A escolha é do homem, tanto nas coisas divinas como nas terrenas, embora muitos devam ser convencidos na sua teologia pessoal de que as coisas são desse modo. As Escrituras, a Palavra de Deus na Bíblia, deixam claro e de muitas formas essa revelação, contestada por muitos.
Deus tem o seu plano maior que não será nunca frustrado, contudo na sua relação com o homem, criado a Sua imagem e semelhança, Deus deixa em aberto muitas possibilidades. Se escolhermos e tivermos atitudes erradas colheremos como indivíduos, como cidades, como povos e nações as mais terríveis consequências, quando Ele, o Senhor retirar a proteção e cessar a ordenação de bençãos.
A igreja, não exatamente a instituição visível e legitimamente humana, mas cristãos, crentes, que tenham comunhão real com o Senhor, que tenha a visão da verdadeira vontade de Deus para o homem, orar e pedir a intervenção divina, do próprio Senhor, dojusto juiz de todas as coisas, tempos de refrigério podem ser estendidos ou benção podem ser abreviadas ou até cessadas vindoo sofrimento e até a falta de liberdade para a pregação do evangelho e claro, a salvação de muitas almas.
O futuro de uma nação democrática ( em tese ) é determinado a cada período de eleições, pois a escolha dos polítcos para ocuparem as suas posições e para tomarem decisões por nós que os colocamos lá, trará bençãos ou maldições para todas as pessoas, incluinda aí a igreja que conhece e prega o verdadeiro evangelho do Senhor.
O mundo que não conhece a Deus e as coisas de Deus, certamente não só não conhece essa implicação real como não a reconhece como verdadeira. Há no mundo hoje, nações que gozam da benção de Deus, porque no passado crentes fiéis clamaram por seus descendentes, pelo futuro de seus países. Há nações cuja sombra da maldição não foi afastada e cujas consequências terríveis fazem sofrer dioturnamente seus habitantes, onde nada ou quase nada parece dar certo, e nas quais as perspectivas para as próximas gerações são quase nulas.
Podemos entretanto decidir apenas cada um por si mesmos, mas a decisão pessoal de muitos será, e é reconhecida como a decisão de todos.
Por Helvécio S. Pereira
Helvécio,
ResponderExcluirVocê diz:
"Deus tem o seu plano maior que não será nunca frustrado, contudo na sua relação com o homem, criado a Sua imagem e semelhança, Deus deixa em aberto muitas possibilidades."
Se Deus tem um plano decretado, como as ações humanas serão livres no sentido de gerar neutramente novas possibilidades, que não redundem no plano já decretado por Deus?
Graça e Paz
Mizael Reis
Caro Mizael, é um prazer tê-lo no blog e com o seu aparte.
ResponderExcluirTentarei listar cada elemento da minha compreensão sobre o assunto:
1) O que concordamos: Deus é plenamente soberano ( sua soberania é intocável e imutável )o que concordamos.
2) alguma possibilidade de escolha humana,escolha angelical ou de outra criatura de Deus ( não há nada criado sem ser por Deus ) não usurpam nada da soberania de Deus ( nisso discordamos )
3) O mal não procede de Deus ( nisso também discordamos )
4) o Mal não é uma entidade mas um aspecto da existência
5) Deus não está sujeito ao tempo, portanto pré ciência, futuro, passado, presente ão apenas grandezas que nós incluímos no nosso reciocínio
6) Só com o elemento tempo criamos dilemas como saber, acontecer, determinar, prever, etc.
Bem farei uma postagem em que haverá mais possibilidades de discorrer sobre o assunto. Espero que teça as suas reflexões e contestações.
ResponderExcluirObrigado mais uma vez. Um abraço caro irmão.
Helvécio,
ResponderExcluirEu entendo e acredito que convergimos no fato de crermos na Soberania de Deus. Contudo, não sei se quando você pensa sobre tal soberania, pensa nas consequências que vem a reboque.
Se Deus é Soberano, tudo está sob sua regência, e a tal liberdade neutra não existe. Veja um exemplo:
Micaías profetizou a queda de Acabe:
"E disse Micaías: Se tu voltares em paz, o SENHOR não tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!" [1 Rs 22.28]
Ele não retornaria, sob cumprimento à profecia dada providencialmente por Deus ao profeta.
Alguns versículos à frente, ele morre, de maneira aparentemente inadvertida e contingencial:
"Então um homem armou o arco, e atirou a esmo, e feriu o rei de Israel por entre as fivelas e as couraças; então ele disse ao seu carreteiro: Dá volta, e tira-me do exército, porque estou gravemente ferido." [1 Rs 22.34]
O homem lançou uma flecha ao esmo. Ele escolheu lançar a flecha, mas o caminho dela, bem como a determinação sobre o desejo de lançá-la vinha de Deus.
Logo ele foi responsável, mas não livre. Sua decisão não só fora antevista por Deus, como determinada para um plano maior. É assim, com todos os homens. Para que assim não seja, Deus não pode ser Soberano. Mas isso é impossível, logo, não somos neutramente livres.
Não existem possibilidades não decretadas por Deus a fim de favorecer o homem com sua suposta liberdade à escrever uma história não escrita. Para Deus tudo está decretado, e nossas escolhas já determinadas a favor de seu misterioso plano.
Graça e paz
Mizael Reis