Sua Palavra ser guiado em toda a verdade"?
Portanto não sejamos tão apressados em julgar e tão ansiosos por um modelo particular de igreja. Se Jesus Cristo é O Senhor de fato, tem Ele todo senhorio de sua Igreja e sabe o que de fato está acontecendo, e esse senhorio não é passivo mas ativo, como vemos no Livro do Apocalípse. Não neguemos a eficácia do que dizemos e confessamos crer. A igreja avançará em 2011, em números e em qualidade com demonstrações de poder sobre as trevas em cada batalha, em cada frente e o Nome do Senhor será manifesto nesse mundo contrário a Sua vontade. A batalha continuará a despeito ( como sempre foi ) da nossa compreensão e visão particular.
Um 2011 para a glória do nome do Senhor.
Por Helvécio S. Pereira
Portanto não sejamos tão apressados em julgar e tão ansiosos por um modelo particular de igreja. Se Jesus Cristo é O Senhor de fato, tem Ele todo senhorio de sua Igreja e sabe o que de fato está acontecendo, e esse senhorio não é passivo mas ativo, como vemos no Livro do Apocalípse. Não neguemos a eficácia do que dizemos e confessamos crer. A igreja avançará em 2011, em números e em qualidade com demonstrações de poder sobre as trevas em cada batalha, em cada frente e o Nome do Senhor será manifesto nesse mundo contrário a Sua vontade. A batalha continuará a despeito ( como sempre foi ) da nossa compreensão e visão particular.
Um 2011 para a glória do nome do Senhor.
Por Helvécio S. Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O QUE ACHOU DESSE ASSUNTO?