"O desastre da guerra" de Goya
A morte é uma experiência única e sugêneris. Únicas são o nascimento, o sexo, o amor e tantas outras em maior ou menor monta. A morte, entretanto é impossível de ser expressa, comunicável, relatada, pois simplesmente o indivíduo...morre e não pode contar o que sentiu, o que pensou, o que sofreu. Embora supostos ou verídicos relatos de "quase morte" possam ser encontrados em algus sobreviventes, soam como algo incompleto, não fidedígno e mítico...não acreditamos muito neles. Enfim quem morre, more sozinho e não ajuda muito os vivos.
Pode acontecer e aconteceu, como no caso de Lázaro, o da Bíblia, não o cantor baiano, crente, que nada ficou regiustrado do que ele ( Lázaro ) possa ter dito após ser desatado e sair para fora. Poderia ser de temperamento reservado, tímido, introvertido, ou não ter se lembrado de nada mesmo. Afinal as palavras de Lázaro não poderiam ser mais importantes que as palavras do próprio Senhor naquele momento. Mas eu creio que Lázaro não tinha nada a dizer mesmo, foi um segundo nascimento para ele, maravilhoso, privilegiado e de certa forma único.
O ser humano um dia acorda, se desenvolve, cresce, algo independente de sua vontade (afinal qual de nós pode acrescentar trinta centímetros a nossa altura? - um côvado disse Jesus ). Hoje aparentemente mudamos os narizes, trocamos as mamas, ou as inventamos, corta-se testículos e pênis ( cujo significado em latim é calda, rabo ), ou põe-se um num lugar, de fato não tão eficiente quanto o dado por Deus, e achamos que podemos realmente alguma coisa. Que impomos a nossa vontade à realidade desconhecida, já pronta, criada por Deus, e portanto nada ou muito pouco sujeita a nós. Ledo engano.
Construimos uma ética individual em cima da matriz da ética coletiva e da cultura a qual estamos imersos, e presunçosos temos um monte de respostas acerca da vida e da morte, e mentirosos nos guiamos, ou nos convencemos disso até os derradeiros momentos da vida. Alguns de nós avançam até uma ideologia, filosofia de vida e até teologia, abraçamos uma religião e legitimamente desempenhamos convencidos o nosso papel, em detrimento da realidade que ou desconhecemos ou ignoramos, pois o quadro escolhido como pano de fundo a "nossa realidade" nos agrada.
Construimos uma ética individual em cima da matriz da ética coletiva e da cultura a qual estamos imersos, e presunçosos temos um monte de respostas acerca da vida e da morte, e mentirosos nos guiamos, ou nos convencemos disso até os derradeiros momentos da vida. Alguns de nós avançam até uma ideologia, filosofia de vida e até teologia, abraçamos uma religião e legitimamente desempenhamos convencidos o nosso papel, em detrimento da realidade que ou desconhecemos ou ignoramos, pois o quadro escolhido como pano de fundo a "nossa realidade" nos agrada.
A teologia ( e muita gente, meus leitores ocasionais, acha que eu odeio a teologia, o que não é a verdade,apenas a recoloco no seu devido lugar), até tenta responder certas questões, mas algumas sob o patrocínio da religião institucionalizada ( e isso também é legítimo ) não tem respostas claras e definitivas. Um exemplo é se uma criança é salva ou não, se vai para o céu ou se vai para o inferno. O senso comum diz que elas não tem pecado e portanto vão para o céu e só quando atinge a maturidade ( quando ninguém sabe, varia de pessoa para pessoa provavelmente ) iriam para o inferno. Guardadas as devidas diferenças e argumentos o resultado é o mesmo: o Zé das quintas era salvo até certa idade e um dia a casa cai e ele mesmo sendo bonzinho estará perdido, irá irremediavelmente para o inferno ( crendo-se nele ou não ).
A Bíblia diz que o homem se perdeu não cabendo nessa postagem um estudo sistematizado sobre a questão. Salvar o que se havia perdido são as palavras ditas por Jesus em certa ocasião. O Filho pródigo ( o filho rico, sentido da palavra pródigo ) decidiu deixar a casa do pai e ir para uma terra com outros valores e possibilidades de prazer diversos dos possíveis na casa do pai e dentro dos valores do pai. Ele, o filho pródigo, decidiu construir novos valores, uma nova ética, e viver a sua vida do seu jeito. Essa parábola reflete a liberdade de tal decisão (não foi o pai que o induziu a tal ambição ) e a realidade da ação, ser resultado de uma idéia. Ele, o filho pródigo não queria aquela vida sujeita aos valores da casa do Pai,queria outra coisa, que nem era a realidade, pois a realidade finalmente foi outra bem diferente da idealizada por ele, filho pródigo.
Dessa forma o homem, qualquer ser humano se perde, homem ou mulher, e se perde num processo, se afastando do Pai. É fato que muitas pessoas, a maioria delas, de nós, não cresce conhecendo as verdades expressas nas Escrituras, mas isso é resultado de um afastamento milenar, a várias gerações. De algum modo, lá bem atrás no tempo, alguns dos meus antepassados conheceu a verdade sobre Deus e dela se afastou e não a ensinou a seus descendentes, e todos igualmente permaneceram ignorantes, até que um dia minha mãe, ouviu uma pregação e se voltou para o Deus que jamais havia conhecido e foi salva. Trata-se da ampliação da parábola do filho pródigo.
A maioria das pessoas, não conhecendo a verdade bíblica, constroem as suas próprias verdades, segundo o que mais lhes agrada. Pode ser uma filosofia de vida, uma teologia religiosa, uma ideologia, a própria mítica "verdade científica" em substituição a cosmovisão religiosa particular. Longe da verdade, da realidade, construída por Deus, determinada por Ele,essa suposta descrição das coisas, da vida e da morte, aparentemente são bastante úteis e aparentemente eficientes até minutos antes da verdadeira experiência de morte,e não mais.
O homem perdido construiu, solidificou, assegurou a sua perdição eficientemente durante sessenta, setenta, oitenta, noventa ou mais anos. Esse homem ou mulher morre e a contragosto estará do outro lado da vida, goste ou não, lhe pareça justo ou não, irremediavelmente perdido. Só nasceu e só morreu. A salvação negada, desprezada, esquecida, substituida não está a mão, não é conhecida, é inexistente para ele, perdido, agora irremediavelmente e desconfortavelmente perdido e sem possibilidade de expressão e
testemunho. Releia a parábola do Lázaro ( não o ressuscitado, não o cantor gospel baiano ) o qual gostaria de dar a sua contribuição aos parentes e amigos que ainda estavam vivos, para que conhecendo a verdade não cometessem o mesmo erro.
A salvação, expressa e revelada na Bíblia, a Palavra de Deus, não é uma coisa, uma filosofia, uma ideologia, nem mesmo uma teologia ou religião. Nem mesmo a Bíblia como objeto, como fonte de leitura e referência de alguma prática ou informação, é a salvação. A salvação é uma pessoa e não um objeto, uma coisa, uma idéia. A salvação, vista desse modo, como de fato o é, não é passiva, sacramental, institucional, mas ao contrário ativa. A salvação, portanto não é uma bóia, ainda que no mundo real, nas águas de uma piscina, rio ou mar, tenha como instrumento certo grau de usabilidade e eficiência. A salvação bíblica,poderia ser apropriadamente figurada como uma "boía viva", pois ela salva não por sua passiva existência, mas por ser ativa, viva, com vontade e saber e poder fazê-lo, salvar alguém de algo que esse alguém desconhece, ou alguém sabe o que é a morte por experiência própria?
A salvação real e a única verdadeira, é portanto uma pessoa, da qual a Bíblia fala ser o próprio Deus, o Senhor da vida e da morte, pois Ele mesmo criou a vida, o mundo, o universo e estabeleceu a morte como limite ao homem. Ele mesmo determinou os critérios, ou o critério,pelo qual " o que se havia perdido" seja salvo, resgatado, recuperado. Normalmente gasta-se toda uma vida investindo-se em algo que nos leve a entender a própria vida e a vislumbrar critérios e regras que aparentemente se cumpridas nos darão escape e aprovação e uma sobrevida à morte. Muitos, a maioria de nós, nos agarramos tão fortemente, á névoas, à miragens, à estruturas tão impróprias e tão fragilmente recomendáveis a serem,nelas depositadas alguma fé, ainda que passageiramente e um dia, também na maioria das vezes, é tarde demais.
Esse texto não tem um estilo religioso, fugi pensadamente da profusão de textos e referências bíblicas, pois parte dos meus leitores conhecem as Escrituras, a Bíblia Sagrada, e nEla crêem como a genuína e eficiente Palavra de Deus. Outros entretanto não a conhecem ainda e espero que se decidam em conhecê-La prontamente, mas que aparentemente, possam ser sensíveis ao argumento da razão, não que Deus através de Sua Palavra não apele o tempo todo a nossa razão, instigando convenientemente a nossa inteligência, muito pelo contrário.
Jesus Cristo é a bóia viva, a bóia eficiente e ativa, capaz de salvar a todo que a Ele for, que invocar o Seu nome para ser salvo. Jogue fora toda a parafernalia ideológica, pesudo-científica, litúrgico-religiosa, sacramentista e até teológica e humildemente entre no teu quarto e secretamente, fale a Ele, que te ouve secretamente e reconheça-O como Salvador e Senhor de sua vida, hoje, agora mesmo, seja qual for a sua idade ou momento de vida, ou condição de vida.
O homem, todo ser humano nasce pecador, pecado esse herdado dos nossos primeiros pais. Ao se tornar adulto não há dúvida é um ser perdido, com a condenação líquida e certa. Obras não o podem salvar, religião, filosofia, práticas pesudo-religiosas e místicas, sacramentos originais, viagens e peregrinações, submissão a nada ou ouro senhor podem salvá-lo da morte e do inferno após o juízo final, a segunda e definitiva morte, que não necessáriamente é o fim de tudo mas o começo de uma eternidade com as piores sensações imagináveis e inimagináveis.
O homem, todo ser humano nasce pecador, pecado esse herdado dos nossos primeiros pais. Ao se tornar adulto não há dúvida é um ser perdido, com a condenação líquida e certa. Obras não o podem salvar, religião, filosofia, práticas pesudo-religiosas e místicas, sacramentos originais, viagens e peregrinações, submissão a nada ou ouro senhor podem salvá-lo da morte e do inferno após o juízo final, a segunda e definitiva morte, que não necessáriamente é o fim de tudo mas o começo de uma eternidade com as piores sensações imagináveis e inimagináveis.
Aparentemente a sensação mais provável que um moribundo tenha na hora, no momento da morte seja exatamente, o de ter a prova de que todas as ferramentas que ajuntou e usou durante toda uma vida, lhe são inúteis naquele fatídico momento. Não preciso de uma coisa, qualquer que seja, por mais sofisticada que seja, mas de uma pessoa que caminhe em meio a neblina da eternidade e venha ao meu encontro, tome pela mão e me guie até o outro lado, o outro mundo,que também é dele. Jesus Cristo é o nome pelo qual somos salvos, creia nEle, receba-O em seu coração, hoje mesmo e seja salvo de verdade. Amém.
Por Helvécio S. Pereira
P.S.: Esse texto foi escrito em uma manhã em que só poderia ter olhar para certezas e não para dúvidas. Se considerar que ele fará bem alguém, sinta-se na liberdade de difundi-lo livremente. Gostaria que preservasse somente a autoria, por ser o meu testemunho e a minha fé, a mesma que acredito para a minha salvação. Deus oabençoe em Cristo.
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