O documento mais antigo que traz um trecho da Bíblia é um fragmento dos Rolos do mar Morto, encontrado próximo da costa do mar Morto em Israel. Escrita em torno de 225 a.C., a passagem é de um dos livros de Samuel que faz parte do Antigo Testamento. O texto mais antigo do Novo Testamento existente é um pedaço do Evangelho de João. Escrito em torno de 125 d.C., talvez apenas 30 anos depois da composição do Evangelho, o fragmento contém partes de João 18.31-33, incluindo a pergunta de Pilatos a Jesus: “Você é o rei dos judeus?”
Claro que eu gostaria de ter todas as respostas mas não as tenho, e certamente não as terei jamais, pelo menos daqui até o fim da minha vida ( e não estou falando de nenhuma confissão de desesperança ou incerteza ), isso concernente à Igreja de Jesus Cristo, ao evangelho, à igreja evangélica em última instância Significa também que não posso ( eu ,falando de mim mesmo ) "instruir" a nenhum dos meus irmãos sobre qualquer assunto em um nível acima do que qualquer um pode encontrar ou compreender a partir unicamente das Sagradas Escrituras, da Bíblia Sagrada. Dessa forma também qualquer um que ande massageando o seu próprio ego, dizendo ter compreendido "verdades" inacessíveis aos demais irmãos é no mínimo néscio.
Não gosto de citar pessoas, ainda as que não as conheço pessoalmente, mas de ouvir falar, de ler seus escritos, de ver e ouvi-lo em algum vídeo ou na tv, no caso do rev. Caio Fábio, com sua vivência no meio evangélico, antes como eloquente pregador, escritor talentoso, hábil nas palavras e agora denunciador das mazelas ocultas do "mundo evangélico". Que triste situação, reconhecer-se como capaz de realmente julgar todos os demais , todos os demais pastores, auto denominados bispos, apóstolos, patriarcas (??), enfim os do ministério como ele o foi e ainda carrega , com certo orgulho,a peja de religioso ( pois se não for reconhecido como reverendo, será como? dentista, motorista, empresário, professor? ). Alguém só julga alguém se si reconhece como superior ou no máximo igual. Que triste situação, eu abriria mão desse "status" horroroso e deixaria, como recomenda as Escrituras, o julgamento para Deus, o dono da vinha, "meu é o juízo, diz o Senhor".
Assim posto, as minhas considerações não constituem julgamento, no máximo reflexões que refletem o meu posicionamento pessoal frente ao mundo, seja concernente ao sagrado ou ao secular. São para mim e eventualmente, por sermos seres sociais, que copiamos atitudes dos nossos semelhantes, possam ser úteis a alguém, mas que devem ser antes de tudo provadas, refletidas, analisadas, abandonadas ou aproveitadas. Não têm sido poucas as vezes que acabo de postar uma reflexão e alguém do outro lado do mundo a lê.Me ponho a pensar, será que o que escrevei está sendo benção para esse leitor? Tomara que sim, tomara que no máximo, apenas provoque-o com relação ao assunto mas que se as suas conclusões e posições forem melhores, ó Deus , que essas não sejam afetadas.
De fato só continuo a escrever e a postar porque tenho que efetivamente fazer algo pelo meu Senhor. Afinal ele me dá a vida e todas as coisas que tenho, família, filhos, e sinto-o em todos os anos de minha vida cuidando de mim...então eu tenho que me ocupar com as coisas de seu reino, mesmo não sabendo totalmente o que fazer ( mais do que os outros meus irmãos que crêem em Sua Palavra ). Agora espero que você entenda o que disse até agora e porque o disse.
Bem, na minha compreensão só há um evangelho, completo perfeito, suficiente e nenhuma igreja dá conta de pregá-lo completamente. Os motivos são simples: o evangelho é maravilhoso e vai plenamente de encontro a todas as necessidades humanas, as imagináveis, as conhecidas e as inimagináveis para nós; a nossa limitação pelo lugar que ocupamos em nossas diversas sociedades nos fazem pessoas diferentes e com capacidade de compreensões também diferentes. Ou seja, tanto pregadores como ouvintes não falam e não entendem a mesma língua, uns poderiam estar falando a outros e não haver a mínima compreensão, pois pertencem a universos diferentes.
Não sejamos dissimulados nem hipócritas, pessoas muito cultas querem ouvir determinadas coisas e pessoas simples querem ouvir e suportam outro tipo de informação, preferem uma organização diferente, têm ênfases e necessidades diferentes, experiências, angústias e questionamentos diferentes, embora todos necessitemos ao final da mesma vida eterna, da mesma salvação. Muitos de nós entretanto, não suportam a multiplicidade e heterogenidade de práticas e de doutrinas na igreja evangélica, particularmente a brasileira ( abstraio-me de considerar a situação atual da igreja protestante americana e europeia em estágios de declínio e de avivamentos diferentes - no caso americano ) e gostariam de ver uma igreja com determinado perfil, tido como o perfeito, modelar e mais bíblico no lugar de muitas outras existentes. Porém na minha compreensão pessoal, essa mesma igreja tida como modelar e ideal, é originalmente limitada, errática em muitos de seus posicionamentos, tanto ou mais que outras, se formos considerar o que é mais primordial. Eu não a quero como modelo, ela sozinha não serve a todos os propósitos divinos e justamente por ela, a igreja está em declínio tanto na Europa como na América.
Entretanto também, todos os crentes, nascidos de novo, apaixonados pelo Senhor Jesus, esperançosos pela sua manifestação, podem e devem fazer a sua parte na grandiosa obra de tornar conhecido e pública a mensagem da salvação em Jesus Cristo, como a levedura que avança na massa até que toda a terra se cubra do conhecimento do Senhor. Os reformadores cumpriram a sua parte, mas por várias razões e limitações não fizeram tudo, nos legaram uma parcela de realizações, que as vezes damos conta de realizar e outras vezes não. O Evangelho compreendido de quinhentos anos atrás não é o evangelho completo, o de cem anos atrás não é o evangelho completo, o de hoje talvez ainda não seja, mas sempre aspectos importantes do evangelho sempre foram e são ocasionalmente manifestos por agentes diferentes em toda a história da igreja de Jesus Cristo.
Você pode dizer: mas o evangelho é imutável, ele não se adequa a períodos, épocas, pessoas,culturas, etc. É verdade, mas os crentes que o compartilham são nascidos em uma cultura, país e têm diante de si desafios próprios de sua época e lugar, limitações e potencialidades bastante específicas. De qualquer forma a Bíblia, o que ela registra, é a única baliza digna de aceitação e a máxima orientação, a orientação imovível, imodificável, que não carece de maiores considerações e adequações. Se não gosto do que Ela ( as Escrituras registram e dizem ) não há possibilidade de desculpa.
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.Marcos 16:15
Segue-se ( segundo palavras do próprio Senhor Jesus), o que deveria acontecer a seguir, em Marcos 16:16-20
16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.
20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com {eles} o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
Que igreja isoladamente cumpre toda essa ordenança?
Esse é o evangelho completo e nenhum outro.
Por Helvécio S. Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O QUE ACHOU DESSE ASSUNTO?