Todo crente cuja fé e experiência com seu Deus sejam reais, tem um sentimento de que, após a sua conversão e experimentação concreta com a verdade divina, que o faz ter uma nova cosmovisão, que não é só relacionada ao mundo, ao universo sensível, mas às realidades sobrenaturais; que a igreja que o levou ao conhecimento da luz, da verdadeira luz, não é igual a igreja do tempo dos apóstolos, não por poucos, e sim por variados motivos. É essa igreja, de fato na prática, bem inferior e pouco àquela diretamente relacionada.
Não que os primeiros crentes fossem de fato seres humanos acima da média e tão diferentes de nós, embora sua época e cultura fossem decididamente, mais difícil e limitada. Lá muitas coisas não deram certo, como não dão atualmente. Havia concorrência, oposição, desconfianças, acusações, se dava a imaginações várias, análogamente vãs, etc.
Mas indiscutivelmente uma diferença daquela igreja e da nossa, não individualmente, mas vista como modelo mais ou menos aceito, é que aquela não era institucional ainda, e a nossa por força da contemporaneidade o é, e se aperfeiçoa nessa característica, em sê-la, legítimamente. E cujo elemento, que deveria ser apenas agregado, passa ser o principal. Todo crente, todo cristão, forçosamente tem que olhar para o passado, pois as tradições e registros judaico-cristãos, encontrados e quase que universalmente aceitos, com o maior ou menor objeções e reparações, são a nossa única, ou pelo menos, primordial referência.
Não há cristianismo e nem fé cristã sem saber-se, sem se ter conhecimento do que foi o passado da fé conforme registrado e revelado nas Escrituras. O que foi determina as reais possibilidades da nossa fé hoje. Não há como negá-lo. A Bíblia não constotitui-se apenas em histórias morais mas no registro real de intervenções reais diretas de Deus ou sua supervisão e verificação do que faziam os homens.
Não há cristianismo e nem fé cristã sem saber-se, sem se ter conhecimento do que foi o passado da fé conforme registrado e revelado nas Escrituras. O que foi determina as reais possibilidades da nossa fé hoje. Não há como negá-lo. A Bíblia não constotitui-se apenas em histórias morais mas no registro real de intervenções reais diretas de Deus ou sua supervisão e verificação do que faziam os homens.
Reiventar o cristianismo com base em "novas" e "originais" revelações tem sido, ao longo da história cristã pós Novo Testamento, uma experiência muitas vezes desastrosa, quando ultrapassa o recurso natural da contestualização, com o surgimento de heresias destoantes da mais genuína fé cristá autêntica.
Uma recriação do passado, por outro lado tem se manifesto como algo destoante, alegórico, quase exibicionista. Há males e males, mais destrutivos e menos destrutivos, mas tem sido sempre um risco. Volta e meia nos damos conta do fato do peso pender para um lado ou para o outro. Penso que nesse quesito estão manifestadamente misturados o joio e o trigo, e Deus permite que segundo a nossa inclinação cultivemos inadvertidamente os dois, com o objetivo de não se perder o trigo, elemento valioso, desejável e único. Afinal qual das sete igrejas da Ásia, cuja mensagem é endereçada ao anjo, líder de cada uma delas, no Apocalípse, que se tenha mostrado perfeita, com trigo e sem joio, ou com joio sem trigo?
Muito se poderia refletir sobre essa posição oscilante e pendente entre um pólo e outro, mas enfatizo e realço o que se perde em não se focar no presente, e não saber agir nele, no agora. É ótimo e recomendável, pelas próprias Escrituras, o estudo dEla, e o apredizado através do que foi registrado nEla, para nosso ensino e exemplo. Porém não relacioná-La corretamente com o nosso presente, e não saber, mediante a direção divina, mediada pelas mesmas Escrituras, o que fazer e como aplicar as Suas verdades no mundo de hoje, é um contra censo.
O passado não volta, mas a igreja instucionalizada não pode se traduzir em um monumento, ainda que eloquente e legítimo à igreja neotestamentária.
Vista por olhos de fora, que contudo possua alguma medida de clareza, o cristianismo muitas vezes, fala e prega coisas que não contém em si hoje, de coisas que não conhece. O seu Jesus curou no passado, mas você cristão e crente, morreria antecipadamente sem o seu caríssimo plano de saúde.
Para o oriental adepto de uma religião oriental, ( esse exemplo peca pela simplificação mas nem por isso deixa de ser compreensível ) ainda que seja um indiano, japonês, etc, a sua fé relacionada a alguma coisa, se manifesta hoje. Os seus incensos, suas flôres, seus sinos e suas batidas de tambor, fazem acontecer algo invisível e visível hoje ( para ele obviamente ). Entretanto certas parcelas de cristãos dizem enfaticamente com todas as letras: os milagres de Jesus foram restritos àquela época e tempo. Hoje apenas devemos nos lembrar deles, do próprio Senhor e termos uma vida dígna, recomendável, exemplar e aguardarmos o futuro, após a escatologia individual, a morte de cada um de nós solitariamente no seu próprio tempo, e finalmente após a escatologia maior, a que envolve todas as últimas coisas recebermos a nossa recompensa ( de que? se alguns nada fazem pelo Reino? ou fazem as avessas? - brincadeira somos salvos pela graça mas contudo não somos chamados para a inutilidade.)
Há por um lado um cristianismo repleto de personagens: Deus na Sua Trindade eterna, anjos, os demônios, mas esses estão distantes, são apenas personagens e referências, quase míticas, não fazem parte de uma cosmovisão real e presente.
Seriam intrusos na vida moderna mediada pelo conhecimento acadêmico e profissional. Jesus entende de empreendedorismo, finanças, sucesso, vida conjugal, carros, lazer? aparentemente não, é apenas Senhor de coisas celestiais, A Bíblia entretanto afirma que é o principio e o fim de todas as coisas, o que abre e ninguém fecha, fecha e ninguém abre.
Seriam intrusos na vida moderna mediada pelo conhecimento acadêmico e profissional. Jesus entende de empreendedorismo, finanças, sucesso, vida conjugal, carros, lazer? aparentemente não, é apenas Senhor de coisas celestiais, A Bíblia entretanto afirma que é o principio e o fim de todas as coisas, o que abre e ninguém fecha, fecha e ninguém abre.
Quando um pregador desse tipo lê a seus ouvintes acerca dos demônios expulsos do Gadareno, será que isso lhe soa, e a seus interlocutores, como algo real? Há endemoninhados hoje e como crentes podemos expulsar esses demônios que literalmente existem, ou recomendamos-lhe as muitas terapias, incluídas aí as que alimentam anti-bíblica e portanto anti-Deus, a malfada Nova Era? Oramos legítimamente por alguém como uma doença terminal, ou não parece lógico um câncer desaparecer sem ser por meios cirúrgicos ou quimioterápicos?
mendicância, do divórcio, do vício. do crime, até da loucura, ou só podemos articular a nossa mensagem com gente normal, com boa base educacional e portanto algum mínimo capital social? Creia e morará no céu, um dia, ( embora seja de fato a melhor coisa ) mas não tenha maiores aspirações nesse mundo, pois não são cristianísticamente legítimas, a não ser para quem já as tenha, poderia ser uma boa tradução do que sugerem. Se há um conflito real, constitui-se apenas nas "coisas de César", economia, estudo, profissão, política, posses, etc. Uma vida tão normal como a do ateu ao lado. É,de fato, um ateísmo com Deus, e com a tutela dogmática da religião institucional.
mendicância, do divórcio, do vício. do crime, até da loucura, ou só podemos articular a nossa mensagem com gente normal, com boa base educacional e portanto algum mínimo capital social? Creia e morará no céu, um dia, ( embora seja de fato a melhor coisa ) mas não tenha maiores aspirações nesse mundo, pois não são cristianísticamente legítimas, a não ser para quem já as tenha, poderia ser uma boa tradução do que sugerem. Se há um conflito real, constitui-se apenas nas "coisas de César", economia, estudo, profissão, política, posses, etc. Uma vida tão normal como a do ateu ao lado. É,de fato, um ateísmo com Deus, e com a tutela dogmática da religião institucional.
Há também os que não chegam a tanto,afinal tal radicalismo é disparatado e claramente incompatível com a fé cristã. Adota-se um meio termo relativamente "politicamente correto": uma religião cristã instituicional e institucionalizada aprazível a mente e a teorização,mas que na prática não constitui uma intervenção sobrenatural no mundo, só teórica, sem milagres, sem curas, limitada pela própria resistência natural dos não crentes. Só se manifesta em mentes que agasalhem confortavelmente os mesmos postulados. É uma ilha visível de pessoas concordantes sobre um número essencial de pontos. Há ainda os que querem baixar os céus na terra e se deliciam comas experiências dos profetas mais visionários do Velho Testamento, como se a experiência deles fosse um filme em 3D, sem nehum custo ou sacrifício.
Não é essa a igreja, nem a do passado que não pode ser recriada no mesmos moldes, nem da reforma que deu um grande e inescusável passo para retorno a verdade bíblica, mas ainda vazia de atributos da igreja do início da era apóstólica, nem tão pouco a igreja que se solta translocadamente em busca de apresentar novidades.
O campo do conflito para nós é o hoje e o agora e convenhamos, a grande maioria de nós não sabe exatamente o que fazer. Daí os múltiplos esforços e os choques entre posturas, compreensões e práticas. Não sabemos exatamente o que fazer. Deveríamos e devemos sabê-lo.
O passado por mais agradável que nos pareça, já foi, e o futuro nunca virá, no sentido que o futuro é sempre o amanhá e consequência de uma experiência e uma opção presente. O de alcançar pessoas através da nova do evangelho, orar por elas, levar-lhes a cura concreta e milagrosa através da pessoa única do Senhor Jesus, impactar e confundir a sabedoria do mundo é algo impossível a do passado que não pode ser recriada no mesmos moldes, nem da reforma que deu um grande e inescusável passo para retorno a verdade bíblica, mas ainda vazia de atributos da igreja do início da era apóstólica, nem tão pouco a igreja que se solta translocadamente em busca de apresentar novidades.
O campo do conflito para nós é o hoje e o agora e convenhamos, a grande maioria de nós não sabe exatamente o que fazer.
Daí os múltiplos esforços e os choques entre posturas, compreensões e práticas. Não sabemos exatamente o que fazer. Deveríamos e devemos. O passado por mais agradável que nos pareça, já foi, e o futuro nunca virá, no sentido que o futuro é sempre amanhá e consequência de uma experiência e um ao poção presente.
Alcançar pessoas através da nova do evangelho, orar por elas, levar-lhes a cura concreta e milagrosa através da pessoa única do Senhor Jesus, impactar e confundir a sabedoria do mundo é algo impossível para quem só olha para o passado ou para o futuro, que não é agora.
Alcançar pessoas através da nova do evangelho, orar por elas, levar-lhes a cura concreta e milagrosa através da pessoa única do Senhor Jesus, impactar e confundir a sabedoria do mundo é algo impossível para quem só olha para o passado ou para o futuro, que não é agora.
Por Helvécio S. Pereira
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