Um episódio bizarro e até curioso ocupou os noticiários tempos atrás, sendo logo esquecido, e suas eventuais repercussões e legítimas reflexões abandonadas. como sou professor a mim chamou a atenção e pude externar a minha opinião junto a colegas professores atônitos com a clareza que procurei fazê-los ver a verdadeira situação. Curiosamente só uma entendeu o que eu disse, os demais não discordaram, ficaram paralisados.
Uma secretária de educação de um município no Nordeste determinou uma orientação através de portaria específica ( eu acho ) que toda escola deveria autorizar pessoas autodenominadas homossexuais e incluídos aí travestis a usarem o banheiro feminino usado pelas professoras. Que esse mundo está doido é facilmente percebido, que é burro, é uma percepção de algo pior. Aos meus colegas professores disse claramente que nada tinha contra a defesa de alguém que se autodenomina homossexual ( as vezes lhe é interessante isso, conveniente, as vezes lhes parece incômodo - depende da situação, nunca se sabe ) a não sofrer nenhuma retaliação no que se refere a sua cidadania, pois se não comete crimes, paga seus impostos, tem direito a sua sexualidade que é algo privado, para eles e para nós heterossexuais, algo garantido pela nossa constituição.
Perguntei a todos, e o faria também a excelentíssima Sra Secretária da educação, se a sua decisão se basearia em conhecimento de causa, se já havia visto um travesti com ereção, com um pênis funcional bem a seu lado, algo provável de facilmente superar o de seu marido. Todos ficaram chocados como que eu dissera.
Perguntei a todos, e o faria também a excelentíssima Sra Secretária da educação, se a sua decisão se basearia em conhecimento de causa, se já havia visto um travesti com ereção, com um pênis funcional bem a seu lado, algo provável de facilmente superar o de seu marido. Todos ficaram chocados como que eu dissera.
No nosso arraial evangélico, não basta esbravejarmos contra o pecado, como idéia, como conceito, como palavra apenas. Há os do contra, um irmão afirmou em seu blog que o pecado de Sodoma e Gomorra não foi o pecado sexual mas serem injusto, sem caridade uns com os outros ( ?! ) Quanto ao pecado, não o praticamos nem o defendemos mais, mas devemos ter idéia clara do que exatamente seja. Para combatê-lo na igreja, e também no mundo, na sua influência aos nossos filhos, para nos defendermos, nós mesmos dele.
Disse o que disse para compartilhar com os leitores desse blog, particularmente os crentes e cristãos, do que seja exatamente a pornografia nesse mundo e até onde ela afeta a nossa sociedade. Há uma indústria pornográfica poderosa e ágil no mundo, com vários e atuantes tentáculos. O Pastor Jimmy Swaggart, primo do Elvis Presley , era ferrenho inimigo dos pornógrafos americanos. Pregava e denunciava suas estratégias. finalmente um escândalo sexual o destrói: uma prostituta de luxo. Pai de um filho único, Dany Swaggart, convertido desde adolescência, será que os poderosos pornógrafos não poderiam armar-lhe uma eficiente armadilha? Adivinhem quem produziu uma matéria contundente ajudando a promover o escândalo, com uma foto em ótima definição do tele-evangelista à época? Exatamente a playboy americana, artigo reproduzido em todas as Playboys do mundo! Não o defendo e nem o isento de culpa, apenas relembro que nessa guerra em que há fortunas envolvidas, qualquer inimigo pode ser abatido sem nenhum escrúpulo.
Disse o que disse para compartilhar com os leitores desse blog, particularmente os crentes e cristãos, do que seja exatamente a pornografia nesse mundo e até onde ela afeta a nossa sociedade. Há uma indústria pornográfica poderosa e ágil no mundo, com vários e atuantes tentáculos. O Pastor Jimmy Swaggart, primo do Elvis Presley , era ferrenho inimigo dos pornógrafos americanos. Pregava e denunciava suas estratégias. finalmente um escândalo sexual o destrói: uma prostituta de luxo. Pai de um filho único, Dany Swaggart, convertido desde adolescência, será que os poderosos pornógrafos não poderiam armar-lhe uma eficiente armadilha? Adivinhem quem produziu uma matéria contundente ajudando a promover o escândalo, com uma foto em ótima definição do tele-evangelista à época? Exatamente a playboy americana, artigo reproduzido em todas as Playboys do mundo! Não o defendo e nem o isento de culpa, apenas relembro que nessa guerra em que há fortunas envolvidas, qualquer inimigo pode ser abatido sem nenhum escrúpulo.
Pastores que se ocupam em criticar temas teológicos transversais e apenas ações alheias, deveriam usar seu talento e informação, e saber exatamente qual contribuição a dar nessa guerra. Não basta falar em pecado ou sobre o pecado, deve-se poder descrevê-lo em todo o seu horror e dizer as pessoas do estrago que o mesmo proporciona. O pecado não é cor de rosa, suas cores não são exatamente suaves. Não é algo de menor monta, não é algo suportável, o seu preço e consequências são exorbitantemente altos. Bíblicamente causadores de dor e sofrimento indescritíveis contrariando todo o prazer possível inicialmente. Abaixo a posição de uma estudiosa do assunto:
Gail Dines - Combate à pornografia
Gail Dines - Combate à pornografia
Por Andrea Dip
andrea.dip@folhauniversal.com.br
A norte-americana Gail Dines tem incomodado muita gente. Mais especificamente empresários que fazem do sexo um mercado lucrativo. Socióloga, professora, feminista, membro-fundadora do grupo “Stop Porno Culture” pelo fim da cultura pornográfica, Dines acaba de lançar o livro “Pornoland – Como a pornografia tem desviado nossa sexualidade” sobre racismo e degradação nos bastidores da indústria pornô: “A única coisa que excita os produtores pornô é a possibilidade de lucro”, diz ela.
1 – Por que você decidiu estudar os efeitos da pornografia?
Eu tinha 22 anos e trabalhava em um centro de atendimento a vítimas de estupro. Fui assistir a uma palestra antipornografia e aquela noite mudou a minha vida. Não consegui entender como alguns homens eram capazes de produzir tais imagens e outros pudessem ficar excitados com elas. Mudei o meu doutorado para pornografia e nos últimos 20 anos tenho escrito e dado palestras sobre seus malefícios.
2 – No livro você diz que a única coisa que excita os produtores desta indústria é o lucro.
Nós pensamos que pornografia tem a ver com fantasia, mas na verdade é um negócio de bilhões de dólares. Os pornógrafos estão interessados em lucros e farão o que acharem necessário para isso, mesmo que signifique tratar as mulheres de forma humilhante e cruel. E é isto o que eles fazem.
3 – Você acredita então que a pornografia deveria ser proibida?
Eu acho que a forma mais sensata é fazer leis como a criada por Andrea Dworkin e Catherine MacKinnon (feministas que conseguiram levantar leis restringindo a pornografia nos Estados Unidos) que define a pornografia como violação dos direitos civis das mulheres e visa indenizar pessoas que foram prejudicadas.. Já que tudo gira em torno do dinheiro, quanto mais doer no bolso deles melhor!
4 – Você acha que o público pede imagens fortes ou os produtores criam esta necessidade?
Esta questão é a chave para entender como a indústria pornô funciona. Os consumidores estão exigindo filmes cada vez mais agressivos, mas esta demanda está associada ao consumo anterior de pornografia. Graças à introdução deste conteúdo em grande volume na internet, tudo se torna entediante rapidamente. Para se manterem excitados, estes homens querem conteúdo mais agressivo, bizarro e cruel. No passado, os meninos tinham o primeiro contato com o erotismo através de revistas de mulheres nuas de seus pais. E elas já eram sexistas o suficiente. Hoje, no lugar de mulheres nuas com sorrisos tímidos, os meninos encontram imagens agressivas e bizarras. É com estas imagens que eles constroem seus pensamentos sobre sexo. E o sexo pornô é isento de sentimentos, intimidade, respeito ou qualquer relação emocional.
5 – Os consumidores de pornografia estão ficando mais jovens?
Estudos mostram que a primeira aproximação com o universo pornô se dá aos 11 anos. Nesta idade os meninos não têm qualquer experiência sexual. Significa que o sexo pornô se torna a referência do que eles entenderão por sexo “normal”. E não é só na pornografia, nós vivemos uma era “hipersexualizada”. A mulher aparece em filmes, músicas, televisão pronta para o sexo.
6 – Um garoto que consome pornografia tão cedo se torna que tipo de adulto?
Quanto mais cedo o menino conhece pornografia mais ele vai consumí-la por toda a vida. Alguns se sentem frustrados porque não conseguem o mesmo desempenho dos atores e outros até acabam perdendo o interesse no sexo com outro ser humano. Por outras vezes, aquele homem só vai conseguir o orgasmo puxando suas cenas favoritas na mente.
7 – E uma garota?
A base dos consumidores de pornografia é masculina. A indústria está tentando descobrir métodos para seduzir as mulheres, mas isto ainda é ínfimo. Para muitas mulheres a pornografia desempenha um papel importante na vida sexual porque os parceiros querem assistir ou reproduzir o que viram na tela com elas. E as mulheres atendem às exigências masculinas porque recusá-las significa puritanismo para a sociedade atual. As mulheres sentem que não podem competir com corpos bronzeados, torneados, cirurgicamente modificados das mulheres dos filmes eróticos.
8 – Você acredita que a violência contra a mulher tem ligação com a pornografia?
Nós não vemos desta forma tão simplista. Pelo contrário, defendemos que a pornografia tem efeitos complexos e de múltiplas camadas sobre a sexualidade masculina e que o estupro é uma prática cultural fruto de uma sociedade dominada pelos homens. Em vez de dizermos “a pornografia causa estupro” preferimos questionar quais as mensagens passadas pela pornografia e como elas moldam nossa realidade.
9 – Você diz que a pornografia promove o racismo. De que forma isto acontece?
As imagens de pessoas negras e asiáticas são estereotipadas na pornografia. As mulheres asiáticas aparecem como gueixas e são descritas como perfeitos objetos sexuais. Já os homens negros aparecem nos papéis de violadores, fora de controle. Estes preconceitos ficarão sempre em voga enquanto pessoas se excitarem com eles através da pornografia.
10 – Por que o consumo de pornografia aumenta?
A indústria pornô tem feito um excelente trabalho ao vender sua imagem como algo divertido e inofensivo. Ser antipornografia é visto hoje como ser antissexo. E isto é ridículo porque a pornografia é um produto industrial e uma forma mercantil da sexualidade e não uma representação real do sexo.
FONTE: FOLHA UNIVERSAL/ IURD de 28 de setembro de 2010/ edição nº 964
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