Decididamente após o conhecimento público da tragédia ocorrida em três cidades do Rio de Janeiro, a pergunta que se faz como em todas as ocasiões como essas, é exatamente, por que? por que? Principalmente após serem levadas a conhecimento em detalhes a todos nós, sem redundância, pela mídia televisiva e digital como a web, entre outras.
Quem não se coloca no lugar de cada vítima, de cada família, de cada história de sobrevivente, órfão de filhos ( a dor mais contundente ), órfãos de pais, de avós, de tios, de primos, de vizinhos de amigos, de patrões, de empregados e de lugar, pois nessas últimas tragédias, nem o lugar material restou para transferência e reedificação nem que fosse por terceiros futuramente.
Muitos ou todas as vítimas ficaram também reféns da memória familiar, da história familiar pela perde definitiva de fotos, álbuns de família, de casamento, de batizados, de batismos, de fé religiosa. Quantos não foram os terços, os santos, os pais de santos, as Bíblias, os Alcorões, os livros de ideólogos comunistas, de filósofos e pensadores ateus, de tratados acadêmicos sobre a mais refinada leitura da realidade. Foram embora os diplomas, das graduações, das pós graduações, de mestrados,de doutorados guardados em casa, pendurados na parede ou guardados em arquivos domésticos e todo conhecimento e compreensão se foi igualmente na mente dos mortos com a velocidade de um raio.
Quão humilhados fomos todos na nossa arrogância e quão reveladora, foi de fato, a nossa impotência. Fomos igualados apesar da nossa estrutura social compartimentada, hierarquizada, que de modo lógico organiza e determina que uns têm mais, sabem mais, podem mais decidem e compreendem, e outros menos. Fomos igualados por baixo, definitivamente, os mortos fatidicamente, e os vivos que poderão, se formos humildes, tirarmos do episódio, alguma lição, aliás a única e verdadeira lição. Mas a pergunta permanece: por que? por que?
Religiosos, todos que durante períodos de bonança se esforçam o mais sinceramente para apontar um caminho, uma condição ideal e um modo melhor de se viver, são igualmente encurralados e cobrados a darem uma resposta. Essas respostas vêm de algum modo nos púlpitos, nas ações solidárias, no sentimento de partilha, de ajuda, de consolo e são todas, nesse sentido legítimas. desaparecendo aí quem é A ou B, todos estendendo a mão ao irmão dentro da mais aceitável cultura de um país que se diz cristão. Padres, pastores de diferentes igrejas, espíritas, umbandistas, ateus, agnósticos, comunistas, capitalistas, futebolistas, artistas, todos aparentemente são tocados e fazem alguma coisa. Numa tragédia ocorrida em Santa Catarina no ano passado, presos de uma penitenciaria cederam uma parcela de seus lanches diários para serem enviados às vitimas daquela tragédia. Mas por que isso de fato acontece?
Muitas são as respostas rápidas aventadas e a vontade de Deus não é descartada. De fato os que se humilham diante da idéia de existir um Criador têm mais possibilidades de se erguerem como verdadeiros sobreviventes dessas terríveis tragédias. Os que se remoerem em lamurias e pensamentos negativos, sofrerão certamente uma segunda perda, uma segunda desgraça que se estenderá fatalmente até seu último suspiro. Algumas compensações só podem vir com grande autruismo ou grande desprendimento, de fato bastante criatividade, visão mesmo. Egoístas estão fadados a cultivarem as maiores amarguras e serem, de fato, de se tornarem no decorrer dos anos o mais tácito exemplo de como não reagir e o que não fazer após um acontecimento como esse sobre a sua própria existência.
Muito se diz e concorre para tal declaração o desconhecimento e falta de censo crítico, que Deus é brasileiro, chega ser algo patético. Einstein afirmara certa vez que o nacionalismo é como uma doença infantil, também acho. Deus não é, como não poderia ser propriedade de ninguém, nação ou povo. Cabe logicamente um esclarecimento oportuno: "Deus de Israel", Deus de Jacó", Deus de Abraão" são expressões que denotam a concepção, a idéia, a compreensão e não posse da criatura do Seu Criador, algo impossível. Outra afirmação descabida resultante de uma mentira histórica engendrada para se auferir benefícios eclesiásticos e posteriormente afirmação da Ditadura frente a população brasileira, é a existência de uma chamada " Padroeira do Brasil". Sem entrar em detalhes teológicos e histórico-religiosos, é nessas horas que tais bobagens ficam patentes. Ou ela não existe, como não existe de fato ou de esperada e lógica impotência e incompetência pra proteger quem quer que seja e ainda mais uma população de chuvas e enchentes. Aliás, caso não saiba, os impostos de cidadãos cariocas financiam uma "ONG" de cunho espiritual que funciona como consultor espiritual para chuvas e enchentes. acha que eu estou inventando? Não estou estamos no Brasil minha gente. Um pais que até a bem pouco tempo, importantes decisões políticas, sejam essas municipais, estaduais e até presidenciais, eram tomadas em terreiros de macumba, com sacrifícios de bodes e galinhas, oferendas e muita cachaça, não se excluindo decisões de campeonatos do nosso divertido e rico futebol brasileiro.
Bem, se você ficou chocado com as afirmações do parágrafo acima, acalme-se, pois falarei do que a Bíblia, como a Palavra de Deus tem a nos revelar sobre situações sobre essas, do Rio, da Austrália, de Nova Orleans, do Haiti, etc. Será um estudo resumido, mas que, espero possa levá-lo a compreensão escriturística desses fatos no mundo. Não se trata de um estudo ou tratado escatológico, mas de lições no nível prático, pessoal, individual, respostas individuais as quais buscamos nessas horas.
Primeiramente, Deus, o Deus da Bíblia não tem tratado de proteção com nenhuma cidade ou nação em especial, seja ela Roma, Meca, New York, São Francisco, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Você me entende? Significa que se você se mudar e morar para a região da chamada " Fenda ou Falha de Santo André" no Oeste americano, coisa sobre a qual se sabe que mais dia ou menos dia haverá um terremoto de proporções colossais não reclame. Se resolver morar aos pés do Vesúvio, um vulcão adormecido mas potencialmente perigoso também não reclame. Da mesma forma regiões natural e periodicamente atingidas por furacões, tufões e tissunamis. O Haiti permaneceu duzentos anos sem um grande terromoto mas se quiser morar lá não reclame. Lisboa não vê um terremoto a tempos mas isso não a exclui de acontecer de novo. Quer ter a experiência de um terremoto mude-se para Tóquio. Ter um raio atravesando a sua cabeça, venha para o Brasil, fique próximo a uma árvore ou no meio de um pastoem dia de chuva,o Brasil é o país com a maior incidência de raios do mundo, constatado pela ciência e registrado de modo exato. Isto posto, a culpa não é de Deus nem por omissão e nem por indução. A mesma chuva que mata e destrói é a que nos provê de água para vivermos por anos a fio em um sistema complexo de circulação das águas entre o mar atmosfera e a terra, sistema esse que o aquecimento global via consumo desenfreado sem uma devida mordomia dos recursos naturais é fator desiquilibrador.
Dessa forma somos reféns das circunstâncias geográficas, políticas, populacionais, ambientais, etc. Guerras e vales, avalanches e secas são maiores do que nós e se estivermos nos lugares errados no momento errado somos fatalmente levados com os outros. O modo de Deus nos salvar é nos tirar antes dos fatos pois Ele conhece o futuro e os maus acontecimentos não ocorrem sem a sua permissão ( vontade permissiva, lembremos do mau que sobrevindo ao justo Jó ). Por isso e justamente por isso aquele que decide a andar com Deus, embora tenha comunhão com todos, deve andar com Ele, em solidão, jamais permitindo que os vínculos externos sejam mais fortes que com Ele mesmo. Se você tivesse uma bela casa, sólidamente um bom investimento ou fonte de lazer em plenas férias de verão, não conseguiria tão facilmente mudar de idéia não é mesmo?
Dessa forma somos reféns das circunstâncias geográficas, políticas, populacionais, ambientais, etc. Guerras e vales, avalanches e secas são maiores do que nós e se estivermos nos lugares errados no momento errado somos fatalmente levados com os outros. O modo de Deus nos salvar é nos tirar antes dos fatos pois Ele conhece o futuro e os maus acontecimentos não ocorrem sem a sua permissão ( vontade permissiva, lembremos do mau que sobrevindo ao justo Jó ). Por isso e justamente por isso aquele que decide a andar com Deus, embora tenha comunhão com todos, deve andar com Ele, em solidão, jamais permitindo que os vínculos externos sejam mais fortes que com Ele mesmo. Se você tivesse uma bela casa, sólidamente um bom investimento ou fonte de lazer em plenas férias de verão, não conseguiria tão facilmente mudar de idéia não é mesmo?
Logo o que temos é quase sempre o homem no lugar errado, algo explicitado com clareza e cientificamente por geógrafos engenheiros urbanos, meteriologistas, após cada desastre e tragédia. Biblicamente Deus não tem nenhum compromisso de nos guardar estando consciente ou inconscientemente nos lugares errados. a promessa de Deus é guardar-nos individualmente mas isso tem outras implicações. Do ponto de vista de Nação e cidade, o Deus bíblico, gostemos ou não, da nossa parte pelos mais variados motivos contrários a isso, só o tem com Israel ( como nação e não com pessoas individualmente ) e Jerusalém, cabendo aí um estudo bíblico listagem de fatos históricos que comprovem tal vínculo.
Isso posto, temos que Deus só protege alguém individualmente se esse alguém deixar-se guiar-se por Deus, algo que mesmo como crentes ( falando de nós evangélicos ) não deixamos. O fato de você ir a igreja, cantar, orar, ler e ouvira Bíblia não o faz alguém com ouvidos sensíveis e dispostos a ceder a orientação pessoal de Deus. Aí está o problema. Um testemunho pessoal (eu faço assim e assim tento ensinar a minha esposa e filhos ): não deixo que meus compromissos sejam jamais marcados por terceiros. Quando vou a algum lugar, mesmo a trabalho ou outra coisa, espero uma que confirmação se devo ir ou não. Jamais apresso-me em convidar alguém e tirá-lo do seu ritmo natural, interferir na sua agenda.
Vejo os acontecimentos como uma cadeia, uma fila de dominós, que se derrubar um os outros serão derrubados sequencialmente. Guardo o "start" sempre para Deus. Eu e minha esposa ganhamos uma viagem para Búzios com tudo pago em um dos melhores hotéis da cidade. Recebemos o prêmio e faltou apenas escolhermos a data. Deixamos nas mão de Deus. Nenhum de nós sentiu vontade de ir. Não fomos,perdemos o "prêmio". Quem soube da história nos chamou de bobos ou pior loucos. Há outro testemunho: anos atrás compramos um apartamento de cobertura em com três quartos e uma área ( a cobertura ) na extensão dá área do apartamento, em um prédio de dois andares e somente quatro apartamentos. Depois de fechado o negócio, sentimos que jamais moraríamos ali, como resultado gastei uma grana para desfazer o negócio como o corretor, o proprietário e a Caixa Econômica. Hoje estamos num apartamento de localizaçao muito melhor e outras coisas aconteceram que não aconteceriam se estivéssemos lá.
Quantas perdas e sustos poderiam ser evitados se soubéssemos nos submeter a boa direção de Deus? Deus gostaria de livrar cada um de nós, mas as nossas decisões na grande maioria das vezes não o inclui. Dizemos que o seguimos mas de fato nem sabemos o que de fato é isso. Criamos raízes nos lugares, somos cheios de opiniões e valores baseados nos outros e que no fim determinam as nossas decisões: " é um lugar valorizado..." "é um lugar tranquilo..." " todo mundo gostaria de morar aqui"... " é o lugar dos meus sonhos..." " é o lugar que quero viver e morrer..." " eu amo aquele lugar, dali não saio..." "todo ano eu vou para lá"... "a vida toda fui para lá..."
Vejo os acontecimentos como uma cadeia, uma fila de dominós, que se derrubar um os outros serão derrubados sequencialmente. Guardo o "start" sempre para Deus. Eu e minha esposa ganhamos uma viagem para Búzios com tudo pago em um dos melhores hotéis da cidade. Recebemos o prêmio e faltou apenas escolhermos a data. Deixamos nas mão de Deus. Nenhum de nós sentiu vontade de ir. Não fomos,perdemos o "prêmio". Quem soube da história nos chamou de bobos ou pior loucos. Há outro testemunho: anos atrás compramos um apartamento de cobertura em com três quartos e uma área ( a cobertura ) na extensão dá área do apartamento, em um prédio de dois andares e somente quatro apartamentos. Depois de fechado o negócio, sentimos que jamais moraríamos ali, como resultado gastei uma grana para desfazer o negócio como o corretor, o proprietário e a Caixa Econômica. Hoje estamos num apartamento de localizaçao muito melhor e outras coisas aconteceram que não aconteceriam se estivéssemos lá.
Quantas perdas e sustos poderiam ser evitados se soubéssemos nos submeter a boa direção de Deus? Deus gostaria de livrar cada um de nós, mas as nossas decisões na grande maioria das vezes não o inclui. Dizemos que o seguimos mas de fato nem sabemos o que de fato é isso. Criamos raízes nos lugares, somos cheios de opiniões e valores baseados nos outros e que no fim determinam as nossas decisões: " é um lugar valorizado..." "é um lugar tranquilo..." " todo mundo gostaria de morar aqui"... " é o lugar dos meus sonhos..." " é o lugar que quero viver e morrer..." " eu amo aquele lugar, dali não saio..." "todo ano eu vou para lá"... "a vida toda fui para lá..."
Normalmente decidimos a nossa vida, e até como crentes, tomamos por usurpação o aval de Deus. Há lugares em que não podemos estar para que a proteção de Deus seja efetiva em nós. Não porque Ele não possa ou não queira nos proteger e aí tem um sentido espiritual: o lugar determinado pelos valores dos outros. Mas há uma outra questão, e as centenas de inocentes, entre mortos e sobreviventes de cujas vidas algo foi decididamente amputado, sejam entes queridos ou posses? Deus pessoalmente os matou? os julgou precocemente? Não. A morte virá por algum motivo muitas vezes banal, evitável, prorrogável, até terminal, mas virá. Os que se perderam não eram mais pecadores do que nós distantes da situação ou dos que sobreviveram. Deus não é injusto ou omisso. O pecado, aquele que originou a queda nos deixou em situação de terrível abandono. é essa a situação do homem sem Deus, a parte de Deus. O homem sem Deus, sem submissão irrestrita a Ele, vive com a força de seu próprio braço e nada mais. dessa forma é bem sucedido ou mal sucedido nos seus empreendimentos pessoais. Dessa forma as pessoas vitimadas por tragédias estão:
Em primeiro lugar, eram pessoas as quais estavam nos lugares errados, nos momentos errados; tais tragédias não ocorrem pelos seus pecados específicos pois a misericórdia de Deus faz com que estejamos todos sob ela, embora certos povos, regiões colham os frutos consequentes de decisões e contingências de sua própria história. Citando o caso do Haiti, a primeira nação a extinguir a escravatura nas Américas, a maior produrora de cana de Açúcar, mas o isolamento, a incapacidade auto gestão, a cobiça de seus governantes levaram a ser o que é hoje, o país mais pobre das Américas e um dos mais pobres do mundo. Outro dado, mas ai é outro assunto, a ser desenvolvido, povos promotores de altas taxas de injustiça não se desenvolvem satisfatóriamente. de certa forma poderíamos afirmar que a injustiça não é suportada aos olhos de Deus, uma grande lição a ser observada pelos que se dizem conhecê-Lo.
Desastres naturais são hoje, a exemplo de Sondoma e Gomorra nas Escrituras e talvez Nínive (não sabemos com exatidão como Deus a destruiria ) não exercício do juízo de Deus, embora façam parte de forma inconteste da escatologia bíblica, segundo as Escrituras eles se multiplicariam e se multiplicarão como sinais dos acontecimentos espiritualmente decisivos na história humana. Como não serem provas de punição contra determinadas pessoas ou região? simplesmente porque até mesmo o nosso olhar míope percebe claramente que outras pessoas e regiões no caso mereceriam muito mais que essas. O Senhor Jesus citara junto aos discípulos uma tragédia da queda de uma torre e afirmou que aquelas vítimas não eram mais pecadoras que os seus ouvintes.
Importa os dia seguinte, ou seja,como os vivos, incluindo os sobreviventes e todos nós ao redor dos acontecimentos mostraremos a "verdadeira cara", religiosos ou não, justos ou não, promoveremos a justiça, nos concientizaremos do que somos de fato, permaneceremos orgulhosos, presunçosos, autosuficientes ou exercendo amor, solidariedade, justiça, reconhecendo as razões e as reais circuntâncias nos voltaremos humildes e dependentes de Deus, buscando conhecê-Lo, a iluminação da sua Palavra, a glorificação do Seu nome, reconhecendo mesmo em situação tão terrível a Sua perfeita bondade e justiça com todas as suas implicações ou não?
Fecho essas honestas considerações com a Palavra de Deus, encontrada no testemunho e na oração de Habacuque, que bem cedo da minha conversão eu penso ter aprendido:
Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
Habacuque 3:17
Habacuque 3:17
VERSOS 18 E 19
18 Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação.
19 O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.
(Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda).
Que Nosso Deus nos ajude!
Por Helvécio S.Pereira
SOBRE OS FATOS:
SOBRE OS FATOS:
O historiador Rodrigo Fampa diz ter vivido uma experiência sem precedentes quando conseguiu chegar à região do Vale do Cuiabá, em Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro – que foi severamente atingida por deslizamentos de terra e enchentes nos últimos cinco dias - e observou um cenário de guerra. Ele e amigos estiveram na região para levar donativos.
- Tinha muita sujeira para todos os lados, estava tudo destruído. A lama tem um cheiro de esgoto, o rio que transbordou na região não é limpo.
Fampa relata ainda que observou vários carros destruídos, casas despedaçadas e o mais impressionante, para ele, foi encontrar ao longo do percurso dezenas de escombros de casarões, aparentemente de famílias ricas.
- É possível deduzir que as casas que vi despedaçadas são de pessoas ricas por que as residências dos vizinhos que ficaram em pé eram de alto padrão.
Apesar de ter conseguido alcançar o topo da região (inclusive ultrapassando a mansão onde toda a família Connolly morreu), Fampa disse que a entrada para o Vale do Cuiabá está bloqueada e o acesso apenas é permitido para moradores e parentes. O historiador foi ao local, como dezenas de pessoas, espontaneamente para entregar doações e mantimentos para a população. Entre os itens, estavam colchões, geladeira, micro-ondas, roupas, alimentos e água.
O historiador ressalta que moradores da região estão se precavendo contra saques e outros roubos, já que há informações de que alguns comerciantes de Petrópolis teriam sido saqueados e que casas mais intactas foram arrombadas. As denúncias motivaram a chegada de equipes de policiais, que rondam o bairro na tentativa de evitar novos acontecimentos.
- Alguns moradores me falaram que viram pessoas roubando rodas de veículos que estavam capotados.
Fampa afirmou que assim que chegou no topo do Vale do Cuiabá presenciou trabalhadores de um haras, que fica ainda mais ao norte e que estava, até o momento, isolado, descendo em direção aos caminhões que seguiam com donativos.
Tragédia
O forte temporal que atingiu o Estado do Rio de Janeiro na terça-feira (11) deixou centenas de mortos e milhares de sobreviventes desabrigados e desalojados, principalmente na região serrana.
As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto foram as mais afetadas. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados. Equipes de resgates ainda enfrentam dificuldades para chegar a alguns locais.
Fonte: R7.com
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