Márcio José Sanchez/AP
Nós brasileiros somos as vezes subservientes ao pensamento estrangeiro, notadamente americano. Isso se dá em todas as áreas e a igreja evangélica brasileira e crentes individuais, não fogem a isso. Muitas vezes, na maioria das vezes, um pastor, um pregador estrangeiro, embora aparentemente esteja citando a Bíblia e escrevendo livros com temas familiarmente evangélicos, pode ter uma visão cristã do mundo totalmente diverso.
Nós brasileiros somos as vezes subservientes ao pensamento estrangeiro, notadamente americano. Isso se dá em todas as áreas e a igreja evangélica brasileira e crentes individuais, não fogem a isso. Muitas vezes, na maioria das vezes, um pastor, um pregador estrangeiro, embora aparentemente esteja citando a Bíblia e escrevendo livros com temas familiarmente evangélicos, pode ter uma visão cristã do mundo totalmente diverso.
O Conselho de Igrejas da Califórnia nos EUA reune cerca de 51 denominações ou igrejas cristãs com o objetivo de trabalhar em prol da sociedade na chamda ação humanitária. Abaixo a lista das igrejas relacionadas ao CIC:
Denominações Membro
Igrejas Batistas Americanas
- Americana Igrejas Batistas do Oeste
- Região Sudoeste do Pacífico
Igreja Metodista Episcopal Africano
- Quinto Distrito Episcopal
Igreja Metodista Episcopal Sião Africano
- Diocese ocidental da Igreja Armênia
Igreja Metodista Episcopal Cristã
Igreja dos Irmãos
Igreja Cristã (Discípulos de Cristo)
A Igreja Episcopal
- Diocese Episcopal da Califórnia
- Diocese Episcopal de El Camino Real
- Diocese Episcopal de Los Angeles
- Diocese Episcopal da Califórnia do Norte
- Diocese Episcopal de San Diego
- Diocese Episcopal de San Joaquin
Igreja Ortodoxa da Etiópia
Igreja Evangélica Luterana na América
Igreja Ortodoxa grega
Independente Igrejas Católica Internacional
- Presbitério de Los Ranchos
- Presbitério do Pacífico
- Presbitério das Sequóias
- Presbitério de Riverside
- Presbitério de Sacramento
- Presbitério de San Diego
- Presbitério de San Fernando
- Presbitério de São Francisco
- Presbitério de São Gabriel
- Presbitério de São Joaquim
- Presbitério de São José
- Presbitério de Santa Bárbara
- Presbitério de Stockton
- Serra Parceria Missão
- Sínodo do Pacífico
- Sínodo do Sul da Califórnia e do Havaí
Igreja Reformada na América
- Northern California / Nevada
- Southern California / Nevada
Igreja Metodista Unida
- Califórnia, Nevada-Conferência
- Califórnia-Pacífico da Conferência Anual
Fraternidade Universal das Igrejas
da Comunidade Metropolitana
da Comunidade Metropolitana
- Região 1
- Região 6
Mulheres Igreja Unida
Conselho do Clero Ortodoxo
E qual a importãncia dessa informação?
Bem, no Brasil muitos reclamam da grande diferença teológica advinda da prática denominacional, o que é verdade e com boa dose de influência da teologia americana. Porém aqui as discussões e a pratica divergente é espiritual enquanto lá a acomodação teológica e a descrença prática na Bíblia, é trocada por ideais humanitários, fortemente influenciados pelo humanismo.
O resultado é que se vê na notícia e nos fatos seguintes:
Para o Conselho de Igrejas da Califórnia, fumar maconha não é pecado. Mais que isso: o grupo, que reúne 51 denominações, a maioria evangélicas, apoia a Proposição 19, para legalizar o uso e comercialização de maconha no Estado americano.
Para Elizabeth Sholis, que disse já ter fumado maconha “apenas uma vez”, o conselho não incentiva os fieis a usar nenhum tipo de entorpecente. A questão, segundo ela, é que a atual política de guerra às drogas não funciona.
Elizabeth diz que, em vez de expor os jovens ao mundo do crime e dos traficantes, é melhor regular o consumo das drogas.
R7 - Por que vocês resolveram apoiar a legalização?
Elizabeth Sholis - Nós avaliamos várias questões. Primeiro, nós consideramos o comportamento ético de muitos políticos, e vários tentam transformar a questão num caso moral. Além disso, o consumo de álcool é permitido, e a maconha tem efeitos semelhantes. Mas a principal questão é que a repressão ao uso de maconha simplesmente não funciona. O que vemos é o crescimento da violência em comunidades mais pobres, em virtude do narcotráfico. E isso também tem reflexos no México [que vive uma guerra entre narcotraficantes]. Diante disso, concluímos que o melhor é regular o uso da maconha. R7 - Vocês representam 51 igrejas cristãs. Para muitos religiosos, o uso de drogas é considerado pecado. Vocês ouvem esse tipo de argumento ao defenderem a legalização?
Elizabeth - O ponto é que as pessoas consomem maconha. Obviamente, temos reservas quanto ao uso. Mas nossa tradição é de autorregulação. Isso serve até para a comida. É preciso consumir com prudência. O ponto é que o problema existe e a gente precisa lidar com isso. E a guerra contra as drogas não está funcionando. Não vamos dizer para ninguém: ‘Vá e fume sua maconha’. O que queremos é que o uso da maconha tenha o mesmo tratamento que o uso de álcool. Queremos é dar um novo peso às coisas. Adianta prender um rapaz porque ele fuma?
Elizabeth Sholis - Nós avaliamos várias questões. Primeiro, nós consideramos o comportamento ético de muitos políticos, e vários tentam transformar a questão num caso moral. Além disso, o consumo de álcool é permitido, e a maconha tem efeitos semelhantes. Mas a principal questão é que a repressão ao uso de maconha simplesmente não funciona. O que vemos é o crescimento da violência em comunidades mais pobres, em virtude do narcotráfico. E isso também tem reflexos no México [que vive uma guerra entre narcotraficantes]. Diante disso, concluímos que o melhor é regular o uso da maconha. R7 - Vocês representam 51 igrejas cristãs. Para muitos religiosos, o uso de drogas é considerado pecado. Vocês ouvem esse tipo de argumento ao defenderem a legalização?
Elizabeth - O ponto é que as pessoas consomem maconha. Obviamente, temos reservas quanto ao uso. Mas nossa tradição é de autorregulação. Isso serve até para a comida. É preciso consumir com prudência. O ponto é que o problema existe e a gente precisa lidar com isso. E a guerra contra as drogas não está funcionando. Não vamos dizer para ninguém: ‘Vá e fume sua maconha’. O que queremos é que o uso da maconha tenha o mesmo tratamento que o uso de álcool. Queremos é dar um novo peso às coisas. Adianta prender um rapaz porque ele fuma?
R7 - Mas a legalização também não traz riscos?
Elizabeth - É claro que haverá quem vá sonegar a lei e os impostos. Mas o que queremos é que, se alguém resolver consumir, não compre isso de um traficante e fique exposto a uma situação de insegurança e violência. R7 - Outros Estados podem seguir o exemplo da Califórnia?
Elizabeth - Pode ser. A Califórnia é vanguardista em várias questões. Se funcionar por aqui, é possível que outros lugares mudem suas leis. R7 - A senhora já fumou maconha?
Elizabeth - Uma vez, apenas uma vez. Mas não estou defendendo o uso e, sim, a mudança na legislação.
Elizabeth - É claro que haverá quem vá sonegar a lei e os impostos. Mas o que queremos é que, se alguém resolver consumir, não compre isso de um traficante e fique exposto a uma situação de insegurança e violência. R7 - Outros Estados podem seguir o exemplo da Califórnia?
Elizabeth - Pode ser. A Califórnia é vanguardista em várias questões. Se funcionar por aqui, é possível que outros lugares mudem suas leis. R7 - A senhora já fumou maconha?
Elizabeth - Uma vez, apenas uma vez. Mas não estou defendendo o uso e, sim, a mudança na legislação.
Fontes: /www.calchurches.org/ R7.com
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