
Nós brasileiros somos as vezes subservientes ao pensamento estrangeiro, notadamente americano. Isso se dá em todas as áreas e a igreja evangélica brasileira e crentes individuais, não fogem a isso. Muitas vezes, na maioria das vezes, um pastor, um pregador estrangeiro, embora aparentemente esteja citando a Bíblia e escrevendo livros com temas familiarmente evangélicos, pode ter uma visão cristã do mundo totalmente diverso.
O Conselho de Igrejas da Califórnia nos EUA reune cerca de 51 denominações ou igrejas cristãs com o objetivo de trabalhar em prol da sociedade na chamda ação humanitária. Abaixo a lista das igrejas relacionadas ao CIC:
Denominações Membro
Igrejas Batistas Americanas
- Americana Igrejas Batistas do Oeste
- Região Sudoeste do Pacífico
Igreja Metodista Episcopal Africano
- Quinto Distrito Episcopal
Igreja Metodista Episcopal Sião Africano
- Diocese ocidental da Igreja Armênia
Igreja Metodista Episcopal Cristã
Igreja dos Irmãos
Igreja Cristã (Discípulos de Cristo)
A Igreja Episcopal
- Diocese Episcopal da Califórnia
- Diocese Episcopal de El Camino Real
- Diocese Episcopal de Los Angeles
- Diocese Episcopal da Califórnia do Norte
- Diocese Episcopal de San Diego
- Diocese Episcopal de San Joaquin
Igreja Ortodoxa da Etiópia
Igreja Evangélica Luterana na América
Igreja Ortodoxa grega
Independente Igrejas Católica Internacional
- Presbitério de Los Ranchos
- Presbitério do Pacífico
- Presbitério das Sequóias
- Presbitério de Riverside
- Presbitério de Sacramento
- Presbitério de San Diego
- Presbitério de San Fernando
- Presbitério de São Francisco
- Presbitério de São Gabriel
- Presbitério de São Joaquim
- Presbitério de São José
- Presbitério de Santa Bárbara
- Presbitério de Stockton
- Serra Parceria Missão
- Sínodo do Pacífico
- Sínodo do Sul da Califórnia e do Havaí
Igreja Reformada na América
- Northern California / Nevada
- Southern California / Nevada
Igreja Metodista Unida
- Califórnia, Nevada-Conferência
- Califórnia-Pacífico da Conferência Anual
Fraternidade Universal das Igrejas
da Comunidade Metropolitana
da Comunidade Metropolitana
- Região 1
- Região 6
Mulheres Igreja Unida
Conselho do Clero Ortodoxo
E qual a importãncia dessa informação?
Bem, no Brasil muitos reclamam da grande diferença teológica advinda da prática denominacional, o que é verdade e com boa dose de influência da teologia americana. Porém aqui as discussões e a pratica divergente é espiritual enquanto lá a acomodação teológica e a descrença prática na Bíblia, é trocada por ideais humanitários, fortemente influenciados pelo humanismo.
O resultado é que se vê na notícia e nos fatos seguintes:
Para o Conselho de Igrejas da Califórnia, fumar maconha não é pecado. Mais que isso: o grupo, que reúne 51 denominações, a maioria evangélicas, apoia a Proposição 19, para legalizar o uso e comercialização de maconha no Estado americano.
Para Elizabeth Sholis, que disse já ter fumado maconha “apenas uma vez”, o conselho não incentiva os fieis a usar nenhum tipo de entorpecente. A questão, segundo ela, é que a atual política de guerra às drogas não funciona.
Elizabeth diz que, em vez de expor os jovens ao mundo do crime e dos traficantes, é melhor regular o consumo das drogas.
R7 - Por que vocês resolveram apoiar a legalização?
Elizabeth Sholis - Nós avaliamos várias questões. Primeiro, nós consideramos o comportamento ético de muitos políticos, e vários tentam transformar a questão num caso moral. Além disso, o consumo de álcool é permitido, e a maconha tem efeitos semelhantes. Mas a principal questão é que a repressão ao uso de maconha simplesmente não funciona. O que vemos é o crescimento da violência em comunidades mais pobres, em virtude do narcotráfico. E isso também tem reflexos no México [que vive uma guerra entre narcotraficantes]. Diante disso, concluímos que o melhor é regular o uso da maconha. R7 - Vocês representam 51 igrejas cristãs. Para muitos religiosos, o uso de drogas é considerado pecado. Vocês ouvem esse tipo de argumento ao defenderem a legalização?
Elizabeth - O ponto é que as pessoas consomem maconha. Obviamente, temos reservas quanto ao uso. Mas nossa tradição é de autorregulação. Isso serve até para a comida. É preciso consumir com prudência. O ponto é que o problema existe e a gente precisa lidar com isso. E a guerra contra as drogas não está funcionando. Não vamos dizer para ninguém: ‘Vá e fume sua maconha’. O que queremos é que o uso da maconha tenha o mesmo tratamento que o uso de álcool. Queremos é dar um novo peso às coisas. Adianta prender um rapaz porque ele fuma?
Elizabeth Sholis - Nós avaliamos várias questões. Primeiro, nós consideramos o comportamento ético de muitos políticos, e vários tentam transformar a questão num caso moral. Além disso, o consumo de álcool é permitido, e a maconha tem efeitos semelhantes. Mas a principal questão é que a repressão ao uso de maconha simplesmente não funciona. O que vemos é o crescimento da violência em comunidades mais pobres, em virtude do narcotráfico. E isso também tem reflexos no México [que vive uma guerra entre narcotraficantes]. Diante disso, concluímos que o melhor é regular o uso da maconha. R7 - Vocês representam 51 igrejas cristãs. Para muitos religiosos, o uso de drogas é considerado pecado. Vocês ouvem esse tipo de argumento ao defenderem a legalização?
Elizabeth - O ponto é que as pessoas consomem maconha. Obviamente, temos reservas quanto ao uso. Mas nossa tradição é de autorregulação. Isso serve até para a comida. É preciso consumir com prudência. O ponto é que o problema existe e a gente precisa lidar com isso. E a guerra contra as drogas não está funcionando. Não vamos dizer para ninguém: ‘Vá e fume sua maconha’. O que queremos é que o uso da maconha tenha o mesmo tratamento que o uso de álcool. Queremos é dar um novo peso às coisas. Adianta prender um rapaz porque ele fuma?
R7 - Mas a legalização também não traz riscos?
Elizabeth - É claro que haverá quem vá sonegar a lei e os impostos. Mas o que queremos é que, se alguém resolver consumir, não compre isso de um traficante e fique exposto a uma situação de insegurança e violência. R7 - Outros Estados podem seguir o exemplo da Califórnia?
Elizabeth - Pode ser. A Califórnia é vanguardista em várias questões. Se funcionar por aqui, é possível que outros lugares mudem suas leis. R7 - A senhora já fumou maconha?
Elizabeth - Uma vez, apenas uma vez. Mas não estou defendendo o uso e, sim, a mudança na legislação.
Elizabeth - É claro que haverá quem vá sonegar a lei e os impostos. Mas o que queremos é que, se alguém resolver consumir, não compre isso de um traficante e fique exposto a uma situação de insegurança e violência. R7 - Outros Estados podem seguir o exemplo da Califórnia?
Elizabeth - Pode ser. A Califórnia é vanguardista em várias questões. Se funcionar por aqui, é possível que outros lugares mudem suas leis. R7 - A senhora já fumou maconha?
Elizabeth - Uma vez, apenas uma vez. Mas não estou defendendo o uso e, sim, a mudança na legislação.
Fontes: /www.calchurches.org/ R7.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O QUE ACHOU DESSE ASSUNTO?