Um dos assuntos pouco levados a sério é o assunto da salvação. E isso não se refere aos religiosos apenas, ou mais especificamente aos cristãos. As razões são várias mas algumas são certamente mais determinantes que outras. No nosso caso, mesmo em se tratando de país de terceiro mundo, no caso o Brasil, temos relativo conforto muitos de nós ( não todos porque a grande desigualdade social e regional ) e boa parte das mais importantes doenças endêmicas se encontra controlada e outras não são convenientemente levadas tão a sério como dengue por exemplo. De forma que sem guerras, terremotos, furacões, vulcões, temos a despeito de calamidades como enchentes ( as recentes no Rio de Janeiro mais por culpa da ocupação do que da chamada natureza ) há no ar uma ilusão de que a vida chegará ao final só depois de muitos anos, mesmo descontadas o crescente número de mortes em decorrência de acidentes automobilísticos, enfarto, câncer de mama e de próstata e tantas outras coisas. O tráfico de drogas e os crimes como latrocínio e passionais atingem e afligem vítimas inocentes, que nada fizeram para que os mesmos acontecessem.
Tal estado de coisas e a cultura católico-romana que não atribui a morte a cara terrível que tem, nem à salvação a urgência necessária, faz com que o grande assunto da salvação da própria alma seja completamente ignorado. Salvo o segmento evangélico cuja pregação não omite esse importante detalhe memo ao lado de outras ênfases e até diferenças teológicas importantes. E justamente por isso é mal compreendido, atribuindo-se aos crentes um "loteamento do céu", o que não é verdade. Nenhuma igreja evangélica vende nenhum tipo de salvação, pois em regra todos como herdeiros em certa monta da reforma de Lutero, anunciam a salvação única e exclusivamente no nome e pela pessoa de Jesus Cristo, pela graça somente e não pelas obras, pelas quais, repito as obras, segundo as próprias Escrituras ( A Bíblia ) de modo algum podem salvar alguém.
Mas o melhor exemplo de preocupação pré-morte com a salvação, que eu me lembre, é de um homem rico ( vi em uma reportagem da tv ) na Bahia, em uma das cidades desse estado brasileiro. Católico romano, deixou a sua riqueza em pagamento para que até a volta de Jesus fosse celebradas missas em favor de sua alma e assim é feito. Seu corpo está enterrado no interior de uma igreja, talvez cuja construção tenha sido por ele financiada.
Biblicamente essas missas jamais poderiam ou poderão salvá-lo, como nenhuma outra reunião ou culto evangélico poderia ou podem fazê-lo, ou de outras religião qualquer que fosse. Mas há contudo uma lição a partir de sua vida e exemplo. Sobre o seu túmulo está escrito em letras que não podem ser ignoradas: "Aqui jaz um pecador". Esse homem não foi além do que os religiosos poderiam ensinar-lhe na sua época, mas ele deixou um testemunho inegável de que cria no céu, em um salvador e temia a perdição eterna, pois sabia e se via como um pecador. Quantos hoje não chegam nem perto nas suas respectivas consciências e, espero que não, até mesmo como membros de uma igreja evangélica, ouvindo e conhecendo uma mensagem bíblica?
Quantos hoje zombam da simples menção de céu? Riem do que se depreende como figura dos horrores infernais? Negam a Deus, negam o pecado, relativizam os valores e padrões sociais mais essênciais. Não querem outro lugar além desse mundo e se pudessem, se fosse possível, estenderiam todas as mazelas e vícios a um outro mundo, quem sabe à própria eternidade. Aquele homem sabia da sua condição de pecador e que só havia dois destinos, também que apenas um deles seria seu destino final. Sabia também que havia um que ele temia de todo o coração, o da condenação eterna. Há não poucas pessoas que zombam da vida e zombam da morte, como poderão ainda que, em tese, serem salvas, se houver, em tese, uma justiça e um Juiz que as julgue? Outros teimam em criar alternativas mais palatáveis e ilusórias que não passam no crivo da razoabilidade.
Biblicamente essas missas jamais poderiam ou poderão salvá-lo, como nenhuma outra reunião ou culto evangélico poderia ou podem fazê-lo, ou de outras religião qualquer que fosse. Mas há contudo uma lição a partir de sua vida e exemplo. Sobre o seu túmulo está escrito em letras que não podem ser ignoradas: "Aqui jaz um pecador". Esse homem não foi além do que os religiosos poderiam ensinar-lhe na sua época, mas ele deixou um testemunho inegável de que cria no céu, em um salvador e temia a perdição eterna, pois sabia e se via como um pecador. Quantos hoje não chegam nem perto nas suas respectivas consciências e, espero que não, até mesmo como membros de uma igreja evangélica, ouvindo e conhecendo uma mensagem bíblica?
Quantos hoje zombam da simples menção de céu? Riem do que se depreende como figura dos horrores infernais? Negam a Deus, negam o pecado, relativizam os valores e padrões sociais mais essênciais. Não querem outro lugar além desse mundo e se pudessem, se fosse possível, estenderiam todas as mazelas e vícios a um outro mundo, quem sabe à própria eternidade. Aquele homem sabia da sua condição de pecador e que só havia dois destinos, também que apenas um deles seria seu destino final. Sabia também que havia um que ele temia de todo o coração, o da condenação eterna. Há não poucas pessoas que zombam da vida e zombam da morte, como poderão ainda que, em tese, serem salvas, se houver, em tese, uma justiça e um Juiz que as julgue? Outros teimam em criar alternativas mais palatáveis e ilusórias que não passam no crivo da razoabilidade.
Há uma salvação a ser buscada pois há uma perdição certa. A perdição é uma certeza enquanto a salvação é uma única possibilidade, essa é a relação real entre uma e outra. Todo adulto é em tese uma pessoa perdida, sem a salvação. Quem já pode viajar alguma vez para o exterior sabe por experiência que coisas básicas e fundamentais como o nosso dinheiro, o Real, não tem poder nenhum de compra em muitos países, na verdade quase todos do mundo, excetuando os nosso vizinhos mais próximos como Uruguai, Argentina e Paraguai. Espiritualmente é mais ou menos a mesma coisa: o céu é um outro lugar, um outro país, cujo passaporte, cidadania, dinheiro, títulação, nada significam lá. Ou seja você não pode ser cidadão de um país a que não pertença. Teria que ser aceito, receber uma nova cidadania, ter os valores, costumes, comportamento como um cidadão de nosso mundo. E esse homem, essa mulher, que nunca se importou comas coisas de Deus, nunca avaliou a sua condição diante do Criador de todas as coisas, não tem nada na eternidade. Viveu e morreu fazendo o que sempre quis, coisas boas ou má, independentes de Deus e de sua vontade. Para essa pessoa, Deus é mentiroso, pois para essa pessoa a Bíblia é mentira, loucura, e tudo relacionado ao homem, à salvação são apenas mitos. Então você chama Deus de mentiroso, louco, ultrapassado, incompetente, ausente, para dizer o mínimo e depois acha que poderá ser contemplado com uma salvação? Não parece lógico de forma nenhuma.
Aquele homem sabia de sua condição e sabia que necessitava de uma salvação.Sem dúvida ele tinha uma consciência de quem era e do que precisava acima de tudo, da sua riqueza, ou do que mais pudesse significar nesse mundo. Há uma salvação e uma perdição reais, independentemente de como as sentimos. A maioria de nós não sente nada e por isso exatamente parecem pertencer a uma categoria mítica e imaginária apenas. Mas não é essa a verdade.
Há um motivo, um por quê, não entro muito em detalhes qual a igreja mais conveniente, melhor para alguém conhecer a Deus. Em princípio uma igreja evangélica, seja reformada, tradicional, pentecostal, neopentecostal, etc. entretanto, logo depois que me converti e por delicadeza, fui a casamentos católicos e a batizados ( não pelo batizado em si mas pelos pais e pela alegria de terem aquela criança ) percebi que com todos os defeitos teológicos da igreja católica romana, como primeiro referencial da existência de Jesus,de sua vinda a esse mundo, por que não pensei nessas questões mais seriamente? Os padres ao final da missa fazem menção clara e explícita a segunda vinda de Jesus e ao Juízo Final, e ninguém leva a sério ( as vezes, e não poucas, até ele o padre ). A primeira coisa para salvação é a consciência que há um Deus, e esse Deus é o único Deus, criador de todas as coisas, plenamente soberano e que Jesus Cristo é o Seu único Filho, Deus conosco, cuja missão é salvar a todos que nEle crêem. A igreja é anunciadora, mas não é a salvadora, nem ela e nem suas práticas, doutrinas, liturgia, organização, educação, formação teológica o que for. A salvação tem que ser buscada, desejada, deve-se ir a Deus, buscá-Lo, ter-se um encontro real com Ele, e só assim ser salvo, uma vez e definitivamente.
Deve-se pagar um preço: deixar a velha religião, romper com o passado de crenças ou de anti-crenças, dedicar-lhe amor acima de todas as coisas. A decisão pessoal, a única válida, entretanto deve ser pública ou tornada assim, perante a família, cônjuge, filhos, amigos,inimigos, outros parentes, levantando a mão perante uma igreja reunida, em um ar-livre, em uma reunião na casa de alguém, etc. Se crê, confesse, testemunhe, fale de sua nova fé, e do Deus em que você se apegou para a sua salvação, do único nome pelo qual podemos ser salvos: Jesus Cristo, salvador e Senhor. Se assim o fizer o sobrenatural irá acontecer, a sua vida será redefinida em AC ( antes de Cristo ) e DC ( depois de Cristo ). O salvo, independente da igreja sabe dessa realidade em sua vida.
A salvação não é algo que você saberá só no dia da morte ou do juízo final. Aliás hoje se não tem certeza da salvação por não ter a fé bíblica, saiba que é de fato, um perdido, essa é a certeza para quem não se sente salvo bíblicamente. Logo se ainda não é salvo, se não pode dizê-lo, confessá-lo, é de fato um perdido, tendo ou não tendo religião, ainda que essa seja de fachada e historicamente cristã. Deus não salva os batistas, os metodistas, os presbiterianos, os reformados, os pentecostais, os neopetecostais, os católicos, etc, Deus salva cada homem e mulher individual e pessoalmente, através de uma experiência única e intransferível. De fato pode haver e infelizmente há, em todas as igrejas cristãs, pessoas religiosas, ou com alguma afinidade religiosa denominacional, sectária, e que não são salvas de fato, que vão para o inferno se não se arrependerem e crerem na verdadeira salvação: pela graça, única e exclusivamente pela pessoa do Senhor Jesus Cristo.
Não vou recontar aqui a história provável dos chamados Reis Magos, dos quais sabemos bem pouco de fato. Deus não precisava deles, nem de seu testemunho embora seja importante e magnífico e cumprimento de profecia, portanto sinal para nós. Mas esses homens cuja prática religiosa se distanciava do judaísmo de forma diametral, pelo que conheceram em sua época, pela atenção aos sinais, pela fé depositada na informação com a qual tiveram contato, por crerem no único Deus criador de todas as coisas e na Sua palavra por eles parcialmente conhecida, não mediram esforços e com as condições que lhes favoreciam, com homens poderosos em suas respectivas culturas, andaram longas distâncias, em uma jornada teimosa e Deus honrou-lhes a fé sendo os primeiros a crerem em Jesus Cristo como Rei e Salvador, mesmo sem entender como isso se daria, diferentemente de nós que olhando para um passado histórico temos todo o testemunho das Escrituras.
Hoje há em muitas partes do mundo alguma igreja, alguém anunciando de uma forma ou de outra, que há um Salvador e uma Salvação, e que esse é unicamente o Senhor Jesus Cristo. No Brasil todos os dias há um testemunho público de alguém que foi alcançado e sentiu o toque de Deus em sua própria vida. Se olha pra uma denominação, para suas características,para isso ou aquilo você é um tolo, um néscio, um louco. Todos os dias, de uma forma ou de outra pessoas estão se arrependendo de seus pecados, pessoas estão sendo curadas e podem dizer que isso é real, e de tal forma inescusável. Agora se você olha opera a placa da igreja, para a teologia da igreja, pela forma de culto você é louco, tolo. Se você imagina que as reuniões feitas pelo próprio Senhor Jesus eram de todo agradáveis como as nossas reuniões e cultos se engana totalmente. Aliás quando o culto, quando a pregação , a igreja começa a no ser agradáveis, a coisa começa a dar errado do ponto de vista de Deus.
Há igrejas em que as pessoas não choram em público, não gritam, não caem ao chão endemoniadas, não clamam publicamente por arrependimento, não têm nada a contar de suas próprias vidas, são todos com passados normais, vidas normais, sem carências, sem traumas passados. Algo está errado, muito errado! Não há igreja perfeita, esqueça! Há a igreja que faz eventualmente o que Jesus fazia e que faz o que foi ordenado aos seus discípulos em sua época, não menos que isso. Você que não é salvo, entre na primeira igreja em que haja um pregador falando sobre o céu e o inferno, sobre a genuína salvação em Cristo, sobre a urgência de buscar a Deus. Se ele fizer o apelo, aceite a Cristo imediatamente. Se você for sincero (a ) na sua atitude, a partir desse momento Deus fará todo o resto na sua vida. Você estará salvo! O processo começa nesse momento e prossegue por toda a sua vida, mas se morrer naquele instante estará salvo, viverá nos céus e terá escapado da perdição, essa sim, que você a tem como herança.
Faça isso o mais imediatamente possível e seja salvo como os Reis Magos o foram.
Por Helvécio S. Pereira
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